Diabetes Mellitus.

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Transcrição da apresentação:

Diabetes Mellitus

Conceito O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, com disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas, resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros.

CLASSIFICAÇÃO - ETIOLÓGICA Tipo 1: células beta pancreáticas são destruídas por um sistema auto-imune. Pode ocorrer de forma rápida e progressiva - Crianças e adolescentes (10 a 14 anos) e de forma lentamente progressiva (adultos). Pouca influência hereditária. Pacientes magros. Usuários de insulina.

CLASSIFICAÇÃO - ETIOLÓGICA Tipo 2: resulta de uma sensibilidade diminuída à insulina ou de uma quantidade diminuída de produção de insulina. Início insidioso, com características inespecíficas. Obesidade; forte componente hereditário; idade. Gestacional: hormônios secretados pela placenta que inibem a ação da insulina. Outros tipos: defeitos genéticos, doenças do pâncreas e medicamentos.

Diagnóstico de Diabetes Os sintomas clássicos de diabetes são: Tipo I: poliúria, polidipsia, perda involuntária de peso e fraqueza. Tipo II: polifagia, obesidade, visão turva, prurido cutâneo e vulvar , infecções de repetição e dormência ou formigamento nas extremidades .

Diagnóstico de Diabetes Exames laboratoriais para diagnóstico: Glicemia de jejum: jejum de 8 a 12 horas. Teste oral de tolerância à glicose: carga de 75 g de glicose, em jejum (medida antes e 120 minutos após a ingestão). Interpretação dos resultados da glicemia: Normal: Jejum (<110mg/dL) e TTG (<140mg/dL). Hiperglicemia intermediária: jejum (110-125mg/dL) e TTG (140-199mg/dL). Diabetes: jejum (126mg/dL) e TTG (>200mg/dL).

TERAPIA FARMACOLÓGICA Insulina: É administrada em múltiplas formulações em pacientes com diabetes tipo I e em aproximadamente 30% dos pacientes portadores diabetes tipo II. A absorção via SC varia de acordo com o local de aplicação, o suprimento sanguíneo, e o graus de hipertrofia dos tecidos no local de injeção.

TERAPIA FARMACOLÓGICA Insulina rápida: Via de administração: IV, SC ou IM. Pico máximo de 2 a 4 horas e duração de 6 a 8 horas. Quando IV atividade máxima após 30’. É a insulina de escolha no diabetes descompensado associado a situações como infecção, choque ou trauma cirúrgico; além de cetoacidose. Insulina ultra-rápida: Via de administração: SC, IV ou IM, sendo as últimas duas vias úteis em casos de cetoacidose.

TERAPIA FARMACOLÓGICA Início de ação: 15’ após injeção SC. Pico de ação: 1 hora e duração de ação: 3 horas. Pode ser injetada logo antes da refeição. Insulina de ação intermediária: Via de administração: SC. Absorção lenta. Início de ação: 1 a 2 horas após a aplicação; pico máximo: 8 a 12 horas; duração: 22 a 28 horas. Usada geralmente em combinação com a insulina de ação regular.

TERAPIA FARMACOLÓGICA Insulina lenta: Via de administração: SC. Resulta da combinação de 70% de insulina ultra-lenta com 30% de insulina semi-lenta. Apresenta cinética semelhante à da insulina NPH. Início de ação: 1 a 3 horas; pico máximo: 8 a 12 horas; duração: 20 a 24 horas. Insulina de ação prolongada: Via de administração: SC. Não é adaptável para ser usada em doses divididas. Seu início de ação muito lento pode ocasionar hiperglicemia pela manhã.

TERAPIA FARMACOLÓGICA Farmacocinética: após a absorção na corrente sanguínea a insulina distribui-se por todo o organismo. Os tecidos que respondem a insulina localizam-se no fígado, tecido adiposo e músculo. É metabolizada principalmente no fígado, e, em menor grau, nos rins e no músculo, sendo excretada nas fezes e na urina. Farmacodinâmica: promove armazenamento da glicose na forma de glicogênio; aumento na síntese de proteínas e lipídios; redução da velocidade de degradação do glicogênio, das proteínas e lipídios.

TERAPIA FARMACOLÓGICA Interações medicamentosas: esteróides anabólicos, salicilatos, álcool e inibidores da MAO podem aumentar o efeito hipoglicêmico da insulina. Efeitos adversos: hipoglicemia, reações de hipersensibilidade, lipodistrofia. Cuidados com a insulina: Conservação: nunca deve ser congelada, não expor a luz do sol; armazenadas em geladeiras (porta ou parte inferior); a insulina em uso pode ser mantida em temperatura ambiente até um mês; não usar insulina se notar mudança de cor ou presença de grânulos.

TERAPIA FARMACOLÓGICA Transporte: colocar os frascos de insulina em bolsas térmicas ou caixas de isopor; não transportar com gelo seco; em avião não despachar como bagagem. Fármacos de administração oral: Sulfoniluréias (gliburida, glipizida e glimepirida) e meglitinidas (repaglinida, nateglinida): agem aumentando a secreção pancreática de insulina. São contra-indicadas em: diabetes tipo 1; gravidez; história de reações adversas graves às sulfoniluréias ou similares (sulfonamidas); predisposição a hipoglicemias severas (hepatopatias, nefropatias).

TERAPIA FARMACOLÓGICA Efeitos adversos: hipoglicemia, náuseas, vômitos, dispepsia, prurido, eritema, urticária, erupções cutâneas e retenção hídrica. Interações medicamentosas: álcool; diuréticos tiazídicos e de alça, corticosteróides reduzem a ação das sulfoniluréias; alguns AINEs (fenilbutazona e a aspirina) aumentam o efeito hipoglicemiante das sulfoniluréias outros fármacos também aumentam o efeito hipoglicemiante como as sulfonamidas, trimetoprim, e o cloranfenicol.

TERAPIA FARMACOLÓGICA Biguanidas (metformina): diminui a gliconeogênese hepática. São contra-indicadas: diabetes tipo 1, história prévia de acidose láctica e na insuficiência renal. Efeitos adversos: gosto metálico, náuseas e vômitos, desconforto abdominal, diarréia. Interações medicamentosas: bebidas alcoólicas; cimetidina parece inibir a excreção renal da metformina e diuréticos de alça.

TERAPIA FARMACOLÓGICA Tiazolidinodionas (pioglitazona e rosiglitazona): melhoram a sensibilidade à insulina nos teciso periféricos. São contra-indicadas: em pacientes hipersensíveis ao grupo, pacientes com insuficiência cardíaca. Efeitos adversos: podem provocar a retenção hídrica, cefaléia e diarréia. Interações medicamentosas: anticoncepicionais orais (redução da eficácia).

TERAPIA FARMACOLÓGICA Inibidores da alfa-glicosidade (acarbose e miglitol): impedem a decomposição de carboidratos complexos a açúcares simples. São contra-indicadas: na gestação, doenças intestinais crônicas associadas a distúrbio de digestão e absorção. Efeitos adversos: náuseas, aumento do volume abdominal, hipoglicemia. Interações medicamentosas: não descritas.