Cirurgia segura e a inovação em saúde

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Análise e Projeto de Sistemas I
Advertisements

BENCHMARKING.
O TRABALHO DO CIRURGIÃO
SAÚDE e AMBIENTE Proposta conjunta estabelecendo diretrizes que conduzam a um gerenciamento seguro dos resíduos, protegendo a saúde e o meio ambiente,
O Desenvolvimento de Produtos
Hospital São Paulo Diretoria de Enfermagem Hospital São Paulo Diretoria de Enfermagem SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM REDE RUTE.
Gerência de Projetos Wesley Peron Seno Introdução
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO:
PRIMEIRA RESPOSTA DE ATENDIMENTO
Manejo do SCIH em Ortopedia Buscando a Cirurgia Segura
ONA – Organização Nacional de Acreditação
Joelson Ricardo Stroparo Gerson Linck Bichinho e Roberto Max Protil
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA INTEGRADA Administração de Recursos Materiais Professor: Guillermo Asper.
Case CPTM: gestão por processos
13º ENCONTRO NACIONAL DA REDE SENTINELA
Política Nacional de Humanização
Convênio UFC – GVsaúde Reunião de Trabalho do Conselho Técnico-Científico dos Hospitais da UFC 06 de Dezembro de 2010.
Organização, Planejamento e Gestão De Projetos Educacionais
Proposta da versão 1 do Processo de Gestão de Ideias
SEPLAG Projeto Gestão de Viagens
Análise de Sistemas de Software Prof. Rodrigo Ribeiro.
Plano de Gerenciamento de Resíduos
APROVAÇÃO DO PROJETO CISBAF-2008 EXECUÇÃO DO PROJETO -2010
Fernanda Vieira Enfermagem Faculdade Asa de Brumadinho
Admissão do paciente na unidade
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Cirurgia segura e a inovação em saúde
Meta Internacional de Segurança 1 Corretamente
Gerenciamento de Processos - PNQ
Etapas do Projeto DC.IC.15 Data Revisão: 07/04/2017 Início Fim
COMISSÃO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
Processo de Enfermagem para pacientes cirúrgicos
Hospital São Paulo, HU da Universidade Federal de São Paulo SPDM – Associação Paulista Para o Desenvolvimento da Medicina IV Congresso Brasileiro de Hospitais.
Cirurgia segura e a inovação em saúde Ana Carolina Binacett Leticia Frees Gatto Ana Carolina Monteiro.
Controle de Infecção Hospitalar
APTUS Managemet O seu parceiro na Clínica Médica Excelência em Gestão
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Instituto do Coração Gerência de Risco HOSPITALSENTINELA InCor InCorGERÊNCIA DE RISCO DE RISCO SANITÁRIO SANITÁRIO.
A GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO PÚBLICA:
SETORES DO HOSPITAL Reginalda Maciel.
NR-9 PPRA A NR 9 trata do PPRA, ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. O Objetivo dessa norma é garantir a saude e a integridade física do trabalhador.
INTRODUÇÃO A preocupação com a segurança do paciente relacionado com o número de eventos adversos da terapêutica medicamentosa, como se observa no Gráfico.
As políticas de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente
Planejamento do Processo de enfermagem
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
UFMG – Hospital Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
Estratégia de Saúde da Família
Avaliação da Viabilidade Econômico-Financeira em Projetos - 3ª aula 22/04/15.
ELABORAÇAÕ DE PROCEDIMENTOS
Programa Ambiente da gente Gerente do projeto: Danuza Mantuano Patrocinador: Cristiano Barros Reis Data de status: 08/07/2015 Seção de Gestão Socioambiental.
Workshop de Melhoria Contínua
Generalidades e Aspectos Organizacionais da Unidade Terapia Intensiva
O QUE É, QUEM SOLICITA, COMO E QUANDO SOLICITAR
BOAS PRÁTCAS DE FABRICAÇÃO
Programa Ambiente da gente Gerente do projeto: Ludmilla de Souza Patrocinador: Cristiano Barros Reis Data de status: 08/09/2015 Seção de Gestão Socioambiental.
Uma Abordagem Interdisciplinar no Tratamento à Dependência Química:
PROJETO TERRITÓRIOS. PROJETO PARCERIAS G H M DAE/CAMC DAB DARA GESTORES ESF NASF USUÁRIOS HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA.
Programa Ambiente da gente Gerente do projeto: Ludmilla de Souza Patrocinador: Cristiano Barros Reis Data de status: 11/12/2015 Seção de Gestão Socioambiental.
DIREX 04/040. DIREX 04/040 “1. Matérias para Deliberação 1. 1 “1. Matérias para Deliberação 1.1. DIREX 04/040 – Nova Estrutura das Clínicas Próprias.
Copyright ©2014 Porto Consultoria & Serviços – todos os direitos reservados.
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS SOB A PERSPECTIVA DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Integrantes: Helenise Mello e Luana Suzana.
Levantamento das ações e projetos de tecnologia realizadas pelo órgão – Nesta etapa devem ser levantados os projetos de TI concluídos ou em andamento.
Título da apresentação HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MIGUEL RIET CORRÊA JÚNIOR FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE JULHO de 2015.
IMPLANTAÇÃO DA NR 32 EM HOSPITAL PÚBLICO
GEAL Gerência de Apoio Logístico Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Administrativa Secretaria Municipal de Finanças Programa 5’S GEAL Apresentações.
Núcleo de Segurança do Paciente - Como Trabalhar?
Soluções para modelo de gestão em saúde. Índice I)Modelo de Gestão em Saúde II)Objetivo Geral III)Objetivos Específicos IV)Metodologia V)Descrição VI)Abordagem.
Questões dos diretores das escolas rede municipal de Betim.
CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM Disciplina: Saúde do Adulto
INTRODUÇÃO A SAÚDE OCUPACIONAL
Transcrição da apresentação:

Cirurgia segura e a inovação em saúde Ana Carolina Binacett Leticia Frees Gatto Ana Carolina Monteiro

Introdução Anualmente são realizadas aproximadamente de 187 a 281 milhões de cirurgias segundo dados de 56 países (OMS); 7 milhões de pacientes sofrem complicações decorrentes a procedimentos cirúrgicos anualmente, sendo que 1 milhão vai a óbito (OMS); Em 2004 a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente elenca cinco passos: higienização das mãos, procedimentos clínicos e cirúrgicos, segurança do paciente e de hemoderivados, administração segura de injetáveis e imunobiológicos e segurança da água, saneamento básico e manejo de resíduos (OMS); O objetivo é melhorar a segurança da assistência cirúrgica mundial através da padronização de processos com padrões de segurança que envolva o pré, o trans e o pós operatório;

Detalhamento Inicialmente foi feita discussão em grupo para entendimento do processo de cirurgia segura e as etapas que o envolvem. Posteriormente foi escolhido um hospital referência para a construção do processo de cirurgia segura. Foi realizado levantamento das etapas do processo de cirurgia segura segundo manual da Anvisa e os riscos que estão envolvidos baseados em um Hospital de Cardiologia. Foram contempladas as três fases do processo cirúrgico -Pré operatório: termo de consentimento, consulta pré anestésica e preparo para cirurgia (pele, tricotomia, consulta pré operatória de enfermagem) -Trans operatório: iremos abordar time out, lateralidade e posicionamento cirúrgico; -Pós operatório: cuidados individualizados na prevenção de sangramento e extubação precoce.

Detalhamento Para cada fase foram desenhados os fluxos utilizando o programa Bizagi e linguagem BPMN – Business Process Management Notation. Após a construção dos fluxos foram elencados os indicadores de mensuração dos resultados esperados que são: indicador de número de visitas pré anestésicas, número de termos de consentimento aplicados, número de infecções de sítio cirúrgico, número de cirurgias realizadas ao mês, número de reoperações;

Fluxos e processos Macroprocesso tendo como referência um Hospital de Cardiologia: No próximo slide temos a entrada e saída do nosso paciente e todas as áreas por onde ele pode transitar. Em vermelho temos as áreas consideradas críticas dentro da instituição e que são de maior rentabilidade; O mapa ainda ilustra os processos gerenciais e de apoio;

MACROPROCESSO ENTRADAS SAÍDAS PROCESSOS GERENCIAIS CCIH Recebíveis Tecnologia da Informação Educação e Desenvolvimento Diretoria Técnica Colegiado Financeiro Controladoria DEJUR Qualidade Obras Gestão de Pessoas Hotelaria Gestão Comercial Suprimento Marketing e SAC ENTRADAS SAÍDAS PROCESSOS FINALÍSTICOS / ESTRATÉGICOS MACROPROCESSO Clínica Cardiológica Consultório Centro Diagnóstico Tomografia Medicina Nuclear Hemodinâmica UTI Unidade Coronariana Centro Cirúrgico Emergência PROCESSOS DE APOIO Farmácia Nutrição SAME Higiene e Limpeza Manutenção Predial Engenharia Clínica Lavanderia Patrimônio Farmácia CME Banco de Sangue Segurança e Transporte CDI

Fluxos e processos Para iniciar o desenho dos fluxos e processos, precisamos entender o processo de cirurgia segura e elencar todos os riscos potenciais: Fornecedor Perigo/risco Protocolos/barreiras Laboratório, , Recursos Humanos, Suprimentos, Farmácia, CCIH, Hemoterapia UTI, unidade de internação, centro de diagnósticos, Setor de agendamento, Capacitação de pessoas Descrição de cargos, programa de capacitação Qualidade dos registros Política de registro seguro Avaliação pré anestésica Protocolo de cirurgia segura – pré Preparo pré operatório Assist durante anestesia Protocolo de cirurgia segura – trans Termo de consentimento informado Antibiótico profilático Reserva de sangue Transporte do paciente Politica de transporte seguro Descarte de resíduos PGRSS Lesão de pele Protocolo de prevenção de lesões Cirurgia incorreta Protocolo de lateralidade

Fluxos e processos Lavagem das mãos Protocolo de higienização das mãos Equipamentos Cronograma de manutenção preventiva Uso de hemoderivados Serviço de apoio hemoterápico Assistência individualizada Equipe multidisciplinar Equipe cirurgica Protocolo de cirurgia segura – time in

Fluxos e processos

Plano de implementação O primeiro passo para implantar uma inovação é identificar dentro do hospital, quem seriam os pioneiros, no caso a equipe envolvida diretamente com o projeto, e os utilizadores precoces. Esses grupos já adotam as práticas do processo e serão agentes essenciais para difundi-las aos demais. Em seguida, identificar os retardatários, pois é preciso dar atenção especial a eles, já que geralmente eles criam barreiras para a implementação de mudanças.

Plano de implementação Formar um parceria com os utilizadores precoces e apresentar para todos os envolvidos no processo o motivo da existência das etapas e a importância de cada uma delas, assim como o alinhamento destas com os objetivos do hospital. Em seguida, será entregue o processo impresso para os participantes, assim como os check-lists de tarefas a serem executadas. Serão reunidos grupos, que simularão o processo de cirurgia para tornar ais claro o que deve ser feito, tirar dúvidas e corrigidos erros. Nomear acompanhantes do processo que serão responsáveis por cobrar a equipe do cumprimento das atividades. É importante que essas pessoas sejam parte da equipe de cirurgia e que não tenham barreiras quanto ao processo.

Conclusão