Almir Abdala Salomão Filho

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Casos Clínicos RM - Misto
Advertisements

Departamento de Obstetrícia Ginecologia e Medicina da Reprodução
Câncer de mama Aguiar Farina
RADIOGRAFIA DE TÓRAX.
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
RELAÇÕES ANATÔMICAS DA MAMA E DRENAGEM LINFÁTICA
DRA. VÂNIA RAVIZZINI MANOEL SONDERMANN
SITEMA GENITAL FEMININO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CÂNCER
FALANDO SOBRE CÂNCER DE MAMA
Neonatologia Aleitamento Materno
SEMINÁRIO (Cirurgia – 4º Ano)
SUGESTÃO 100 QUADROS PORTUGUESES NO SÉCULO XX JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA.
AUTO-EXAME DAS MAMAS CARINHO E AMOR POR VOCÊ!. AUTO-EXAME DAS MAMAS CARINHO E AMOR POR VOCÊ!
Prevenção de câncer de mama na atenção primária
Semiologia Radiográfica - SISTEMA RESPIRATÓRIO
Surgimento da Mamografia
SAÚDE DA MULHER Tais Braga Rodrigues
Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
Condutas em nódulos de Tireoide
Relato de caso XXIII JORNADA PARAIBANA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
INDICAÇÃO MAMOGRAFIA - ULTRA-SONOGRAFIA
Cancro da mama Introdução
Programa de Detecção Precoce do Câncer de Mama no Paraná
Disciplina Anatomia II.
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
CÂNCER DE MAMA.
MAMOGRAFIA II INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
Disciplina: Cineantropometria
Nódulos tireoidianos Prof. Liza Negreiros
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA MAMA
QUINZENA DA MULHER DE 7 A 19 DE MARÇO VISITE-NOS TAMBÉM NO NOSSO SITE:
BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM
PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES
Glândula mamária feminina adulta jovem normal, fora da gravidez - observa-se o sistema secretor, composto por lóbulos e ductos e situado no estroma interlobular.
MAMOGRAFIA.
Profa. Adriana Sanchez Ciarlo
Prof. Associado-Doutor Serviço de Ginecologia
COMPLEMENTAÇÃO MAMOGRAFIA - ULTRA-SONOGRAFIA Complementação adequada Nódulo palpável não identificado na mamografia (alta densidade do parênquima.
CANCRO DA MAMA.
Imagem da Mama Sociedade Brasileira de Mastologia – DF
Saúde em tempo real.
TC de baixa dose no screening e seguimento do câncer de pulmão
RADIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
DOENÇAS TORÁCICAS - ASPECTOS RADIOLÓGICOS
MAMOGRAFIA A monitoria.
Detecção precoce do câncer de mama
ULTRASSONOGRAFIA DE MAMA
Caso Clínico Identificação:
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
ANATOMIA MAMA CETESP EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Teleradiografia do Tórax
Diagnóstico e estadiamento Ca mama
CÂNCER DE MAMA Mamas são glândulas cuja principal função é a produção do leite, que se forma nos lóbulos e é conduzido até os mamilos por pequenos.
Transcrição da apresentação:

Almir Abdala Salomão Filho Mamografia Almir Abdala Salomão Filho

Anatomia O componente epitelial é composto de 15 a 25 lóbulos colocados em ordem ao redor do centro da mama Todos os lóbulos se conectam a uma rede de dutos chamados de ductos lactíferos, que carregam o leite para o bico do seio (o mamilo). O mamilo é circundado pela aréola - o tecido circular escuro que coroa o bico externo da mama. Os ductos lactíferos transportam o leite através do bico para fora da mama.

Anatomia Entre a segunda e sexta costela no eixo longitudinal e entre a borda esternal e linha axilar média no plano horizontal 10 a 12 cm de diâmetro Espessura média de 5 a 7 cm na região central Cauda de Spence – tecido mamário projetando-se para a axila Configuração cônica na mulher nulípara e contorno pendular na mulher parida

Anatomia Pele, tecido subcutâneo e tecido mamário. Tecido mamário é dividido em parênquima e estroma.

Anatomia A estrutura da mama é dividida em dois componentes funcionais: o componente epitelial (o sistema que produz leite) e o componente estrutural (o sistema do tecido gorduroso e ligamentos que suportam e protegem a estrutura das mamas).

Anatomia O componente estrutural da mama é compreendido principalmente de tecido adiposo. Não existe músculo na mama real, mas existe uma série de músculos atrás e por baixo das mamas. Estes músculos trabalham em conjunto com um ligamento que se chama ligamento de Cooper e juntos agem como um sutiã natural, que suporta o peso das mamas na parte dianteira do corpo da mulher.

Anatomia Fáscias da mama: A fáscia peitoral superficial envelopa a mama e é contínua com a fáscia abdominal superficial de Camper. A superfície inferior da mama fica sobre a fáscia peitoral profunda, que cobre os músculos peitoral maior e serrátil anterior. Unindo estas duas camadas fasciais existem bandas fibrosas (ligamentos suspensores de Cooper) que representam o método natural de suporte da mama.

Anatomia Irrigação arterial: 60% da mama, as partes central e medial, são supridas por ramos perfurantes anteriores da artéria mamária interna. 30% da mama, principalmente o quadrante superior externo, é suprido por ramos da artéria torácica lateral. Contribuição menor do ramo peitoral da artéria toracoacromial, ramos laterais das artérias intercostais (3º, 4º e 5º) e artérias subescapular e toracodorsal.

Anatomia Drenagem linfática: Subclavicular ou apical Junto à veia axilar Interpeitoral (Rotter) Escapular Central Mamário externo Intramamário Paramamário

Anatomia Drenagem linfática: Nível I – laterais à borda lateral do músculo peitoral menor Nível II – posteriormente ao músculo peitoral menor Nível III – mediais à borda medial do músculo peitoral menor

Exames de imagem para avaliação da mama Mamografia de alta resolução Ultrassonografia Ressonância magnética

Mamografia de Alta Resolução Vantagens Tecnologia bem conhecida, amplamente utilizada e testada Real capacidade de detectar lesões não palpáveis Desvantagem Utiliza radiação ionizante

Compressão Diminui e uniformiza a espessura da mama Diminui a dose de radiação Reduz a dispersão da radiação Aproxima a mama do filme, reduzindo distorções Reduz o efeito de “soma de estruturas”

Mamografia - Indicações Mamografia de Rotina Para rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas Outras situações de rotina Pré-TRH Pré-operatório de mastoplastia Seguimento – cirurgia conservadora e mastectomia

Mamografia - Indicações Mamografia Diagnóstica Pacientes com sinais e sintomas para câncer de mama Nódulo, espessamento, descarga papilar Outras Situações Diagnósticas Controle radiológico de lesão PB Implantes de silicone Mama masculina

Mamografia de rotina – indicações Entre os 35 e 40 anos – mamografia de base A partir de 40 anos – mamografia anual Pacientes com história familiar de câncer de mama – iniciar o rastreio 10 anos antes da idade de diagnóstico da neoplasia

Mamografia de alta resolução Rotina de avaliação: Pele e tecido subcutâneo Densidade da mama Avaliação de lesões existentes Prolongamento axilar Comparação com exames anteriores Classificação – BI-RADS Conduta

Mamografia de alta resolução Rotina de avaliação: Pele e tecido subcutâneo Retração cutânea Espessamento cutâneo

Mamografia de alta resolução Rotina de avaliação: Pele e tecido subcutâneo Densidade da mama Densa Moderadamente densa Parcialmente lipossubstituída Lipossubstituída

Mamografia de alta resolução Rotina de avaliação: Pele e tecido subcutâneo Densidade da mama Avaliação de lesões existentes Nódulo Assimetria focal Neodensidade Microcalcificações Calcificações

Nódulo

Nódulo denso e espiculado

Assimetria focal

Neodensidade

Microcalcificações

Calcificações Vasculares

Nódulos calcificados (fibroadenomas)

Cisto oleoso (esteatonecrose)

Mamografia de alta resolução Rotina de avaliação: Pele e tecido subcutâneo Densidade da mama Avaliação de lesões existentes Prolongamento axilar Linfonodos

Tumor localmente avançado

Mamografia de alta resolução Rotina de avaliação: Pele e tecido subcutâneo Densidade da mama Avaliação de lesões existentes Prolongamento axilar Comparação com exames anteriores

Mamografia de alta resolução Rotina de avaliação: Pele e tecido subcutâneo Densidade da mama Avaliação de lesões existentes Prolongamento axilar Comparação com exames anteriores Classificação – BI-RADS

Classificação BI-RADS Categoria 1 - Negativo Categoria 2 - Benigno Categoria 3 - Provavelmente benigno Categoria 4 - Suspeito Categoria 5 - Altamente suspeito Categoria 6 – Diagnóstico confirmado de neoplasia Categoria 0 - Avaliação adicional

Classificação BI-RADS Categoria 1 - Negativo Mamografia normal Categoria 2 - Benigno Achado caracteristicamente benigno Categoria 3 – Provavelmente benigno VPP = 02% Achado com grande probabilidade de origem benigna

Classificação BI-RADS Categoria 4 - Suspeito VPP = 30% Lesões em que a probabilidade de câncer deve ser considerada Categoria 5 - Altamente suspeito VPP = 97% Lesões características de malignidade

Classificação BI-RADS Categoria 0 - Avaliação adicional VPP = 13% Utilizada em exames de rastreamento, quando o caso deve ser complementado com outros exames de imagem (USG ou RM)

Mamografia de alta resolução Rotina de avaliação: Pele e tecido subcutâneo Densidade da mama Avaliação de lesões existentes Prolongamento axilar Comparação com exames anteriores Classificação – BI-RADS Conduta

Conduta Diagnóstica Categoria 1 - Negativo Categoria 2 - Benigno Repetir o exame de acordo com a faixa etária Categoria 2 - Benigno Categoria 3 - Provavelmente benigno Controle radiológico até 03 anos de 6 em 6 meses

Conduta Diagnóstica Categoria 4 - Suspeito Estudo histopatológico Categoria 5 – Altamente suspeito Categoria 0 – Avaliação adicional Completar o estudo e classificar a lesão Conduta de acordo com a classificação