UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Licenciatura em Pedagogia e Séries Iniciais do Ensino Fundamental Interação com o Mundo Cultural Criança.

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Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Licenciatura em Pedagogia e Séries Iniciais do Ensino Fundamental Interação com o Mundo Cultural Criança e mundo Cultural

CRIANÇA E MUNDO CULTURAL Introdução Cultura e socialização (o social perspectivado através do indivíduo) Família, escola, grupos sociais e desenvolvimento moral (o social perspectivado pelo contexto grupal)

Introdução Introduz o tema alertando para a indivisibilidade das dimensões culturais/sociais, biológicas e afetivo-cognitivas. No que tange ao comportamento humano não há fatores unicamente biológicos ou sociais ou, mesmo afetivo- cognitivos determinantes Bio Psico Social

1. Cultura e Socialização Mundo Cultural: cultura é o conjunto dos modos de viver, compartilhado por grupos de pessoas. Produtos: linguagem, alimentação, vestimenta, arquitetura, música, arte, religião, idéias, valores, normas, leis,.. Socialização: é o processo através do qual nos apropriamos da cultura..

Mundo Cultural: Socialização “ A criança jà está socializada”: Isso é possível? Socialização pressupõe um processo, pressupõe continuidade e mudança constante, de acordo com a idade, com o tempo, com o contexto...

Mundo cultural: socialização Interação social Envolve pessoas cuja comunicação provoca comportamentos em cadeia A força da socialização, por meio da interação, é tão maior quanto maior forem os vínculos entre os envolvidos Os comportamentos resultantes das interações independem da presença física dos outros.

Mundo cultural: socialização De onde vem a força das interações? “A natureza gregária do homem” O homem não pode escolher viver só Agrupamento: – ampliação da força para defesa e conquista de alimento –Desenvolvimento de vínculos afetivos que asseguram o desenvolvimento da espécie I lustração: Crianças Selvagens Precisam de relações Não se hominizam Crianças Selvagens: -A necessidade de cuidados e de relações -A não hominização: o sujeito simbólico não está submetido às leis da biologia/natureza

O processo de Socialização: pensando desde o “começo” Quando inicia a relação? A criança ao nascer encontra um mundo “vestido” Relação: base da socialização A identidade se constrói na relação com o outro A identidade é dinâmica Matrizes da identidade –Consciência fundida mãe-filho (eu) –Experiência de separação (eu e tu) –Ingresso do outro na relação dual (eu, tu, ele) –Controle (meu, teu, seu) –Construção do coletivo (nós, vós eles) –Contrato/compromisso: (nosso, vosso, deles)

Criança e Mundo Cultural: Cultura, Família e Escola Família: vínculos humanizantes A função da família é cuidar e socializar (“perpetuando” a cultura – processo primário). As diferentes organizações familiares atuais (necessidades sociais, circunstâncias sociais) Os hábitos culturais (o “certo” e o “errado”) Os choques culturais

Escola: agente e espaço de socialização Os novos tempos: ingresso e permanência O compromisso com a socialização e com o novo (a vanguarda) Uma via de mão dupla: da reedição dos modos de relação familiar à “reestrutação” da família a partir dos modos de relação escolar (autoridade, regras, competição/colaboração, respeito as diferenças, valores morais,...).

Os grupos Definições Fenômenos : Ampliação do comportamento Tendência a um juízo médio Potencialização dos impulsos Importância dos grupos nas diferentes faixas etárias

A comunicação de massa O poder da propaganda A estratégia da novidade versus a inovação/transformação, num fase de especial disposição para a mudança. O papel da escola e da família

Desenvolvimento moral Nível pré-convencional orientado por expectativa de punição ou recompensa Nível convencional Orientado por submissão à lei/normas ou por expectativa de aprovação Nível pós-convencional orientado por crenças compartilhadas ou por princípios éticos construídos. A escola e as estratégias de desenvolvimento moral

Orientações para estudo Para qualificar as reflexões necessárias às aprendizagens, reitera-se a importância da realização de uma leitura prévia e global do texto, antes de examiná-lo mais cuidadosamente. Após a primeira leitura, reexamine os elementos do conteúdo e inicie a elaboração das respostas às questões propostas, e poste no webfólio até o dia 15 de agosto de 2009)

Capítulo I 1. Examine o fragmento de texto a seguir apresentado, e refira se o que está dito é verdadeiro ou falso, e o porquê. Para o homem, “a natureza inventou” uma condição gregária especial. A vida em grupo permitiu que a espécie sobrevivesse porque potencializou a defesa e a capacidade de obtenção de alimentos. Mas a natureza gregária humana é especial pela intensidade das relações que assegurem os cuidados prolongados e necessários com o bebê, além de afetos e laços parentais/familiares duradouros, que atravessam sua existência. Quando se fala em homem, portanto, se fala sempre de um sujeito coletivo.

3. Com base nos supostos teóricos relativos ao desenvolvimento nas fases oral, anal e fálica (perspectiva psicanalítica), apresente uma consideração sobre as prioridades a serem estabelecidas no atendimento de crianças de 0 a 6 anos, em âmbito institucional. Veja um exemplo dessas considerações: Na fase oral, a criança (de 0 a aproximadamente 13 meses) mantêm um vínculo fusional com a figura materna, e a boca é seu principal órgão de prazer e de exploração do mundo. Dadas essas características, as histórias contadas às crianças, também em âmbito institucional, tendem a ser melhor rccibidas e assimiladas quando abordam elementos que contêm alimentos e acolhimento (João e Maria). Contudo, a história, se contada, deve ter uma função, que não meramente recreativa. 4. Estabeleça relações entre aspectos apresentados nesta sub unidade e outros estudados em módulos anteriores.

CapítuloII 1. A partir do texto, teçam considerações sobre as funções precípuas da família e da escola. Observem situações da realidade escolar e descrevam (ou imaginem): uma situação com indícios de choque cultural; uma situação que caracterize um fenômeno grupal. 2. Reflitam e apresentem idéias sobre como o educador pode intervir no sentido: de potencializar os efeitos positivos das relações entre grupos de crianças. de relativizar a força das comunicações de massa; de favorecer ao desenvolvimento moral das crianças e jovens.