História e Cultura Afro-Brasileira na Escola

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Transcrição da apresentação:

História e Cultura Afro-Brasileira na Escola Um dos papéis fundamentais da instituição escolar é buscar romper com os estereótipos e refletir sobre nossas trajetórias, identidades e alternativas a fim de edificar uma escola pluricultural. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

A pena da princesa tinha que ser d’ouro Para dar um pouco de seriedade Àquela farsa enojante. (D’ouro) 24/03/2017

Professora Mestra, Rúbia Margareth OFICINA/UNICEF/Rede Municipal Irecê Brasil, A segunda maior nação negra depois da Nigéria. Professora Mestra, Rúbia Margareth OFICINA/UNICEF/Rede Municipal Irecê 24/03/2017

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF Antes da travessia forçada por séculos de exploração colonial, a África experimentava intensa vida social, política e religiosa. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth -OFICINA/UNICEF LEI 10639/03 POR UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA Lei de Inclusão da História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos Currículos Escolares O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra. A partir de 10/03/2008, a Lei 10.639/03 foi substituída pela Lei 11.645/08, com a inclusão da cultura indígena no currículo. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth -OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF O melhor caminho para entender a história social e cultural deste país, é o estudo de suas matrizes culturais: indígena, européia, africana e asiática. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

MOVIMENTO SOCIAL NEGRO E EDUCAÇÃO É antiga a preocupação dos movimentos negros com a integração dos assuntos africanos e afro-brasileiros ao currículo escolar. .Uma das razões estava e está nas conseqüências psicológicas para a criança afro-brasileira de um processo pedagógico que não reflete a sua face e de sua família, com sua história e cultura própria, impedindo-a de se identificar com o processo educativo. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF Erroneamente, seus antepassados são retratados apenas como escravos que nada contribuíram ao processo histórico e civilizatório, universal do ser humano. Na maioria dos livros e materiais didáticos que "conhecemos", as contribuições dos africanos e seus descendentes brasileiros são geralmente ausentes dos livros didáticos e quando são presentes são apresentadas de um ponto de vista estereotipado e preconceituoso. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF Essa distorção resulta em complexos de inferioridade da criança negra, minando o desempenho e o desenvolvimento de sua personalidade criativa e capacidade de reflexão, contribuindo sensivelmente para os altos índices de evasão e repetência. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF ÁFRICA 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF Os brasileiros de ascendência africana, contrariamente aos de outras ascendências (européia, árabe, asiática, judia, etc.) ficam privados da memória de seus ancestrais no sistema do ensino público oficial, além de acarretar uma baixa auto-estima e a construção de uma identidade negativa. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF Num país cujos donos do poder descendem de escravizadores, a influência nefasta da escola se traduz não apenas na legitimação da situação de inferioridade dos negros, como também na permanente recriação e justificação de atitudes e comportamentos racistas. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF Por outro lado, a dominação de imagens estereotipadas induz a criança negra a inibir suas potencialidades, limitar suas aspirações profissionais e humanas e bloquear o pleno desenvolvimento de sua identidade racial. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF Preconceitos... Colocar apelidos nas pessoas negras, como Pelé, Mussum, tição, café, chocolate, buiu, branca de neve. Os apelidos pejorativos são uma forma perversa de desumanizar e desqualificar seres humanos Elogiar negros dizendo que são de “alma branca”. Usar eufemismo como “moreninho”, “escurinho”, “pessoas de cor”, evitando a palavra negro ao se referir a pessoas negras. Fazer comparação, usando a cor branca como símbolo de que é limpo, bom, puro e, em contrapartida, usar a cor preta representando o que é sujo, feio, ruim. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF O que estudar? O estudo da África e dos Africanos. A luta dos negros no Brasil. A cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Resgate da contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do Brasil. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Como trabalhar com a referida temática? 01. Desconstrução; 02. Heranças africanas; 03. Celebridades afro-brasileira; 04. Manifestações artístico-culturais; 05. Luta e Resistência; 06. Mitologia afro-brasileira e africana; 07. Corpo e cabelo; 08. Arte 09. Vestuário 10. Adereços (turbantes...) 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF População negra total: 76.560.000 hab, 45,3% da pop. total; 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF Reflexão... “Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!“ Martin Luther King 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF

Filmografia de Interesse. Amistad. Quilombo. Quanto vale ou é por quilo? Quilombos da Bahia.(Documentário) Cor Púrpura. Chico Rei Besouro Jardineiro Fiel. 24/03/2017 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF