Pecuária Leiteira Aula 2 – Raças

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Transcrição da apresentação:

Pecuária Leiteira Aula 2 – Raças Universidade Castelo Branco Curso de Medicina Veterinária Pecuária Leiteira Aula 2 – Raças Profª Christianne Perali

Raças Existem várias opções de raças e cruzamentos para produção de leite. As principais  são: Raças européias puras, especialmente selecionadas para produção de leite, como a Holandesa, a Pardo-Suíça ou Schwyz, a Jersey, a Guernsey e a Ayrshire. A mais conhecida e difundida é a Holandesa; Raças européias de dupla-aptidão (produção de leite e de carne): Simental, Dinamarquesa, Red Poll. A mais conhecida é a Simental; Raças Zebuínas Leiteiras (Gir; Guzerá; Sindi etc.) e mestiças (derivadas do cruzamento de raça européia com uma raça zebuína), em seus vários graus de sangue.

Bos taurus vs Bos indicus Apresenta cupim. Não apresenta cupim. Cabeça mais comprida e estreita. Cabeça mais curta e pequena. Orelhas geralmente compridas e pendentes, se curtas, pontiagudas (Nelore). Orelhas em ângulo reto, curtas e com pontas arredondadas. Chifres mais compridos e grossos. Chifres curto e fino. Pescoço mais comprido e fino. Pescoço mais curto e grosso. Garupa mais estreita e relativamente inclinada Garupa mais larga e horizontal. Membros mais compridos e com cobertura muscular menos espessa. Membros mais curtos e cobertura muscular mais espessa. Cauda mais comprida e fina, vassoura da cauda mais destacada. Cauda mais grosso, vassoura da cauda mais densa. Pele mais solta, fina, desenvolvida e pregueada. Pele mais grossa e menos pregueada. Pelo mais curto e fino. Pelo pouco mais grosso e comprido. Resistência ao calor - maior. Resistência ao calor – menor. Resistência à ecto-endo parasitos – maior. Resistência à ecto-endo parasitos – menor. Trato gastro-intestinal mais curto, aproveita melhor alimento de pior qualidade. Trato gastro-intestinal mais longo. Macho – índole menos agressivo. Fêmea – índole mais agressiva. Macho – índole mais agressivo. Fêmea – índole menos agressiva. Mais produtivos. Menos produtivos.

HOLANDESA - origem: HOLANDA - características: é a raça que produz mais leite A cor da pelagem pode ser malhado de branco e preto ou vermelho e branco As vacas são grandes e pesadas.

JERSEY - origem: ilha de JERSEY, no CANAL DA MANCHA entre a FRANÇA e a INGLATERRA. Características: é a raça leiteira de menor tamanho mas produz muito leite e come pouco, a cor da pelagem é parda, cinzenta ou amarelada, com áreas pretas, principalmente nos touros, com manchas brancas ou não. É a raça que produz o leite mais gordo,é um animal bastante manso.

PARDO SUÍÇO - origem: SUÍÇA. - características: é uma raça que produz bastante leite mas tambem produz carne. A cor da pelagem é parda ou castanho

Ayrshire Origem: Escócia A coloração é vermelha, castanha ou branca, ou manchada destas cores. A pelagem branca e negra é muito comum. Não tem sido utilizada na Pecuária Tropical

GIR LEITEIRO - origem: ÍNDIA - características: é uma raça existente em muitos rebanhos no país, a cor da pelagem é muito variada com vários tipos de tonalidade. A pelagem mais comum é a chita. É uma raça que possui orelhas bem grandes, voltadas para baixo, cupim grande e tetas grossas e grandes. Produz um leite gordo, bom para fazer queijos.

GIROLANDO - origem: BRASIL - características: é uma raça originada do cruzamento do gado Gir e do Holandês, a cor da pelagem pode ser malhada de branco e preto ou chita. Sendo o melhor cruzamento para produção leiteira.

A escolha depende de vários fatores, como: sistema de produção, clima, topografia do terreno (localização da propriedade) preferência pessoal do produtor etc. Sem dúvida nenhuma, o sistema de produção a ser empregado na propriedade é o item mais importante a ser considerado na escolha da raça ou do cruzamento. 

Os rebanhos podem ser divididos em três níveis de produção: O sistema de produção a ser adotado é decorrente do desempenho dos animais existentes e das práticas de manejo utilizadas na propriedade. Este desempenho pode ser estimado pela média da produção de leite/lactação, produção de leite diária, dentre outros. Os rebanhos podem ser divididos em três níveis de produção: 1) alto, que propiciam produções acima de 4.200 kg/lactação. 2) médio, com produções de 2.800 a 4.200 kg/lactação. 3) baixo, com produções abaixo de 2.800 kg/lactação. 

Na escolha do recurso genético mais adequado para a propriedade em questão, de acordo com o nível de criação e produção, deve-se considerar (EMBRAPA, 2006): - em propriedades de ALTA médias de produção de leite acima de 4.200 kg por lactação, devem ser empregadas as raças européias especializadas; - em propriedades com produções de leite MÉDIA (2.800 a 4.200 kg/lactação) utilizar-se animais mestiçados com alto grau de sangue europeu; e - para fazendas com produções de leite BAIXA (< 2.800 kg/ lactação) utilizar mestiças de baixo grau de sangue ou raças zebuínas leiteiras.