CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SÉRGIO NOGUEIRA SEABRA Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção Setembro/2013 IX Encontro Nacional do CONACI Parceria.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Agenda 21 como instrumento de construção de Sociedades Sustentáveis
Advertisements

FÓRUNS DA AGENDA 21 Sempre em frente!.
Equivalente à média dos países da OCDE
PLANO DE GESTÃO.
Perspectiva Nacional da Política da Educação na Saúde Pacto pela Saúde
RUMO A SOLUÇÕES PARA ÁGUA
Contador Waldir Ladeira Conselheiro do CRCRJ
Balanço das ações da Câmara de Transparência
III Seminário – Democracia, Direito e Gestão Pública
Fabiano André Vergani
São Paulo, 27 de Setembro de 2013 Agenda de Políticas para Inovação.
Equivalente à média dos países da OCDE
Como Fortalecera Governança para o Crescimento?  Utilizar a agenda de aprimoramento do Sistema de Gestão Regulatória para melhorar o ambiente de negócios.
COMPETE ES A proposta para a construção do Espírito Santo Competitivo – COMPETE-ES - tem como fulcro principal o conceito de COMPETITIVIDADE SISTÊMICA,
Manual de Controle Interno Aplicado ao Setor Público - MCIASP
Ministério da Cultura.
Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual
Lei de Acesso à Informação (LAI)
Cidade em Rede Visão 2030 Curitiba: referência internacional de cidade onde pessoas, empresas e governo estão organizados e conectados em redes sustentando.
Seminário de Planejamento no Âmbito do SUS
 Citar os antecedentes históricos da Secretaria especial dos Direitos Humanos;  Apresentar sua estrutura administrativa e atuação por meio do Programa.
• Planejar, coordenar gerir as iniciativas dos órgãos e entidades da Administração Estadual SECOPA-PE Atribuições • Promover a articulação com a FIFA.
Abertura e Informes GeraisCoordenadores e Secretaria Técnica Aprovação da Memória da 12ª Reunião Ordinária. Posicionamento do andamento das ações do CT.
Sistema de Governança do Pacto pela Educação do Pará
Abordagem das Questões Anticorrupção na Perspectiva do PNUD.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
RAFAEL BRAGA – COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO E MONITORAMENTO DE MÍDIA DO MINISTÉRIO DA DEFESA Mar/2014.
LEI /2013 Lei de Responsabilização de Pessoas Jurídicas Sérgio Nogueira Seabra Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção Controladoria.
O Estado é grande, sua gestão é muito complexa e vivemos uma era de enormes desafios para o país.
CÂMARAS TEMÁTICAS Decreto nº 777/2011, de 18 de outubro de 2011 Cria as Câmaras Temáticas para Copa do Mundo 1.Câmara Temática de Transparência; 2.Câmara.
CNM Internacional CNM INTERNACIONAL Abril / 2006 – Nova diretoria da CNM decide ampliar a atuação na área internacional. Maio / 2006 – CNM apóia o evento.
Plano Nacional de Trabalho Decente - PNTD
1. ABERTURA E APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES 2. APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA 3. APRESENTAÇÃO DA NOVA PROPOSTA DO PDR APRESENTAÇÃO DA REDETEC.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PIAUÍ AS INOVAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR nº 131/2009 NA CONSOLIDAÇÃO DE UMA GESTÃO PÚBLICA TRANSPARENTE.
A Lei de Acesso à Informação e os instrumentos de participação e controle social Nov.2014.
Iniciativa: Pacto pela Transparência Municipal Projeto Jogos Limpos Dentro e Fora dos Estádios Secretaria Executiva: Instituto Ethos.
Controladoria-Geral da União 1 1ª Conferência Nacional Sobre Transparência Pública, Participação e Controle Social 1ª CONSOCIAL.
A Sociedade no Controle Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção Controladoria-Geral da União.
P ROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS. POSSUI UMA ESTRATEGIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA PAUTADA EM DOIS EIXOS: 1. A ORIENTAÇÃO, a INFORMAÇÃO.
Margarita Urdaneta CGDEP – SVS/MS 26 de agosto, 2005 REDE DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
Atuação dos agentes de Controle Social
Uma estratégia para empresas e governos atuarem juntos por cidades mais justas e sustentáveis Fórum Empresarial de Apoio às Cidades Sustentáveis.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE GOIÁS AROLDO CEDRAZ MINISTRO DO TCU “A comunicação institucional.
Encontro Presencial 14 de Setembro de 2013
Controladoria-Geral da União Visão Geral do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal O pior do Brasil era a Corrupção Ela nunca foi tão combatida.
SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO – SIC A Lei nº /2011 regulamenta o direito constitucional de obter informações públicas. Essa norma entrou em vigor.
Fórum de Transparência, Participação e Controle Social São Paulo - Setembro 2013 Tudo começou com a motivação da sociedade civil pressionando o ex-presidente.
17ª. Reunião Técnica CONACI Teresina – PI 19/11/2015.
PRODUTOS PNUD PARA PARCERIA COM O CONACI Iniciativas Anticorrupção.
Rede Interamericana de Prevenção da Violência e do Delito.
Gustavo Nogueira Presidente do Conselho de Secretários de Estados do Planejamento Secretário de Estado do Planejamento e Gestão da Paraíba Brasília, 24.
PARCERIAS INTERNACIONAIS PARA A BOA GOVERNANÇA DO CONTROLE
ESTADO E SOCIEDADE CIVIL
Secretaria-Geral da Presidência da República Participação social é método de governar Participação social na Parceria para Governo Aberto Fernanda Machiaveli.
AUDITORIA PARTICIPATIVA.  O que é?  É a ação de controle desenvolvida, em todas ou algumas de suas etapas, com a participação da sociedade civil organizada.
A Transparência na Lei de Responsabilidade Fiscal
Reunião Geral de Ouvidorias 2016 Ouvidoria Geral da União Brasília, 16 e 17 de março de 2016 Gustavo Ungaro Ouvidor Geral do Estado de São Paulo A experiência.
Rede de relacionamentos voltada à melhoria da administração pública, defesa da probidade administrativa, proteção do patrimônio público e maximização.
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Audiência Pública “Pirataria, Prevenção, Repressão e seus Impactos na Economia do País” Rodolfo.
1 Cooperação técnica SEDEC e PNUD: Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil (BRA/12/017) Setembro 2013.
BVS Brasil Informe de Cooperação Cláudia Guzzo, Coordenadora BIREME/OPS/OMS IV Reunião do Comitê Técnico da BVS Brasil Rio de Janeiro, 24 de abril de 2013.
Compras e Inovação: Perspectivas e Resultados Jussara de Lima Carvalho Secretária Executiva - CEO Brasília 27 de agosto de 2014 ICLEI – Governos Locais.
Ministério de Minas e Energia MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Secretaria Executiva Brasília, 14 de abril de 2016 Assessoria Especial em Gestão Socioambiental.
Programa de abertura e divulgação de dados para o TCU Proposta de Projeto de Especialista.
Inovações Para um Brasil Transparente José Geraldo Loureiro Rodrigues Diretor de Sistemas e Informação EVOLUÇÃO DAS AÇÕES DE GOVERNO.
AUDIÊNCIA PÚBLICA Brasília, 23 de fevereiro de 2016 COMISSÃO DE TRANSPARÊNCIA E GOVERNANÇA PÚBLICA DO SENADO FEDERAL.
Educação em Direitos Humanos. PNEDH e compromisso do Estado Compromisso do Estado brasileiro com a garantia dos DH construção histórica de especialistas.
REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE RIPSA INICIATIVA “RIPSA NO ESTADO”
II CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE.
MONITORAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 31ª REUNIÃO DA COGEF DF.
Transcrição da apresentação:

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SÉRGIO NOGUEIRA SEABRA Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção Setembro/2013 IX Encontro Nacional do CONACI Parceria para Governo Aberto

A Parceria para Governo Aberto

O que é a Parceria para Governo Aberto? É uma iniciativa internacional criada para difundir e incentivar globalmente práticas governamentais relacionadas à transparência dos governos, acesso à informação pública e participação social.

A Parceria para Governo Aberto  Lançada em setembro de 2011 pelos governos do Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Indonésia, México, Noruega, Filipinas e África do Sul e mais nove organizações da sociedade civil.  Atualmente conta com 60 países.

Critérios de elegibilidade para integrar a OGP É preciso atingir uma pontuação mínima em critérios objetivos relativos a: 1.Transparência fiscal; 2.Acesso à Informação; 3.Divulgação da renda e bens dos agentes públicos; 4.Participação Social;

A Participação na OGP – (1) Declaração Ao entrar na OGP, o país deve : 1. Endossar uma Declaração, que reflete os Princípios de Governo Aberto: - Transparência; - Participação social; - Responsabilização e prestação de contas (accountability); - Tecnologia e inovação;

A Participação na OGP – (2) Avaliação 2. Submeter-se ao Mecanismo de Avaliação Independente (IRM) da OGP Internacional; Cada país deve fazer uma autoavaliação da execução de seu plano Um painel de especialistas independentes também avalia o cumprimento do plano de ação de cada país

A Participação na OGP – (3) Cooperação 3. Apoiar e participar do mecanismo internacional de cooperação O mecanismo integra governos, sociedade civil organizada e empresas privadas interessados em promover o tema Alguns grupos de trabalho estão em andamento: acesso a informação, transparência fiscal, abertura no legislativo.

A Participação na OGP – (4) Plano de Ação 4. Elaborar um Plano de Ação que contenha compromissos concretos: 1.Viáveis; 2.Mensuráveis; 3.Relevantes; 4.Específicos; e 5.Delimitados no tempo.

A Participação na OGP – (4) Plano de Ação Os compromissos devem estar enquadrados em um ou mais dos grandes desafios da OGP: 1. Melhoria dos Serviços públicos; 2. Aumento da integridade pública; 3. Gestão mais efetiva dos recursos públicos; 4. Criação de comunidades mais seguras; e 5. Aumento da responsabilidade corporativa;

A Participação na OGP – (4) Plano de Ação A construção e o acompanhamento do Plano de Ação deve contar com a participação da sociedade civil.

O Brasil na OGP

 Membro fundador  Copresidente da OGP de 2011 a  Membro do Comitê Diretor  Preside o subcomitê de critérios e padrões

Comitê Interministerial Governo Aberto  Criado pelo Decreto de 15 de setembro de 2011  Instância responsável pela aprovação, implementação e atualização do Plano Nacional de Governo Aberto.  Formado por 18 Ministérios.  O Grupo Executivo do CIGA, coordenado pela CGU, monitora e avalia a implementação do Plano de Ação.

1º Plano de Ação

1° Plano de Ação do Brasil na OGP  Apresentado no dia 20 de setembro de  A CGU foi responsável por liderar a inserção do Brasil na OGP, articulando-se com diversos órgãos públicos e com setores da sociedade civil.  5 órgãos envolvidos: CGU, MPOG, MCTI, MEC e SG/PR

1° Plano de Ação do Brasil na OGP  32 compromissos pactuados.  94% deles foram implementados total ou parcialmente.  Os órgãos concluíram outras 11 ações não previstas no Plano, que contribuíram para o avanço nos ideais de governo aberto e estão disponíveis no balanço do primeiro plano.

Resultados do 1° Plano de Ação  Exemplos de compromissos implementados: 1.Desenvolvimento da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA) - MPOG 2.Realização da 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (1ª Consocial) – CGU 3.Painel de Controle do Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Módulo Público) – MEC 4.Implementação do Cadastro Empresa Pro-Ética - CGU

2º Plano de Ação

Processo de Construção do 2° Plano de Ação  Aprendizado advindo do processo de construção do 1° Plano.  Em abril de 2012, foi criado um Grupo de Trabalho que reúne 10 organizações da sociedade civil.  GT apoia o Grupo Executivo do CIGA na elaboração de mecanismos para que os cidadãos participem do processo de construção do Plano de Ação.

Processo de Construção do 2° Plano de Ação Diálogo Virtual: Governo e Sociedade Apresentação de propostas próprias do Governo Federal Diálogo Presencial: Governo e Sociedade Consolidação do Plano de Ação Aprovação do novo Plano de Ação: CIGA

2° Plano – Diálogo Virtual  Diálogo entre representantes do governo e da sociedade civil no e-Democracia do Portal da Câmara dos Deputados.  15 propostas advindas da sociedade civil.  10 propostas acatadas pelos órgãos federais.

2° Plano – Propostas próprias do Governo  Propostas formuladas pelos órgãos federais.  33 compromissos assumidos.  18 órgãos envolvidos.

2° Plano – Diálogo Presencial  Encontro presencial com 80 organizações da sociedade civil de todas as regiões do país.  17 propostas advindas da sociedade civil.  9 propostas acatadas pelos órgãos federais.

2° Plano - Consolidação  52 compromissos assumidos por 18 órgãos do governo federal. Origem dos compromissosTotal Diálogo Virtual10 Órgãos federais33 Diálogo Presencial9 52

2° Plano – Consolidação  Publicação do documento “Devolutiva”.  Detalha a manifestação dos órgãos acerca do acatamento ou não das propostas formuladas pela sociedade civil.

2° Plano – Aprovação  Enviado aos 18 Ministérios integrantes do CIGA.  Em processo de aprovação.

2° Plano de Ação do Brasil na OGP  Exemplos de compromissos assumidos: 1.Reestruturação do Portal da Transparência do Governo Federal brasileiro (CGU) 2.Programa Brasil Transparente (CGU) 3.Auditorias Participativas nas Obras das Cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014 (SG/PR) 4.Ferramentas para transparência e melhoria da Governança Fundiária (MDA) 5.Disseminação da cultura de abertura de dados públicos junto a governos locais (MPOG)

Próximos passos

Próximos passos no âmbito da OGP  Monitoramento da implementação dos compromissos assumidos no 2° Plano de Ação.  Elaboração da metodologia de construção do 3° Plano de Ação.

Portal da OGP no Brasil  Compromisso da CGU no 2º Plano de Ação.  Lançamento no 4º trimestre de  Informações sobre os planos de ação, compromissos, oportunidades de participação, novas ações de governo aberto e muito mais.

Muito obrigado! CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção