OS FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

OS FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Curso: Engenharia Mecatrônica Disciplina: Administração Prof. Msc. Alexandre Sanches Copatto

Introdução O homem sempre inventou maneiras de melhor utilizar os seus esforços para conseguir melhores resultados de suas ações Dentre todas as criações do homem, aquela que se sobressai por ser a mais complexa e maravilhosa é a empresa.

Introdução Não existe duas empresas iguais. Apresentam enorme diversidade e complexidade Operam em ambientes diferentes, rodeadas de um universo de fatores: Econômicos Políticos Tecnológicos Legais Sociais Culturais Demográficos

Introdução As empresas não são autônomas nem auto-suficientes, elas precisam ser administradas Requerem diretores, gerentes, chefes, supervisores, equipes, etc. Adquiriu suas feições atuais a partir da Revolução Industrial (final do Século XVIII) No início do século XX é que a Administração começou a receber atenção e estudos mais profundos.

Conceito de Administração Origem no latim e significa a função que desenvolve sob o comando de outro, um serviço que se presta a outro Tem como tarefa interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial por meio do: Planejamento Organização Direção Controle

Conceito de Administração Assim, a Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz O Administrador passou a uma figura indispensável em todos os tipos possíveis de organizações humanas

História das Empresas Pode ser dividida em seis fases: Fase artesanal: predomínio de pequenas oficinas, granjas e agricultura, com base no trabalho escravo, com ferramentas toscas. Sistema comercial baseado nas trocas Fase de transição do artesanato à industrialização: mecanização das oficinas e agricultura. Expoentes são o carvão (energia) e o ferro (material básico). As oficinas mecanizadas se transformam em fábricas e usinas, passando a substituir o esforço muscular humano. Transporte (ferrovias) e comunicação (telégrafo e selo postal) também sofrem alterações

História das Empresas Pode ser dividida em seis fases: Fase do desenvolvimento industrial: dois grandes expoentes que são o aço (novo material básico) e a eletricidade. Desenvolvimento da maquinaria, com o aparecimento do motor a explosão e do motor elétrico. Busca pela ciência e pelo avanço tecnológico. Surge também o veículo e o avião, além do telégrafo sem fio e o telefone

História das Empresas Pode ser dividida em seis fases: Fase do gigantismo industrial: fase situada entre as duas grades guerras mundiais. As empresas atingem proporções enormes, atuando no âmbito internacional e multinacional. Predomínio de aplicações técnico-científicas e materiais petroquímicos. Avanços no sistema de transporte e a comunicação se torna mais amplas e rápidas, com o rádio e a televisão

História das Empresas Pode ser dividida em seis fases: Fase moderna: separação de países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Desenvolvimento tecnológico é surpreendente e se torna mais rápida a sua utilização para fins comerciais através de produtos e processos sofisticados. Novos materiais básicos (plástico, alumínio, fibras têxteis sintéticas, entre outras) e novas fontes de energia (nuclear e solar). A pesquisa e o desenvolvimento tecnológico passam a ser feitos dentro das empresas e orientados para usos comerciais

História das Empresas Pode ser dividida em seis fases: Fase da globalização: é a fase em que o ambiente externo se caracteriza por uma complexidade e mutabilidade que as empresas não conseguem decifrar e interpretar. A maneira tradicional de administrar e de fazer as coisas não resolverão os problemas da atualidade. Incerteza predomina. Nova revolução industrial (computador).

História das Empresas Pode ser dividida em seis fases: 1a Fase Artesanal Antiguidade até a pré-revolução industrial Até 1780 2a Transição para a industrialização Revolução Industrial 1780 a 1860 3a Desenvolvimento Industrial Surgimento do aço e da eletricidade 1860 a 1914 4a Gigantismo industrial Entre as duas grandes guerras mundiais 1914 a 1945 5a Moderna Pós-guerra até 1980 1945 a 1980 6a Globalização Atual Após 1980

História da Teoria da Administração A Teoria da Administração é um meio de operacionalizar conceitos e ideologias a respeito das organizações Trata do estudo da administração dessas organizações em geral e das empresas em organização Pode ser resumida em cinco fases bem distintas e que se superpõem

Ênfase nas Tarefas É uma abordagem típica da Escola da Administração Científica Principal pesquisador: Frederick Winslow Taylor Idéia principal: Melhorar a eficiência do trabalhador fazendo uso do estudo de tempos e movimentos e de um sistema de pagamento por peça produzida

Ênfase nas Tarefas No início cuidou dos processos e depois tratou de estabelecer princípios destinados a generalizar aquilo que obtivera por meio das experimentações. Nessa fase, evidenciaram-se apenas três: Atribuir a cada trabalhador a tarefa mais elevada possível, de acordo com as suas aptidões Solicitar a cada trabalhador produção igual ou maior que o padrão estabelecido Atribuir aos trabalhadores tarifas diferentes de remuneração por unidades produzidas

Ênfase nas Tarefas Novos princípios emergiram: Substituir no trabalho a improvisação e a atuação empírico-prática pela científica (planejamento) Escolher os trabalhadores e prepará-los para produzirem mais e melhor (preparo) Controlar o trabalho (controle) Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades: de um lado, o preparo, o planejamento e o controle do trabalho; de outro, a execução (execução)

Ênfase nas Tarefas Os principais objetivos do estudo de tempos e movimentos são: Reelaboração da tarefa para fazer com que os movimentos sejam mais simples e mais rápidos Desenvolvimento de padrões mais eficientes de movimento para os trabalhadores de modo que possam fazer o trabalho mais rápido e com menor fadiga Estabelecimento de padrões para que certas tarefas sejam usadas como base para determinação de escalas de pagamento e critérios de avaliação dos trabalhadores Desenvolvimento de uma descrição completa de tarefas para ajudar no recrutamento e seleção de novos trabalhadores

Ênfase nas Tarefas VANTAGENS DO EMT EMT Aumento da eficiência Eliminação da fadiga Produtividade Maiores salários Bem-estar social Ascensão profissional

Ênfase nas Tarefas A ênfase nas tarefas é uma abordagem microscópica feita no nível do operário e não no nível da empresa tomada como uma totalidade Representa o primeiro enfoque administrativo, ainda míope, limitado e reduzido a algumas poucas variáveis da realidade empresarial

Ênfase na Estrutura Organizacional É a fase em que administrar é sobretudo planejar e organizar a estrutura de órgãos e de cargos que compõem a empresa, e dirigir e controlar as suas atividades Verifica-se que a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade

Ênfase na Estrutura Organizacional Três são as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional Teoria Clássica (Fayol) Teoria da Burocracia (Weber) Teoria Estruturalista

Ênfase na Estrutura Organizacional Teoria Clássica Principal pesquisador: Henry Fayol (1841 – 1925) Idéia principal: Ênfase na estrutura, procurando aumentar a eficiência com um melhor arranjo dos diferentes setores da empresa e das relações existentes entre eles, enfatizando principalmente o estudo da anatomia (estrutura) e da fisiologia (funcionamento) da organização.

Ênfase na Estrutura Organizacional Muitos livros de administração definirão como funções básicas do administrador: planejar, organizar, dirigir e controlar. Essas definições tiveram origem nos estudos de Fayol. Ao definir as funções da empresa, ele diz que a administração é distinta das outras (técnicas, comerciais, financeiras, etc.) e é constituída por cinco funções: previsão, organização, direção, coordenação e controle.

Ênfase na Estrutura Organizacional AS FUNÇÕES DA EMPRESA NA VISÃO DE FAYOL O conjunto de operações de toda a empresa pode ser dividida em seis grupos: Técnica: atividades de produção e manufatura Comerciais: compras, venda e troca de produtos e bens Financeiras: procura, utilização e distribuição de capitais Segurança: proteção da propriedade, dos bens e das pessoas Contabilidade: inventários, balanços, preços de custo e estatística (desempenho da organização) Administrativas: integrar e sincronizar as demais funções. São as funções do administrador de prever, organizar, dirigir, coordenar e controlar

Ênfase na Estrutura Organizacional Fayol listou cerca de 14 princípios, sendo os mais conhecidos Divisão do Trabalho: especialização necessária à eficiência na utilização das pessoas Autoridade e responsabilidade:poder derivado da posição ocupada pela pessoa Unidade de comando: cada pessoa deve receber ordens de um “chefe” Departamentalização: agrupar todos que estão trabalhando pelo mesmo processo Coordenação: é a distribuição ordenada do esforço da empresa, a fim de obter unidade de ação na consecução de um fim comum

Ênfase na Estrutura Organizacional A Teoria Clássica caracteriza-se pelo seu enfoque eminentemente prescritivo e normativo: como o administrador deve conduzir-se em todas as situações através do processo administrativo e quais os princípios que deve obter para a máxima eficiência

Ênfase na Estrutura Organizacional Teoria Burocrática Principal pesquisador: Max Weber (1864-1920) Idéia principal: Atender a organização formal dentro dos padrões de racionalidade e eficiência Apresenta sete dimensões principais

Ênfase na Estrutura Organizacional 1. Formalização Todas as atividades da organização são definidas por escrito e a organização opera de acordo com um conjunto de leis ou regras 2. Divisão do trabalho Os trabalhos são divididos em tarefas simples, rotineiras e bem definidas 3. Hierarquia de autoridade Os cargos ou postos de trabalho são organizados em uma hierarquia, sendo cada um dos postos inferiores controlado e supervisionado por um mais elevado 4. Seleção formal Todos os membros da organização serão selecionados com base em qualificações técnicas demonstradas em treinamento, educação ou exame formal 5. Regras e regulamentos formais Para garantir uniformidade e regulamentar as ações dos funcionários, os gerentes devem recorrer constantemente a regras organizacionais formais 6. Impessoalidade Regras e controles são uniformemente aplicados, evitando-se envolvimento com as personalidades e preferências pessoais dos funcionários 7. Orientação de carreira Os gerentes são funcionários profissionais e não proprietários das unidades que administram. Trabalham em troca de salários fixos e seguem suas carreiras dentro da organização

Ênfase na Estrutura Organizacional Cada estrutura empresarial irá adequar a implantação desses requisitos às próprias condições de operação A burocracia constitui um exemplo típico do modelo de organização dotado de racionalidade, possível de ser aplicado a todos os tipos de organização e empresas, independentemente da natureza das operações, do tamanho, etc. A burocracia visa atingir certas conseqüências desejadas, dentre elas a previsibilidade do comportamento das pessoas dentro da organização, ou seja, uma certa padronização do desempenho humano, buscando alcançar a máxima eficiência da organização

Ênfase na Estrutura Organizacional Weber não levou em consideração que o comportamento humano nem sempre obedecia à previsibilidade esperada. Insuficiências e imperfeições foram se somando, dando origem às disfunções da burocracia.

Ênfase na Estrutura Organizacional Weber não levou em consideração que o comportamento humano nem sempre obedecia à previsibilidade esperada. Insuficiências e imperfeições foram se somando, dando origem às disfunções da burocracia.

Ênfase na Estrutura Organizacional O comportamento das pessoas, contudo nem sempre ocorre dentro da previsibilidade de Weber. A estas conseqüências imprevistas deu-se o nome de disfunções da burocracia, sendo as principais: Despersonalização do relacionamento: os ocupantes dos cargos se tratam como tal e não como pessoas Internalização das diretrizes: o funcionário passa a se preocupar mais com as regras e os regulamentos da organização do que com seu próprio trabalho dentro dela Uso da categorização como técnica do processo decisório: a toma de decisão passa a ser uma prerrogativa do funcionário que tem a categoria hierárquica mais elevada. Excesso de formalismo e de papelório Exibição de sinais de autoridade: destaques a autoridade e poder Superconformidade em relação às regras e aos regulamentos da organização: obsessão pelas regras e regulamentos Propensão dos participantes a se defenderem de pressões externas Resistência a mudanças Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público

Ênfase na Estrutura Organizacional VANTAGENS DESVANTAGENS Maior eficiência Ineficiência Atendimento padronizado Excesso de formalismo Divisão do trabalho Excesso de documentos (papéis/arquivos) Impessoalidade no relacionamento Despersonalização do relacionamento Hierarquização da autoridade Decisões muito padronizadas Regra no procedimento Inchamento do quadro profissional Especialização na administração Alto grau de formalismo Previsibilidade do funcionamento Atendimento ao público precário

ÊNFASE NAS PESSOAS É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas Enfatiza as pessoas dentro das empresas. É a chamada Abordagem Humanística Escola das Relações Humanas (Elton Mayo) Teoria Comportamental (Herbert Simon)

Escola das Relações Humanas Surgiu como oposição e combate à Teoria Clássica Negou ou omitiu todos os conceitos desenvolvidos e afirmados pela Teoria Clássica Conceitos desenvolvidos a partir da Psicologia e Sociologia Industrial * Organização Informal * Dinâmica de Grupo * Motivação * Incentivos Sociais

Escola das Relações Humanas Fundamentada na concepção do Homo Social: O homem é motivado basicamente por recompensas sociais e simbólicas Necessidades psicológicas são mais importantes do que a necessidade de ganhar mais dinheiro

Escola das Relações Humanas Um dos principais objetivos do movimento humanista: Quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores Organizações de larga escala: Bloqueiam o crescimento individual Levam apatia Desperdício das capacidades humanas

Teoria Comportamental Salienta que a decisão é mais importante do que a execução que a sucede As empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decide e agem, definindo seus comportamentos frente às situações com que se deparam

Teoria Comportamental Procura desenvolver e comparar estilos de administração capazes de potencializar as motivações individuais e reduzir os conflitos entre objetivos organizacionais e individuais Surge um movimento denominado Desenvolvimento Organizacional (DO) volta para estratégias de mudança (diagnóstico, intervenção e mudança)

ÊNFASE NA TECNOLOGIA É a fase em que administrar é lidar com a tecnologia, a fim de extrair dela a máxima eficiência possível (cibernética, robótica, automação, computação, etc.) A Teoria da Contingência incumbiu-se de absorver a preocupação com a tecnologia a lado da preocupação com o meio ambiente

ÊNFASE NA TECNOLOGIA A Tecnologia da Informação posta a serviço da empresa passou a moldar-lhe a estrutura e a condicionar o seu funcionamento Passou-se a conceber a empresa como um sistema sócio-técnico onde integram dois subsistemas independentes: Subsistema social Subsistema tecnológico

ÊNFASE NO AMBIENTE É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da empresa Com a influência da Teoria dos Sistemas verificou-se que apenas estudos das variáveis internas não proporcionava uma compreensão mais ampla da estrutura e do comportamento organizacional

ÊNFASE NO AMBIENTE Segundo a Teoria da Contingência não existe uma única melhor maneira de organizar as empresas As características estruturais das empresas dependem das características ambientais que a circundam As empresas bem-sucedidas são aquelas que conseguem adaptar-se adequadamente às demandas ambientais

Estado atual da Teoria Administrativa Atualmente a Teoria Administrativa esta administração das empresas e demais tipos de organizações do ponto de vista da interação e interdependência entre as cinco variáveis principais: Tarefa Estrutura Pessoas Tecnologia Ambiente

Estado atual da Teoria Administrativa As cinco variáveis básicas constituem os principais componentes no estudo da administração das empresas O comportamento dessas variáveis é sistêmico e complexo Cada variável influencia e é influenciada pelos outras variáveis A adequação entre as cinco variáveis constitui o principal desafio da administração

Perspectivas Futuras da Administração O administrador irá se defrontar com problemas cada vez mais diferentes e mais complexos do os anteriores Sua atenção será disputada por eventos e grupos situados dentro e fora da empresa São as exigências da sociedade, dos clientes, dos fornecedores; são os desafios dos concorrentes; as expectativas da alta administração, dos subordinados, dos acionistas, etc.

Perspectivas Futuras da Administração As próximas décadas trarão ao seguintes desafios e turbulências para a administração: As empresas estão continuamente se adaptando aos seus ambientes Concorrência cada vez mais aguda Tendência para uma crescente sofisticação da tecnologia Internacionalização dos mundos (globalização) Maior visibilidade das empresas

Perspectivas Futuras da Administração Deverá ocorrer um crescente abandono da organização burocrático-mecanicista e uma maior aproximação à organização do tipo ôrganico-adpatativo. Em outros termos, as empresas do futuro constituirão sistemas temporários, adaptáveis e rapidamente mutáveis, organizados em torno de problemas as serem resolvidos ou de tarefas a serem realizadas

Questões para Revisão Conceitue a administração em função da ênfase em cada uma das variáveis, a saber: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente. Explique as característica da “era da globalização” e suas conseqüências sobre a Administração. Faça um comparativo entre a Administração do passado e a Administração do futuro

Bibliografia Teorias da Administração. Antonio de Lima Ribeiro. Editora Saraiva Administração: Teoria, Processos e Prática. Idalberto Chiavenato. Ed. Makron Books. 3a Edição Teorias da Administração. Reginaldo O. da Silva. Editor Pioneira.

OBRIGADO !!!!