IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O GHS E A CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS
Advertisements

CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
SAÚDE DA CRIANÇA Profª.: Mayara Thomaz.
POLÍTICAS DE SAÚDE em Atenção à Criança e ao Adolescente
CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
Teste rápido – HIV, Sífilis e Hepatites B e C
Diretoria de Vigilância Epidemiológica
COORDENAÇÃO GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos
Protocolo de Atenção e Vigilância em Saúde
CRIE Carla Matos Shirley F de Souza GT-CRIE/CEI/DIVEP Salvador-Ba
Demandas Judiciais no Âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS
FUNÇÕES DENTRO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
SAÚDE TODA HORA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS Reunião com diretores dos 11 hospitais/portas estratégicas, gestores estaduais e municipais Brasília, 26.
HISTÓRIA DO SOCORRISMO
Coordenadorias Regionais de Educação e Coordenadorias
A atuação do Psicólogo em Saúde Pública.
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ESTADO DO PARANÁ
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Os servidores estaduais estão ficando doentes...
PROGRAMAS DE SAÚDE PROF.ª CHARLENE
ACIDENTES OCUPACIONAIS COM RISCO BIOLÓGICO: O QUE FAZER PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO? Grupo Prev-Bio FAMEMA.
ALERTAS TERAPÊUTICOS em Farmacovigilância Estratégia para Promoção do Uso Racional de Medicamentos Mirtes Peinado/ Adalton G. Ribeiro/ Silvana Espósito.
Caderneta da Gestante MINISTÉRIO DA SAÚDE
TIPOS DE UNIDADE Reginalda Maciel.
INSTITUTO FORMAÇÃO – Cursos Técnicos e Profissionalizantes
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE
DST/Aids e Rede Básica : Uma Integração Necessária
Goiânia, 19 e 20 de Novembro de 2014.
Métodos e desenhos dos estudos de investigação operacional “Se você não sabe para onde vai,não importa o caminho que tome” Lewis Carol em Alice no País.
INSTITUTO FORMAÇÃO – Cursos Técnicos e Profissionalizantes
ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMILÍA
Carlos Aparecido dos Santos
Apoio ao diagnóstico Prof. Enfº Roger Torres.
OFICINA DE DIVULGAÇÃO DO GHS A implantação do GHS na Indústria Química
17ª Campanha de Vacinação Contra a Gripe
O papel da SESA no campo dos agrotóxicos Desafio sobre o destino de embalagens de produtos afins Reunião sobre a Política Estadual a ser adotada para a.
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE ?
Projeto Criança Exposta ao Vírus HIV em São José
Estratégia de Saúde da Família
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Enfermagem em Trauma e Emergência
PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
IMUNIZAÇÃO Juliane Berenguer de Souza Peixoto.
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS: Estabelecimento de repasse.
Vigilância Epidemiológica
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE NOV/2015
Uma Abordagem Interdisciplinar no Tratamento à Dependência Química:
PROJETO TERRITÓRIOS. PROJETO PARCERIAS G H M DAE/CAMC DAB DARA GESTORES ESF NASF USUÁRIOS HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA.
Saúde Pública e Assistência Farmacêutica
Atendimento Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24horas)
Programando o Atendimento das Pessoas com Diabetes Mellitus
Hiperdia Tarsila Cunha.
CALENDÁRIO VACINAÇÃO Ilana Soares Martins.
Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV
+ + Academia Assistência Trabalhadores de Saúde Epidemiologia Planejamento das ações e serviços de saúde Educação continuada Usuários do SUS Sistemas.
Secretaria de Estado da Saúde Gerência de Vigilância DST/HIV/HV Nota Técnica 001/2013/DIVE/SC Utilização dos testes rápidos para infecção pelo HIV, hepatites.
Dra Hedi Martha Soeder Muraro
Estrutura instalada para o atendimento dos pacientes com intoxicação aguda nos serviços hospitalares de urgência/emergência da região da Secretaria Regional.
ATENÇÃO DOMICILIAR. População: habitantes, 3ª maior população do estado. Localização: Nordeste de SC no Médio Vale do Itajaí a 150 km da capital.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Superintendência de Planejamento e Gestão Diretoria de Planejamento, Controle e Avaliação do SUS. Gerência de Coordenação.
Baixo investimento em estratégias de promoção da qualidade de vida e saúde. Modelo assistencial ainda fortemente centrado na oferta de serviços e não.
Projeto de Lei de Orçamento Anual da União - PLOA - Exercício 2015.
PRESTAÇÃO DE CONTAS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 1º TRIMESTRE de 2008.
Enfermeira: Neusa Acadêmica : Alissa
Ações Necessárias Hospitais
Transcrição da apresentação:

IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS Histórico Acompanhando os avanços científicos e tecnológicos que colocam à disposição da população novos imunobiológicos, cada vez mais com indicações específicas e ou para uso em situações especiais, o Ministério da Saúde, juntamente com as Secretarias Estaduais de Saúde, criaram em regiões estratégicas, os CENTROS DE REFERÊNCIA EM IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS (CRIEs). Iniciada a implantação em 1993, hoje existem 23 CRIEs no país.

Os CRIEs colocam à disposição dos setores público e privado, imunobiológicos não disponíveis na rede básica, seguindo critérios de indicação do Ministério da Saúde. Fornecem e aplicam, além de ser referência para discussão, orientação e indicação dos imunobiológicos . Procedem a avaliação e acompanhamento de prováveis eventos adversos associados às vacinas. Participam de pesquisas realizadas na área, que contribuem para o conhecimento e ampliação das indicações, de novos esquemas e da otimização do uso dos imunobiológicos.

Basicamente, podem ser incluídas nos seguintes grupos: Os CRIEs também desenvolvem a função de oferecer aprimoramento e reciclagem de recursos humanos em imunizações. Basicamente, podem ser incluídas nos seguintes grupos: profilaxia pré e pós-exposição a agentes infecciosos (por a disposição a vacina contra a varicela em surtos hospitalares de varicela e imunoglobulina humana contra hepatite B após acidentes pérfuro-cortantes em não vacinados); b) substituição de outros produtos disponíveis normalmente, quando não podem ser utilizados devido a hipersensibilidade ou eventos adversos (vacina DTP acelular, vacina contra a raiva de cultivo celular, imunoglobulinas humanas específicas); c) imunização de crianças e adultos com imunocomprometimentos: por exemplo, vacina inativada contra a poliomielite.

RELAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS DISPONÍVEIS E SUAS INDICAÇÕES NOS CRIES: Imunoglobulina humana anti-hepatite B Vítima de abuso sexual - Acidente Pérfuro Cortante c/ HbsAg+ - Contato sexual de caso agudo de Hepatite B - RNs de mães HIV+ e c/ HbsAg+ - RNs de mães HbsAg+ c/ peso > 2000 gr Imunoglobulina humana anti-rábica Pessoas c/ teste ao soro anti-rábico positivo Pessoas c/ reação de hipersensibilidade após qualquer soro heterólogo;

Imunoglobulina humana anti-varicela zoster Comunicantes suscetíveis à varicela caso sejam: Imunocomprometidos - Gestantes - RNs de mães nas quais a varicela surgiu nos últimos 5 dias de gestação ou nos 2 dias pós parto - RNs prematuros ³ 28 semanas de gestação, cuja mãe não teve varicela - RNs c/ < de 28 semanas ou <1000gr ao nascimento, independente da história materna Imunoglobulina humana anti-tetânica Pessoas c/ teste ao soro anti-tetânico positivo - Pessoas c/ reação de hipersensibilidade após qualquer soro heterólogo (soro de origem animal)

Vacina contra hepatite A Hepatopatas crônicos suscetíveis à hep. A - Portadores dos virus das hepatites B e C Vacina anti-rábica de cultivo celular Pessoas que apresentem eventos adversos à vacina Fuenzalida-Palácios (FP) - Pacientes imunocomprometidos c/ acidente de risco p/ raiva - Profissionais de risco sem título protetor após esquema c/ FP REFORÇOS DPT acelular Após alguns eventos adversos grave c/ DPT - Esquema completo p/ crianças c/ doença neurológica estável

Vacina de virus inativado contra poliomielite Suscetíveis: - Crianças c/ imunodeficiência congênita ou adquirida - Criança em contato domiciliar c/ imunodeficientes - Transplantados de medula óssea Vacina contra Pneumococo Adultos e crianças >s de 2 anos c/ doença pulmonar ou cardiovascular crônicas graves, IRC, diabetes melitus insulino-dependentes, cirrose hepática, hemoglobinopatias - Imunodeficiência congênita ou adquirida - Fístula liquórica - Asplênicos ( deficiência do baço)

Vacina contra varicela Imunocomprometidos nas indicações da literatura inclusive crianças HIV+ - Profissionais de saúde e familiares suscetíveis em contato c/ imunodeficientes - Pessoas suscetíveis em pré-transplante de orgãos sólidos - Pessoas suscetíveis imunocompetentes (imunocomprometidos) internadas onde haja caso de varicela - Vacinação antes de quimioterapia, em protocolos de pesquisa Obs: Síndrome de Guillain-Barré – Distúrbio caracterizado por fraqueza muscular progressiva ou , relacionado a inflamação de de múltiplos nervos, e que geralmente se manifesta após um processo infeccioso.

Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina O Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC) é uma unidade pública de referência no Estado na área de Toxicologia Clínica, com atendimento em regime de plantão permanente, por meio telefônico e/ou presencial, nas intoxicações e envenenamentos.

Localizado junto ao Hospital Universitário, o CIT/SC iniciou suas atividades em maio de 1984, fruto de um Convênio entre a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Fundação Osvaldo Cruz. Em, 2003 entrou no organograma oficial da SES/SC fortaleceu a cooperação Técnica, a parceria com a UFSC e o Hospital Universitário.

O CIT/SC mantém um serviço de plantão 24 horas onde presta informações específicas em caráter de urgência a profissionais de saúde, principalmente médicos da rede hospitalar e ambulatorial e de caráter educativo/preventivo à população em geral, diretamente ou através de ligação gratuita pelo telefone: 0800 643 5252

Objetivo Geral Sistematizar, ampliar e difundir o conhecimento técnico-científico no campo da Toxicologia, visando à prevenção, ao controle e ao tratamento adequado dos acidentes, riscos e danos de natureza toxicológica provocados por medicamentos, domissanitários, animais peçonhentos, plantas tóxicas, cosméticos, produtos químicos industriais, agrotóxicos, poluentes industriais e quaisquer outras substâncias potencialmente agressivas ao ser humano.

Ações Específicas O CIT/SC desenvolve ações integradas à atenção, à assistência, à vigilância, de educação continuada e diretamente à população: Ações integradas à atenção e à assistência Suporte ao diagnóstico e tratamento de intoxicações e envenenamentos, telefônico e/ou presencial; Suporte clínico na avaliação de gravidade das intoxicações e envenenamentos para o correto encaminhamento para unidades referenciadas, especificamente no estadiamento dos acidentes por animais peçonhentos que requerem soroterapia e intoxicações graves por agrotóxicos e substâncias químicas em geral;

Atendimento especializado de pacientes com intoxicações graves contando com o apoio de profissionais capacitados e suporte laboratorial e terapêutico; Acompanhamento da evolução dos casos de intoxicação até a resolução dos mesmos; Orientação aos profissionais atuantes em Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para abordagem ao paciente intoxicado/envenenado, incluindo orientações atualizadas da indicação dos procedimentos de descontaminação gastrintestinal e de aumento de eliminação de agentes tóxicos, e da utilização racional de antídotos e soros antivenenos, quando indicados;

Apoio laboratorial para diagnóstico, avaliação e estadiamento dos diferentes agravos tóxicos; Referenciamento para os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) de pacientes envolvidos em intoxicações intencionais (tentativas de suicídio, toxicodependência e farmacodependência).

Ações integradas à vigilância Participação na elaboração de protocolos de vigilância à saúde de populações expostas a agentes tóxicos, harmonizadas com os serviços de saúde locais, contemplando as particularidades regionais na distribuição dos agravos a saúde por animais peçonhentos, plantas tóxicas e substâncias químicas; Apoio técnico aos diferentes componentes da Vigilância em Saúde (epidemiológica, sanitária, ambiental e saúde do trabalhador), relacionado às intoxicações e envenenamentos;

Apoio às Unidades de Respostas Rápidas na gestão de informações estratégicas em saúde relacionadas a catástrofes químicas e/ou utilização de agentes químicos para destruição em massa; Colaborar na harmonização e integração dos sistemas regionais e nacionais de notificação dos casos de exposição humana por agentes tóxicos; Produzir e disponibilizar dados epidemiológicos das intoxicações atendidas; Elaborar relatórios mensais e anuais dos casos atendidos.

Ações integradas na educação continuada Educação continuada para a prevenção, identificação de populações e fatores de risco, diagnóstico e tratamento das intoxicações e envenenamentos para as equipes de saúde da família, profissionais de vigilância em saúde, equipes de atendimento de urgência (suporte básico e avançado), dentre outros; Educação continuada das equipes de saúde da família sobre o uso racional de medicamentos em parceria com os Núcleos de Telessaúde;

Auxiliar na elaboração de programas de educação continuada para prevenção, vigilância, diagnóstico e tratamento de intoxicações e envenenamentos com unidades de segurança, resgate e educação; Orientar trabalhos acadêmicos dos cursos de graduação; Proporcionar aos acadêmicos dos Cursos de Medicina, Farmácia e Biologia um estágio na área da Toxicologia.

Ações diretamente à população O CIT/SC por possuir sistema de comunicação aberto 24 horas e de discagem gratuita, atende diretamente a população em geral, na orientação imediata de informação sobre risco tóxico de produtos comerciais, animais peçonhentos e plantas tóxicas; Orientação das condutas iniciais frente a acidentes tóxicos domiciliares, avaliando a necessidade de encaminhamento para uma unidade de emergência; Campanhas de prevenção de acidentes tóxicos utilizando diversas mídias; Participação de eventos na comunidade com palestras e exposições de animais peçonhentos e plantas tóxicas.

Outras Ações Elaborar e revisar Monografias Técnicas das substâncias químicas; Organizar um banco de dados de produtos comerciais regionais e nacionais; Assessorar o poder Judiciário, Ministério Público do Trabalho, e demais órgãos públicos na área de Toxicologia Clínica; Elaborar materiais informativos e educativos (cartazes, folhetos e outros) sobre animais peçonhentos, produtos químicos, plantas tóxicas e outros.

Referências Santa Catarina. Centro de Informaçoes Toxicológicas – CIT SC http://www.cit.sc.gov.br/index.php?p=cit acesso em 27.04.10