[...] Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico.

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Transcrição da apresentação:

[...] Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não transferir conhecimento. (FREIRE, 2015. p.47)

A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugere ou, mais que isso, implica a nossa habilidade de apreender a substantividade do objeto aprendido. A memorização mecânica do perfil do objeto não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso, o aprendiz funciona muito mais como paciente da transferência do objeto ou conteúdo do que como sujeito crítico, epistemologicamente curioso, que constrói o conhecimento do seu objeto ou participa da sua construção. FREIRE, 2015. p.67)

[...]Na educação, o paradigma enquadra fatores como a proporção de aluno-professor ou concessões entre aprendizagem baseada em projeto (engajamento) e aprendizagem baseada em palestra (absorção de conhecimento). (HORN, 2015. p.XV)

Como se preparar para a sala de aula invertida? O professor deve conversar com seu coordenador ou coordenadora sobre suas metodologias e deixá-lo a par de seus projetos O professor tem de deixar claro aos alunos o seu objetivo. A sala de aula deve ser modificada. Adaptada à metodologia que se vai usar. A disposição das carteiras já é um começo. Inserir no plano de ensino as metodologias a serem usadas e como serão avaliadas.

Aluno protagonista? Como? Investigar o tipo de material tecnológico de que o aluno dispõe (computador, tablet, smartphone). . Explicar o que é “leitura prévia e estudo prévio” Escolher o conteúdo – este tem de fazer sentido para o aluno para que ele trabalhe com o real. Preparar a aula para que o aluno exponha o conteúdo por meio de atividades individuais ou coletivas, escritas ou orais, de modo que todos interajam e compartilhem essas atividades.

Aluno protagonista? Como? O professor observa a atitude dos alunos e intervém quando necessário Para toda atividade, deve haver um fechamento com retrospectiva dos pontos principais e expectativas para o próximo encontro. Isso é motivação. Pensar um projeto maior em que se possa aplicar as atividades desenvolvidas em sala, já que os alunos trabalharam com conceitos e prática nas atividades.

Taxonomia do Ensino Híbrido A taxonomia a seguir é imperfeita e continua a evoluir. Ela é um instantâneo dos tipos de programas de ensino híbrido que vemos hoje, na educação básica dos Estados Unidos e de outros países.

Modelo de Rotação: um curso ou uma disciplina em que os estudantes alternam entre modalidades de aprendizagem em um cronograma fixo ou a critério do professor, em que pelo menos uma delas é o ensino on-line. Outras modalidades poderiam incluir atividades como ensino em pequenos grupos ou da classe inteira, projetos de grupo, tutoria individual e tarefas escritas. Os estudantes aprendem principalmente na escola física, exceto por alguma lição de casa

- Rotação por Estações. - Laboratório Rotacionais. - Sala de Aula Invertida: um curso ou disciplina em que os estudantes têm o ensino on-line fora da sala, em lugar da lição de casa tradicional, e, então, frequentam a escola física para práticas ou projetos orientados pelo professor. A principal forma de fornecimento de conteúdo e de ensino on-line, o que diferencia uma Sala de Aula Invertida de estudantes que estão meramente fazendo a lição de casa on-line à noite.

Modelo Flex. Modelo À la Carte. Modelo Virtual Enriquecido.

A tecnologia fornece aos estudantes uma forma simples de tomar diferentes caminhos para chegar a um destino comum. Ela pode liberar os professores para se tornarem planejadores, mentores, facilitadores, tutores, avaliadores e orientadores de ensino para chegar a cada estudante de maneiras antes impossíveis. (HORN, 2015. p.11)

Ensino híbrido? O ensino on-line pode permitir: Que os estudantes aprendam a qualquer momento; Em qualquer lugar; Em qualquer ritmo; Em larga escala; Em seu nível mais básico; Que os estudantes avancem rapidamente se já dominam um conceito; Retrocedam e retardem algum conteúdo que precisa ser revisado.

[...] a integração do ensino on-line nas escolas assinala a oportunidade mais poderosa que o mundo conheceu para tornar a aprendizagem centrada no estudante uma realidade global. (HORN, 2015. p.11)

Além de os professores ensinarem os estudantes, os estudantes podem ensinar uns aos outros. Felizmente estamos aprendendo como aprender e ensinando a como ensinar. (HORN, 2015. p.XVIII)

Referências FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. 51ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015. HORN, Michael. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015.