A DOUTRINA DO CONHECIMENTO

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Transcrição da apresentação:

A DOUTRINA DO CONHECIMENTO O INATISMO VIRTUAL OU A NOVA FORMA DE REMINISCÊNCIA

O conhecimento: Inatismo: (nova forma de reminiscência) = a alma conhece virtualmente tudo; Locke: Nega todo inatismo e reduz a alma a tabula rasa – empiristas = não há nada no intelecto ou na alma que não seja derivado dos sentidos. (intuição/síntese/análise/comparação) Aristóteles já dizia: Não há nada no intelecto ou na alma que não seja derivado dos sentidos. Leibniz: Não há nada no intelecto que não seja derivado dos sentidos, à exceção do próprio intelecto; Isto é, a alma é inata a si mesma; Ou seja, o intelecto e a sua atividade existem a priori, precedendo à experiência.

A alma contém: A alma = intelecto contém: Contém ainda na alma: Princípio de identidade; Princípio de não contradição; Princípio de razão suficiente; Etc. Contém ainda na alma: O Ser, O uno, O idêntico, A percepção A causa O raciocínio As idéias estão presentes em nós como inclinações e disposições. Uma quantidade de outras noções que os sentidos não podem fornecer.

“Não se trata de inatismo concreto, mas de inatismo virtual” As ideias estão presentes em nós como inclinações e disposições – como virtualidades naturais, precisamente. Vejam o texto em Reale, 478. Ainda Leibniz afirma ser inato o princípio de identidade (e os princípios lógicos fundamentais a ele ligados) que está na base de todas as verdades de razão: “se quisermos racionar, não podemos deixar de supor esse princípio. Todas as outras verdades são demonstráveis (...)”.

A nova concepção da reminiscência A alma conhece virtualmente tudo: Esse é o novo sentido em que ele retoma a antiga doutrina de Platão. Leia o texto sobre o assunto: Reale, 479.

O homem e seu destino

A questão da liberdade: As condições da liberdade são três: A inteligência: Se o ato não está para a inteligência não pode ser livre A espontaneidade: Implica a exclusão de qualquer coação ou constrição exterior ao agente – a motivação deve ser interior A contingência: Implica a exclusão da necessidade metafísica, ou seja, a exclusão de que seja contraditório o oposto da ação que se realiza (ou seja, implica a possibilidade de realização da ação oposta)

Resumindo: A liberdade que Leibniz concede à alma é a de depender somente de si mesma e não de outras coisas: O que é bem diferente do poder escolher A liberdade leibniziana, portanto, simplesmente coincide com a espontaneidade da mônada.