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Transcrição da apresentação:

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Numa abordagem processualística, a mensagem é o conteúdo da comunicação. Resulta de uma intenção (evidente ou não, consciente ou não) do emissor, que arregimenta e combina signos conforme um código consensual para levar a mensagem até o receptor. 22/9/20152www.nilson.pro.br

Chama-se a isso codificar a mensagem. O receptor traduz a mensagem – isto é, a decodifica. 22/9/20153www.nilson.pro.br

Numa abordagem semiológica ou semiótica, a mensagem é “uma construção significante que, através da interação emissor/receptor, produz significados”. 22/9/20154www.nilson.pro.br

A intenção do emissor perde importância. O que passa a ser relevante é a mensagem, constituída de signos, e sua compreensão pelo receptor. 22/9/20155www.nilson.pro.br

A negociação é entre o emissor, o receptor e a mensagem. A mensagem, portanto, não é algo que A envia a B, mas um elemento de uma relação estruturada. Os signos são vistos de perspectivas sintáticas e semânticas. 22/9/20156www.nilson.pro.br

A forma da mensagem é o significante. O conteúdo é o significado mensagem texto significados produtor emissor referente 22/9/20157www.nilson.pro.br

Numa abordagem baseada na inferência, o que se destaca é a função ativa do receptor, a quem cabe, a partir do código, mas considerando o contexto e o estoque próprio de memória, inferir o sentido da mensagem – algo que vai além do significado explícito. 22/9/20158www.nilson.pro.br

A compreensão é essencialmente pragmática, isto é, pressupõe a aferição pelo receptor de intenções e objetivos do emissor. 22/9/20159www.nilson.pro.br

Nas abordagens relacionadas com os efeitos da comunicação, são consideradas as respostas dos receptores, sejam grupos sociais limitados ou amplos. 22/9/201510www.nilson.pro.br

A tese inicial é a da agulha de injeção (Laswell), segundo a qual os meios de comunicação injetam nas pessoas algo contra o que elas não têm defesa. 22/9/201511www.nilson.pro.br

Os estudos conduzidos por Lazarsfed e Merton, entre outros, com o uso de técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa de opinião, desmentem esse resultado. 22/9/201512www.nilson.pro.br

No entanto, ele é de certa forma retomado na tese do agenda setting, segundo a qual a mídia estipula os temas com que as pessoas se preocupam ou pelos quais se interessam. 22/9/201513www.nilson.pro.br

Essa hipótese foi sempre admitida pela influente Escola de Frankfurt, corrente que reúne filósofos como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas; nessa linha de pensamento, a comunicação para públicos amplos é definida como indústria cultural. 22/9/201514www.nilson.pro.br

Althusser, com sua teoria dos aparelhos ideológicos de Estado, inclui elementos de psicanálise, que são ampliados em algumas variedades de análise de discurso, particularmente as da linha francesa. 22/9/201515www.nilson.pro.br

Gramsci prefere o conceito de hegemonia ao de dominação burguesa, admitindo que os meios de comunicação permitem algum diálogo no seio da instituição social. 22/9/201516www.nilson.pro.br

Na contramão dessas tendências, surge a visão relativamente otimista de Marshall McLuhan, que anuncia a era da informação. 22/9/201517www.nilson.pro.br

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