UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Sinop Medicina Veterinária Instrução Normativa 03/14 Discentes: Angela Maria Favretto Priscilla A. B. Pereira.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MEIO AMBIENTE O Patrimônio Genético
Advertisements

NORMA DE EXECUÇÃO SRA Nº 01, DE 19 DE JUNHO DE 2011
MP /01 – Legislação de acesso ao patrimônio genético brasileiro
BIODIVERSIDADE Acesso aos recursos genéticos, Proteção ao conhecimento tradicional associado e Repartição de benefícios.
Alcance e Diretrizes da LAI
Pronatec Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
Sistema CEP – CONEP: Organização e Funcionamento
LICENCIAMENTO AMBIENTAL ambiente godoy – consultoria ambiental ltda..
Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros Coordenação Geral de Fauna
DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – Lei 9985 / 2000
Estrutura de um Processo de Licenciamento
Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC
Lei Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
CF/88, art. 225, p. 1º, III: III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos,
Grupo Técnico de Geoprocessamento Governo do Estado de São Paulo
Organização Curricular
Política Nacional de Meio Ambiente
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL TERRITÓRIO
A solicitação de autorização para atividades com finalidade científica deve conter projeto de pesquisa contendo objetivos, descrição das atividades a serem.
Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.
ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO, AOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS PL 7735/2014.
Currículo Lattes vs Avaliação CAPES
LEI 9985/2000 SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA SNUC Art. 1o Esta Lei institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da.
Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio)
Regularização de Equipamentos Médicos na Anvisa
1 Papel da Autoridade Administrativa Secretariado CITES.
1) Somente instituições públicas podem oferecer cursos a distância? 1) Somente instituições públicas podem oferecer cursos a distância? R: Não. O ato de.
Gestão das Águas / Outorga de Direito do Uso da Água .
REGULAMENTO DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I E DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO II Vera Andrade.
11 A FISCALIZAÇÃO DE CARGAS PERIGOSAS E O INMETRO
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO (LEI Nº12.527/2011 E DECRETO Nº 7.724/2012)
CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE
Política Nacional do Meio Ambiente
9 de Agosto de 2010Diretoria de Regulação e Supervisão - SETEC/MEC (Versão 0.6)‏ 1/20 SISTEC Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e.
VII Encontro Nacional da Vigilância Sanitária de Alimentos
Rodrigo Justus de Brito - Advogado e Eng.º Agro.º
Missão: “Financiar as ações de Educação a Distância no âmbito da Universidade Aberta do Brasil - UAB, como também supervisionar a execução dos recursos.
A relação entre o Estado de Direito Democrático e o Processo Administrativo: anotações sobre o Direito Brasileiro Positivado (Constituição Federal, Lei.
XXXI Reunião Plenária do Colegiado Nacional de Diretores e Secretários de Conselho de Educação – CODISE Boa Vista/RR.
INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
REGIMENTO GERAL DA UFRN Das penas aplicáveis ao corpo discente ORIENTAÇÃO ACADÊMICA TURMA Orientador – Prof. Fred Sizenando.
INFRAÇÕES À LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL E RESPECTIVAS COMINAÇÕES LEGAIS
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eudes Nunes Nogueira Hécton Rodrigues Juliano Fonseca Bittar Rafael Toporowicz Ribas.
AMUPE Cristiano Silva Recife / PE MINUTA DE CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DE PERNAMBUCO (CREA-PE)
Para acessar o Sisbio: o Digite o seu CPF Digite a sua Clique aqui para acessar A navegação é mais eficiente pelo.
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ INSTITUTO DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DO ESTADO DO AMAPÁ - IMAP Macapá/AP 2011.
TEMA : NOTA FISCAL TOMADOR DE SERVIÇO PALESTRANTES: ARTUR MATTOS
Realização: Parceria: Orçamento Público e Mecanismos de Participação E.
PROGRAMA DE AÇÕES AFIRMATIVAS PROAA F RESOLUÇÃO N º 020/2013 CONSELHO UNIVERSITÁRIO EM 22 DE NOVEMBRO DE 2013 Universidade Federal do Rio Grande Pró-Reitoria.
TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA Deixar que a sociedade enxergue os atos praticados pelo poder público, de forma clara e nítida. É mais amplo do que a.
DIREITO AMBIENTAL Prof. Lucas Valença Brandão. LEI N /81 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE.
Licença de Uso de Marca (UM)
Workshop de Arqueologia e Empreendimentos Viários
Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados
Marco regulatório da Educação a Distância João Roberto Moreira Alves CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO.
APRESENTAÇÃO EXTRANET INSTITUIÇÕES DE ENSINO. APRESENTAÇÃO DA EXTRANET  As instituições de ensino que ministram cursos regulares das áreas de agronomia,
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Laís Palazzo Almada Guilherme Moreira Loures da Costa Coordenadoria de Processos Sancionatórios CPAS/SSM.
SICAP-AP Sistema Integrado de Controle e Auditória Pública – Atos de Pessoal.
C OORDENAÇÃO G ERAL DE E DUCAÇÃO B ÁSICA A TUALIZAÇÃO DOS PPCS PARA 2016 Pedagoga Msc. Gleice Izaura da Costa Oliveira
LDB Leis Diretrizes e Bases da Educação
Responsabilidade administrativa Ou Infrações em mat ambiental Art 225 §3º: As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os.
 Constituição de Comissão de Estudo para regulamentar no âmbito do Poder Executivo a apresentação e atualização anual da Declaração de Bens e Valores.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PREFEITURA MUNICÍPAL DE BARCARENA PÓLO UNIVERSITÁRIO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL. Estrutura da aula: 1)Noções sobre o licenciamento 2)Competência para o licenciamento 3) Licenças, prazos para análise e validade.
ENADE 2006 Reunião com o cursos: Administração, Biomedicina, Ciências Contábeis, Direito, Jornalismo, Psicologia, Publicidade e Turismo.
Regulamentação da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico nas Localidades de Pequeno Porte em Jijoca de Jericoacoara Parceira MUNICÍPIO - SISAR Sobral.
Campanha Prevenção ao Consumo de Álcool na Infância e na Adolescência e Campanha Ambientes Saudáveis e Livres do Tabaco Procedimentos administrativos.
Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Sinop Medicina Veterinária Instrução Normativa 03/14 Discentes: Angela Maria Favretto Priscilla A. B. Pereira Marlon Ribeiro Janaina Pimentel

 Por que foi criado o instituto Chico Mendes?  Em 16 de dezembro de 2013, foi publicada no Diário Oficial da União a lei que declara Chico Mendes como sendo o patrono do Meio Ambiente no Brasil.  Objetivo pelo qual o Instituto Chico Mendes  ICMBio é a sigla que designa o nome da autarquia federal Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, criada dia 28 de agosto de 2007, por meio de Lei /07Lei /07

 Instrução Normativa 03/14  Fixar normas para a utilização do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade – SISBio  Regulamentar a disponibilização, o acesso e o uso de dados e informações recebidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade por meio do SISBio

 Sisbio  O Sisbio é um sistema de atendimento à distância que permite a pesquisadores solicitarem autorizações para coleta de material biológico e para a realização de pesquisa em unidades de conservação federais e cavernas.  A Instrução Normatia ICMBio 03/2014 que instituiu e regulamenta o Sisbio.

Art. 3o Fixar norma sobre a realização das seguintes atividades, com finalidade científica ou didática, no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona econômica exclusiva:  I - coleta de material biológico;  II - captura ou marcação de animais silvestres in situ;  III - manutenção temporária de espécimes de fauna silvestre em cativeiro;  IV - transporte de material biológico; e  V - realização de pesquisa em unidade de conservação federal ou em cavidade natural subterrânea.  Principais Artigos

Art. 4o Instituir o registro voluntário para coleta de material botânico, fúngico e microbiológico.  Parágrafo único. O registro voluntário não isenta da necessidade de obtenção de autorização para coleta de vegetais hidróbios.  Principais Artigos

 Capítulos Relevantes  Capítulo II – Das definições:  Art. 6º: I- Autorização: ato administrativo discricionário pelo qual o ICMBio autoriza o interessado a realizar as atividades previstas no art. 3o, mediante apresentação de projeto específico  Capítulo III – Das Autorizações e da Licença Permanente § 1o O pesquisador deverá: I - cadastrar e manter atualizados os seguintes dados: a) nome, CPF, endereço para correspondência e endereço eletrônico; b) identificação da instituição científica à qual está vinculado ou pela qual foi indicado; e c) currículo na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. § 3o Os membros da equipe, exceto auxiliares de campo e condutores de veículos, deverão estar cadastrados no SISBio.

 Capítulo III – Das Autorizações e da Licença Permanente  Art. 8o As autorizações para a execução das atividades previstas no art. 3º, com finalidade didática, no âmbito do ensino superior, deverão ser solicitadas pelo professor por meio do SISBio. § 3o A autorização concedida ao professor contempla os alunos matriculados na disciplina.  Art. 9o A avaliação do pedido para efeito da concessão de autorizações previstas nos artigos 7o e 8o será fundamentada na observação dos seguintes aspectos: I - natureza da área a ser estudada; II - estado de conservação das espécies baseado nas listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção, sobre-explotadas ou ameaçadas de sobre- explotação; III - instrumentos de captura; e IV - tamanhos populacionais estimados.  Capítulos Relevantes

 Capítulo III – Das Autorizações e da Licença Permanente  Art. 10. Prescindem de autorização as seguintes atividades, exceto quando realizadas em unidade de conservação ou cavidade natural subterrânea: I - observação e gravação de imagem ou som; II - coleta e transporte de fezes, regurgitações, pêlos, penas e dentes, quando não envolver a captura de espécime; e, III - coleta e transporte de material botânico, fúngico e microbiológico, exceto quando se tratar de vegetais hidróbios ou espécies que constem nas listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção. § 4o Quando o pesquisador titular da licença, excepcionalmente, realizar coleta na companhia de colaboradores fortuitos, deverá anotar no verso da sua licença, previamente à coleta, o nome e o CPF desses colaboradores, e registrar essa coleta no SISBio até 30 dias após o retorno à sua instituição. § 6o O pesquisador titular da licença permanente será responsável pelos atos dos membros da equipe informada  Capítulos Relevantes

 Capítulo III – Das Autorizações e da Licença Permanente Parágrafo único. Para execução de pesquisa científica em Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Extrativista deverá ser ouvido o Conselho Deliberativo da Unidade.  Art. 16. O ICMBio poderá solicitar ao pesquisador a apresentação do parecer do comitê de ética da instituição à qual está vinculado o projeto, quando julgar necessário para a análise da solicitação de autorização.  Capítulo IV – Dos Procedimentos em Campo  Art. 20. Ao final do projeto, o interessado deverá retirar da localidade onde executou as atividades de campo todos os objetos, utensílios equipamentos utilizados.  Capítulos Relevantes

 Capítulo V – Do Destino do Material Coletado  Art. 21. O material biológico coletado, quando for o caso, deverá ser depositado em coleção biológica científica.  Art. 22. O depósito de material microbiológico poderá ser feito em coleção nacional de serviço ou em centro depositário, quando necessário, depositado pela instituição de vínculo do pesquisador em coleção de referência sediada no exterior.  Capítulo VI – Do Transporte, Recebimento e Envio de Material Biológico  Art. 24 A licença permanente e as autorizações de coleta abrangem a autorização de transporte de material biológico não consignado, com finalidade científica, entre as localidades de coleta e as instituições destinatárias informadas na solicitação.  Art. 25. Prescinde de autorização o recolhimento e o transporte de animais encontrados mortos, para aproveitamento científico ou didático, desde que os animais sejam destinados à instituição científica. § 3o Para projetos de pesquisa científica que envolvam a coleta de dados sistemáticos ou material biológico de animais encontrados mortos, é estimulada a solicitação de autorização por meio do SISBio.  Capítulos Relevantes

 Capítulo VII – Dos Relatórios e Prazos  Art. 27. A licença permanente e as autorizações serão concedidas dentro do prazo de 45 dias úteis após o envio da solicitação por meio de formulário específico disponível no SISBio.  Art. 29. A licença permanente deverá ser revalidada anualmente mediante a apresentação do relatório de atividades a ser enviado por meio do SISBio no prazo de até 30 dias após o aniversário de emissão da licença permanente  Capítulos Relevantes

Capítulos Relevantes  Capítulo VIII – Disponibilização, Acesso e Uso dos Dados e Informações  Art. 33 Os autores de dados e informações, ao inseri-los no SISBio, autorizam a custódia dos mesmos pelo ICMBio, nos termos desta Instrução Normativa. § 3o Os autores de dados e informações, ao inseri-los nos relatórios do SISBio, poderão selecionar um período de carência de até 05 (cinco) anos para sua publicização. O ICMBio se responsabilizará pela não divulgação dos dados ao público em geral durante o período de carência informado.  Art. 34 Dados ou informações custodiados pelo ICMBio em período de carência e produtos que os tenham utilizado não poderão ser publicados, de forma direta ou indireta, sem a autorização formal de seus autores.  Art. 37 Os autores de publicações que tenham utilizado qualquer dado ou informação recebido pelo ICMBio por meio do SISBio deverão citar o(s) autor(es) provedor(es) dos mesmos, a não ser quando especificado de forma diferente pelo autor provedor;  Art. 35 O ICMBio poderá restringir temporariamente a divulgação de dados ou informações recebidas por meio do SISBio, visando a proteção de espécies ou a segurança da sociedade ou do Estado.

 Capítulo IX – Das Sanções Administrativas  Art. 40. O titular de autorização ou de licença permanente, assim como os membros de sua equipe, quando da violação do disposto nesta Instrução Normativa ou em legislação vigente, ou quando da inadequação, omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição do ato, poderá, mediante decisão motivada, ter a autorização ou licença suspensa ou cancelada pelo ICMBio, e estará sujeito às sanções previstas na legislação vigente  Art. 41. O titular de autorização ou de licença permanente que deixar de apresentar o relatório de atividades será notificado a fim de regularizar a situação num prazo de 60 dias, ficando sujeito, após este prazo, a ter a autorização ou licença suspensa ou cancelada pelo ICMBio, além de ficar impedido de obter novas autorizações ou licenças até que suas pendências sejam sanadas.  Capítulo X – Das Disposições Finais  Art. 45. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade - DIBIO do ICMBio, e, quando necessário, assessorado por consultores ad hoc ou pelo CAT/SISBio.  Capítulos Relevantes

 Manual do Usuário  As autorizações e licenças permanentes concedidas a pesquisadores por meio do Sisbio NÃO podem ser utilizadas para fins comerciais, industriais, esportivos ou para realização de atividades inerentes ao processo de licenciamento ambiental de empreendimentos.  Entre outras informações.  Perspectivas  Melhorar a fiscalização  Documentação necessária