Prof. Luciene Rabelo Pereira Dietoterapia II

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Transcrição da apresentação:

Prof. Luciene Rabelo Pereira Dietoterapia II NUTRIÇÃO PARENTERAL Prof. Luciene Rabelo Pereira Dietoterapia II

Definição (Portaria nº 272) “Solução ou emulsão composta de carboidratos, aas , lipídeos ,vitaminas e minerais,estéril e apirogênica,acondicionada em recipientes de vidro ou plástico,destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar,ambulatorial ou domiciliar,visando a síntese ou manutenção dos tecidos,órgãos ou sistemas”

NP - Indicações “Impossibilidade de utilização do trato digestivo, seja por impossibilidade na administração oral, ou quando a nutrição enteral é ineficaz ou contra-indicada” “Não pode” “Não deve”e/ou “Não quer” se alimentar

Casos indicados Peritonite Pancreatite SIC Sepse Insuficiência renal Encefalopatia hepática Anorexia

Contra- indicação Capacidade de consumir e absorver nutrientes via oral ou enteral Instabilidade hemodinâmica Prolongamento de doentes terminais

TIPOS DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

Nutrição Parenteral Total- NPT É um meio de terapia nutricional em que uma solução parenteral é administrada diretamente em uma veia central. Ela é indicada para uso superior a 7 a 10 dias e oferece aporte energético e protéico total a um paciente que não possa tolerar ingestão via oral ou enteral. A osmolaridade da NPT é geralmente superior a 1000 mOsm/L

Nutrição Parenteral Periférico (NPP) É administrada diretamente na veia periférica. É usualmente indicada para períodos curtos(7 a 10 dias),pois não atinge as necessidades nutricionais do paciente. O valor energético alcançado costuma ficar em torno de 1000 a 1500 kcal/dia A osmolaridade da NPP deve ser menor que 700 mOsm/L para evitar flebite.

Recipientes de vidro

Recipientes de plástico- bolsas

Recipientes de plástico- bolsas

Composição Macronutrientes “ combustível” e “material de construção” Proteína - Aminoácido Carboidrato - Glicose Gordura – Emulsão lipídica Micronutrientes “ ferramentas para montar” Vitaminas Oligoelementos Eletrólitos

Solução 2 em 1 = Aminoácido + Glicose Solução/Emulsão Solução 2 em 1 = Aminoácido + Glicose C/vitaminas ® amarela S/vitaminas ® incolor Solução 3 em 1 ( Emulsão)=Aminoácido + Glicose + Lipídeo C/vitaminas ® branco-amarelado S/vitaminas ® branco

Sistema dois frascos (Sistema 2:1) Uma bolsa contendo glicose misturada aos AA,às vitaminas,aos eletrólitos e aos oligoelementos. Outro frasco contendo a solução de lipídios- 2 a 3 vezes por semana

Sistema de um único frasco ( sistema 3 em 1) Todos os nutrientes no mesmo frasco. Este método requer técnicas especiais para evitar incompatibilidade entre os nutrientes, é necessário controlar a quantidade de cada nutriente como também a ordem de chegada.

Vias de acesso

Acesso venoso central Mais utilizado: Subclávia Jugular Cefálica Basílica e femoral

Acesso venoso central

Acesso venoso central de inserção periférica - PICC Cateter venoso central inserido nas veias periféricas(espaço antecubital). É indispensável rigoroso treinamento do pessoal (médico e enfermeiro). Requer controle radiológico Os cateter estão disponíveis em versões de uma ou duas vias.

Acesso venoso periférico É quando a extremidade distal do cateter fica fora das veias centrais. Acesso mais comum: Veia basílica Veia cefálica Veia da fossa antecubital Veias do antebraço

Acesso periférico

Vantagens e Desvantagens Indicação Vantagens Desvantagens AVC Quimioterapia NPC hemodiálise A infusão não é limitada pelo PH nem pela osmolaridade da solução Maior durabilidade Requer maior treinamento da equipe Maior risco Maior custo AVP Necessidade de curto prazo NPP Maior segurança e facilidade Menor custo Maior incidência de tromboflebite Delimitação do PH e osmolaridade da solução

COMPLICAÇÕES DA NPT

Pneumotórax

Hemotórax

Alterações hepáticas – esteatose Atrofia da mucosa gastrointestinal Síndrome da realimentação Hiperglicemia

VAMOS AO CÁLCULO DA NPT.