PERCEPÇÃO DE CIRURGIÕES SOBRE A ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE PESSOAS ESTOMIZADAS. Autores: Deborah Franscielle da Fonseca; Juliano Teixeira Moraes; Alexandre.

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Transcrição da apresentação:

PERCEPÇÃO DE CIRURGIÕES SOBRE A ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE PESSOAS ESTOMIZADAS. Autores: Deborah Franscielle da Fonseca; Juliano Teixeira Moraes; Alexandre Ernesto Silva; Guilherme Barboza Ferraz; Raquel Oliveira Guimarães; Marlene das Dores Medeiros.

Introdução: A assistência ao paciente estomizado exige uma reflexão sobre os aspectos de reabilitação, significando um grande desafio para o profissional de saúde. Sabendo que o resultado do processo cirúrgico de confecção de um estoma implica em diversas mudanças para o indivíduo, é fundamental que o médico responsável forneça informações sobre o procedimento e tenha conhecimento sobre a rede de apoio necessária à sua reabilitação.

Objetivo: Descrever a percepção dos cirurgiões gerais e coloproctologistas sobre a assistência à saúde de pessoas estomizadas em um hospital de grande porte localizado na região ampliada de saúde de Divinópolis, Minas Gerais.

Método: Pesquisa qualitativa descritiva, aprovada pelo CEPE da Universidade Federal de São João Del-Rei – CCO (parecer n, ). Utilizou-se questionário semiestruturado, que buscou captar a percepção destes profissionais em relação ao atendimento ao paciente estomizado no hospital. Foi realizada a análise de conteúdo.

Resultados: Foram entrevistados um total de sete médicos cirurgiões. Da exploração do material coletado, emergiram três categorias temáticas: Necessidade de orientação multidisciplinar ao paciente estomizado; Atuação na confecção de estomia, acompanhamento pós operatório e orientações; Deficiência na aquisição de conhecimento sobre estomias durante a formação médica.

Conclusão: Este estudo mostrou que os médicos cirurgiões têm atuado, de uma maneira geral, como integrantes da equipe multidisciplinar, realizando, além de técnica cirúrgica e orientações, o encaminhamento para o serviço especializado. Deficiência na aquisição de conhecimentos sobre estomias durante a graduação, acarretando a formação de médicos generalistas despreparados para lidar com pacientes portadores de estomias.

Conclusão: Tal fato chama a atenção, tendo em vista a quantidade significativa de pacientes estomizados inseridos na Atenção Básica, e reforça a necessidade de inclusão na grade curricular de noções básicas de atendimento a essa população específica. Já durante a residência médica, a abordagem ao tema foi considerada satisfatória, o que permite inferir que os cirurgiões gerais e coloproctologistas foram capacitados de maneira adequada para a assistência aos estomizados.