DIREX 04/040

“1. Matérias para Deliberação 1. 1 “1. Matérias para Deliberação 1.1. DIREX 04/040 – Nova Estrutura das Clínicas Próprias – Porte B e C - VOTO DISAR 027/2014 A Diretoria Executiva apreciou o VOTO DISAR 027 de 11 de setembro de 2014, e por unanimidade, apresentou a seguinte decisão: a) manter a matéria em aberto devendo a DISAR apresentar complemento até o dia 06 de novembro de 2014, contemplando ajustes relacionados ao orçamento contendo custo de operação e custo de investimento.”

Revisão do Modelo de Precificação e Custos

Equipe Multidisciplinar Odontologia O que vamos produzir Equipe Médica Consulta Clínica Geral - Consulta Cardiologista Consulta Pediatria - Consulta Ortopedista Consulta Ginecologia Equipe NEPA Consulta Enfermagem Consulta Nutrição Consulta Psicologia Equipe Multidisciplinar Interconsulta - Decisão Interdisciplinar Conferência Familiar - Visita Domiciliar Programas de Saúde Odontologia Clínica Perícia

Estrutura das Clínicas Postal Saúde Tabela 1 - Estrutura Mínima Necessária por Porte de Clínica _ Versão 3 Fonte: RDC 050 ANVISA Elaboração: GECLI

Layout das Clínicas Postal Saúde Imagem 1- Layout da Clínica Porte B Imagem 2- Layout da Clínica Porte C

Profissionais das Clínicas Porte B e Porte C Tabela 2 - Quantidade de Profissionais Necessária por Porte de Clínica _ Versão 3 Fonte: Portaria número 2.027, de 25 de agosto de 2011, Ministério da Saúde. Elaboração: GECLI, GECOQ

Comparativo de Investimentos das Clínicas Tabela 3 - Comparativo de Investimento Total das Clínicas Porte B e C (R$ correntes outubro 2014) Fonte: ANVISA - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002; Resolução CFM nº 2073, de 11 de abril de 2014. Elaboração: GECLI Nota: 1. Os custos com investimentos das Clínicas Porte B e C foram precificados conforme os valores praticados no mercado de saúde brasileiro. Cabe ressaltar, que os itens precificados constam também no termo de outorga acordado entre ECT e Postal Saúde. Dessa forma, se houver aproveitamento dos itens constantes no termo de outorga, os custos de investimentos serão menores comparados aos apresentados; 2. Revisão dos itens de investimentos: mobiliário, equipamentos e instrumental em cada porte de clínica, baseado no leiaute apresentado pela arquiteta Eliete Araújo; 3. Revisão dos custos do mobiliário para atender a padronização realizada pela Gerência de Representação Regional- GEREP; 4. Revisão dos custos de investimentos com o mobiliário/ equipamentos de tecnologia da informação para atender a padronização realizada pela Gerência de Tecnologia da Informação- GETEC e Gerência de Representação Regional - GEREP.

Comparativo de Despesas das Clínicas Tabela 4 - Comparativo de Despesa Total das Clínicas Porte B e C (R$ correntes outubro 2014) Fonte: RDC ANVISA nº 50 de 2002, RDC ANVISA nº 344 de 1998; Resolução CFM nº 2073, de 11 de abril de 2014. Elaboração: GECLI Nota: 1. A lista de materiais e medicamentos de uso ambulatorial e do carro de parada foram definidos a partir da RDC ANVISA 344 de 1998; 2. Inclusão dos custos com materiais, equipamentos e instrumental para o consultório de odontologia; 3. Inclusão dos custos com materiais e medicamentos para aplicação de medicamentos nas Clínicas de Porte B e C; 4. Revisão dos itens de despesas: materiais e medicamentos das Clínicas Porte B e C.

Comparativo da Capacidade Instalada da Clínica Porte B Observações: Equipe Multidisciplinar dimensionada para gestão de cuidados de cada 4.000 beneficiários alvo. Os beneficiários alvo da clínica no modelo de atenção integral à Saúde são aqueles que necessitam coordenação de cuidado. Por exemplo: crônicos diabéticos, crônicos hipertensos, idosos, etc. Previsto retorno de consultas. 10 min. Retorno de consulta, 20 min. Consulta médica, 10 min. Perícia odontológica e 30 min. Odontologia clínica. Tabela 5 - Capacidade Instalada das Clínicas Próprias da Postal Saúde - Porte "B"_ Versão 2. Tabela 6 - Capacidade Instalada das Clínicas Próprias da Postal Saúde - Porte "B"_ Versão 3. Fonte: Portaria número 2.027, de 25 de agosto de 2011, Ministério da Saúde. Elaboração: GECLI Fonte: Portaria número 2.027, de 25 de agosto de 2011, Ministério da Saúde. Elaboração: GECLI

Comparativo da Capacidade Instalada da Clínica Porte C Tabela 7 - Capacidade Instalada das Clínicas Porte "C"_ Versão 2 Tabela 8 - Capacidade Instalada das Clínicas Porte "C"_ Versão 3 Fonte: Portaria número 2.027, de 25 de agosto de 2011, Ministério da Saúde. Elaboração: GECLI Fonte: Portaria número 2.027, de 25 de agosto de 2011, Ministério da Saúde. Elaboração: GECLI

Comparativo de Receita da Clínica Porte B Tabela 9 - Comparativo de Receitas das Clínicas Porte B e C (R$ correntes outubro de 2014) Nota: 1. Considera-se o tempo de triagem de 10 minutos, da consulta com nutricionista, consulta com enfermeiro e consulta médica de 20 minutos e retorno de consulta médica de 10 minutos. O tempo de consulta de odontológica foi considerado de 101 minutos para perícias e de 30 minutos para avaliação e realização de pequenos procedimentos. O tempo de atendimento do psicólogo e do assistente social foi considerado de 60 minutos; 2. Do total de 552 atendimentos realizados por médicos, 408 são consultas e 144 retornos de consulta; 3.. A proporção de retorno de consultas médicas no total de atendimentos é de aproximadamente 30% por dia, e, por regulamentação da ANS, não pode ser cobrado, logo, não gera receita; 4. O tempo de atendimento de odontologia foi calculado a partir da média de atendimentos no DF; 5. Foi considerado como procedimentos de pequeno porte de odontologia: consulta odontológica, aplicação de flúor, atividade de educação em saúde bucal, profilaxia, restaurações de resina, exodontia simples de permanente; 6. O valor do atendimento de pequenos procedimentos de odontologia é a média do valor dos procedimentos especificados na nota 5, praticado no mercado de saúde brasileiro.

Comparativo do Saldo da Clínica Porte B Tabela 10 - Saldo da Clínica Porte B (R$ correntes junho 2014) _ Versão 2 Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ Tabela 11 - Saldo da Clínica Porte B (R$ correntes outubro 2014) _ Versão 3 Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ

Comparativo do Saldo da Clínica Porte C Tabela 12 - Saldo da Clínica Porte C (R$ correntes junho 2014) _ Versão 2 Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ Tabela 13 - Saldo da Clínica Porte C (R$ correntes outubro 2014) _ Versão 3 Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ

Viabilidade da Clínica Porte B Tabela 14 - Viabilidade Econômica da Clínica de Porte B (R$ correntes outubro de 2014 / 1.000) _ Versão 1 Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ

Viabilidade da Clínica Porte C Tabela 15 - Viabilidade Econômica da Clínica de Porte C (R$ correntes outubro de 2014 / 1.000) _ Versão 1 Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ

Viabilidade das Clínicas Tabela 16 - Viabilidade Econômica de uma Clínica de uma Porte B e uma de Porte C (R$ correntes outubro de 2014/1.000) _ Versão 3 Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ

Comparação de Cenários: Ambulatórios x Clínicas Tabela 17 - Comparação das Despesas de Duas Clínicas (uma porte B e uma porte C) em Relação às Despesas dos Seis Ambulatórios do DF (R$ correntes outubro de 2014/1.000) Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ Nota: 1. Média mensal de despesas dos ambulatórios foi calculada a partir das despesas totais de 2013. Economia de 5,9 milhões em um ano.

Redução de até 67% nas despesas por atendimento. Comparação de Despesas por Atendimento Tabela 18 - Comparativo da despesa média por atendimento dos cenários apresentados (R$) Fonte: GECLI Elaboração: GECLI, GECOQ Redução de até 67% nas despesas por atendimento.

Retorno Projeto de Clínicas Coordenação de Cuidado Estudo de Custo - Efetividade Estudo de Custo -Utilidade Estudo de Gasto Evitado Redução de Consumo na Rede Credenciada

Considerações Finais A implantação das Clínicas Próprias da Postal Saúde no novo Modelo de Atenção Integral à Saúde apresenta abordagem sistêmica que responde às necessidades de saúde dos beneficiários, buscando o entendimento da saúde em sua acepção mais abrangente, com suas diversas dimensões e múltiplos fatores causais. A humanização da assistência, o vínculo dos beneficiários com os serviços e a corresponsabilidade em gerar melhoria na qualidade de vida, estabelecido entre os serviços das Clínicas e os beneficiários, promove mudança no perfil de saúde destes, redução do consumo na rede credenciada, redução da quantidade e tempo de internações hospitalares, e, consequente otimização dos recursos. Após a revisão da estrutura das Clínicas Porte B e C, fica claro que a transição da estrutura já existente para o modelo novo é viável e possibilita a redução das despesas, ganhos financeiros para os Correios e para a Postal Saúde e ganhos em saúde para os beneficiários desta autogestão. As externalidades positivas oriundas da introdução do modelo podem ser observadas a partir de estudos de acompanhamento e avaliação das Clínicas. Esses estudos de economia da saúde, consideram as dimensões sanitária, econômica e financeira, por meio das análises de custo-efetividade, custo-utilidade, valoração monetária de gasto evitado, bem como redução de utilização da rede credenciada.

Gerência de Gestão de Clínicas – GECLI Obrigado Gerência de Gestão de Clínicas – GECLI