AXIOMAS (PROPRIEDADES) DA COMUNICAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

AXIOMAS (PROPRIEDADES) DA COMUNICAÇÃO PROF. FERNANDA VAZ HARTMANN

Apresentação A teoria da comunicação é uma teoria que explica como os métodos de comunicação, a questão sutil de comunicação e os processos de influenciar pessoas através da comunicação. A teoria da comunicação ocupa um lugar de destaque na terapia familiar, pois muitas questões que precisam ser abordados através da terapia resultou de problemas na comunicação.

História Ao pesquisar as origens da esquizofrenia familiar na década de 70, pesquisadores descobriram que uma comunicação com defeito na seqüência de interações familiares podiam levar a disfunções em uma família. À luz desta descoberta, acreditava-se que a utilização de teoria da comunicação (em um esforço para melhorar as técnicas de comunicação) poderia levar a melhorias na interação familiar e minimizar a possibilidade de disfunções em uma família.

Problemas de comunicação surgem quando o que é dito por um membro da família não é da mesma forma interpretado por outro membro. Esta sutil mudança na percepção é conhecido como o estudo da semântica. Há duas outras áreas de estudos que são freqüentemente usados ​​em teoria da comunicação para explicar discrepâncias e conflitos na comunicação humana. Eles são de sintaxe e pragmática. Sintaxe centra-se na forma, estilo, padrão em que as comunicações são transmitidas entre os indivíduos. A pragmática descreve forma comportamentais de comunicação e as consequências resultantes dos efeitos de tais comportamentos.

Muitas das teorias tradicionais da teoria da comunicação pode ser usado em terapia familiar. Por exemplo, membro da família, A, descrito como o remetente em "Deception Interpessoal", pelos teóricos, Buller e Burgoon, manipula a mensagem para alcançar o propósito ulterior do indivíduo ou pelo menos tentar fazê-lo. Um membro da família reage com uma atitude de apreensão quando a veracidade de sua afirmação é contestada. B membro da família, descrito como o receptor na teoria, estar ciente de membro da família Um hábito de manipulação, tenta sempre avaliar a validade de sua mensagem. A suspeita constante é fazer ambas membro da família A, B e desconfortável. Chegar a um entendimento de como o "Deception Interpessoal" vai afetar o nível de confiança entre os membros da família podem ajudar ambos os membros da família ver a origem do problema. Uma vez que a origem da desarmonia é identificada, os membros envolvidos poderiam trabalhar no sentido de resolver o problema por chegar ao cerne da questão, as questões que resultam na necessidade do membro para enganar um ao outro. Uma vez que o verdadeiro problema é resolvido, os membros seriam naturalmente capazes melhorar seu estilo de comunicação.

NÃO SE PODE NÃO COMUNICAR Todo o comportamento é um tipo de comunicação, dada a inexistência de anticomportamentos, não é possível não comunicar.

TODA COMUNICAÇÃO TEM UM CONTEÚDO E UM ASPECTO RELACIONAL TAL QUE O ÚLTIMO CLASSIFICA O PRIMEIRO, CHEGANDO-SE ASSIM A UMA METACOMUNICAÇÃO Isso significa que toda a comunicação inclui, além do significado das palavras, mais informações sobre a forma como o emissor quer ser compreendido e como ele mesmo vê sua relação como o receptor da informação.

A NATUREZA DA RELAÇÃO DEPENDE DA PONTUAÇÃO DOS PARCEIROS NOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO Emissor e receptor estruturam o fluxo da comunicação de maneiras diferentes e assim interpretam os próprios comportamentos durante a conversação.

Toda a comunicação tem um conteúdo (digital) e uma relação (analógica); os dois modos complementam-se em todas as mensagens O aspecto do conteúdo tem toda a probabilidade de ser transmitido digitalmente, ao passo que o aspecto relacional será predominantemente analógico em sua natureza. Os seres humanos comunicam digital e analogicamente.

Todas as permutas comunicacionais ou são simétricas ou complementares, segundo se baseiam na igualdade ou na diferença A relação estabelecida entre mensageiro e receptor será baseada na relação de poder entre os mesmos e determinará uma relação simétrica, com igualdade de poder, ou uma relação complementar, baseada na diferença em que cada parte assume uma posição extrema (forte/frágil; dominador/vítima; falante/quieto...)