CREAS São Mateus CRAS Regional São Mateus CRAS Iguatemi

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Seminário Nacional Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: Novas Estratégias de Enfretamento Brasília, 20 e 21 de maio de 2010.
Advertisements

Tema: Construindo Diretrizes da Política e do Plano Decenal
RESULTADOS CONSIDERAÇÕES INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO METODOLOGIA
À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS
Trata-se de uma apresentação feita por Sandra Teixeira no dia 17 de Agosto de 2006, no II Seminário de Desenvolvimento Gerencial e Organizacional da Secretaria.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Rede Nacional de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde
A intersetorialidade no contexto do SUAS e do Brasil sem Miséria
Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Lei nº 16
Centro de Referência Especializado para a população em Situação de Rua
Atuação do nutricionista no Sistema Único de Saúde
Desafios da integração de políticas intersetoriais para o enfrentamento das desigualdades sociais Jeni Vaitsman Dpto. de Avaliação e Monitoramento Secretaria.
Profª. Ms. Assistente Social Mª Natalia Ornelas Pontes Bueno Guerra.
COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE
CREAS – CENTRO POP. – METODOLOGIA DE TRABALHO COM FAMILIAS
Crianças e Adolescentes
1 PROGRAMAS FEDERAIS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Transferência de Renda –Bolsa Família Sistema Único de Assistência Social – SUAS –Proteção Social Básica –Proteção.
Seminário Regional de Psicologia e Políticas Públicas: Perspectivas de Diálogo com o Estado O fazer da Psicologia e as Políticas Públicas SETAS.
EIXO II – EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS Ementa Justiça social, Direitos humanos, diversidade e educação. Direitos.
O IPVS e a experiência da Fundação Seade
Programa URB-AL Diagnóstico técnico para seleção dos cinco
Presidência da República Secretaria Especial dos Direitos Humanos Implementação do Plano Nacional do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência.
I Reunião - Preparatória Coordenadoria da Mulher
SEMAS Secretaria Municipal de Assistência Social.
A primeira infância,cidadania já.
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL
O CONTEXTO DAS FAMILIAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL
As modalidades de proteção social previstas no SUAS e os serviços socioassistenciais correspondentes Sandra Mancino Curitiba, 04/04/ ui9jiouiioiouiio.
O MP E A FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
POLÍTICA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Sistema Único de Assistência Social
Reordenamento Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Seminário “Instituições de Longa Permanência para Idosos” POLÍTICAS PUBLICAS PARA IDOSOS: EXPERIENCIA DO PARANÁ DENISE RATMANN ARRUDA COLIN Coordenadora.
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CRAS/SUAS
No Âmbito da Assistência Social
Assistência Social Avanços e Desafios na implantação do SUAS
CONCEPÇÃO DE REDE INTERSETORIAL JUSSARA AYRES BOURGUIGNON
II Seminário Internacional
TransFormação: Habilidades para Produtividade
Secretaria de Assistência Social - SEAS Em abril de 2014, a SEAS assinou termo de aceite junto ao MDS, pactuando o reordenamento de 90 vagas para o acolhimento.
A PSB E PSE/PETI NO PIAUÍ: REALIDADE E DESAFIOS
A Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC) tem como missão formular, gerenciar e executar a política de Assistência Social no município de Porto.
PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
A prática do psicologo no CRAS
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
SEMINÁRIO PRÓ – CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
Uma Escola do Tamanho do Brasil
SUAS - Sistema Único da Assistência Social
Violência e Escola – construindo alternativas de enfrentamento
Questão Social Expressa as contradições sociais, políticas, econômicas e culturais presentes no modelo de desenvolvimento capitalista; Traduz as desigualdades.
Centro de Referência de Assistência Social
DISCIPLINA: SEGURIDADE SOCIAL I (POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL)
OS DEZ DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS
REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA
DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO DO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de proteção social especial, apresentado por De Julinana M. fernandes Pessoa/
CRAS nas PECs.
VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO.
Secretaria de Direitos Humanos Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e Adolescente Departamento de Políticas Temáticas dos Direitos da.
ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - MS COORDENADORIA DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL 21 e 22/02/13.
CASA DA CRIANÇA PENIEL Unidade I e II Rua. Caiová nº 1684, Chácara Vendas Campo Grande MS Unidade I e II Rua. Caiová nº 1684, Chácara Vendas Campo Grande.
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS 2º ENCONTRO TÉCNICO DIAS 13 E 14/11/2013.
Lei de Base da Protecção Social em Cabo Verde
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL  O redesenho da Política Nacional de Assistência Social, materializada no SUAS – Sistema Único de Assistência Social,
Coordenadoria de Atenção Básica Secretaria de Estado de Saúde Diretoria-Geral de Atenção à Saúde PRINCIPAIS DESAFIOS NO ENFRENTAMENTO.
ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Silvia Jeni Luiz Pereira de Brito Assistente Social/ Mestre em Serviço Social/PUC-SP Campinas, 15 de junho.
Política Nacional de Assistência Social Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social/GPSE/SAS.
Transcrição da apresentação:

CREAS São Mateus CRAS Regional São Mateus CRAS Iguatemi Proteção Social Básica Proteção Especial Centro de Referência da Assistência Social CRAS Regional São Mateus CRAS Iguatemi CREAS São Mateus

Bom dia! → CREAS Centro de Referência Especializado em Assistência Social; → Exclusão Social – Conceitos; → Intervalo – 10h00; → Vulnerabilidade Social – Conceitos; → Abertura para considerações; → Avaliação.

CREAS SÃO MATEUS Rua Ângelo de Cândia, 964 São Mateus - São Paulo – SP Fones : 2012-6406 ou 2012-5987 Email creasmateus@prefeitura.sp.gov.br

O QUE É CREAS O Centro de Referência Especializado da Assistência Social, é uma unidade pública estatal, de abrangência municipal ou regional, referência para a oferta de trabalho social a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos, que demandam intervenções especializadas no âmbito do SUAS.

O QUE É PROTEÇÃO ESPECIAL Tendo como ponto de partida o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, a proteção especial é destinada a indivíduos e famílias que estejam em situação de risco pessoal e social, ou seja, que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos. Sendo então, necessária uma atuação efetiva através da oferta de serviços, programas e projetos voltados á este fim.

Distrito: SÃO MATEUS Medidas Socioeducativas em Meio Aberto 1. MSE SÃO MATEUS Rua Ângelo De Candia, 952 – São Mateus FONE: 3793-2855 Email: mse_espacojuventude@sonhareacontecer.org.br Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes de 0 até 17 anos 11 meses 1. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO MATEUS I FONE: 2010-8778 Gerente: Vanessa E-mail: abrigosaomateus@ig.com.br 2. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO MATEUS II FONE: 2013-0679 Gerente: Danila E-mail: abrigosaomateus2@gmail.com.br 3. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO MATEUS III FONE: 2012-0852 Gerente: Cristiane E-mail: abrigosm3@gmail.com 4. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES (novo - em fase de implantação) 5. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES (novo - em fase de implantação)

Centro de Acolhida Para Adultos 1. CENTRO DE ACOLHIDA II Av. Mateo Bei, 1409 São Mateus - FONE: 2013-9693 E-mail: centrodeacolhida.saomateus@gmail.com Núcleo de Defesa e Convivência da Mulher 1. NDCM “CIDINHA KOPCAK” Rua Margarida Cardoso dos Santos, 500 São Mateus - FONE: 2015-4195 E-mail: casacidinha@terra.com.br Abrigo para Pessoas com Deficiências 1. MATER DEI Avenida Luis Pires de Minas, 716 Jardim Imperador - FONE: 2071-3301 E-mail: materdeiabrigo@ig.com.br Instituição de Longa Permanência para idosos 1. ILPI SÃO MATEUS Rua Satélite, 298 / 308 Cidade Satélite Santa Barbara - São Mateus FONE: 2013-1397 E-mail: ilpisaomateus@gmail.com

Distrito: SÃO RAFAEL Medidas Socioeducativas em Meio Aberto 1. MSE SÃO RAFAEL Rua Júlio César Moreira, 524 Parque São Rafael - FONE: 2753-0869 E-mail: mseartedeviver@sonhareacontecer.org.br Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiências 1. CANTINHO DA PAZ III Rua Júlio César Moreira, 274 Jardim Rodolfo Pirani - FONE: 2015-8666 E-mail: cantinhodapazsp3@hotmail.com.br Núcleo de Proteção Jurídica Social e Apoio Psicológico – NPJ 1. NPJ – São Mateus Rua Ângelo de Candia, 964 São Mateus - Fone 2012-6092 E mail : npjcreas.saomateus@gmail.com

Coordenadoria de Assistência Social Acompanhamento às famílias Fluxos SMADS COGEAS Coordenadoria de Assistência Social CAS Leste CRAS São Mateus Acompanhamento às famílias Monitoramento da Rede Sócio-Assistencial SAS São Mateus Equipe: 2 Assistentes Sociais, 2 Psicólogas, 1 Advogada, 1 Recepcionista, 1 Administrativa e 1 Gerente. Equipe de Monitoramento: 1 Assistente Social e 1 Pedagoga para a supervisão de 11 serviços de Média e Alta Complexidade. Iguatemi CREAS

“ Quando nada mais parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras, martelando sua rocha, talvez cem vezes, sem que uma rachadura apareça. No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela a que conseguiu, mas todas as que vieram antes” Jacob Rits

Algumas manifestações da Questão Social Pobreza: Carência econômica para sobrevivência (condições objetivas), mas também é “multidimensional”. Carências no plano espiritual (intelectual), no campo dos direitos, das possibilidades e esperanças. Exclusão: Não está diretamente relacionada à carência financeira. Não apropriação da riqueza socialmente produzida, não participação social e política, uma forma de inserção, pela não inserção, o que inclui outras questões, como gênero, etnia, idade, etc. Subalternidade: Ausência de Protagonismo. Relação de dominação e exploração. Diz respeito à ausência de protagonismo, de poder, expressando a dominação e a exploração. (YASBEK, 2009, p.34)

Conceitos ... "...excluídos são todos aqueles que são rejeitados de nossos mercados materiais ou simbólicos, de nossos valores..." (Martine Xiberras, 1993 - Antropóloga e pesquisadora francesa). "...um processo (apartação social) pelo qual denomina-se o outro como um ser "à parte", ou seja, o fenômeno de separar o outro, não apenas como um desigual, mas como um "não-semelhante", um ser expulso não somente dos meios de consumo, dos bens, serviços, etc., mas do gênero humano. É uma forma contundente de intolerância social..." (Cristóvão Buarque, professor, ex-reitor da Universidade de Brasília, ex-governador do Distrito Federal e atual Ministro da Educação). "... a desafiliação (exclusão) ... representa uma ruptura de pertencimento, de vínculos societais... /... o desafiliado (excluído) é aquele cuja trajetória é feita de uma série de rupturas com relação a estados de equilíbrio anteriores, mais ou menos estáveis, ou instáveis..." (Robert Castel).

* Usado na França – 1 a cada 10; Conceito de Exclusão: * Usado na França – 1 a cada 10; * Relacionado a sociedade que se vive e não ao indivíduo; * Exclusão: é social e não do pessoal Não depende de uma decisão do indivíduo (cruel); * O indivíduo pode estar a margem da sociedade?

A margem também faz parte da sociedade ... * Ele é excluído dos meios de produção e riqueza (sociedade capitalista – Acumulo de capital) * A exclusão na sociedade capitalista subjetiva em prol do capital, quem é excluído é quem está fora dessa lógica; * Culpabilizar o indivíduo X Olhar o contexto que originou sua subjetividade; Quem não consome, não acumula capital, logo exposta a exclusão * A exclusão se dá no dia a dia da pessoa; * Individualização, Culpabilização (também gera estresse /distúrbios mentais) X Situação de Pobreza, processo coletivo.

Conceitos ... Uma pessoa é considerada socialmente excluída quando está impedida de participar plenamente na vida econômica, social e civil e/ou quando o seu acesso ao rendimento e a outros recursos (pessoais, familiares e culturais) é de tal modo insuficiente que não lhe permite usufruir de um nível de vida considerado aceitável pela sociedade em que vive. A exclusão social pode, portanto, ser definida como uma combinação de falta de meios econômicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e representa uma acumulação progressiva de fatores sociais e econômicos ao longo do tempo. Os fatores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas laborais, os padrões de educação e de vida, a saúde, a nacionalidade, a toxicodependência, a desigualdade sexual e a violência. A exclusão social é um conceito multidimensional e exprime-se em diferentes níveis (ambiental, cultural, econômico, político e social), sendo frequentemente cumulativa, ou seja, compreendendo vários deles ou mesmo todos.

sustentam a ordem econômica e social. Na sociedade capitalista, por paradoxo, os excluídos não participam do sistema, mas sustentam a ordem econômica e social. Outros conceitos de exclusão social: "...uma impossibilidade de poder partilhar, o que leva à vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive, com violência, de um conjunto significativo da população - por isso, uma exclusão social e não pessoal. Não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma lógica que está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da sociedade brasileira. Esta situação de privação coletiva é que se está entendo por exclusão social. Ela inclui pobreza, discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não representação pública..." (Aldaísa Sposatti, 1996).

Vulnerabilidade O conceito de vulnerabilidade ressalta que os eventos que vulnerabilizam as pessoas são determinados por aspectos de natureza econômica e por outros “fatores como a fragilização dos vínculos afetivo-relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência) ou vinculadas à violência, [...] a representação política, dentre outros, também afetam as pessoas” (Almeida, 2006). A vulnerabilidade pode ter uma gradação maior ou menor que predispõe ao risco, e as proteções têm relação direta para compensar. A renda constitui um elemento da vulnerabilidade, junto com outras circunstâncias como idade, sexo, raça/etnia, orientação sexual e outras. Enquanto por vulnerabilidade entende-se o conjunto de fatores que predispõe as famílias ao risco, por sua vez, o risco é quando o vínculo foi rompido, o direito violado. Pode-se afirmar que o risco social envolve uma situação mais grave que a vulnerabilidade. Está relacionado ao rompimento de direitos como trabalho infantil, abuso sexual, prostituição infantil, prostituição de mulheres, violência doméstica, uso de drogas, homicídios, formação de gangues, dependência química.

Entendida como um somatório de situações de precariedade, para além de variáveis socioeconômicas classicamente associada à caracterização de populações vulneráveis, como rendimento dos chefes de família, indicadores de escolaridade e outros. É necessário considerar como elementos relevantes no entendimento da privação social aspectos como: • presença de grupos etários específicos no ciclo da vida familiar; • exposição a situação de riscos variados (altas incidências de ; certos agravos à saúde, gravidez precoce, exposição a morte violenta, etc.) • habitação/saneamento; • acesso a educação; • situações de violência no território; • precárias condições gerais de vida e outros indicadores.

Excluídos: no nível de grupos sociais: - minorias étnicas (indígenas, negros, orientais, ciganos, etc); - minorias religiosas (judeus, matrizes africanas,etc); - minorias culturais (estrangeiros, ciganos,etc). Excluídos de gênero: mulheres e crianças. Excluídos em termos de opção sexual: homossexuais, bissexuais e transexuais. Excluídos por idade: crianças e idosos. Excluídos por aparência física: obesos, deficientes físicos, pessoas calvas, cor da pele. Excluídos do universo do trabalho: desempregados e subempregados, pessoas pobres em geral. Excluídos do universo sócio-cultural: pessoas pobres em geral, habitantes de periferia dos grandes centros urbanos. Excluídos do universo da educação: os pobres em geral, os sem escola, as vítimas da repetência, da desistência escolar, da falta de escola junto a seus lares; Excluídos do universo da saúde: pobres em geral, doentes crônicos; Excluídos do universo social como um todo: pessoas com deficiência, os pobres, os desempregados. As categorias acima são interpenetrantes. Na tentativa de ordenação das mesmas, fica clara a presença de grupos de pessoas participando simultaneamente de várias categorias de exclusão: de modo geral, a exclusão social bate mais forte no pobre, poupando aqueles que dispõem de melhor condição econômica.

Mapa da vulnerabilidade social ÍNDICE PAULISTA DE VULNERABILIDADE SOCIAL – IPVS O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social - IPVS, criado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE,  permite ao gestor do setor público e à sociedade uma visão detalhada das condições de vida do município, com a identificação e localização espacial das áreas que abrigam os segmentos populacionais mais vulneráveis à pobreza. Busca-se por meio deste indicador classificar as áreas geográficas, segundo recursos que a população residente possui.

Os seis grupos são caracterizados da seguinte maneira: Grupo 1 – Nenhuma Vulnerabilidade Renda elevada, escolaridade elevada, chefes de família mais velhos,  pequena quantidade de crianças pequenas; Grupo 2 – Vulnerabilidade Muito Baixa Segunda maior renda, segunda média de responsáveis com ensino fundamental completo, maior concentração de famílias mais velhas; Grupo 3 – Vulnerabilidade Baixa Terceira renda nominal do chefe, terceira média de responsáveis com ensino fundamental completo, terceira maior média de idade do responsável, terceira menor média de crianças de 0 a 4 anos; Grupo 4 - Vulnerabilidade Média Quarta renda nominal do chefe, quarta média de escolaridade do responsável, concentração de famílias jovens, concentração de crianças pequenas; Grupo 5 – Vulnerabilidade alta Pior nível de renda, pior nível de escolaridade, concentração de famílias mais velhas, pequeno número de crianças; Grupo 6 – Vulnerabilidade Muito Alta Segunda pior renda, baixo nível de escolaridade, chefes jovens, presença significativa de crianças

DESAFIOS .... Aprender a trabalhar com Família(s); Envolver as Famílias na construção das políticas/serviços de atendimento; Articulação e diálogo intersetorial no enfrentamento de questões: dependência química, abandono escolar, ato infracional, gravidez na adolescência, violência(s), qualificação para o trabalho,habitação, ... Fortalecer os espaço de construção de políticas públicas efetivamente em defesa e proteção à criança e ao adolescente – ou seja, de interesse público; Capacitar os conselhos tutelares e conselhos de direitos para ação mais eficiente no exercício de seu papel de defensor e protetor de criança e adolescente/Família para priorização na organização e definição das políticas públicas municipais; Possibilitar diagnóstico da violação de direitos de crianças e adolescentes/Família para priorização na organização e definição das políticas públicas municipais; Fortalecer o diálogo e a gestão compartilhada entre os poderes: Executivo, CMDCA, Legislativo, Ministério Público, Judiciário, Conselhos Tutelares e Defensoria; Trabalho em Rede: vários caminhos em uma única direção: CUIDADO E PROTEÇÃO.

“(...) A pobreza, muito mais que falta de comida e habitação, é carência de direitos, de possibilidades e de esperanças” (YAZBEC)