Bioquímica da digestão dos ruminantes

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Transcrição da apresentação:

Bioquímica da digestão dos ruminantes Saliva Exerce função importante na mastigação e na deglutição dos alimentos Não possui atividade amilolítica Lipase salivar específica para triglicerídeos que contém ácido butírico Possui tampões (bicarbonato e fosfato) Mucina, uréia, fosfato, magnésio, cloreto são produtos de excreção da saliva

Digestão no rúmen Presença de microorganismos que atacam celulose, hemicelulose, amido, pectina, açúcares, triglicérides e proteínas

Principal constituinte de plantas lenhosas Substâncias não fermentadas Principal constituinte de plantas lenhosas Lignina Parte da Celulose

Fermentação ruminal depois Digestão enzimática 1- Digestão fermentativa Digestão enzimática 2- Aproveita com eficiência os alimentos ricos em fibra

Energia derivada dos alimentos 1- 10% metano 2- 10% são assimilados pelos microorganismos 3- 10% dissipam-se como calor 4- 70% produtos resultantes da fermentação

Carboidratos Celulose Hemicelulose Frutose Rúmen: 90 a 100% da digestão dos carboidratos solúveis

Hipoglicemia e corpos cetônicos Observações A fermentação no rúmen é tão eficiente que praticamente nenhuma molécula de glicose é absorvida Glicemia = gliconeogênese e ácido propiônico Cetose Hipoglicemia e corpos cetônicos

Ácido acético Ácido propiônico Ácido acético Ácido propiônico Pasto Ração Ácido acético Ácido propiônico

Energia para as bactérias Carboidratos Celulases (bactérias) Hexoses Energia para as bactérias Manutenção Crescimento CO2, CH4 e AGV

Formação de tecidos, leite, enzimas e hormônios Proteínas Proteína dietética Escapa da degradação ruminal Proteína sintetizada no rumen Formação de tecidos, leite, enzimas e hormônios

Utilizam proteínas de escape Proteína de escape Animais de rápido crescimento, vacas leiteiras, alto potencial genético Utilizam proteínas de escape (Proteína da dieta que não foi digerida no rumen) Fermentação ruminal não preenche as demandas necessárias

Proteína microbiana e proteína de escape Ação das enzimas proteolíticas Liberação de aa Absorção no íleo

Transportada pelo sangue Necessidades protéicas Curto prazo Utilização da amônia e nitrogênio Absorção pelo epitélio ruminal Transportada pelo sangue Fígado Síntese proteíca

Longo prazo Necessidade de proteína dietética para fornecer aa que maximizam a digestão da fibra e a síntese de proteína microbiana

Lipídios de origem vegetal são mais facilmente hidrolisáveis

Ácido linoléico conjugado – CLA – (18:2) Descoberta - 1980 Ácido linoléico conjugado – CLA – (18:2) Células carcinogênicas de melanomas, cólon, próstata, pulmão, ovários e tecido mamário.

Fontes

Mecanismos propostos para atuação do CLA como anticarcinogênicos 1- Antioxidantes 2- Inibindo a síntese de nucleotídeos 3- Reduzindo a proliferação celular 4- Inibindo a formação de DNA tumoral

Diferenças entre Ruminantes e Monogástricos   1. Nos monogástricos as exigências nutricionais são mais específicas (ex: aminoácidos ao invés de proteína). 2. Os monogástricos tem menor capacidade de armazenar alimentos no organismo. 3. Nos monogástricos o alimento passa rapidamente no intestino (tem que estar mais prontamente disponível). 4. No monogástrico o processo de digestão é enzimático. 5. Monogástrico não tem capacidade de aproveitar células ou alimentos complexos. 6. Monogástrico tem a capacidade limitada para sintetizar proteínas e vitaminas.