Coluna Torácica
Avaliação da Coluna Torácica Avaliar isoladamente e em conjunto com a cervical e a lombar Pode ser de difícil diagnóstico Geralmente a área mais comprometida é a junção toraco-lombar
Dor na Região Torácica Identificar síndromes de sobrecarga postural Identificar síndromes radiculares Sempre verificar se há mielopatia
Estabilidade da Coluna Torácica Processo articular: impede o deslocamento anterior das vértebras e forma a imbricação. Corpo vertebral: a altura posterior é maior que a anterior, contribuindo para a formação da cifose fisiológica. Costelas: ajudam a enrijecer a torácica. Discos: São mais estreitos e finos do que nas outras regiões, e também menos elásticos. Músculos: Fixação de vários músculos grandes e fortes
ADM Flexão: 20-45° Extensão: 25-35° Flexão lateral: 20-40° Rotação: 35-50°
Movimentos As facetas são orientadas a 60° do plano horizontal. Limita a flexão A extensão é limitada pelos processos articulares fazendo contato com as lâminas das vértebras abaixo e pelo contato dos processos espinhosos adjacentes A rotação é o movimento dominante na região torácica
Músculos Superficiais: Trapézio, grande dorsal Profundo: Rombóide, levantador da escápula Mais profundo: Espinhal do dorso, longo do dorso e iliocostal lombar Mais profundo: Multífido e rotador
Sinal de Amoss O paciente levanta da posição de decubito lateral para a posição sentada Dor localizada na torácica= espondilite anquilosante ou entorse grave
Teste do Nervo de T1 Cotovelo flexionado a 90° Mão pronada atrás da cabeça Dor na região escapular= comprometimento da raiz nervosa de T1
Teste da Aproximação Escapular Passiva Aproximar as escápulas passivamente Dos Escapular= compressão da raiz nervosa de T1 ou T2
Sindrome do Desfiladeiro Torácico Compressão de estruturas neurovasculares. 1 2 3
Sínd. Do Desf. Torácico Teste de Allen - Bloqueio das artérias Radial e ulnar Manobra de Allen - + se o pulso diminuir ou desaparecer Teste de Adson – Compressão neuro-vascular do escaleno anterior ou costela cervical Teste de Halstead (Adson revertido) – Escaleno médio ou costela cervical
Sínd. Do Desf. Torácico Teste Costoclavicular - Costela cervical, tumor ósseo, fratura da clavícula Teste de Hyperabdução – compressão do plexo braquial ou artéria axilar pelo peitoral menor
Doença de Scheuermann Osteocondrose juvenil Cifose que se desenvolve perto da puberdade Causada por anormalidades no acunhamento dos corpos vertebrais, reduzindo a altura anterior das vértebras
Escoliose Desvio lateral da coluna A PARTIR DE 10° Normalmente compensação musculo-esquelética Aprox. 80% idiopática Estrutural ou Patológica vs. Funcional ou Postural Flexão lateral e anterior
Coluna Lombar
Coluna Lombar Raiz Nervosa Disco Músculo Reflexo Sensibilid. L2 L1-L2 Flexão Quadril Coxa ant. 1/3 médio L3 L2-L3 Extensão joelho Joelho (medial) L4 L3-L4 Dorsiflexão pé Patela panturrilha med. 1º dedo L5 L4-L5 Panturrilha A-L 1º e 2º dedos S1 L5-S1 Flexão plantar Tendão Aquiles Pé lateral Panturrilha P-L
Sinal de Antalgia Protusão discal medial, lateral ou central Para o lado oposto à dor = protusão lateral Para o lado da dor = protusão medial Flexão lombar = protusão central
Teste de Bechterew O paciente sentado extende quadril e joelho contra resistência Positivo = Dor lombar ou ciática Pode indicar lesão discal, ciática, aderências durais, lesão muscular, subluxação vertebral,
Teste de Elevação da Perna Retificada Positivo: Dor lombar Dor ciática unilateral até 30º - compressão da raiz nervosa (HD) Dor bilateral acima dos 30º normalmente nas coxas – encurtamento muscular Dor entre 30º e 60º - normalmente lesão sacroilíaca Dor acima de 60º - normalmente lesão lombossacra
Teste de Adam Flexão ativa do tronco Positivo = dor lombar lesão muscular Positivo = dor ciática Irritação do nervo (compressão ou inflamação)
Teste de Kemp Circondução passiva do tronco do lado normal pra o lado afetado Positivo = dor ciática Compressão da raiz nervosa Positivo = dor lombar Síndrome facetaria
Heel walk/Toe walk Calcanhar (incapacidade) = déficit motor da raiz de L4 Ponta dos dedos (incapacidade) = déficit motor da raiz de S1
Teste de Lasegue Paciente em decúbito dorsal ou sentado. Joelho flexionado, levado à extensão passivamente Positivo = impossibilidade de completar o movimento, dor lombar e/ou ciática Envolvimento da raiz nervosa por inflamação ou compressão (HD)
Teste de Nachlas Paciente em decúbito ventral. Flexão passiva do joelho levando o calcanhar para a nádega ipsilateral Positivo = dor Sacroilíaca ou lombossacra Lesão mecânica
Teste de Tração do Nervo Femoral Paciente decúbito lateral, extensão passiva do quadril com joelho flexionado Positivo = dor irradiada para aspecto anterior da coxa Comprometimento do nervo femoral (L2, L3, L4)
Quadril
Quadril O femur é o osso mais longo e mais forte do corpo A posição de pé sobre os dois pés -bipedestação- trasfere 1/3 do peso do corpo para a articulação do quadril A posição em pé sobre um membro trasfere de 2,5 veses o peso do corpo para o quadril
ADM Flexão: Extensão: 30º-40º Adução: 30º Abdução: 45º Rotação Externa: 45º Rotação Interna: 40º Joelho estendido: 90º Joelho flexionado: 120º
Teste de Jansen Paciente em decúbito dorsal, Movimento passivo de cruzar a perna Redução do movimento comparado com o outro lado = Artrose
Teste de Patrick Paciente em decúbito dorsal, Movimento ativo e forçoso de cruzar a perna Dor = Patologia inflamatória do quadril
Teste de Trendelenburg Paciente de pé, flexiona uma perna. Crista ilíaca cai no lado sem apoio = positivo Distúrbio muscular abdutor do quadril (glúteo médio)
Artrose do Quadril Sintomas: Dor, Rigidez articular, fibrose Causas: Obesidade, traumas, displasia congênita, necrose avascular da cabeça femoral. Achados Radiológicos: Perda do espaço articular Esclerose subcondral da cabeça do fêmur Osteófitos Cistos subcondrais
Joelho
ADM Flexão: 130º-150º Extensão: 0º Hiperextensão: até 15º
Teste de Compressão de Apley Paciente em decúbito ventral, joelho passivamente flexionado, rotação forçosa da perna e pressão pra baixo Dor = Ruptura do menisco
Teste de Distração de Apley Paciente em decúbito ventral, joelho passivamente flexionado, rotação forçosa da perna e distração pra cima com perna ancorada Dor = Ruptura do ligamento Colateral
Sinal de Clarke Paciente em decúbito dorsal. Paciente contrai o quadríceps contra pressão pra baixo sobre a patela Dor e incapacidade de manter contração = condromalácia patelar
Sinal de Fouchet Paciente em decúbito dorsal, Examinador pressiona a patela pra baixo depois, mantendo apressão, movimenta trasversalmente Dor = Condromalácia Patelar
Condromalacia Patelar Causas: Qualquer lesão que altere o movimento da patela Lesões de menisco Subluxação da patela Desequilíbrio do quadríceps Patela alta Trauma direto sobre a patela
Teste de Lachman Paciente em decúbito dorsal com 30º de flexão do joelho. Examinador estabiliza o femur e movimenta a tibia anteriormente. Sensação pulposa ou mole, excesso de movimento = lesão (ruptura) de LCA
Tornozelo e Pé
ADM Dorsiflexão: 20º Flexão Plantar: 45º Inversão: 30º Eversão: 20º Abdução: 10º Adução: 20º
Sinal da Gaveta Anterior Examinador empurra a tíbia pra baixo e o calcanhar pra cima Excesso de movimento, dor = Lesão do ligamento talofibular
Entorse Normalmente por inversão ou eversão Ruptura parcial ou total de um ou mais ligamentos
Neuroma de Morton Teste de Morton: Compressão transversa das cabeças dos metatarsos Compressão do nermo plantar medial por uma reação neurofibromatosa Metatarsalgia
Fascite Plantar Enrigecimento da fáscia plantar Esporão calcâneo