Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

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Transcrição da apresentação:

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais PROFº HELTON COELHO Faculdade UNIESP Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

Sumário Classificação de Materiais Especificação/Catalogação Normalização/Padronização Codificação Análise de valor

Classificação de Materiais Conceitos A classificação de materiais é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. O sucesso no gerenciamento de estoques depende, em grande parte, de bem classificar os materiais da empresa. Dependendo da situação, serve também de processo de seleção para identificar e decidir prioridades. 3

A classificação de materiais surge por necessidade, uma vez que com o SURGIMENTO CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS A classificação de materiais surge por necessidade, uma vez que com o aumento da industrialização e da introdução da produção em série, foi necessário, para que não ocorressem falhas de produção devido à inexistência ou insuficiência de peças em estoque (Fernandes, 1981, p.141).

Classificação de Materiais Atributos Abrangência Deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas materiais para serem classificados Flexibilidade Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento de estoques Praticidade A classificação deve ser direta e simples 5

Classificação de Materiais Tipos de classificação Por tipo de demanda 1. MATERIAIS DE ESTOQUES São materiais que devem existir em estoques para futuras aplicações. Classificação: a) Quanto à aplicação: - Materiais produtivos: material ligado ao processo de fabricação. - Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais. -Produtos em fabricação: são os materiais que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. 6

Classificação de Materiais Tipos de classificação Por tipo de demanda 1. MATERIAIS DE ESTOQUES (cont.) Classificação: a) Quanto à aplicação: - Produtos acabados: produtos já prontos. - Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção - Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto. -Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa. 7

Classificação de Materiais Tipos de classificação Por tipo de demanda 1. MATERIAIS DE ESTOQUES (cont.) Classificação: b) Quanto ao valor do consumo anual: -Materiais A: materiais de grande valor de consumo; -Materiais B: materiais de médio valor de consumo; -Materiais C: materiais de baixo valor de consumo. 8

Classificação de Materiais Tipos de classificação Por tipo de demanda 1. MATERIAIS DE ESTOQUES (cont.) Classificação: c) Quanto à importância operacional: -Materiais X: materiais de aplicação não importante, com similares na empresa; -Materiais Y: materiais de média importância vital para a empresa, com ou sem similar; -Materiais Z: materiais de importância vital, sem similar e que acarreta paralisação na produção. 9

Classificação de Materiais Tipos de classificação Por tipo de demanda 2. MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE São materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento. Estes são utilizados imediatamente. 10

Classificação de Materiais Tipos de classificação Materiais não de estoque A Tipo de Demanda* Valor do consumo anual B Materiais de estoque C X Importância operacional Y Z (*) Classificação por tipo de demanda (VIANA, 2000) 11

Classificação de Materiais Tipos de classificação Indagações Classificação* Material é imprescindível ao equipamento? Equipamento é da linha de produção? Material possui similar? X Y Z Sim Não (*) Seleção p/ a classificação de importância operacional (VIANA, 2000) Fonte: www.atsource.com.br 12

Classificação de Materiais Tipos de classificação Materiais críticos São materiais cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência. Vide Figura 2.3 e 2.4 (VIANA, 2000, p. 56) Fonte: www.feedmachinery.com 13

Classificação de Materiais Tipos de classificação Perecibilidade Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação. Neste caso, os materiais podem ser classificados em: 1. Não perecível 2. Perecível: a) Ação higroscópica*: ex -sal , cal virgem; b) Tempo: ex -alimentos, remédios; c) Instáveis: ex -ácidos, óxido de etileno; d) Voláteis**: ex -amoníaco, éter; e) Contaminação da água: ex -óleo para transformadores; f) Contaminação por partículas sólidas: ex -graxas; g) Gravidade: ex -eixos de grande comprimento; * higroscópica: que tem tendência em absorver água ** voláteis: de fácil evaporação em condições ambientes 14

Classificação de Materiais Tipos de classificação Perecibilidade (cont.) h) Colisão: ex –vidro, cristais; i) Temperatura: ex-vedantes de borracha; j) Ação da luz: ex -filmes fotográficos; k) Atmosfera: ex –ferro, fósforo, sais; l) Animais: ex -grãos, madeira. 15

Classificação de Materiais Tipos de classificação Periculosidade Classificação devido à características físico-químicas,oferecendo risco à segurança no manuseio, transporte, armazenagem e incompatível com outros materiais. Ex –líquidos inflamáveis. Vide Norma ABNT NBR-7502 e Norma P-NB-98 16

Classificação de Materiais Tipos de classificação Possibilidade de fazer ou comprar Esta classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou comprados. a) Fazer internamente: fabricados na empresa; b) Comprar: adquiridos no mercado; c) Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise; d) Recondicionar: materiais passíveis de recuperação 17

Classificação de Materiais Tipos de classificação Tipos de estocagem a) Permanente: materiais que necessita de ressuprimento constantes. b) Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, materiais de não estoque. 18

Classificação de Materiais Tipos de classificação Dificuldade de aquisição As dificuldades na obtenção de materiais podem provir de: a) Fabricação especial: envolve encomendas especiais e acompanhamentos; b) Escassez: há pouca oferta no mercado; c) Sazonalidade: há alteração em determinada período do ano d) Monopólio: há um único fornecedor; e) Logística sofisticada: transporte especial, ou difícil acesso; f) Importações: imprecisão e/ou longo lead-time* {*) Lead-time significa o tempo decorrido entre a data do pedido ou ordem de fabricação, e a data que o material é recebido efetivamente dentro da empresa ou concluído pela fábrica à disposição do próximo estágio de fabricação. 19

Classificação de Materiais Tipos de classificação Dificuldade de aquisição Quanto à dificuldade de aquisição os materiais podem ser classificados em: a) F – fácil aquisição b) D – difícil aquisição 20

Classificação de Materiais Tipos de classificação Mercado fornecedor a) Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país; b) Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país; c) Materiais em processo de nacionalização: materiais aos quais estão desenvolvendo fornecedores nacionais, ou similares. 21

Classificação de Materiais Quadro sinóptico dos tipos de classificação Classificação Objetivo Vantagem Desvantagem Aplicações Valor de consumo Materiais de maior valor (consumo) método ABC Demonstra os materiais de grande investimento no estoque Não fornece análise de importância operacional Fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com importância operacional Importância operacional Importância dos materiais para o funcionamento da empresa Demonstra os materiais vitais para a empresa Não fornece análise econômica dos estoques Fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com valor de consumo Perecibilidade Se o material é perecível ou não Identifica os materiais sujeitos à perda por perecimento, facilitando armazenagem e movimentação Básica. Deve ser utilizada com classificação de periculosidade Periculosidade Grau de periculosidade de material Determina incompatibilidade com outros materiais, facilitando armazenagem e movimentação Básica. Deve ser utilizada com a classificação de perecibilidade Fazer ou comprar Se o material deve ser comprado, fabricado internamente ou recondicionado. Facilita a organização da programação e planejamento de compras Complementar para os procedimentos de compras Dificuldade de aquisição Materiais de fácil ou difícil aquisição Agiliza a reposição de estoques Mercado fornecedor Origem dos materiais (nacional ou importado) Auxilia a elaboração dos programas de importação FONTE: VIANA, 2000. Vide Figura 2.6 (VIANA, 2000, p. 63). 22

Classificação de Materiais Curva ABC Método que permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração. Após ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas em: Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma atenção especial pela administração. Classe B: Grupo intermediário. Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo de manter estoque. 23

Classificação de Materiais Curva ABC Curva ABC típica 100 95 75 C Valor do Estoque (%) B A 5 25 5 20 75 FONTE: VIANA, 2000, p. 65 % de quantidade de itens 24

SIMPLIFICAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL É o ato ou efeito de descrever as características dos materiais, sendo relevante uma norma para fixar-se condições exigíveis para aceitação e/ou recebimento de matérias-primas, produtos semi-acabados ou produtos acabados tendo-se a finalidade de identificar e distinguir dos similares.

Objetivo Propiciar facilidades às atividades de coleta de preços, negociação proposta pelo comprador para com o fornecedor, cautela no transporte, identificação, inspeção, armazenamento e preservação dos materiais, mostrando um conjunto de condições destinando-se fixar requisitos e características exigíveis no processo de fabrição e fornecimento de materiais. Objetivo

Critérios sobre a descrição Especificação Critérios sobre a descrição A descrição deve ser concisa, completa e permitir a individualização do material. Deve-se abolir a utilização de vocábulos regionais, gírias, marcas comerciais. A descrição deve ser sumária e objetiva, termos técnicos adequados e usuais e critério de qualidade para determinado uso. Dentre os critérios, destacam-se: a) A denominação deverá, em princípio, ser sempre no singular; b) A denominação deverá prender-se ao material especificamente e não na sua forma ou embalagem, apresentação ou uso; c) Utilizar, sempre que possível, denominações únicas para materiais da mesma natureza; d) Utilizar abreviaturas devidamente padronizadas. 27

Especificação Estrutura e forma Nome básico: Trata-se do primeiro termo da especificação. Ex. - lâmpada - sabão Nome modificador: Trata-se do termo complementar. Ex. - lâmpada incandescente - sabão em barra Características físicas: Trata-se de informações detalhadas e referentes às propriedades físicas e químicas dos materiais, tais como densidade, peso específico, granulometria, viscosidade, dureza, resistência. 28

Especificação Estrutura e forma Elementos auxiliares: a) Unidade metrológica: informações referentes à unidade de fornecimento do material,a unidade de controle adotada pele empresa; b) Medidas: capacidade, potência (HP), freqüência (HZ), corrente (A), tensão (V), etc; c) Características de fabricação: indicar os processos de fabricação, detalhes de construção ou execução, acabamento do material etc; d) Características de operação: garantias exigidas, testes de aceitação,etc; e) Cuidados em relação ao manuseio: detalhes sobre o manuseio, transporte, armazenagem, preservação, etc; f) Embalagem: deve levar em conta a finalidade do material, visando sua integridade. 29

Especificação Tipos padronizados Se faz necessário estabelecer uma lógica para dispor as informações técnicas, a fim de garantir a homogeneidade da descrição e, principalmente, que os materiais de um mesmo grupo contenham as mesmas informações na mesma seqüência: a) Conforme a amostra: utilizado quando há dificuldade em detalhar as características do material; b) Por padrão e características físicas: quando os materiais possuem normas técnicas (ABNT); c) Por composição química: quando há exigência de teor predeterminado para os componentes químicos do material. Ex:sulfato, amônia, para análise, solução 10% H2S; d) Por marca de fábrica: utilizada quando se deseja garantir a qualidade do material, aceitando-se a marca como padrão; e) Conforme desenho: utilizado quando a forma e as características do material são complexas, não havendo possibilidade de especificação. 30

Normalização Definições É a classe de norma técnica que constitui um conjunto metódico e preciso de preceitos destinados a estabelecer regras para execução de cálculos, projetos, fabricação, obras, serviços ou instalações, prescrever condições mínimas de segurança na execução ou utilização de obras, máquinas ou instalações, recomendar regras para elaboração de outras normas e demais documentos normativos. 31

Normalização Vantagens Algumas vantagens da normalização: a) Menor tempo utilizado no planejamento; b) Economia de tempo para o processo técnico de produção; c) Adoção racional de símbolos e códigos; d) Maior segurança e menor possibilidade de diferenciações pelo uso de produtos normalizados; e) Simplificação nos entendimentos entre os projetistas, montadores e engenheiros de produção; f) etc. 32

Normalização No Brasil ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas – criada em 1940,atualmente é parte do Conmetro ( Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como membro representante de caráter privado. SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, criado em 1973, lei nº 5966, formula e executa a política nacional de metrologia. INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, é o órgão executor do sistema instituído. 33

Normalização No Brasil Classificação das Normas a) NBR 1: normas compulsórias, de uso obrigatório em todo o território nacional; b) NBR 2: normas referendadas, de uso obrigatório para Poder Público e serviços públicos concedidos; c) NBR 3: normas registradas, normas voluntárias que venham a merecer registro do Inmetro; d) NBR 4: normas probatórias, em fase experimental com vigência limitada e registrada no Inmetro. . 34

Normalização Internacional Dedicadas exclusivamente a atividades de normalização: a) ISO – Organização Internacional para Normalização b) IEC – Comissão Internacional Eletrotécnica. Acordos internacionais restritos a determinadas regiões: a) CEN – Comitê Europeu de Normalização; b) Asac– Comitê Asiático de Normas; c) Asmo – Organização Árabe para Normalização e Metrologia; d) Copant – Comissão Pan- Americana de Normas Técnicas. 35

Padronização Definição Poder ser definido como: “a) análise de materiais a fim de permitir seu intercâmbio, possibilitando, assim, redução de variedades e conseqüente economia;” ou “b) uma forma de normalização que consiste na redução do número de tipos de produtos ou componentes, dentro de uma faixa definida, ao número que seja adequado para o atendimento das necessidades em vigor em uma ocasião.” Ou ainda, conforme a ABNT, na NB-0: “É a classe de norma técnica que constitui um conjunto metódico e preciso de condições a serem satisfeitas, com o objetivo de uniformizar formatos, dimensões, pesos ou outras de elementos de construção, materiais, aparelhos, objetos, produtos industriais acabados, ou ainda, de desenhos e projetos.” Na área de materiais, pode-se entender padronização como sinônimo de simplificação. 36

Padronização Objetivos a) Diminuir nº de itens no estoque; b) Simplificação dos materiais; c) Permite a compra de lotes maiores; d) Diminui o trabalho de compras; e) Diminui os custos de estocagem; f) Maior rapidez na aquisição; g) Evita diversificação de materiais para a mesma aplicação; h) Obtenção de maior qualidade e uniformidade. 37

Padronização Vantagens a) Reduzir o risco de falta de materiais no estoque; b) Permitir compra em grandes lotes; c) Reduzir a quantidade de itens no estoque. 38

Codificação Conceituação É a representação por meio de um conjunto de símbolos alfanuméricos ou simplesmente números que traduzem as características dos materiais, de maneira racional, metódica e clara, para se transformar em linguagem universal de materiais na empresa. Consiste em ordenar os materiais da empresa segundo um plano metódico e sistemático, dando a cada um deles determinado conjunto de caracteres. Da combinação da Codificação e Especificação obtém-se o Catálogo de Materiais da empresa. 39

Codificação Objetivo a) Facilitar a comunicação interna na empresa no que se refere a materiais e compras; b) Evitar a duplicidade de itens no estoque; c) Permitir as atividades de gestão de estoques e compras; d) Facilitar a padronização de materiais; e) Facilitar o controle contábil dos estoques. 40

Codificação Tipos Em geral, os Planos de Codificação seguem o mesmo princípio, dividindo os materiais em grupos e classes, assim: a) Grupo: designa a família, o agrupamento de materiais, com numeração de 01 a 99; b) Classe: identifica os materiais pertencentes à família do grupo, numerando de 01 a 99; c) Número identificador: é um individualizador do material, é feito a partir de 001 a 999; d) Digito de controle: para os sistemas mecanizados, é necessário a criação de um dígito de controle para assegurar a confiabilidade de identificação pelo programa. 41

Codificação Tipos O sistema de codificação escolhido deve possuir as seguintes características: a) Expansivo: deve possuir espaço para novos itens; b) Preciso: um código para cada material; c) Conciso: número mínimo de dígitos; d) Conveniente: ser facilmente compreendido; e) Simples: de fácil utilização. 42

Codificação Tipos Sistema de Codificação Decimal 43

Codificação Tipos Federal Supply Classification (FSC) 00 00 0000000 0 Grupo de Material 00 00 0000000 0 Classe de Material Nº Identificador NI Dígito Verificador Nº de Classe NC Vide Figuras 4.2 e 4.3 (VIANA, 2000, p. 97) 44

ANÁLISE DE VALOR Análise de Valor Recurso referente ou conforme a um sistema para ter-se como conseqüência ou resultado a redução de custos, por meio da utilização de certas técnicas básicas e de um trabalho planejado objetivando desenvolver novos meios de obtenção da mesma função por menores gastos. Análise de Valor

METODOLOGIA DE ANÁLISE DE VALOR Ordem geral; Manufatura; Quanto à montagem; Quanto à especificação e normas; Quanto à possibilidade de fazer ou comprar.

VANTAGEM DA ANÁLISE DE VALOR Benefícios não quantificáveis; Benefícios quantificáveis: Quanto ao material; Quanto ao processo; Peças normalizadas para itens especiais; Número de componentes; Peso; Custo de documentação; Ferramental; Tempo total entre emissão da compra e entrega de material; Economia final.

Bibliografia ARAÚJO, Jorge Siqueira de. Administração de compras e armazenamento. São Paulo: Atlas, 1998. MARTINS, Petrônio G.; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. VIANA, João José. Administração de Materiais – um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. 48

ESTUDO DE CASO r 1- QUAL A IMPORTÂNCIA DA NORMALIZAÇÃO PARA ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS ? 2- QUAL A IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO PARA A ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS ? 3- QUAL A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE VALOR PARA A ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS ? 4- QUAL A UTILIDADE DA CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS ? r