Tecnologia em Gestão Logística

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Transcrição da apresentação:

Tecnologia em Gestão Logística Desenvolvimento de Embalagens Tecnologia em Gestão Logística Msc Francisco Del Ducca Corrêa

A Embalagem O que é embalagem ? É a proteção externa da mercadoria, para seu transporte, armazenagem, proteção, manuseio e apresentação no mercado. Confeccionada nos mais diversos materiais. O que é a embalagem para: O MARKETING - é a apresentação do produto para gerar vendas. A DISTRIBUIÇÃO - é a proteção durante a movimentação, estocagem e transporte. O CONSUMIDOR - é a satisfação de um desejo de consumo.

Funções da Embalagem Todas as embalagens existentes no mundo possuem estas funções: Contenção - É a capacidade de conter o produto. Proteção - É a capacidade de proteger o conteúdo de todos os perigos do transporte e manipulação. Comunicação - Toda embalagem comunica através da sua forma, dimensões, cor, grafia, símbolos e impressões. Utilidade - É a capacidade de interação com tudo que entra em contato com ela (abertura, fechamento, manipulação)

EMBALAGEM É o invólucro que acondiciona o produto, com as funções de conter, proteger, identificar, promover e ainda ajudar a vender. A embalagem não é apenas um meio de preservação do produto, é também importante fator de identificação. Dá individualidade ao produto, distingue-os dos demais e, em muitos casos, é um eficiente fator de vendas. Especialistas dizem: “a embalagem perfeita é aquela que descreve o produto com exatidão, abre-se com facilidade, fecha-se quase que hermeticamente, acondiciona bem o produto e permite o uso fácil.”

Classificação Toda embalagem já desenvolvida ou que ainda será criada deve ser classifica-da com estes quatro itens. Pois só assim ela cumprirá de forma correta seu objetivo principal. Função : Cada embalagem só poderá ter apenas uma função, pois aqui será definida a ação principal da embalagem. Primária - É aquela que contém o produto. Que está em contato direto com ele. Secundária - É aquela que contém uma ou mais primárias dentro dela. Terciária - É aquela que contém uma ou mais secundárias dentro dela. Quaternária - É aquela que contém uma ou mais terciárias dentro dela. Quinto Nível - É aquela que contém uma ou mais quaternárias dentro dela.

Tipos Classificamos estes dois tipos, para podermos estudar especificamente aquele que nos interessa em nosso curso, que são as embalagens de transporte. Consumo – As embalagens desenvolvidas unicamente pensando na venda direta ao consumidor. Por exemplo, as embalagens que estão nas prateleiras dos supermercados. Transporte – As embalagens que transportam um ou mais produtos, entre empresas, ou até mesmo para o consumidor final. Observe que se você analisar mais atentamente às vezes torna-se difícil separar um tipo do outro, por isso não se preocupe, algumas vezes não conseguiremos definir exatamente qual a principal característica da embalagem.

Finalidade: A embalagem poderá ter uma ou mais finalidades. Expositora - É aquela embalagem que deverá se tornar um ponto de venda (PDV). Sua principal característica é que ela precisa conter várias primárias ou secundárias em seu interior, e precisa ter uma comunicação voltada para a venda e promoção do produto. Distribuição Física - É uma embalagem que deverá ser mais barata, pois é de alto giro e não é transportada por longas distâncias.

Transporte e Exportação - É uma embalagem que deverá ser resistente a todo tipo de intempéries, deve aguentar longas distâncias e cumprir todas as normas para exportação. Industrial ou de Movimentação Interna - É uma embalagem que será utilizada somente dentro da empresa ou entre empresas no mesmo parque industrial, terá que ser muito resistente e ser retornável. Armazenagem - É uma embalagem que permanecerá por maiores períodos parada no armazém. Deve ser resistente a insetos, poeira, água, umidade, vapores, gases, ente outros.

Requisitos para o desenvolvimento de uma Embalagem Sempre que você for projetar ou redesenhar uma embalagem alguns requisitos não devem ser esquecidos. Assim você terá muito mais chances de atingir seu objetivo. 1. Preço compatível. 2. Apresentação estética agradável. 3. Resistência. 4. Leveza e resistência. 5. Melhor acomodação do produto 6. Facilitar a identificação do produto. 7. Material da embalagem atóxico, inodoro.

8. Material para produção da embalagem deve estar facilmente disponível no mercado. 9. Facilidade de fechamento ou refechamento. 10. Facilidade de alimentação na linha de produção. 11. Adaptabilidade ao produto. 12. Acomodação de um número adequado de produtos. 13. Proteção, apoio para sustentar a movimentação. 14. Acessibilidade para seleção de pedidos nos armazéns.

15. Facilidade de marcação e rotulagem. 16. Facilitar a estocagem de unidades vazias e seus componentes. 17. Resistência ao empilhamento. 18. Segurança do produto. 19. Redestinação. 20. Haverá ou não necessidade de novos equipamentos.

Metas mercadológicas para embalagens 1. Reduzir o custo unitário. 2. Provocar aceitação pelo distribuidor e pelo varejista. 3. Provocar rotação rápida no PDV. 4. Contribuir para aumentar as vendas. 5. Preservar o produto na armazenagem, transporte e PDV. 6. Conquistar novos mercados. 7. Facilitar ao consumidor o uso do produto 8. Promover a imagem da empresa. 9. Facilitar o manuseio, estocagem e transporte. 10. Atender as regulamentações sanitárias, de exportação ou outra existente.

Materiais Madeira : Sem dúvida é o material mais antigo utilizado pelo homem. Suas vantagens são: - Leveza; - Resistência; - Variedade de dimensões; - Isolamento térmico; - Facilidade de corte.

Suas desvantagens são: - Instabilidade dimensional; - Baixa resistência ao fogo; - Ação de predadores; - Alto impacto ambiental; - Ocupa muito espaço na armazenagem de embalagem vazias;

Tratamento Fitossanitário São procedimentos praticados para combater organismos vivos que possam ser de alguma forma nocivos ao meio-ambiente. As normas internacionais que regulam sobre o trânsito de mercadorias prevêem que as cargas e suas embalagens não devem levar riscos ao meio ambiente do país a que se destina. Por isso, torna-se imprescindível o tratamento fitossanitário antes do embarque dessas mercadorias.

A FAO (Food and Agriculture Organization), Organização Internacional de Agricultura e Alimentos, estabelece através da norma NINF-15 os métodos utilizados para o tratamento fitossanitário. Abaixo segue a descrição do tratamento, segundo a legislação vigente no Brasil: Tratamento Térmico: identificado internacionalmente pela inscrição HT. Neste caso, embalagens de madeira, seus suportes e material de acomodação devem ser submetidos a um aquecimento progressivo,

segundo uma curva de tempo/temperatura, mediante o qual o centro da madeira alcança uma temperatura mínima de 56°C, durante um período mínimo de 30 (trinta) minutos. A Secagem de Madeira em Estufa ou Kiln Drying (KD), a im- pregnação de produtos químicos sob pressão e outros tratamentos similares podem ser considerados tratamentos térmicos, desde que os equipamentos utilizados para a sua aplicação cumpram com as especificações exigidas e com os parâmetros de tempo e temperatura descritos no Tratamento Térmico (HT).

Fumigação com Brometo de Metila: identificado internacionalmente pela inscrição MB. O padrão mínimo internacional para a aplicação desse tratamento é apresentado no quadro a seguir: Para cada 5°C de queda da temperatura ambiente, abaixo dos 21°C, deverão ser acrescentados 8 g/m³ ao tratamento. A temperatura mínima para realização da fumigação com Brometo de Metila não de- ve ser inferior a 10°C e o tempo de exposição mínimo deverá ser de 16 horas. Há países que exigem um tempo mínimo de exposição de 24 horas

Modelo do selo de garantia do tratamento realizado: OSB É uma chapa composta por tiras de madeira orientadas por cruzamen- to de camadas, unidas por uma resina aplicada por alta temperatura e pres são. Este processo de fabricação automaticamente elimina todo organismo vivo presente nas tiras da madeira.