Educação que produz saúde: Concepções de Adolescentes sobre HIV/AIDS

Orientadora: Profa. Dra. Flavia do Bonsucesso Teixeira Acadêmicos: Arthur de Freitas Ferreira Camila Silva Nascimento Débora de Sousa R. Costa Gabriela Alves Klink Gabriela Spacek da Fonseca Letícia de Figueiredo Kamimura Myrciara Macedo de Alcântara Nathália Neiva dos Santos Priscila Segatto Alves Guimarães

SUJEITOS DA PESQUISA Alunos do sexto ao nono ano da Escola Estadual Marechal Castelo Branco, de Uberlândia (MG).

Introdução Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (PSE) importância da escola como local ideal de articulação das políticas voltadas para o público jovem. Novas iniciativas Incipientes Necessidade de parcerias

Introdução 1996 – “Projeto Escolas” como parceria do MS e MEC. 2003 – Inicio do projeto piloto PSE em algumas cidades. 2005 – Reformulação que garantiu um alcance a todo o país.

Objetivo Geral Identificar as crenças, os saberes e os valores que os adolescentes de uma escola pública de Uberlândia possuem sobre HIV/AIDS.

Justificativa Jovens:grupo vulnerável Juvenilização da epidemia Crença de que a AIDS está distante da realidade na qual eles vivem. Considerar o conhecimento prévio dos jovens sobre o assunto.

Justificativa Considerar o conhecimento prévio dos jovens sobre o assunto. Ter conhecimento do comportamento sexual dos jovens. Estabelecer as estratégias para a sensibilização desse grupo sobre as formas de transmissão e prevenção da doença.

Metodologia e Técnicas de Pesquisa Pesquisa qualitativa. Foi identificado o nível de conhecimento dos sujeitos de pesquisa sobre HIV/AIDS através de um questionário composto por trinta questões, sendo vinte e nove objetivas e uma discursiva. O questionário foi acompanhado por um termo de consentimento livre e esclarecido direcionado aos pais.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa Os dados obtidos foram tabulados. Foram construídas categorias analíticas seguindo um critério quantitativo a partir da metodologia da Análise de Conteúdo.

Formação do corpus documental e análise Universo inicial de pesquisa: 415 alunos de sexto a nono ano regularmente matriculados na Escola Estadual Marechal Castelo Branco em Junho de 2009, na cidade de Uberlândia, MG. Gráfico 1 – Distribuição do número de todos alunos por série matriculados na Escola Estadual Marechal Castelo Branco. Uberlândia, junho 2009.

Critérios de Inclusão e Exclusão Total de questionários entregues: 393 Total de questionários devolvidos: 238 Universo final: 190 alunos Gráfico 2 – Distribuição dos questionários segundo entrega, recebimento e critérios de exclusão. Uberlândia, junho de 2009.

Universo de Pesquisa Gráfico 3 – Distribuição dos alunos, cujos questionários foram validados, segundo série. Uberlândia, junho de 2009

Resultados e Discussão Em relação às crenças e saberes Gráfico 10 - Distribuição dos informantes segundo série em relação às situações nas quais se acredita que a AIDS possa ser transmitida. Uberlândia, junho de 2009.

Resultados e Discussão Gráfico 11 - Distribuição dos informantes segundo série sobre as alternativas que acham que são práticas/atitudes para a prevenção da AIDS. Uberlândia, junho de 2009.

Resultados e Discussão Gráfico 12 - Distribuição dos informantes segundo sexo, série em relação às alternativas que podem ser consideradas sintomas da AIDS. Uberlândia, junho de 2009.

Resultados e Discussão Em relação às atitudes Gráfico 27 - Distribuição dos informantes segundo sexo e série em relação ao incômodo de cada um em ter um portador de AIDS em sua sala. Uberlândia, junho de 2009. Gráfico 28 - Distribuição dos informantes segundo sexo e série com relação à opinião se namoraria com um portador do vírus da AIDS. Uberlândia, junho de 2009.

Resultados e Discussão Gráfico 19 - Distribuição, por série, dos tipos de preservativos mais conhecidos pelos jovens. Uberlândia, junho de 2009. Gráfico 20 - Distribuição, por série, dos tipos de preservativos que os jovens saberiam utilizar. Uberlândia, junho de 2009.

Resultados e Discussão Gráfico 15 - Distribuição dos informantes segundo sexo e série em relação à autoria da responsabilidade de usar preservativos nas relações sexuais na opinião de cada um. Uberlândia, junho de 2009. Gráfico 14 - Distribuição dos informantes segundo sexo e série em relação à crença sobre o direito da mulher se recusar a ter relações sexuais com alguém que não use preservativo. Uberlândia, junho de 2009.

Resultados e Discussão Perguntas que sintetizam as dúvidas do grupo em análise: “Gostaria de saber muita coisa sobre a AIDS, porque quanto mais informações, melhor” “O que acontece com o ser humano quando pega AIDS?” “Quanto tempo leva para a pessoa morrer?” “Como cuidar de um portador do vírus?”

Resultados e Discussão “Por que não fazer uma camisinha mais resistente?” “Qual o processo da doença no organismo?” “ Gostaria de saber mais sobre o DIU e capa cervical”

Resultados e Discussão A respeito da prevenção: “Quais os produtos para sua prevenção?” “É só a camisinha que protege contra a AIDS?” “AIDS é transmitida por geração de família?” “Há forma de prevenção depois da relação sem preservativo?” “Há vacina?”

Resultados e Discussão Quanto ao estigma que o HIV/AIDS traz: “Se um dia terá a vacina que previna, remédio para curar, porque só Deus pode limpar o sangue de todo mundo.”

Resultados e Discussão A respeito do tratamento: “Quais os medicamentos utilizados no tratamento da AIDS?” “ Como podemos aprender mais sobre o tratamento “Há cura?” “Os doentes podem levar uma vida normal durante o tratamento?” “Por que o tratamento da AIDS não é um assunto comum de ser tratado socialmente

Resultados e Discussão Quanto à vulnerabilidade dos jovens “Jovens de 13 a 18 anos também podem pegar e transmitir AIDS?” “Por que não temos mais aulas sobre isso, o que ajudaria os jovens a se prevenirem contra as DSTs?” “Se eu namorar com alguém que tenha AIDS, eu posso pegar pelo beijo?” “A gente pode ter relações sexuais com um portador do vírus?”.

Resultados e Discussão Quanto ao homossexualismo “A transmissão pode ocorrer entre lésbicas?”

Conclusão O trabalho de prevenção do HIV/AIDS deve partir das experiências, saberes e crenças do grupo em análise. É preciso desenvolver um projeto que tenha como preocupação discutir com estes jovens estratégias preventivas, a um só tempo, éticas, pragmáticas e culturalmente apropriadas.

Referências Bibliográficas Monteiro, Maria João & Vasconcelos-Raposo, José. Contextualiuzar os conhecimentos, atitudes e crenças face ao VIH/SIDA: um contributo para aperfeiçoar o caminho a percorrer. PSICOLOGIA, SAÚDE & DOENÇAS, 2006, 7 (1), 125-136 Paulilo,Maria Ângela S. & Jeolás, Leila S. Jovens, drogas, risco e vulnerabilidade: aproximações teóricas. SERVIÇO SOCIAL EM REVISTA, 2000, volume 3, número 1 POPE, C.; MAYS, N. Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. 2ªed. Porta Alegre: Artmed, 2005. Wuo, M. (2003). Aids na escola: os contextos sociais e as representações sociais de estudantes de ensino médio. Tese de doutorado não-publicada, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

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