NOTÍCIAS “Certificados de aforro” e “Pânico na Bolsa” Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa Finanças e Contabilidade Introdução as Finanças.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
© 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard
Advertisements

Índice INTRODUÇÃO NOVA LINHA DE CRÉDITO BONIFICADA PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA MADEIRA II 2.
UNIÃO EUROPEIA Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
A CRISE FINANCEIRA: NO OLHO DO FURACÃO
Dia Mundial da Poupança 31 De Outubro. O que é a poupança? A poupança é a parte do rendimento que não é consumida de imediato e que é "posta de lado"
Br strateg i 1 ABERTURA Os fatos aqui apresentados tem como objeto ajudá-lo a desenvolver suas estratégias financeiras para o ANO DE 2013.
Atualidades Prof. Jorge.
Conversão e optimização da exploração agro-pecuária
Após a recuperação económica do final da década de 70 proporcionada pela aplicação do primeiro acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), Portugal.
ATUAL CRISE AMERICANA.
APRENDA A OPERAR NO MERCADO DE AÇÕES
MERCADO FINANCEIRO.
1 Situação actual e perspectivas de evolução da DPP João Sousa Andrade FEUC – GEMF
Políticas para o Crescimento Prof. Jorge Mendes de Sousa
Sobre a importância dos investidores privados para a economia Investir em Bolsa em Portugal.
E-DSA - Alyrio Crise Econômica – 2001 a ORIGEM Tudo começou em 2001, com o furo da "bolha da Internet". Para proteger os investidores, Alan Greenspan,
Departamento Economia: Mercado de Capitais Pedro Paulo H. Wilhelm 1 CAPITALISMO:Forma de organização de uma sociedade econômica, onde as decisões de produção.
O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE POUPANÇA E INVESTIMENTO
Os títulos de dívida Um título de dívida é uma obrigação contratual, normalmente de longo prazo sob o qual o emissor (tomador do empréstimo) concorda em.
Relatório de Política Monetária Novembro de 2010.
Consumo versus poupança
SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL
Macroeconomia Política Fiscal
Origens da Crise Crédito, Juros & Bolhas. Poupança Pessoal nos EUA em Bilhões de Dólares Fonte: Bureau of Economic Analysis.
Análise de Investimentos
O IBOVESPA DIÁRIO METODOLOGIA DE CÁLCULO
PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOS
I. Riqueza versus rendimento II. Desigualdade da riqueza na Europa,
Equivalência de Taxa de Juros
Introdução à Macroeconomia
Poupança, Investimento e Sistema Financeiro
Análise de Demonstrações Financeiras - Aplicação Prática
Matemática Financeira
Juros: Conceito Juros é o preço do dinheiro. O juro pode ser compreendido como o preço pelo “aluguel”do dinheiro. Por exemplo: Ao alugar um carro, dispomos.
FORMAS DE INVESTIMENTO
TÓPICOS ESPECIAIS DE FINANÇAS
Mercado de Capitais.
Seminário: Financiamento do Desenvolvimento
Ambiente Financeiro Brasileiro
RESUMO: PRINCIPIOS DE INVESTIMENTOS
DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL
 Ching sintetiza o interessa de cada um dos usuários das demonstrações financeiras na seguinte tabela: UsuárioQuestões ProprietáriosRentabilidade,
Fonte: Administração Financeira (Stephen Ross et al)
Crédito à habitação Calculo das prestações no caso com taxa de juro variável (indexada)
TEORIA ECONÔMICA Objetivo: Analisar como são determinados os preços e as quantidades dos bens e serviços produzidos em uma economia Teoria Neoclássica.
Aula 01.
Ariela Diniz.  A relação entre as taxas de juros sobre títulos de dívida com o mesmo vencimento pode ser explicada por 3 fatores: ◦ O risco de default;
Crise global, fragilidades competitivas da Industria Brasileira e a ameaça Chinesa.
POUPAR Aumenta a capacidade de enfrentar situações imprevistas Permite a satisfação de necessidades de longo prazo Prescindir de consumir no presente para.
PRODUTOS FINANCEIROS COMPLEXOS > Que produtos financeiros complexos existem? 1 O leque de produtos financeiros complexos é vasto e mutável ao longo do.
Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa Gestão Introdução às Finanças.
Harcourt, Inc. items and derived items copyright © 2001 by Harcourt, Inc. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos Capítulo 31.
CRÉDITO PARA AQUISIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 1 A contração de crédito para a aquisição de valores mobiliários ou do empréstimo de valores mobiliários,
BOLSAS DE VALORES > Operadores no mercado de capitais 1 Instituições de crédito ou “bancos” Sociedades corretoras e sociedades financeiras de corretagem.
A crise está no Mundo inteiro, mas os países mais afectados da Europa são Portugal e Grécia.
ANHANGUERA EDUCACIONAL
POLÍTICA MONETÁRIA Moeda e Crédito.
Maneiras de classificar o mercado financeiro Quando uma empresa de energia elétrica necessita de recursos financeiros, ou quando um comerciante tem a necessidade.
Conceito/Objetivos. Analisar a transformação e o manuseio dos fluxos de caixa, com a aplicação de taxas de juros de cada período, para se levar em conta.
Consumo privado e poupança das famílias
0 Apresentação de Resultados 1º Semestre de 2013 LISBOA, 25 DE JULHO DE 2013.
Alexsandro Nakamura Gabriel Zuquermalio Gustavo Pimenta Pedro Hiladio Gloeden Ferreira.
Contabilidade Aplicada as Instituições Financeiras José Leandro Ciofi Aula 3.
1 Internacionalização e Regulação do Mercado de Capitais no Brasil João Cesar Tourinho.
O Mercado de Remessas e Bancarização em Portugal: O caso Brasileiro 1.A análise do actual mercado de remessas com destino ao Brasil 2.As oportunidades.
Economia II 2006/07 – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular. Aula Teórica nº 1 Sumário: Apresentação 1. O que.
Contabilidade Aplicada as Instituições Financeiras José Leandro Ciofi Aula 13.
Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 20: O Brasil e o Fluxo de Capitais: Dívida Externa, sua Crise e Reinserção nos anos 90.
Rentabilidade de Títulos Públicos GRUPO Priscila Zitelli Leidiane Sardinha Dyana Anselmo.
Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 1/25 Exercícios sobre Hedge Mishkin, Frederic S. Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro:
Transcrição da apresentação:

NOTÍCIAS “Certificados de aforro” e “Pânico na Bolsa” Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa Finanças e Contabilidade Introdução as Finanças

O porquê de termos escolhido as notícias:  Temas interessantes;  Matéria leccionada (mercados financeiros e a valor financeiro do tempo);  Retratam problemas do sector financeiro (bolsa, poupança, investimentos, entre outros temas abordados);  Actualidade (crise e poupança).

Noticia Nacional “Certificados de aforro: Estão mais atraentes?” “O governo vai voltar a mexer na fórmula de cálculo de juro dos certificados de aforro. (…) o objectivo é o de voltar a recuperar a capacidade de atracção daquele que já foi o produto de poupança favorito dos portugueses. Vai voltar a pena apostar nos certificados para fazer crescer o seu dinheiro? Conheça a resposta.” Fonte: Jornal de Negócios, segunda-feira, 2 Março 2009 Suplemento: Investidor Privado

Certificados de Aforro  São títulos de Dívida Pública que permitem poupar com a segurança e garantia do Estado, emitidos apenas a pessoas singulares.  Vantagem: prémio de fidelidade.

“Novo Juro devolve atractividade”  A actualização efectuada em Janeiro de 2008 ao regime de certificados de aforro Série C - forte decréscimo na procura ; perda de milhões de euros por parte do Governo.  Alteração na fórmula de cálculo dos juros Recuperação da atractividade dos certificados de aforro Investimento nesta nova forma de poupança.

Principais alterações feitas pelo Governo: AntesDepois  Cálculo dos juros 0,85*Euribor 3m – 0,25  Cálculo dos juros 0,85*Euribor 3m + 0,25  Prémios de Permanência 2ºano: 0,25% 3ºano:0,50% Do 4º ao 7º ano:0,75% 8ºano:1% 9ºano:1,5% 10ºano:2,5%  Prémios de Permanência 2ºano: 0,50% 3ºano:0,75% Do 4º ao 7º ano:0,1% 8ºano:1,25% 9ºano:1,5% 10ºano:2,5%

Aplicação: 5000€ AntesDepois 1146€1237€ Ganho de 91€ Exemplo: Fonte: Jornal de Negócios, segunda-feira, 2 Março 2009 Suplemento: Investidor Privado

Comparação com outras formas de aplicações a longo prazo de baixo risco  Certificados de Aforro Aplicação: 5000€ Retorno Liquido: 543€, ao final dos primeiros 5 anos.  O aforrador contará com capitalização de juros trimestralmente + prémios de permanência.  Comprovando: TAXA = 2,17% (“taxa liquida de impostos”) N=5 Juros = capital * taxa de juro*(n/12) Juros=5000*2,17%*5 = 542,5 logo o Capital ao fim dos 5 anos é de 5543€.

 Depósitos a Prazo Os depósitos a prazo da Caixa Geral de Depósitos, um dos poucos depósitos de longo prazo comercializados em Portugal, proporcionam um rendimento inferior aos certificados de aforro. Capital: 5000€ Retorno liquido de 353€, ao fim de 5 anos com periodicidade semestral de pagamento de juros com opção de capitalização.  Comprovando: TAXA = 1,41% N= 5anos Juros=5000*1,41%*5 = 352,5 logo o Capital ao fim dos 5 anos é de 5353€€.

 Seguro de Capitalização Capital: 5000€ Potencia um retorno liquido de 640€, ao fim de 5 anos. Comprovando: TAXA:2,56% N=5 Juros=5000*2,56%*5=640 logo o capital ao fim de 5 anos é de 5.640€.

 Fundo de Obrigações Capital: 5000€ Potencia uma mais – valia de 1220€ em 5 anos, porém há risco de perda de capital. Comprovando: TAXA: 4,88% N=5 Juros=5000*4,88%*5 =1220€ logo ao fim de 5 anos é de 6220€.

Concluindo  Sem risco de perda de capital Seguro de Capitalização – 5.640€ Certificados de Aforro – 5.543€ Depósitos a Prazo – 5.353€  Com risco de perda de capital Fundo de obrigações – 6.220€

“Série B ou Série C?” “ Mudar da Série B para a C significa a rendibilidade inferior no curto prazo. No longo prazo, é a melhor opção, gerando um retorno mais atractivo.”  Série C taxa mais atractiva e rentável no longo prazo; O prémio de permanência máxima da Série B era no 5ºano de 2%; Novos certificados atingem os 2,5% no último ano

Notícia Internacional “O medo está de volta e acentuou-se nas bolsas. “ “Não há boas razões para investir em bancos” “Os dados macroeconómicos continuam a ser maus e não há estabilização a esse nível” “A economia estará em cacos em 2009 e, provavelmente, para além desta data” Fonte: Diário Económico, terça-feira, 3 Março 2009 Por: Rui Barroso

Bolsa de Valores  Local onde se negociam títulos emitidos por empresas (privadas ou públicas);  Os movimentos de uma bolsa de valores são captados através de índices;  Os índices englobam o valor médio em moeda corrente de determinado grupo de acções (as mais negociadas no mercado).

Pânico nas Bolsas  Índice Europeu regista a maior queda diária do ano – 5 %;  Nos EUA, o índice Dow Jones desceu 4,23% e negociou o valor mais baixo desde 1997;

 Na Europa, o HSBC (Hong Kong and Shanghai Banking Corporate) anunciou o maior aumento do capital da História do Reino Unido;  Nos EUA, a AIG (American International Group) relatou perdas de mil milhões de Euros;  Forte queda do índice Europeu em 10% - a maior queda desde Outubro de Pânico nas Bolsas

Crise dos subprimes  Segmento do crédito à habitação que é considerado um segmento de alto risco;

Crise dos subprimes O nível de incumprimento no subprime tem vindo a agravar-se; As casas que servem de garantia aos créditos têm vindo a desvalorizar; Os bancos não recebem as prestações; A estabilidade financeira dos bancos fica afectada; Os custos aumentam;

 A recessão influencia as acções, pressionando os resultados e reduzindo os dividendos;  Agravando ainda mais a crise, foi conhecido na semana passada que o PIB dos EUA desceu 6,2% no último trimestre de 2008;  “A economia estará totalmente degradada a partir de 2009”;  As consequências desta crise nas bolsas são a quebra de suportes históricos nos Índices Mundiais. - O Dow Jones passou abaixo dos 7000 pontos, o que levou ao efeito negativo nos investidores. Pânico nas Bolsas

PSI 20 – 3 de Março de 2009