NUTRIÇÃO DA GESTAÇÃO À ADOLESCENCIA

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Transcrição da apresentação:

NUTRIÇÃO DA GESTAÇÃO À ADOLESCENCIA Bruna Dantas Marques Coutinho Nutricionista CRN: 8430/P E-mail: brunadmcoutinho@gmail.com Barra da Estiva, BA 2015

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO PRIMEIRO TRIMESTRE  1-12 semanas Os trimestres são um meio conveniente de medir a gravidez. O corpo da mulher faz um grande esforça durante o primeiro trimestre para se adaptar ao embrião e à placenta em desenvolvimento.  A taxa metabólica aumenta em 10-25% , de modo que o corpo acelera todas as suas funções.  O ritmo cardíaco e o ritmo respiratório aumentam à medida que mais oxigênio tem que ser levado ao feto e que mais dióxido de carbono é exalado.  As fibras musculares do útero ficam , rapidamente maiores e mais grossas, e o útero em expansão tende a pressionar a bexiga, aumentando a vontade de urinar.  O tamanho e peso dos seios aumentam rapidamente.  Os seios tornam-se mais sensíveis logo nas primeiras semanas de gravidez.  Surgem novos ductos lactíferos.  As auréolas dos seios escurecem, e as glândulas nelas situados, chamadas tubérculos de Montgomery , aumentam em número e tornam-se mais salientes.  Com o aumento do envio de sangue para os seios, as veias se tornam mais visíveis. 

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO SEGUNDO TRIMESTRE  Vai da 13ª à 18ª semana. No início desse trimestre, o útero em expansão ultrapassa a borda da pelve , o que resulta na perda gradual de cintura.  A musculatura do trato intestinal relaxa, provocando diminuição das secreções gástricas; a comida fica mais tempo no estômago.  Há menos evacuação pois o músculo intestinal está mais relaxado que o habitual.  Os seios podem formigar e ficar doloridos.  A pigmentação da pele tende a aumentar principalmente em áreas já pigmentadas como sardas, pintas , mamilos.  Pode aparecer a linea nigra .  As gengivas podem se tornar um tanto esponjosas devido à ação aumentada das hormônios da gravidez.  O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no alto do estômago.  O coração trabalha duas vezes mais do que o de uma mulher não grávida, e faz circular 6 litros de sangue por minuto.  O útero precisa de mais 50% de sangue que habitualmente.  Os rins precisam de mais 25% de sangue do que habitualmente. 

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO TERCEIRO TRIMESTRE  29ª semana em diante, o feto em crescimento pressiona e restringe o diafragma. Por isso a mulher grávida respira mais rápida e profundamente, o que aumenta o consumo de oxigênio.  A taxa de ventilação aumenta cerca de 40% , passando dos 7 litros de ar por minuto da mulher não - grávida para 10 litros por minuto. À medida que o feto cresce e o abdome aumenta de tamanho, as costelas inferiores da mulher são empurradas para fora.  Os ligamentos inclusive da pelve e dos quadris , ficam distendidos, o que pode causar desconforto ao caminhar.  Mãos e pés inchados , além de causarem desconforto, podem ser um sinal de pré-eclâmpsia.  Podem ocorrer dores nas costas , causadas pela mudança do centro de gravidade do corpo e por um ligeiro relaxamento das articulações pélvicas Os mamilos podem secretar colostro.  Aumenta a frequência e a vontade de urinar.  Aumenta a necessidade de repousar e dormir. 

GANHO DE PESO NA GESTAÇÃO O ganho de peso ideal depende do estado nutricional anterior à gravidez. IMC pré gestacional IMC gestacional - Atalah

GANHO DE PESO NA GESTAÇÃO

GANHO DE PESO NA GESTAÇÃO IOM (Instituto of Medicine – 1990) Depende da informação do peso pré gestacional sem utilizar o gráfico. IMC pré gestacional (kg/m²) Ganho de peso gestacional total (kg) Ganho de peso por semana 2º trimestre (kg ou g) 19,0 – baixo peso 12,5 a 18 0,5 ou 500 19,8 a 26,0 – eutrofia 11,5 a 16 0,4 ou 400 26,0 a 29,0 – sobrepeso 7,0 a 11,5 0,3 ou 300 Acima de 29,0 – obesidade No máximo 6,8 _ Gestação de gêmeos 15,9 a 20,4 0,7 ou 700 Gestação de trigêmeos 22,7

GANHO DE PESO NA GESTAÇÃO Atalah utiliza o gráfico para avaliar o estado nutricional da gestante baseado na idade gestacional, onde o ganho de peso é de acordo ao estado nutricional prévio. Estado nutricional segundo IOM + Atalah Calcular e interpretar o IMC pré gestacional IMC = Peso pré gestacional/Altura² Ganho de peso Peso atual – Peso pré gestcional Avaliar a adequação segundo a faixa de ganho de peso

GANHO DE PESO NA GESTAÇÃO RDA 1989 Peso eutrófico: +300kcal/dia – 2º trimestre Baixo peso: +300kcal/dia – 1º trimestre Sobrepeso ou obesidade: sem adicionais FAO 2004 Peso eutrófico: +360kcal/dia – 2º trimestre VET: GET + AE (RDA ou FAO) GET: TMB x FA

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PTN + 6g/dia além do VET (OMS) LIP Não ultrapassar 30% do VET- poliinsaturados

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS ÁCIDO FÓLICO congênitos no crânio e na coluna vertebral do feto Abortos espontâneos, pré-eclâmpsia, hemorragias, restrição no crescimento intrauterino, anemias e má formação do tubo neural (espinha bífida). 600μg/dia Este nutriente  pode ser encontrado naturalmente em: Vegetais de folhas verdes, como espinafre, agrião, acelga etc. Amoras, frutas secas e legumes. Frutas cítricas, como laranja, limão, abacaxi, goiaba etc. Cereais, como pão, massas, arroz, aveia, fibras etc.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS FERRO Previne a anemia e aumenta a quantidade de hemácias e são essenciais para o desenvolvimento tanto  materno como  do feto. Suplementação medicamentosa de sulfato ferroso (300mg/dia ) ou ferro elementar (60mg/dia), a partir da 20ª semana (OMS/MS, 2012) Fontes de ferro: Carnes, principalmente rã, porco, cordeiro e fígado. Aves: frango, peru, pato. Vegetais de folhas verdes, especialmente o brócolis, acelga e couve. Peixes e mariscos. Cereais: pão, massas, arroz, aveia, fibras etc.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS CÁLCIO Crescimento e à formação dos ossos e dentes, da mãe e do feto. Hipertensão e parto prematuro Suplementação de 2g/dia Feijões, laticínios, vegetais, sardinha e ostras

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Zinco Integridade celular, crescimento e desenvolvimento adequados das funções celulares Relacionado com RNBP e RNPT Rico em carnes, peixes, cereais integrais, nozes, fígado, ostras e mariscos, queijos e leguminosas. Iodo Produção de hormônios tiroidianos Aborto espontâneo, natimortos, bócio demasiado, cretinismo, anomalias, hipotireoidismo e comprometimento da função cerebral.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS COMPLEXO B B2 Metabolismo energético RNBP, anormalidades e morte fetal Cereais, ovos, queijos, carne seca, folhosos verde escuros, , avelãs, castanhas, etc. B6 Metabolismo proteico Doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG),DMG, convulsões, parto prematuro, natimorto, RNBP, malformações. Cereais integrais, fígado, batata, cerne de porco, frango, leguminosas, etc. B12 Conversão da homocisteína em metionina Anemia megaloblástica Carnes, ovos, leite e derivados, vísceras, etc.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS VITAMINA A Crescimento e desenvolvimento fetal e produção de hormônios maternos Redução de morte materna, diminuir a lesão endotelial riscos de pré-eclâmpsia e eclampsia na síndrome hipertensiva da gestação 3.000mcg/dia. Fígado de boi, queijo e manteiga, leite integral, azeite de dendê, abóbora, cenoura, manga, tomate, couve e agrião. VITAMINA C Resposta imunológica e estimula a firmeza dos tecidos (colágeno) Risco de aborto, descolamento prematuro da placenta e parto prematuro frutas cítricas (laranja, acerola, morango, goiaba) e nos vegetais folhosos (couve-flor, espinafre, couve, repolho).

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Vitamina D Crescimento ósseo, imunidade, atividade reprodutora e equilíbrio de cálcio e fosforo Redução do crescimento fetal, hipocalcemia neonatal, raquitismo, osteomalácia materna e prejuízos no esmalte dentário Salmão, sardinha, arenque, fígado de galinha e gema de ovo, além de exposição ao sol. Vitamina E Antioxidante natural, ela protege as células contra a ação dos radicais livres. Anemias hemolíticas em prematuros, problemas neuromusculares, reprodutivo e aborto Óleos vegetais, leite integral, salmão, abacate e damasco Vitamina K Processo de coagulação sanguínea Processos hemorrágicos em RN Folhosos verde escuros, repolho, ervilha, fígado, manteiga e queijo

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS A orientação nutricional deve ser individualizada pois, dependendo da fase em que ocorre a gravidez, cada mulher tem necessidades diferentes.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS As bebidas alcoólicas são totalmente proibidas? O álcool atinge a corrente sanguínea do bebê tão rápido quanto entra no sangue da mamãe, sendo que o bebê demora duas vezes mais tempo para eliminá-lo do organismo. Consequências: aborto espontâneo, nascimento prematuro, baixo peso e complicações no parto.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Posso comer alimentos crus? Imunidade reduzida Predisposição a infecções alimentares Retirar do cardápio o peixe cru de sushis, carpaccio, ostras

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Existem recomendações específicas para uma grávida vegetariana? Proteínas essenciais Incluir na dieta alimentos lácteos, como leite, queijos e iogurte, e ovos - a clara contém uma proteína de alta qualidade e a gema é uma excelente fonte de ferro.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Dica de alimentação para controlar os enjoos Evitar desjejum prolongado Evitar consumo de comida gordurosa Consumir líquidos gelados Alimentos secos, ex: torrada – grande fonte de carboidratos Comer lentamente Alimentar com frequência

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Constipação Devido redução da atividade física Motilidade intestinal diminuída Ajuda – aumentar fibras e consumo de água Azia Pressão aumentada do útero sobre o estomago – evitar alimentos cítricos, condimentos...

NECESSIDADES DA NUTRIZ Bruna Dantas Marques Coutinho Nutricionista CRN: 8430/P E-mail: brunadmcoutinho@gmail.com Barra da Estiva, BA 2015

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA LACTAÇÃO Na gestação o ganho de peso para o crescimento e desenvolvimento do feto A demanda maior de nutrientes que durante a gestação Nos quatro primeiros meses após o parto exige uma quantidade de energia Lactente duplica o seu peso de nascimento

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA LACTAÇÃO Dieta materna pouco afeta a composição do leite humano 2 a 4 Kg de gordura corporal Durante os primeiros 6 meses de lactação, as taxas de produção de leite são aumentadas Perda de 0,5 a 1 kg nos seis primeiros meses Adicional calórico de 500 a 650 kcal/dia Acréscimo de 25 g/dia de PTN para a produção de leite Aumento do consumo das vitaminas do complexo B

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA LACTAÇÃO A dieta materna não altera o Ca, Mg, Na, Fe e K do leite materno A vitamina B6, o selênio e o iodo do leite variam em função da ingestão materna A suplementação de vitamina B12 pode ser necessária para vegetarianas restritas Lactantes que não ingerem leite e derivados, e alimentos ricos em vitamina D, a suplementação desta vitamina pode ser necessária

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA LACTAÇÃO 3 consultas no pós-parto (15, 30 e 90 dias após o parto) Fracionamento da dieta Cálcio, ferro, magnésio, vitaminas A e C. < 1.800kcal/dia e uso de medicamentos ou anticoncepcionais sem supervisão médica.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA LACTAÇÃO Contraindicado o uso de adoçantes Estimular prática de atividade física Recomendar ingestão de líquidos (3L/dia) Contraindicado o uso de bebidas com cafeína Alimentos suspeitos de provocar cólicas na RN (leite de vaca, café e chás de hortelã, mate e chocolate, alimentos ricos em enxofre tais como a couve-flor, couve, rabanete, repolho e espinafre).

ALEITAMENTO MATERNO IgA secretora, lizosima, 6-caseína, oligossacarídeos, fatores de crescimento epidérmico, de transformação e neural, enzimas como acetilhidrolase, glutationa peroxidase, nucleotídeos, vitaminas A, C e E, glutamina e lipídios (modificado ao longo do dia e de acordo com a idade da criança) Aleitamento Exclusivo: somente leite materno, em livre demanda e sem horários determinados Aleitamento Predominante: pode receber água ou bebidas à base de água (água adocicada, chãs, infusões), sucos de frutas, SRO, gotas ou xaropes de vitaminas minerais e medicamentos Aleitamento Materno Complementado: recebe o leite materno e outros alimentos sólidos, semissólidos, ou líquidos. Aleitamento misto: leite materno + leite de vaca

ALEITAMENTO MATERNO Primeira hora após o parto Amamentar frequentemente Não oferecer nenhum outro alimento antes do início da amamentação e até completar 6 meses Pelo menos até os 2 anos de vida

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR 4º ao 6º mês reflexo de protusão começa a desaparecer melhor aceitação e tolerância à alimentação semi-sólida maturação renal, gastrointestinal e do desenvolvimento neuromuscular 6º mês grau de tolerância do TGI e a capacidade de reabsorção dos nutrientes níveis satisfatórios criança capacitada fisiologicamente para se adaptar a diferentes alimentos, texturas e modos de alimentação

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR 6º aos 7º meses movimentos de mastigação, mesmo na ausência de dentes inicia sua participação ativa no ato da alimentação 7º aos 8º meses reflexos mandíbulo-linguais 9º meses pegar objetos, levá-los à boca, ou transferi-los de uma mão à outra 10º aos 12º meses capacidade de mastigação aumentada apta a receber alimentação de consistência normal

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR Cereais integrais  uso controlado  fibra e fitatos (redução na digestibilidade de proteínas e biodisponibilidade de minerais – Fe, Zn e Ca) Durante o período do desmame, o consumo de sal naturalmente aumenta  porém deve-se controlar o uso  hábitos alimentares inadequados Com o aumento do consumo de sódio, a demanda hídrica se eleva  água deve ser oferecida com freqüência  equilíbrio hidroeletrolítico Cuidado  a água é a principal via de contaminação e infecção gastrointestinal na infância  filtração e fervura

NUTRIÇÃO NA ADOLESCENCIA Bruna Dantas Marques Coutinho Nutricionista CRN: 8430/P E-mail: brunadmcoutinho@gmail.com Barra da Estiva, BA 2015

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA Fase de crescimento e desenvolvimento do ser humano situada entre a infância e a vida adulta Caracterizada por transformações anatômicas, fisiológicas e psicológicas Início – aparecimento de características sexuais secundárias Término – parada do crescimento físico (soldadura das cartilagens de conjugação das epífises dos ossos longos) Estágio da vida Mulheres Homens Pubescência 10 aos 12 anos 12 aos 14 anos Puberdade 14 aos 16 anos Pós-puberdade 14 aos 18 anos 16 aos 21 anos

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA É bom lembrar que: As alterações são condicionadas por aumento da atividade hormonal. A época, velocidade e duração das transformações são variadas mesmo entre indivíduos saudáveis → consequentemente as necessidades nutricionais também variam. As mudanças biológicas , psicológicas, cognitivas e sociais que ocorrem com intensidade na adolescência interferem de forma dinâmica no comportamento alimentar do adolescente

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA VITAMINAS PTN: 12 a 15% do VCT Vitamina A CHO: 50 a 60% do VCT Vitamina C LIP: 25 a 35% do VCT Vitamina D Colesterol: < 300 mg/dia Vitaminas do compl. B MINERAIS Cálcio Ferro Zinco

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA Cálcio 1.300mg/dia Consumo elevado de refrigerantes → diminuição da ingestão de cálcio (baixa ingestão de leite). Refrigerantes à base de cola contêm ácido fosfórico, que prejudica a calcificação óssea. Refrigerantes que contêm cafeína aumentam a excreção de cálcio pela urina Ferro A necessidade aumenta para ambos os sexos Menarca antes de 14 anos – adicionar 2,5 mg/dia Garotas de 14 a 18 anos que não iniciaram a menarca – 12,5 mg/dia Estirão de crescimento: Meninos – ↑ de 2,9 mg/dia Meninas – ↑ de 1,1 mg/di

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA Zinco Essencial para o crescimento e maturação sexual Deficiência → Retardo de crescimento e atraso puberal Vitamina A – esta vitamina tem um papel fundamental na visão, no crescimento e diferenciação celular, na reprodução e na integridade do sistema imunitário. Vitamina D – é muito importante para a manutenção da homeostasia do cálcio e do fósforo durante o processo de mineralização do osso.

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA Vitamina C – essencial para a síntese do colágeno. Folato – devido ao seu papel no DNA o Folato passa a ser muito importante em períodos de replicação celular. Vitamina B6 – está envolvida nos sistemas enzimáticos do metabolismo nitrogenado. A riboflavina (B2), a niacina (B3) e a tiamina (B1) estão envolvidas no metabolismo energético e portanto são muito importantes durante a fase de crescimento da adolescência.

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS VITOLO, Márcia Regina. Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. 2ª ed. Rubio: São Paulo, 2008 Necessidades nutricionais na gestação e suas consequências para o desenvolvimento fetal. Disponível em: http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/204810/mod_resource/content/2/Necessidades%20Nutricionais_CV_noturno.pdf Necessidades e recomendações nutricionais na gestação. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/is_digital/is_0403/pdf/IS23(4)120.pdf Aleitamento materno. Disponível em: http://www.aleitamento.org.br/manual/composi.htm SILVA, Danielle Góes da. Necessidades Nutricionais da Nutriz. Disponível em: http://xa.yimg.com/kq/groups/23087628/1771120082/name/AULA+11++Nutriz%5B1%5D RIBEIRO, Luciana Cisoto Ribeiro. COMPACTA NUTRIÇÃO. Nutrição e Alimentação na Lactação. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/6935600/Nutricao-E-Alimentacao-Na-Gestacao-Compacta-Nutricao Cartilha de orientação nutricional infantil. Disponível em: http://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/Cartilha_Orientacao_Nutricional_12_03_13.pdf