O TRABALHO EM EQUIPE: a multiplicação do talento humano UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM O TRABALHO EM EQUIPE: a multiplicação do talento humano Prof. Cassimiro Nogueira Jr
Hoje, as lideranças que querem obter sucesso, formam “equipes” de trabalho Bernardinho
Mas... o que é uma equipe??
QUALIDADE NO ATENDIMENTO Para um atendimento qualificado é necessário a participação ativa de todos os funcionários de uma organização QUALIDADE É PARTICIPAÇÃO Trabalho em Equipe Equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns ?
Curva de Desempenho de Equipes Pseudoequipe Grupo de Trabalho Equipe Potencial Equipe Real Equipe de Elevado Desempenho Katzenbach e Smith, 2001
PSEUDOEQUIPE Junção de pessoas que define o trabalho a ser realizado; Sem preocupação com desenvolvimento coletivo (não tenta buscá-lo); Interações entre os membros inibem o desenvolvimento individual Não há ganho coletivo
GRUPO DE TRABALHO Junção de pessoas; Objetivos comuns, com compartilhamento de informações entre si; Centralização nos próprios objetivos; Pode ser eficiente e coletivo, porém não produz desempenho coletivo.
EQUIPE POTENCIAL Junção de pessoas em busca de um trabalho em equipe; Necessitam de orientação sobre seu funcionamento; Buscam assumir compromisso efetivo com o resultado grupal.
EQUIPE REAL Junção de pessoas com habilidades complementares; Alto nível de comprometimento umas com as outras; Os membros confiam entre si; Assumem plena responsabilidade pelos resultados.
EQUIPE DE ELEVADO DESEMPENHO Pessoas com habilidades complementares; Alto nível de comprometimento umas com as outras; Os membros confiam entre si e assumem plena responsabilidade pelos resultados; E SE COMPROMETEM COM O CRESCIMENTO PESSOAL E SUCESSO DE TODOS
Quando um grupo se transforma numa equipe, há entre os membros: Confiança; Empatia; Respeito a individualidade; Comunicação aliada a interação; Afetividade; Afinidade.
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DE UMA EQUIPE COOPERAÇÃO Sinergia – derivada do grego Synergia – syn – cooperação, érgon – trabalho Diz-se que o todo supera a soma das partes
Cinco Desafios das Equipes Os membros confiam uns nos outros. Eles se envolvem em conflitos de idéias sem qualquer censura , porém, sem radicalismo. Eles se comprometem com as decisões e planos de ação. Eles chamam uns aos outros à responsabilidade quando alguma coisa não sai de acordo com seus planos. Eles se concentram na realização dos resultados coletivos. ( E não somente os individuais)
Diferença entre Grupo e Equipe Trabalhar “sozinho” Trabalhar “Juntos” Ênfase nas habilidades técnicas Ênfase nas habilidades interdisciplinares (interpessoal) Atividades e tarefas estritamente definidas Tarefas (habilidade e conhecimento amplo) Coordenadores determinam o trabalho Coordenadores e equipe determinam e planejam juntos Informações restritas ao coordenador Informações compartilhadas entre todos Recompensa no desempenho individual Recompensas individuais e de equipe Assumir riscos é desencorajado e punido Assumir riscos é encorajado
LIDERANÇA
É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando a atingir aos objetivos identificados como sendo para bem comum. Fonte: O monge e o Executivo, J. C. Hunter
MODELOS DE GESTÃO E LIDERANÇA Controla as coisas e as pessoas ERA INDUSTRIAL ERA CONHECIMENTO Controla as coisas e as pessoas Controla as coisas e motiva as pessoas Autoridade formal “Cargo” Autoridade Moral “Natural”
Estilos de Liderança – Autocrata / Diretivo Orientado para resultados. Decidido, eficiente, rápido, objetivo, assume riscos. Valoriza resultados, cumprimento de metas. Sob a influência deste estilo o grupo age como ser dependente de uma orientação constante.
Estilos de Liderança – Democrata / Apoiador Orientado para idéias; criativo, entusiasmado, estimulante e persuasivo. Valoriza o reconhecimento e promove o Espírito de Equipe / time.
Paternalista / Apoiador Estilos de Liderança – Paternalista / Apoiador Orientado para o relacionamento. Amável, compreensivo, prestativo. Valoriza a atenção que recebe, criando assim constante dependência de seus colaboradores.
Liberal ou Laissez-faire Estilos de Liderança – Liberal ou Laissez-faire Significa literalmente deixar fazer, deixar ir, deixar passar. Neste tipo de liderança a equipe atingiu a maturidade e não mais precisa de supervisão extrema de seu líder. Os liderados ficam mais livres para por seus projetos em prática.
ESTILOS BÁSICOS DE LIDERANÇA Apoio Competência Confiança Alto Participação Competência / experiência Grau de motivação e empenho DEMOCRÁTICO EDUCADOR Comportamento de Relacionamento Delegação Competência Confiança Direção Competência /experiência Grau de motivação e empenho LIBERAL AUTOCRÁTICO Alto Baixo Comportamento de Tarefa
Liderança Situacional O Líder completo O verdadeiro líder assume as quatro posições, de acordo com a situação em que esta envolvido. Liderar é uma questão de bom senso, de saber posicionar-se na medida certa em relação as pessoas e circunstâncias.
LIDERANÇA SITUACIONAL
Competências – Desafio do Líder Latim – Competere Com – Conjunto Petere – Esforço Identificar qual é o conjunto de esforços (competências) que será capaz de levar a equipe a conquistar suas metas é o desafio do líder.
DESAFIOS DO LÍDER Visão Estratégica, Empreendedorismo, Representatividade Institucional, Disposição para mudança, Comunicação Gerenciamento de recursos, Gestão e Mobilização de Pessoas, Outros desafios do mundo moderno, Ameaças
“Seja você mesmo, mas nunca o mesmo”. Gabriel Pensador
REFERÊNCIAS Chiavenato I. Gestão de Pessoas. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Chiavenato I. Recursos Humanos: O capital humano das Organizações. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Chiavenato I. Administração nos novos tempos. 2ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Kurcgant P. Administração em Enfermagem. São Paulo: EPU, 2003. LACOMBE, F.J.M.; Heilborn, G.L.J. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003. ISBN 85-02-03788-9. BOWDITCH, James L. & BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. Título Original "A Primer on Organization Behavior". São Paulo: Editora Pioneira, 1992. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson, 2011.