Violência contra médicos

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Transcrição da apresentação:

Pesquisa Violência contra médicos outubro 2015

Violência contra médicos Amostra 617 entrevistas por telefone período: 18 de setembro a 9 de outubro de 2015 Perfil 82% entre 24 e 59 anos 70% dos entrevistados atendem no SUS ou Particular 77% acham que pioraram as condições de trabalho Violência 47% tomaram conhecimento de episódios com colegas 17% já sofreram pessoalmente e tiveram conhecimento de algum tipo de violência com colegas. Desses, 5% já sofreram pessoalmente.

Violência contra médicos Tipos de Agressão – 17% já sofreram pessoalmente e tiveram conhecimento de algum tipo de violência com colegas. Desses: 84% Sofreu agressão verbal 68% Paciente 31% acompanhante 26% Familiares 80% Sofreu agressão psicológica 53% Paciente 39% Familiares 32% Acompanhantes 20% Sofreu agressão física 70% Paciente 25% Familiares 15% Acompanhantes

Violência contra médicos Tipos de Agressão – 17% já sofreram pessoalmente e tiveram conhecimento de algum tipo de violência com colegas . Desses: 84% Sofreu agressão verbal 48% mulheres 39% homens 77% SUS 54% Saúde Supl. 47% particular 80% Sofreu agressão psicológica 44% mulheres 40% homens 78% SUS 55% Saúde Sup. 46% particular 20% Sofreu agressão física 12% mulheres 9% homens 20% SUS 14% Particular. 11% Saúde Sup.

Principais problemas enfrentados no atendimento ao paciente Violência contra médicos Principais problemas enfrentados no atendimento ao paciente 26% ANTES DA CONSULTA 20% CONSULTAS (Demora na marcação de consultas/ consultas com especialistas  Muita espera para o paciente/ não tem acesso a especialidades médicas) 60% DURANTE A CONSULTA 27% COMPORTAMENTO DO PACIENTE (Pacientes já chegam exigindo, impõem opinião, desrespeito com os médicos, falta educação) 23% FALTA DE ESTRUTURA (Hospitais sem infraestrutura, sem leitos, sem medicação/ Falta material de trabalho, material adequado, de qualidade) 19% CONSULTAS (Excesso de paciente, consulta tem que ser rápida para atender todos/ Atender muitos pacientes por dia, sobrecarrega o médico, faltam médicos) 31% PÓS CONSULTA 16% EXAMES (Dificuldade em realizar exames específicos, convênios não autoriza, não tem acesso pela rede pública/ Demora na marcação de exames, pacientes demoram para retornar) 15% MEDICAMENTOS (Faltam medicamentos, na rede do SUS, pacientes não tem tratamento eficaz/ Pacientes sem condições financeiras para comprar remédios, medicamentos

Frequência com que os episódios de violência acontecem Sempre Quase sempre De vez em quando Raramente Nunca 10% 22% 43% 24% 0,4% Base: Entrevistados conhecem alguém ou que já vivenciou pessoalmente algum tipo de violência – 393 entrevistas P.: Sobre esses episódios de violência o(a) dr(a) diria que eles aconteceram com qual frequência: sempre, quase sempre, de vez em quando, raramente ou nunca?

Locais de atendimento onde os episódios de violência são mais comuns Quase a totalidade dos médicos tem a percepção de que os episódios são mais comuns na rede pública de saúde (SUS). > Mulheres

Principal causa das agressões sofridas pelos médicos COMPORTAMENTO DO PACIENTE 39% 10% Pacientes estão insatisfeitos com a saúde pública, não tem acesso à saúde, descontam nos médicos 8% Pacientes impõem opinião, exigem exames, procedimentos, atestados ATENDIMENTO NO HOSPITAL 29% 13% Demora no atendimento, horas de espera, paciente já entra no atendimento estressado 7% Médico está sobrecarregado, muitos pacientes para poucos médicos FALTA DE ESTRUTURA 11% 7% Hospitais não tem estrutura para atender tantas pessoas, não tem suporte, superlotados COMPORTAMENTO DOS MÉDICOS 5% 2% Médicos não atendem como deveriam, não examinam, não tocam no paciente, não dão atenção, erram diagnóstico > Mulheres