EMISSÕES OTOACÚSTICAS TRANSIENTES

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O Recém-nascido.
Advertisements

Disciplina: Educação Especial A DEFICIÊNCIA
AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL
O QUE É FONOAUDIOLOGIA ? "A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento,
SAÚDE DA CRIANÇA Profª.: Mayara Thomaz.
Surdez A Educação dos Surdos.
AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA
Deficiente Auditivo e Surdo.
SURDOS-MUDOS E MÁQUINAS DE TRADUÇÃO
CURSO DE CAPACITAÇÃO SEPED /SME /SEME
DEFICIÊNCIA MENTAL.
Deficiência Sensorial
Silvana Badin DEFICIÊNCIA AUDITIVA Silvana Badin
DEFICIÊNCIA AUDITIVA Glêicy Leny B. dos Santos.
Teste da Orelhinha.
O que é preciso para cantar bem?
Surdos E Mudos Realizado por: Catarina Soares nº6 Cláudia Silva nº7
Unidade 4 Capítulo 12 Funções de relação 2
Hospital Guilherme Álvaro Santos
O Aluno com Deficiência Auditiva
Você sabe quando seu bebê está feliz?
BARULHO, CAI FORA! PROTEJA SEU OUVIDO..
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (AOS) QUESTIONÁRIO DE BERLIM
DEFICIÊNCIA AUDITIVA O QUE É? Jean Buss Bruno Glória Marcelo Azevedo
DEFICIÊNCIA AUDITIVA/ SURDEZ
Deficiência auditiva.
Triagem Auditiva Neo-Natal: Uma Revolução Silenciosa Cynthia C. Morton, Ph.D., e Walter E. Nance, M.D., Ph.D. Marina Santos Teixeira Aluna de Mestrado.
Diagnóstico Precoce da Paralisia Cerebral
PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NA INFÂNCIA
Fernanda Ferreira Caldas
VIGILÂNCIA DA PAIR NO SUS História Recente
Introdução ao Sistema de Implante Coclear
TRABALHO EM EQUIPE Aleide Tôrres.
Introdução Aleitamento materno tem mostrado melhora do desenvolvimento neuropsicomotor(DNPM), redução da incidência de gastroenterites infecciosas e menor.
P A I R Palestra: SIPAT – RP MANGUINHOS – 1998
Profa. Tânia Torraca, MD, M Sc.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA OU SURDEZ
Aconselhamento em Cardiopatias Congênitas
AUDIÇÃO.
Educação Especial: Surdez
Implicações da perda auditiva para o aluno surdo na escola
TESTE DA ORELHINHA E DO OLHINHO.
SÍNDROME DE CHARGE.
Fernanda Ferreira Caldas
TESTE DA ORELHINHA.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO NA INFÂNCIA.
Patologias da Orelha Interna
Distúrbios do Equilíbrio
Equipe responsável pela produção
Assistência ao Pré-natal
Universidade Federal de Santa Catarina FREQUÊNCIA MODULADA – FM
Teste do Pezinho O Teste do Pezinho é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e/ou infeciosas.
Como Elaborar História Clínica
TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL TESTE DA ORELHINHA
PAIR / PAINPSE Esther Araújo.
TRANSTORNOS MOTORES Transtorno do desenvolvimento da coordenação
Deficiência Auditiva.
FISIOTERAPIA NA UTIN CUIDADOS ESPECIAIS COM O BEBÊ DE RISCO
Bruna – novembro/2014 PIBID
PET Fonoaudiologia apresenta:
Free Powerpoint Templates
D EFICIÊNCIA A UDITIVA Componentes : Layne Dias Simone Gabriely Ana Luíza Dias Eleide Santos Radilma Figuerêdo.
SÍNDROME DE RETT Dayana Canani Pedroso Jussara Mendes
Tratamento Fisioterapêutico Neurológico Ambulatorial
Diagnóstico da infecção perinatal pelo HIV Testes virológicos Sorologia (desvantagens) Crianças abaixo de 15 meses faz-se a detecção do vírus: 1.Cultura.
EMISSÕES OTOACÚSTICAS TRANSIENTES
Transcrição da apresentação:

EMISSÕES OTOACÚSTICAS TRANSIENTES Teste da Orelhinha Fga. NASF 1 Kenya Ayo-Kianga da Silva Faustino Fga. Coord. NASF Vanessa Magalhães Nakamura

Audição Começa a partir do 5º mês de gestação e se desenvolve intensamente nos primeiros meses de vida. A audição é fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem no início da vida da criança. Detecção precoce: bebês que têm PA iniciam o tratamento até os 6 m apresentam desenvolvimento muito próximo ao de um ouvinte. No Brasil, estima-se que existam cerca de 15 milhões de pessoas com algum tipo de PA. No Censo de 2000, (IBGE), 3,3% da população tem algum problema auditivo. Aproximadamente 1% declarou ser incapaz de ouvir.

O Exame Emissões Otoacústicas Transientes Feito no berçário Em sono natural 2º ou 3º dia de vida Dura de 5 a 10 minutos Não tem contra-indicação Não é invasivo.

Emissões Otoacústicas - EOA Sons provenientes da cóclea após a apresentação de um estímulo sonoro. É o mais recente método para identificação de perdas auditivas periféricas em recém-nascidos (neonatos). Objetivo: detectar a ocorrência de deficiência auditiva periférica (já que as emissões otoacústicas estão presentes em todas as orelhas funcionalmente normais.) Quando existe qualquer alteração auditiva periférica, ou seja, quando os limiares auditivos se encontram acima de 30 dBNA, elas deixam de ser observadas.

Graus da Perda Auditiva: Mínima: de 20 - 25 dB (crianças) Leve: 25 – 45dB Moderada: 41 – 65 dB Severa: 66 – 90 dB Profunda: mais de 90dB

A plasticidade neurológica até os 2 anos de idade possibilita grandes avanços no processo de reabilitação dos casos protetizados. O diagnóstico após os 6 meses traz prejuízos inaceitáveis para o desenvolvimento da criança e sua relação com a família. Infelizmente, no Brasil, a idade média de diagnóstico da perda auditiva neurossensorial severa a profunda é muito tardia, em torno de 4 anos de idade .

EOA Como é feito: Um aparelho estimula com um som breve, chamado de clique transiente, a orelha da criança através de um pequeno fone inserido no meato acústico externo. Requisitos para fazer o exame: Que a criança esteja quieta, de preferência dormindo. Comentário: Presentes: pode-se afirmar que as orelhas média e interna estão normais. Ausentes: o resultado é inconclusivo. Neste caso outros exames serão necessários para esclarecer o grau de capacidade auditiva.

EOA - APARELHO

EXAME

RESULTADOS

Lembre-se de que ouvir é fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem.

Fatores de Risco para Perda Auditiva – 0 a 28 dias (RN) HISTÓRIA FAMILIAR - ter outros casos de surdez na família COSANGUINIDADE MATERNA ALCOLISMO MATERNO OU USO DE DROGAS PSICOTRÓPICAS NA GESTAÇÃO INFECÇÃO INTRAUTERINA - citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes genital, toxoplasmose, HIV + ANOMALIAS CRÂNIO-FACIAIS - deformações de orelha e/ou o canal auditivo PESO INFERIOR A 1.500 GR AO NASCER CRIANÇA PEQUENA PARA A IDADE GESTACIONAL (PIG) HEMORRAGIA VENTRICULAR

Fatores de Risco para Perda Auditiva – 0 a 28 dias (RN) MEDICAÇÃO OTOTÓXICAS – antibióticos aminoglicosídeos MENINGITE BACTERIANA ANÓXIA NEONATAL: APGAR < 4 no 1º min e < 6 no 5º min VETILAÇÃO MECÂNICA EM UTI NEONATAL por + de 4 dias PERMANENCIA NA UTI NEONATAL por + de 48 horas OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS A SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - p.ex.: Síndrome de Down ou de Waldemburg HIPERBILIRUBINEMIA - 24 h após o parto. O bebê fica amarelo pelo aumento de bilirubina. Precisa fazer exosangüíneo transfusão.

Crianças de 29 dias a 2 anos ATRASO DE FALA OU DE LINGUAGEM 7 m : imita alguns sons; 1 ano: fala + ou - 10 palavras; 2 anos: + ou - 100 palavras ; MENINGITE BACTERIANA OU VIRÓTICA - maior causa de surdez no Brasil; TRAUMA DE CABEÇA COM PERDA DE CONSCIÊNCIA OU FRATURA CRANIANA MEDICAÇÃO OTOTÓXICA OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS À SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - p.ex.: Síndrome de Down e de Waldemburg; Infecção de ouvido persistente ou recorrente por mais de 3 meses

COMO SOLICITAR? O pedido deverá ser feito no impresso de apoio diagnóstico. No pedido deverá estar discriminado: - o(s) indicador(es) de risco para deficiência auditiva; - o achado de otoscopia.

ORIENTAÇÕES PARA O EXAME O exame será realizado com o bebê dormindo. Preferencialmente deverá vir com fome e sono e a mamada ocorrer minutos antes do exame, facilitando o adormecimento. Levar: - exames de audição já realizados (quando tiver); - relatório de alta da maternidade; - cartão SUS; - pedido do exame relatando o (s) indicador(es) de risco para deficiência auditiva e o achado da otoscopia.

SIGA Saúde

OBRIGADA!!!!!