Como a atual política econômica e fiscal afeta o varejo

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A Crise Internacional e os Efeitos no Brasil e no Mundo
Advertisements

O Cenário Econômico Atual
Assessoria Econômica da FEDERASUL
Trajetória da Selic e Inflação.
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Juros e o Comportamento do Crescimento Econômico e da Inflação Brasileira.
Conjuntura Econômica Brasileira
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Crescimento Econômico Brasileiro no 2º Trimestre e a Evolução dos Juros.
Brasília, março de 2009 A crise internacional e repercussões: situação brasileira em março de 2009 Jorge Abrahão de Castro IPEA.
Novos Fundamentos e Velhos Problemas Presidência da República Casa Civil Amir Khair 3 de Junho de 2005.
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
PERPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
PERPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
CENÁRIO ECONÔMICO Paulo Safady Simão – Presidente da CBIC Lima – Peru.
Anos 1980: Rumo perdido.
Ministro Paulo Bernardo
Assessoria Econômica da FEDERASUL
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 CONJUNTURA ECONÔMICA: 2011 DILMA_100 dias.
RESPOSTAS DAS QUESTÕES CAP. 12 E 16
A DÉCADA PERDIDA PROBLEMAS NO COMÉRCIO EXTERIOR
Perspectivas Econômicas para 2013: Brasil e Rio Grande do Sul.
Perspectivas Econômicas 2011 Data 21/10/10 Economia Internacional 2011 Governo dos EUA expandirá a moeda (QE II) – Espera-se reação semelhante da União.
DESAFIOS DO CENÁRIO ECONÔMICO EM UM ANO ELETORAL
Instituto de Economia – UFRJ
Cenários para o setor de varejo Adriano Pitoli Jun/06
Paulo Bernardo Dezembro
Evolução do Financiamento da Seguridade Social nos últimos 20 anos
TEORIA DA DEMANDA EFETIVA
Apresentação BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Agosto 2014.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica 2 de.
Superando os gargalos da estratégia nacional de desenvolvimento
Perspectivas econômicas para 2015
Apresentação BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Janeiro 2014.
Retrospectiva de 2009 e Expectativas para Cenário Externo Impacto da Crise no PIB e Comércio Mundial.
Retrospectiva de 2013 e Expectativas para Cenário Externo Os principais motores da economia mundial mostraram desaceleração –Dinamismo ainda puxado.
A Situação Econômica Brasileira
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
OS RUMOS DO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL Recife, 11 de agosto de Pedro Eugênio Deputado Federal PT/PE.
CASO 1 – AGREGADOS MACROECONÔMICOS
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
A questão dos Juros no Brasil
Abordagem Macroeconômica: Medidas da Atividade Econômica; O Lado Real
Boletim de Conjuntura nº 61 Diretoria de Estudos Macroeconômicos DIMAC/IPEA Grupo de Acompanhamento Conjuntural – GAC.
1 A Crise Internacional e o Brasil: Perspectivas Abril de 2009 Henrique de Campos Meirelles.
Professor Julio Cesar da Silva Tavares
Política econômica: ajuste fiscal e a agenda do crescimento
Estabilização, reformas e desequilíbrios macroeconômicos
Cenário Macroeconômico Junho China Economia da China parece estar se estabilizando após ações do governo para estimular o crescimento. Ainda assim,
Abordagem Macroeconômica: Medidas da Atividade Econômica; O Lado Real.
Realização Apoio “Millenium nas Redações” ‘Reflexões sobre o cenário econômico’ Zeina Latif economista-chefe da XP Investimentos Apresenta:
Grupo de Conjuntura Econômica Painel Trimestral Junho de 2013.
34º ENAEX – ENCONTRO NACIONAL DE COMÉRCIO EXTERIOR 34º ENAEX – ENCONTRO NACIONAL DE COMÉRCIO EXTERIOR EXPORTAÇÃO, FATOR DE GERAÇÃO DE RECEITAS CAMBIAIS,
A economia brasileira e o ajuste fiscal
BRASIL AJUSTES INCOMPLETOS: OS DESAFIOS E OS SACRIFÍCIOS CONTINUAM! SETEMBRO 2015.
Indicadores Econômicos
CENÁRIO ECONÔMICO. MUDANÇA DE RUMO DE POLITICA ECONÔMICA  FIM DE POLITICAS ANTICÍCLICAS BASEADO NO ESTIMULO DA DEMANDA  AJUSTE FISCAL  REALINHAMENTO.
Uma pesquisa realizada por meio da parceria entre Duke University, Fundação Getúlio Vargas e CFO magazine 1 Perspectivas de Negócios na América Latina.
Mansueto Almeida – 11 de dezembro de 2013 Reunião CDPP – São Paulo.
ESTABILIDADE DE PREÇOS VERSUS ALTO NÍVEL DE EMPREGO POLÍTICAS MACROECONÔMICAS PARA ATINGÍ-LAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS E POSITIVAS PARA A ECONOMIA.
POSSÍVEIS CENÁRIOS ECONÔMICOS : UMA VISÃO PANAMERICANA.
O Ajuste Fiscal e seus Impactos Econômicos Mansueto Almeida - 21 de maio de 2015 Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Câmara dos.
CRESCIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL Vitória-ES, agosto de 2008, Ana Paula Vitali Janes Vescovi.
1 Henrique de Campos Meirelles Setembro de 2004 Administrando o Presente e Construindo o Futuro.
Cenário Macroeconômico Abril/2016. Economia Internacional Economia Doméstica.
Brasil Rumo ao Crescimento Sustentado Henrique de Campos Meirelles CAE, 25 de março de 2004.
1 Afonso Bevilaqua Agosto 2004 O Brasil na Rota do Crescimento.
Ministério da Fazenda 1 Crise Mundial, Desafios e Potencialidades para o Brasil Instituto de Economia - Unicamp Guido Mantega 29 de agosto de 2008.
A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2006 Guido Mantega Presidente do BNDES Março 2006.
Ministério da Fazenda 1 BALANÇO DA POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA Ministro Guido Mantega Abril – 2006.
Objetivos e Instrumentos
ECONOMIA – Micro e Macro 1 Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Custos gerados pela inflação: a distribuição.
Transcrição da apresentação:

Como a atual política econômica e fiscal afeta o varejo Gabriel de Andrade Ivo Economista

Evolução do PIB (%) - Brasil Mundo: 3,3% América Latina: 1,2% 2015: -1,27% Fonte: Boletim Focus Fonte: IBGE

Crescimento das economias mundiais (%) Países / Blocos 2011 2012 2013 2014 2015* Mundo 3,9 3,2 3,3 3,3* 3,5 Estados Unidos 1,8 2,8 2,2 2,4 3,6 China 9,3 7,7 7,8 7,4 6,8 Alemanha 3,4 0,9 0,1 1,6 1,3 Japão -0,5 1,4 0,0 0,6 Brasil 2,7 1,0 2,5 -1,3 Rússia 4,3 0,3* -3,0 Índia 6,6 4,7 5,0 7,2 6,3 UE -0,3 0,2 América Latina 4,6 3,1 1,2* Fonte: FMI, BACEN * Previsão

Crescimento real do PIB – Países América Latina 2011 2012 2013 Crescimento Médio Peru 6,50% 6,00% 5,80% 6,10% Equador 7,80% 5,10% 4,50% Bolívia 5,20% 6,80% 5,73% Chile 5,50% 4,20% 5,17% Uruguai 7,30% 3,70% 4,40% 5,13% Colômbia 6,60% 4,00% 4,70% Costa Rica 3,50% 4,37% Brasil 2,70% 1,00% 2,10% Fonte: FMI

Evolução do PIB x Consumo das Famílias - Brasil 2015: -1,27% Fonte: Boletim Focus Fonte: IBGE * Trimestre contra igual trimestre do ano anterior (%)

Evolução dos Serviços (%) - Brasil Fonte: IBGE

Evolução do Comércio (%) - Brasil Fonte: IBGE

Evolução da Agropecuária (%) Brasil Fonte: IBGE

Evolução da Indústria (%) Brasil Fonte: IBGE

Evolução das vendas no ano Comércio varejista ampliado (%) Brasil Minas Gerais Fonte: IBGE * Acumulado no ano até abril

Consumo X Investimento

Taxa de Desemprego (%) Abril 2015 Brasil: 6,4% RMBH: 5,5% Fonte: IBGE

Evolução Crédito/PIB Fonte: Banco Central do Brasil

Salário Mínimo Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

Evolução do IPCA (%) Energia Gasolina Alimentação 2015: 8,47% Fonte: Boletim Focus Fonte: IBGE * Acumulado 12 meses (até Maio)

Evolução da Taxa Selic (%) 2015: 14,00% Fonte: Boletim Focus Fonte: Banco Central do Brasil

Endividamento das Famílias (%) - Brasil Fonte: Banco Central do Brasil * Acumulado 12 meses até janeiro

Investimento e Poupança (% do PIB) Fonte: IBGE Investimento Poupança

Participação nas exportações mundiais (%) Anos Brasil EUA Alemanha China Coréia do Sul 1950 2,3 16,6 3,2 1,0 0,0 1970 0,9 13,6 10,8 0,7 0,3 1980 1,0 11,1 9,5 0,9 1990 0,9 11,4 12,2 1,8 1,9 2000 0,9 12,1 8,6 3,9 2,7 2010 1,3 8,4 8,3 10,4 3,1 2012 1,3 8,4 7,7 11,2 3,4 Fonte: Organização Mundial do Comércio (OMC)

PIB = C + I + G + X - M

2015 será um ano de dificuldades: ● Desequilíbrios macroeconômicos: - Contas públicas deficitárias; - Necessidade de financiamento externo deverá ser maior que os investimentos diretos externos; - Inflação persistentemente acima do centro da meta e próxima a banda superior; ● Os desequilíbrios trazem grandes desafios. ● O baixo crescimento econômico tornam os ajustes mais desafiadores.

Resultado = Receitas – Despesas Primário Política monetária e fiscal ● Para ajustar as contas públicas: Resultado = Receitas – Despesas Primário ● O controle das contas públicas é importante para aumentar a confiança no governo e assim melhorar o ambiente econômico no país.

Política monetária e fiscal IOF Pessoa Física - Aumento de 1,5% para 3% - prazo até 365 dias Aumentar receitas PIS/Cofins Importação - aumento de 9,25% para 11,75% IPI Cosméticos PIS/Cofins e Cide - gasolina R$ 0,22; diesel R$ 0,15 por litro Imposto de Renda - IR com reajuste de 4,5% Reduzir Gastos Alterações de benefícios seguro desemprego/ abono salarial/ pensões por morte Controle da Inflação Aumento da Selic de 11,75% para 13,75%

Conclusão ● Economia quase estagnada: - Taxas de juros altas; - Crédito mais caro; - Vendas fracas; - Reajustes de preços administrados; - Inflação ainda elevada; - Dólar pressionado.

Ganhos de produtividade Economia em debate O que o Brasil precisa trabalhar com urgência? + Ganhos de produtividade Reforma fiscal

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Economia em debate O que o Brasil precisa trabalhar com urgência? + QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL GESTÃO EMPRESARIAL

Muito Obrigado! gabrielivobh@yahoo.com.br 8862-6642