Ciclo Vital: Vida Adulta e 3ª Idade

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Transcrição da apresentação:

Ciclo Vital: Vida Adulta e 3ª Idade Profª Dinamara Selbach Turma 101E - 2010

Após o desabrochar...temos o espetáculo mais lindo diante de nossos olhos: as reações das flores frente ao desconhecido. Algumas logo murcham, outras resistem por um certo tempo... Mas há as que olham para o sol E vêem nele o real sentido da vida. (Raphael Freitas)

CICLO VITAL: VIDA ADULTA A maioria das pessoas enfrenta muitas dificuldades em suas tentativas de abandonar os comportamentos adolescentes. A idade legal da maioridade serve como um lembrete do que os adolescentes devem tornar-se: adultos adaptados às modernas exigências da vida.

Os critérios de maturidade adulta incluem responsividade diferencial, atividade participativa, sensibilidade às necessidades alheias, uma filosofia de vida unificadora e a disposição para assumir responsabilidades adultas.

Mas o que significa ser adulto Mas o que significa ser adulto? Como é circular por esse universo de tantas responsabilidades?

Considera-se adulta ou madura, a pessoa que estrutura o ambiente e é capaz de se perceber objetivamente nos outros. O indivíduo, de qualquer sexo, adquiriu uma identidade pessoal e uma integração da personalidade total. No processo de viver , a pessoa madura conduz consigo a tarefa de evoluir para seu nivel de vida e cria uma quantidade sempre crescente de capacidades e perícias para fazer frente ao presente e ao futuro.

Características da fase adulta: Em termos dos critérios previamente apresentados e suas implicações básicas, um indivíduo maduro é uma pessoa cronologicamente adequada: fisiológica, sexual e cognitivamente. Em relação ao seu desenvolvimento do ego, diríamos que:

a) tem a capacidade para responder diferencialmente em termos de suas necessidades e dos fatores de fora que atuam em sua situação;

b) canaliza suas tensões, impulsos e emoções para comportamento construtivo e dirige-o para a consecução de metas positivas de longo prazo, ainda assim retendo a sensibilidade básica, receptividade, vigor de impulso emocional e alto grau de satisfação e prazer do final da adolescência;

c) em referência aos pais e pares, estabelece configurações de relacionamentos interdependentes e é capaz de impressionar e influenciá-los e manter seu papel, respondendo com flexibilidade;

d) satisfaz-se e deriva prazer de seu status e ocupação, continua a desenvolver um reservatório de capacidades, perícias e pontos de vista; aprende a reconhecer seus próprios pontos de vantagem e limitações e busca compromisso e soluções criativas;

e) está dentro da realidade na maioria de seus aspectos: aprendeu a relacionar-se bem com as pessoas de todas as idades, considerando-se a si e aos outros com respeito, paciência e humor;

f) valora e considera as alternativas e consequências de suas ações; encontra meios de contribuir para a comunidade, nação e humanidade;

g) sente-se integral e satisfeito consigo e seu esquema para viver e está comprometido com os valores e ideais que internalizou.

Fazem parte do universo adulto algumas escolhas: 1 – formação de uma família (namoro, casamento, filhos):

2 - Escolha de uma profissão

3 – Filosofia de vida

4 – Capacidade de resolver situações-problemas e de assumir algumas responsabilidades perante seu grupo social

5 - Escolha vocacional/religiosa

6 – Busca de um equilíbrio e estrutura de vida (independência

“(. ) Durante certo tempo você ainda poderá fingir que nada aconteceu “(...) Durante certo tempo você ainda poderá fingir que nada aconteceu. Certo de contar com a cumplicidade dos seus semelhantes, vai repetir para eles o que disse o poeta: sabe que, embora seja muito jovem, antigamente eu era mais jovem ainda? (...) Mas ninguém vai querer ouví-lo, e menos ainda compartilhar a experiência, pois envelhecer é a mais solitária das navegações. Você já não é exatamente um semelhante. De fato, aconteceu uma coisa terrível: você atravessou a linha. (...) As crianças também sabem que os velhos vêem tudo a partir de um outro mundo. (...) O mérito não está em ser jovem quando se é jovem, não dá para fazer diferente. Mas o esforço que representa ser jovem quando não se é mais, isto me leva a lágrimas. Salve, acrobatas! Pois as crianças, apesar de alguns lampejos, não passam de crianças. Já os velhos, acumulam todas as idades da vida. Neles convivem todos os seres que foram, sem contar aqueles que poderiam ter sido e que insistem em envenenar o presente com seus arrependimentos ou sua amargura (...)”

Existem dois processos vivenciados nessa fase: a senescência e a senilidade. a) senescência: é um período da vida identificado algo arbitariamente por idade cronológica. Atualmente a idade de 65 anos ou 70 é considerada o ponto para introdução, deste estágio.

b) senilidade: implica uma perda substancial de integração orgâncica e funcional. Associa-se de perto à considerável perda do funcionamento físico e cognitivo, quer na idade avançada ou prematuramente.