Profa. Dra. Joice Cruciol

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Dengue.
Advertisements

Distúrbios do trato respiratório
IMUNIDADE/FEBRE.
MENINGITE CONCEITO: Inflamação das meninges,causada por um organismo viral, bacteriano ou fúngico.
USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS
MENINGITES NA INFÂNCIA
XXIII CONGRESSO MÉDICO DA PARAÍBA
Infecções do Trato Urinário
Enf. Saúde Mental e Psiquiatria II
Natália Silva Bastos Ribas R1 pediatria/HRAS
Vírus Márcia Regina Garcia.
Febre sem sinais localizatórios
Profa. Leticia Lazarini de Abreu
A criança internada na Unidade Intermediária
FARINGITE/AMIGDALITE
ENDOCARDITE INFECCIOSA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS PROF. DR. J. B. PICININI TEIXEIRA
Meningite.
Analgésicos,Antitérmicos e antiinflamatórios não-esteroides
Déficit de volume plasmático
DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO
SEMIOLOGIA – MEDICINA - UFF
Semiologia da Febre.
Adenomegalias em pediatria: o que fazer?
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: Hematológicas Renais Neurológicas
Prof.Dr. Renato M.E. Sabbatini Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Atividade física e imunologia
Infecções virais respiratórias associadas à assistência à saúde em pediatria Felipe T de M Freitas NCIH /HMIB Brasília, 12/6/2012.
CASO CLÍNICO: Meningites
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
Sinais vitais nos primeiros socorros
Saúde Bucal anos Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Febre na Infância Profª Ângela Rech 2009.
CRISE FEBRIL Por Manuela Costa de Oliveira
Febre sem sinais localizatórios e risco de bacteremia oculta
Acadêmico 5º ano: Renato Saliba Donatelli Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro Disciplina de Pediatria.
J Pediatr (Rio J) 2010;86(6): Apresentação: Paula Balduíno Coordenação: Dr. Filipe Lacerda Hospital Regional da Asa Sul/Materno Infantil de Brasília/SES/DF.
Neutropenia Febril em Oncologia Pediátrica
CONVULSÃO FEBRIL Isadora Juncal – Internato de pediatria
Endocardite Bacteriana
DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS COMUNS
FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Crise Convulsiva Febril
Reações Medicamentosas Adversas
FEBRE.
FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
Difteria Definição: Doença infecciosa aguda
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BLASTOMICOSE SUL AMERICANA
PATOLOGIA ASSOCIADA Á NUTRIÇÃO
Convulsão Febril Apresentação: Larissa Radd Coordenação: Dra
Karina Nascimento Costa
Profa: Luana Sicuro Pediatria/4º ano Medicina UERJ.
Gastroenterologia Clínica
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Diarreia em crianças FUPAC – Araguari Curso de medicina.
GRUPO D ELAYNE TENÓRIO ELIZEU LEMOS GABRIELA COUTO HUGO NAPOLEÃO.
ORTOMIXOVIRUS.
GRIPE A (H1N1) Conheça a doença que está assustando todo mundo... ATCHIM!!
O que é o Aedes Aegypti? O Aedes aegypti é um mosquito diminuto de apenas 7 milímetros, mas é capaz de transmitir numerosas doenças diferentes. Entre.
MORMO.
Distúrbio ácido-básico Enf a Rita Nascimento. Quanto maior for a concentração dos íons de hidrogênio mais ácido será a solução e menor será o pH. Quanto.
HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA
 Dengue  Hipertensão  5 diferenças Traumatismos (acidentes/violências) Doenças genéticas Doenças relacionadas à assistência da gestação e parto Deficiências/carências.
Transcrição da apresentação:

Profa. Dra. Joice Cruciol ANTITÉRMICOS Profa. Dra. Joice Cruciol

Locais de aferição: Temp. axilar: > 37,3°C Temp. oral: > 37,8°C Temp. retal: > 38,3°C Termômetro  3 – 5 minutos

CLASSIFICAÇÃO: Febre leve: 37,3 --- 38,5°C Febre moderada: Febre alta: 39,6 --- 40,5°C

ETIOLOGIA DA FEBRE Exame clínico é essencial Trata-se de uma causa infecciosa ou não infecciosa? É uma infecção viral ou bacteriana?

FEBRE ISOLADA Predomina infecções virais Infecções bacterianas pneumococo e Haemophilus influenza. Temperatura  Bacteremia.

FEBRE PROLONGADA INEXPLICADA OU DE ORIGEM INDETERMINADA Duração > 2 semanas Predomina infecções bacterianas em pacientes que usaram ATB de forma inadequada Infecções incubadas: abscessos Outras: ITU, osteomielite....

Infecções virais não são comuns, pode em casos de mononucleose. Doenças neoplásicas Acometimentos cerebrais graves: lesões hipotalâmicas Febre psico-reativa

FEBRE INTERMITENTE IVAS de repetição ITU não diagnosticada Erupção dentária (?)‏

FEBRE NAS DOENÇAS CRÔNICAS Cardiopatias: endocardite Doença renal: ITU Pneumonia Hidrocefalia: ventriculite

FEBRE METABÓLICA Hipertireoidismo Desidratação Diabetes insipidus T>40℃  transtornos neurológicos, choque, distúrbios hemorrágicos.

FEBRE MEDICAMENTOSA Reação de hipersensibilidade: penicilinas/cefalosporinas Efeito pirógeno: anfotericina B Efeito sobre o termostato: atropina Efeito farmacológico: liberação das endotoxinas das bactérias (reação de Herxheimer)‏

EXAME CLÍNICO É fundamental a observação global Aspecto exterior e comportamento Sorri, brinca, ativa Sonolenta, apática Cor da pele

Pesquisa de um foco infeccioso sinais meníngeos busca de adenopatias mobilidade articular, sinais flogísticos inspeção genital ausculta cardíaca e pulmonar inspeção da cavidade oral e faringe timpanoscopia

Ausência absoluta de sinais clínicos de infecção Orientações: curva térmica; observação estado geral durante e após a febre; reavaliação em 24 a 48h. Se foco de infecção ⇛ exames médicos.

TRATAMENTO É necessário baixar a temperatura? Efeitos benéficos da febre, associados às defesas imunológicas; Efeitos prejudiciais da febre, ppte crise convulsiva e o⇑ do consumo de 02 (cardiopatas e pneumopatas).

Desvantagens e Vantagens Inconveniente dos antitérmicos Riscos farmacológicos; Demora excessiva na procura ao médico. Vantagens dos antitérmicos Melhora irritabilidade, favorece exame físico; Combate convulsão febril.

Outras medidas Medidas gerais: Hidratação Alimentação Hospitalização Meios físicos: Banhos mornos e compressas úmidas Retirar excesso de roupas Água gelada e álcool são proibidos: ↑vasoconstricção periférica →colapso

Medicamentos antipiréticos Dipirona: ev, vo, e retal 10 – 25 mg/kg/ds, 6/6h AGRANULOCITOSE Acetaminofeno: vo 10 – 15mg/kg/ds, 4/4 ou 6/6h NECROSE HEPÁTICA CI: insuficiência hepática

Ácido acetilsalicílico: vo 10 –15mg/kg/ds, 4/4h Perda integridade mucosa TGI; Interfere sistema de coagulação; Hepatotoxicidade......síndrome de Reye; Atravessa placenta....sangramento no RN CI: úlceras TGI,varizes esofágicas, alteração no sistema de coagulação e agregação plaquetária, antes parto.

Ibuprofeno: vo 5 – 10mg/kg/ds 6/6h Úlcera gástrica, perfuração e hemorragia, mais raro e menos grave que a aspirina.