Streptococcus Eduardo Medeiros Batista Fernanda Rodrigues Thais Cristina de Oliveira
Características gerais do Streptococcus
Características gerais do Streptococcus O Gênero Streptococcus inclui uma coleção de espécies de cocos gram-positivos Família : Streptococcaceae
Características gerais do Streptococcus Tamanho: diâmetro de 0,75 a 1,25 μm Forma: esférica (cocos) Arranjo das células: Podem ser em cadeia ou pares * No esfregaço em meio sólido formam cadeias curtas ou aos pares. * No caldo as cadeias podem ser longas ou agrupadas
Forma e arranjo Diplococos Cocos Estreptococos
Características Morfológicas
Características gerais do Streptococcus São GRAM positivos São Capsulados Não esporulados Não possuem flagelo sendo portanto, imóveis Crescimento em cadeia Anaeróbico facultativo Com parede celular espessa e membrana simples
Características Bioquímicas Catalase-negativos e Oxidase-negativos São Fermentadores de açúcares São Homofermentativas Habitat: Na natureza onde alguns podem ser comensais. Outros por si só são normalmente patogênicos e invasores
A Parede celular A parede celulares possui peptideoglicano A composição inclui ácido murâmico e os D- aminoácidos Sem camada externa Muito peptidoglicano
Características gerais do Streptococcus Necessidade nutricionais: - Necessitam do uso de sangue ou meio enriquecido com soro para o seu isolamento - Os carboidratos são fermentados com a produção de ácido láctico
Características gerais do Streptococcus Classificação dos Streptococcus - Padrão hemolítico: * α-Hemolítico * β-Hemolítico * γ - Não Hemolítico
α-Hemolítico Provocam uma hidrólise parcial de cor esverdeada
β-Hemolítico Uma zona descorada devido a hemólise total
γ (Não Hemolítico) Não provoca lise dos eritrócitos
Características gerais do Streptococcus Características antigênicas: - Há alguns Streptococcus que possuem polissacarídeos e carboidratos na parede celular - Outros possuem ácidos teicóicos na parede celular
Espécies S.pyogenes S.agalactiae S. equi S. equisimilis S. zooepidemicus S. dysgalactiae S. bovis S. equinus S. canis S. suis S. uberis S.pneumonae
Colonização nasofaríngea por Streptococcus pneumoniae em crianças com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana Viviane C. Cardoso;Maria C. Cervi.;Otávio A. L. Cintra;Adriana S. M. Salathiel.Ana C. L. F. Gomes
Introdução A doença pneumocócica pode ser a consequência entre a interação da virulência bacteriana e as defesas do hospedeiro Streptococcus pneumoniae é o agente mais frequente de pneumonia bacteriana em pacientes com infecção HIV Fatores que podem ser responsáveis pela alta taxa de doenças pneumocócica
Introdução Pré-disposição para colonização das doenças bacterianas invasivas Pneumococos - estudo para avaliar a prevalência da resistência antimicrobiana e os sorotipos prevalentes
Objetivos Identificar a proporção de casos existentes da colonização pneumocócica em crianças infectadas pelo HIV , com idades entre 0 e 18 anos; determinar a resistência à penicilina, identificar os sorotipos e avaliar se houve associação entre fatores de risco conhecidos e colonização nesse grupo
Métodos Tipo de estudo: - Observacional de corte transversal População: - Crianças com diagnósticos clinico e laboratorial de infecção pelo HIV - Com idades de 0 a 18 anos, que fossem acompanhadas no ambulatório de infectologia da criança e do adolescente (AICA)
Métodos Período de estudo: - De forma regular e mensal Total de crianças: - 120 crianças potencialmente aptas ao estudo
Métodos Todos deveriam comprovar teste diagnóstico para HIV - Sorologia por ensaio imunoenzimático (ELISA) para HIV1/HIV2 - Aglutinação para HIV1/HIV2. - Reação em cadeia da polimerase (PCR) DNA e/ou PCR RNA para HIV1
Métodos Foram excluídas as crianças que não possuíam: - Exames conclusivos com diagnóstico positivo para HIV - Aquelas com infecção bacteriana que tivessem em tratamento com antibiótico no momento da coleta de material ou até um mês antes dessa dia A amostra foi constituída por 112 crianças
Métodos Variáveis estudadas: - Dados qualitativos: Características gerais das crianças (idade; sexo; cor)
Métodos - Dados discretos: Risco para a colonização pneumocócica como frequência à creche ou escola, fumantes em casas, número de pessoas em casa Infecção por HIV, uso de antibiótico profilático, vacinação contra o pneumococo Colonização pneumocócica, resistência antimicrobiana à penicilina, teste com disco de oxacilina
Métodos Coleta De 29 de novembro de 2002 a 30 de maio de 2003 Crianças submetidas ao procedimento com consentimento da respectivas mães e/ou responsáveis Após responder o questionário era feita a coleta do material
Métodos Foi coletado através de swabs parte da secreção da mucosa da nasofarínge das crianças Posteriormente foram realizados os exames de resistência a penicilina, onde eram considerados resistentes amostras com halos de inibição menores ou iguais a 19mm
Métodos Análise Estatística Características da população estudada foram analisadas de forma descritiva através de tabelas de frequência e software analítico considerando como significantes valores de p < 0,05 Para estudo dos fatores de risco foram utilizadas análises variáveis com auxílio de software próprio
Resultados A prevalência da colonização nasofaríngea por S. pneumoniae em crianças infectadas pelo HIV foi de 28,6% 15,6% das amostras resistentes a penicilina Testes de Sorotipagem
Resultados CARACTERÍSTICAS GERAIS DA POPULAÇÃO AFETADA Não houve diferença estatística entre as crianças colonizadas e as não colonizadas pelo pneumococo quanto às variáveis relacionadas às características e quanto ao risco para colonização pneumocócica
Resultados CARACTERÍSTICAS DA INFECÇÃO PELO HIV Não houve diferença estatística entre as crianças colonizadas e as não colonizadas pelo pneumococo quanto à infecção pelo HIV e à colonização
Conclusão A prevalência de colonização pneumocócica entre crianças infectadas pelo HIV não foi superior àquela descrita na literatura em crianças sadias, ou seja, de acordo com os estudos realizados não há uma ligação evidente na imunodeficiência causada pelo vírus HIV com a maior probabilidade de colonização nasofaríngea de S. pneumoniae e consequentemente em sua manifestação patológica
Curiosidade Streptococcus pneumonIae: - Foi o Primeiro a ser isolado por Pasteur e Steinberg a mais ou menos 100 anos - Conhecido também por Diplococcus pneumoniae ou pneumococo
Curiosidade Os fatores de risco para infecção por S. pneumoniae: - Patologias respiratórias como doença pulmonar crônica obstrutiva - Alcoolismo - Diabetes - Insuficiência renal crônica - Insuficiência cardíaca