Teoria dos Grafos Um grafo é um conjunto de pontos, chamados vértices, conectados por linhas, chamadas de arestas. A Teoria dos Grafos é o ramo da matemática.

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Teoria de Grafos. Tudo começou no século XVIII, na cidade medieval de Königsberg, situada no leste europeu. Königsberg é banhada pelo rio Pregel, que.
Transcrição da apresentação:

Teoria dos Grafos Um grafo é um conjunto de pontos, chamados vértices, conectados por linhas, chamadas de arestas. A Teoria dos Grafos é o ramo da matemática que estuda as propriedades de grafos .

Exemplos

Aplicações da Teoria dos Grafos Aplica-se a teoria dos grafos principalmente na solução de problemas relacionados a ROTAS. 1736 – Leonhard Euler – Primeira Teoria dos Grafos – Problema das Sete pontes de Königsberg – Atravessar todas as pontes sem repetir nenhuma. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_Pontes_de_K%C3%B6nigsberg

Aplicações da Teoria dos Grafos 1852 - Teorema das Quatro Cores As regiões de todo mapa podem ser coloridas usando não mais que 4 cores de forma que regiões adjacentes tenham cores distintas. Problema em aberto por mais de 100 anos. Prova usando o computador em 1977 (Appel/Haken), e mais recentemente, em 1997, também usando o computador com uma prova mais simples (Robertson / Sanders/ Seymour/ Thomas).

Aplicações da Teoria dos Grafos Matemática

Aplicações da Teoria dos Grafos Indústria Eletrônica

Aplicações da Teoria dos Grafos Indústria de Confecções

Conceitos Básicos Grafo Um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde: V - conjunto não vazio: os vértices ou nodos do grafo; A - conjunto de pares ordenados a=(v,w), v e w Î V: as arestas do grafo. Seja, por exemplo, o grafo G(V,A) dado por: V = { p | p é uma pessoa } A = { (v,w) | < v é amigo de w > } Esta definição representa toda uma família de grafos. Um exemplo de elemento desta família é dado por: V = { Maria, Pedro, Joana, Luiz } A = { (Maria, Pedro) , (Joana, Maria) , (Pedro, Luiz) , (Joana, Pedro) } Neste exemplo estamos considerando que a relação <v é amigo de w> é uma relação simétrica, ou seja, se <v é amigo de w> então <w é amigo de v>. Como conseqüência, as arestas que ligam os vértices não possuem qualquer orientação

Conceitos Básicos Digrafo ou Grafo Orientado Um exemplo deste grafo é: Considere, agora, o grafo definido por: V = { p | p é uma pessoa da família Castro } A = { (v,w) | < v é pai/mãe de w > } Um exemplo deste grafo é: V = { Emerson, Isadora, Renata, Antonio, Cecília, Alfredo } A = {(Isadora, Emerson), (Antonio, Renata), (Alfredo, Emerson), (Cecília, Antonio), (Alfredo, Antonio)} A relação definida por A não é simétrica pois se <v é pai/mãe de w>, não é o caso de <w é pai/mãe de v>. Há, portanto, uma orientação na relação, com um correspondente efeito na representação gráfica de G. O grafo acima é dito ser um grafo orientado (ou digrafo), sendo que as conexões entre os vértices são chamadas de arcos.

Conceitos Básicos Ordem Número de vértices de G. Adjacência Em um grafo simples (G1) dois vértices v e w são adjacentes (ou vizinhos) se há uma aresta a=(v,w) em G. Está aresta é dita ser incidente a ambos, v e w. No caso do grafo ser dirigido (a exemplo de G2), a adjacência  (vizinhança) é especializada em: Sucessor: um vértice w é sucessor de v se há um arco que parte de v e chega em w. Antecessor: um vértice v é antecessor de w se há um arco que parte de v e chega em w. Ordem Nos exemplos anteriores: - ordem(G1) = 4 - ordem(G2) = 6 Adjacência Exemplo para o grafo simples: Os vértices Maria e Pedro em G1. Exemplo para grafo sucessor: Em G2, diz-se que Emerson e Antonio são sucessores de Alfredo. Exemplo Antecessor: Em G2, diz-se que Alfredo e Cecília são antecessores de Antonio.

Conceitos Básicos Grau O grau de um vértice é dado pelo número de arestas que lhe são incidentes. No caso do grafo ser dirigido, a noção de grau  é especializada em: Grau de emissão: o grau de emissão de um vértice v corresponde ao número de arcos que partem de v. Grau de recepção: o grau de recepção de um vértice v corresponde ao número de arcos que chegam a v. Exemplo: grau de G1 grau(Pedro) = 3 grau(Maria) = 2 Exemplo: Grau de Emissão, em G2 grauDeEmissão(Antonio) = 1 grauDeEmissao(Alfredo) = 2 grauDeEmissao(Renata) = 0 Exemplo: Grau de Recepção, em G2 grauDeRecepção(Antonio) = 2 grauDeRecepção(Alfredo) = 0 grauDeRecepção(Renata) = 1

Conceitos Básicos Fonte Um vértice v é uma fonte se grauDeRecepção(v) = 0. Sumidouro Um vértice v é um sumidouro se grauDeEmissão(v) = 0. Laço Um laço é uma aresta ou arco do tipo a=(v,v), ou seja, que relaciona um vértice a ele próprio. Em G3 há três ocorrências de laços para um grafo não orientado. Exemplo Fonte: É o caso dos vértices Isadora, Alfredo e Cecília em G2. Exemplo Sumidouro: É o caso dos vértices Renata e Emerson em G2.

Conceitos Básicos Cadeia Uma cadeia é uma seqüência qualquer de arestas adjacentes que ligam dois vértices. O conceito de cadeia vale também para grafos orientados, bastando que se ignore o sentido da orientação dos arcos. A seqüência de vértices (x6, x5, x4, x1) é um exemplo de cadeia em G11.

Conceitos Básicos Caminho Um caminho é uma cadeia na qual todos os arcos possuem a mesma orientação. Aplica-se, portanto, somente a grafos orientados. Um caminho é chamado simples se nenhum dos vértices no caminho se repete. Ciclo Um ciclo (ou circuito) é um caminho que começa e acaba com o mesmo vértice. Ciclos de comprimento 1 são laços. Um ciclo simples é um ciclo que tem um comprimento pelo menos de 3 e no qual o vértice inicial só aparece mais uma vez, como vértice final, e os outros vértices aparecem só uma vez. A seqüência de vértices (x1, x2, x5, x6, x3) é um exemplo de caminho em G11. A seqüência de vértices (x1, x2, x5, x4, x1) é um exemplo de um ciclo em G11.

Exercício Assim como Leonhard Euler, tente resolver o problema das sete pontes de Königsberg.