TÓPICOS DE ENGENHARIA DE QUALIDADE

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A gestão da manutenção industrial
Advertisements

Análise e Projeto de Sistemas III
Segurança no Transporte dos Trabalhadores do
Avaliação no Ciclo da Gestão Pública
Tecnologia de Impressão Offset – Qualidade e Produtividade: GESTÃO DA QUALIDADE Notas de Aula 2o. Semestre 2011.
Confiança.
Engenharia de Software
Garantia de Qualidade do software
Aula 8 Engenharia de Manutenção FMEA
Aldilene Silva Célia Regina Daniela Alencar Maria do Socorro
ANÁLISE DE MODOS DE FALHAS E EFEITOS (AMFE)
Código de Prática para a Gestão de Segurança de Informação.
Solução: SIMULAÇÃO Sistemas Complexos
CONCEITOS INICIAIS DE CONFIABILIDADE
Gestão Estratégica das Informações
TSDD Teste de segurança durante o desenvolvimento.
Manutenção Produtiva Total - TPM -
A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos
Intrudução Normas Mardoqueu de Lima n°05 3H15 Seções de controle.
2.Tipos principais de manutenção
Gestão da Manutenção 7 -Técnicas Preditivas.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc. : Gerência de Manutenção Prof
Aulas 13 Mantenabilidade ou Manutenabilidade
Projeto: Capacitação em GP
Gestão de Projetos Ms. Karine R. de Souza
TÓPICOS DE ENGENHARIA DE QUALIDADE
Equipamentos NBR ISO/IEC 17025:
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA DE PROCESSSOS
Introdução à Qualidade
GESTÃO ESTRATÉGICA DE MANUTENÇÃO
FMEA 3ª Edição Análise do Modo e Efeito de Falha Potencial ou
Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
MELHORES PRÁTICAS NA MANUTENÇÃO
MÉTODOS E FERRAMENTAS PARA AUMENTO DA CONFIABILIDADE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc. : Gerência de Manutenção Prof
Disponibilidade de Sistemas
Engenharia de Software
EPR16 – Planejamento e Gestão da Qualidade Professora Michelle Luz
Capítulo 10 – Qualidade de Produtos de Software Escrito por: Renata Araújo Vírginia Chalegre Apresentado por: Cleice.
Alexandre Brito; Pedro Neiva; Rafael Pereira
Qualidade de software Fabiano Gonçalves dos Santos Aula 10.
Manutenção Baseada na Confiabilidade (MBC).
GESTÃO DE EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO.
CONFIABILIDADE.
Projeto para Implantação de Manutenção Preventiva
Conceitos de Monitoramento
TÉCNICAS PARA O GERENCIAMENTO DE RISCOS
TÓPICOS DE ENGENHARIA DE QUALIDADE Globalização Produtos e sistemas de melhor desempenho e menor custo Redução da probabilidade de falha CONFIABILIDADE.
DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE
Visão Geral da Gestão de Projetos
Gestão da Produção e Logística
Conteúdo programático
Aula 4.
ISO A ISO é uma evolução das série de normas ISO/IEC 9126 e e tem com objetivo principal fornecer uma visão geral do produto de software.
Gerenciamento de riscos
Ana Martins e Bruno Santos
4.4 Implementação e Operação
METODOS E FERRAMENTAS PARA AUMENTO DA CONFIABILIDADE
ANS 001 SGSO 02 tempos.
TESTES DE SOFTWARE – AULA 1 Prof. Me. Ronnison Reges Vidal
Controle estratégico – 9a. aula Prof ª Rosana Alves Vieira Empreendedorismo e Estrat. de Negócios.
CMMI Capability Maturity Model Integration
Brasil - junho de 2004 GESTÃO ESTRATÉGICA DE MANUTENÇÃO Manutenção.
AUDITORES DA SEGURANÇA MÓDULO 2 Critérios da Auditoria Tema 4 – Requisito 4.4 Vitor Costa Recurso desenvolvido no âmbito da medida do POEFDS. Programa.
A Aplicação da Metodologia Confiabilidade
Ferramentas da Confiabilidade
Transcrição da apresentação:

TÓPICOS DE ENGENHARIA DE QUALIDADE - 2010 confiabilidade

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA CONFIABILIDADE Globalização Produtos e sistemas de melhor desempenho e menor custo Redução da probabilidade de falha CONFIABILIDADE

O QUE É CONFIABILIDADE Definição qualitativa “Confiabilidade está associada à operação bem-sucedida de um produto ou sistema, na ausência de quebras ou falhas.”

DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE O que é confiabilidade Definição quantitativa de Leemis ITEM PROBABILIDADE DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE PROPÓSITO PERÍODO DE TEMPO CONDIÇÕES AMBINETAIS “A confiabilidade de um item está corresponde à sua probabilidade de desempenhar adequadamente o seu propósito especificado, por um determinado período de tempo e sob condições ambientais predeterminadas.”

DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE O que é confiabilidade Definição quantitativa de Leemis ITEM PROBABILIDADE DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE PROPÓSITO PERÍODO DE TEMPO CONDIÇÕES AMBINETAIS

DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE O que é confiabilidade Definição quantitativa de Leemis São válidos os axiomas clássicos da probabilidade; 0 ≤ confiabilidade ≤ 1 ITEM PROBABILIDADE DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE PROPÓSITO PERÍODO DE TEMPO CONDIÇÕES AMBINETAIS

DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE O que é confiabilidade Definição quantitativa de Leemis Modelo binomial estado de funcionamento adequado; falha. ITEM PROBABILIDADE DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE PROPÓSITO PERÍODO DE TEMPO CONDIÇÕES AMBINETAIS

DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE O que é confiabilidade Definição quantitativa de Leemis ITEM PROBABILIDADE DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE PROPÓSITO PERÍODO DE TEMPO CONDIÇÕES AMBINETAIS

DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE O que é confiabilidade Definição quantitativa de Leemis definição da unidade de tempo; utilização da variável aleatória T; T pode ser expressa em termos de ciclos, km/h, etc; deve ser especificado junto ao valor da confiabilidade; tempo de falha para uso contínuo ou total. ITEM PROBABILIDADE DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE PROPÓSITO PERÍODO DE TEMPO CONDIÇÕES AMBINETAIS

DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE O que é confiabilidade Definição quantitativa de Leemis ITEM PROBABILIDADE DESEMPENHAR ADEQUADAMENTE PROPÓSITO PERÍODO DE TEMPO CONDIÇÕES AMBINETAIS

Confiabilidade x qualidade descrição estática do item CONFIABILIDADE passagem do tempo é incorporada ALTA CONFIABILIDADE ALTA QUALIDADE ALTA QUALIDADE ALTA CONFIABILIDADE

DESENVOLVIMENTO DE UM PRODUTO Projeto do produto Projeto do processo Manufatura PROJETO DO PROCESSO PROJETO DO PRODUTO QUALIDADE CONFIABILIDADE MANUFATURA

Principais conceitos relacionados à confiabilidade Os principais conceitos são definidos conforme texto das normas NBR ISO-8402 e 5402 e são: Qualidade Disponibilidade Mantenabilidade Segurança Confiança

Medidas de confiabilidade As três medidas de confiabilidade mais usadas para unidades não–reparáveis são: Função de confiabilidade(R(t)); Função de risco( h(t)); Tempo médio até a falha(MTTF) ;

Tempo até a falha É o tempo transcorrido desde o momento em que a unidade é colocada em operação até a sua primeira falha. Variável de estado X(t) e seus estados

Função de confiabilidade --- R(t) A confiabilidade de uma unidade é definida como sua probabilidade acumulada de sucesso;assim, em um tempo t, a função de confiabilidade R(t) é: A função de distribuição de T,F(t), é o complemento de R(t), ou seja: Assim, a função de confiabilidade R(t) informa a probabilidade de a unidade apresentar sucesso na operação(ausência de falhas) no intervalo de tempo (0,t) e ainda estar funcionando no tempo t.

Função de risco ---- h(t) A função de risco pode h(t) pode ser considerada a medida de confiabilidade mais difundida na prática; Pode ser interpretada como a quantidade de risco associada a uma unidade no tempo t; Serve como base de comparação entre unidades com características distintas; Também conhecida como taxa de falha ou taxa de risco;

MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDA MMC é um programa que reúne técnicas para que os equipamentos de uma fábrica realizem suas funções especificadas. Umas das formas mais eficientes de tratar questões referentes a manutenção, pois ampliam a disponibilidade de equipamento e reduzindo custos associados a acidentes, defeitos, reparos e substituições.

MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE Existem 7 questões básicas: Quais as funções e padrões de desempenho esperados para os equipamentos fabris? – Base do programa O que é esperado de cada equipamento e suas funções primárias e secundárias. De que modo os equipamentos podem falhar em cumprir suas funções? Eventos que podem ocorrer (que já ocorreram no passado) que caracterizam falha em cumprir uma das funções especificadas para o componente. O que causa cada falha funcional? Deve ser identificada cada causa para ser dirigida à raiz do problema e não ao sintoma. O que acontece quando cada falha ocorre? O que é observado quando a falha acontece, o tempo indisponível do equipamento, os danos acarretados e o que deve ser feito para reparar. De que forma cada falha interessa? – Aspecto-chave para orientação das ações Cada um desses modos de falha irá afetar a organização de um modo diferente, tendo diferentes conseqüências. O que pode ser feito para prevenir ou impedir cada falha? Gestão de falhas envolvendo tarefas pró-ativas (antes de ocorrer falha) e tarefas reativas (depois de ocorrida a falha). O que deve ser feito quando não pode ser estabelecida uma atividade pró-ativa pertinente? Pode ser necessário empreender atividades de procura de falhas.

MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE Existem 9 passos para implementação da MCC Escolha do comitê e equipes de trabalho Capacitação em MCC Estabelecimento dos critérios de confiabilidade Estabelecimento da base de dados Aplicação da FMEA e classificação dos componentes Seleção das atividades de MP pertinentes Documentação das atividades de MP Estabelecimento de metas e indicadores Revisão do programa de MCC

Projeto de confiabilidade Manutenção Centrada na Confiabilidade O MCC, como já foi dito, nada mais é que uma ferramenta que visa racionalizar e sistematizar o planejamento adotado no plano de manutenção, garantindo segurança operacional, menor custo e acima de tudo confiabilidade dos equipamentos.

Priorização ZERO ACIDENTES NOSSO OBJETIVO: ZERO PARADA DE EQUIPAMENTOS QUALIDADE DOS SERVIÇOS REDUÇÃO DE GASTOS DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS SATISFAÇÃO DE NOSSOS CLIENTES

Etapas da MCC MANUTENÇÃO CENTRADA na CONFIABILIDADE 1 - INVENTÁRIO 12 – SPARE PARTS 10 – RELATÓRIO DE FALHAS E ANTECIPAÇÕES 11 – HISTÓRICO DAS PASTAS 9 – FLUXOGRAMA DE PROCESSO 3 – ROTAS DE MANUTENÇÃO 5 – COMUNICAÇÃO ENTRE TURNOS 4 – CHECK-LIST 6 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA 8 – ESTUDO DE PROCESSO 7 – MANUTENÇÃO PREDITIVA 2 – DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES MANUTENÇÃO CENTRADA na CONFIABILIDADE

Exemplo 1: Economia de Energia ANTES: Sistemas de resfriamento, bombas e ventiladores das torres de resfriamento em permaneciam ligados em dias não produtivos. DEPOIS: Desligando o sistema em dias não produtivos. Economia: R$43.800,00 / ano

Exemplo 2: Economia de água ANTES: Desperdício de água nas torneiras devido a alta pressão da linha. DEPOIS: Redutores de pressão nas torneiras reduzem a vazão de água potável. Economia: 800m³/ano R$ 6.272,00/ano

Referências bibliográficas Fogliatto, F. Sanson– “Confiabilidade e manutenção industrial” – Rio de Janeiro/Elsevier, 2009 Petrobrás – “Noções de confiabilidade e manutenção industrial”

integrantes Daniel Pereira 065061 Fernando Carvalho 060631 Lucas Pimentel 061091 Marcos Ambra 061231 Ricardo Fama 051671 Vitor Viu 061931