Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 1 1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA E DE PASSAGEIROS.

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1 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 1 1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA E DE PASSAGEIROS Seminário BID 9-13 Nov 2009 Avaliação Sócio-Ambiental de Projetos Ferroviários Apresentação Guillermo R. Fernandes d’Oliveira PRIME Engenharia

2 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 2 2 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DE PROJETOS Definição: Metodologia de avaliação sistemática, quantitativa e qualitativa, dos benefícios e custos socioeconômicos e ambientais associados ao Projeto. Objetivo: Apoio à decisão no Planejamento de Transportes, na: Definição do Curso de Ação – em nível de Política / Plano de Transportes, mediante Avaliação Ambiental Estratégica Concepção e Dimensionamento da Solução – em nível de Projeto de Transporte Otimização da Solução, escolha entre Alternativas – Traçado, Componentes Avaliação Final da Viabilidade da Alternativa Selecionada – suporte à Aprovação, Licenciamento Ambiental, Financiamento, Aceitação Social do Projeto Avaliação Ex-Post de Projetos – Prestação de contas, Lições aprendidas Os procedimentos de avaliação são específicos para cada fase do empreendimento. Referência importante: WEBTAG. Web based Transport Appraisal Guidance. UK Dept. for Transport

3 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 3 3 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DE PROJETOS FERROVIÁRIOS Tipos de Projetos Ferroviários Elementos avaliados: Benefícios gerados para os usuários: Razão de ser do Projeto. Alguns são monetizáveis, outros são intangíveis Custos de implantação e operação do Projeto Externalidades: Benefícios gerados (ext. positivas) e custos (ext. negativas) impostos a não-usuários, ao ambiente natural e construído, e ao resto da Sociedade Tradicionalmente, a decisão de implementar um Projeto tem se baseado somente na análise dos benefícios monetizáveis. Externalidades típicas (ruído, emissões, impacto urbano, etc) tem ficado fora dessa avaliação Tendência: Incorporar as externalidades : (i) novos métodos de avaliação monetária; (ii) métodos multicritério para ponderar fatores intangíveis. Campo em evolução ObjetivoIntervençãoMecanismo Ferrovia de CargaNova LinhaProjeto Público MetrôModernizaçãoConcessão Trem MetropolitanoAmpliação / ExtensãoPPP Trem de Alta VelocidadeProjetos MultimodaisEsquemas mistos

4 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 4 4 ENFOQUES NA AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Enfoque tradicional – Decisão somente econômica, baseada em: Benefícios de ganho de tempo dos usuários, redução do custo operacional dos veículos e da infra-estrutura, e redução de congestionamentos Eventualmente: redução de acidentes, adiamento de outros investimentos Custos: só os custos diretos do Projeto em investimento, operação e manutenção Impactos cobertos pela legislação ambiental: mitigados após a concepção do Projeto estar pronta; Pequena influência na concepção e nas decisões; Considerado só o custo financeiro da mitigação, não o valor ambiental afetado Outras externalidades: ignoradas Enfoque em consolidação: Consideração ampliada dos valores monetários de benefícios e custos associados a: ruído, poluição do ar, emissões de CO 2, Modelagem mais precisa dos fatores tradicionais. Menor distorção nos preços Consideração abrangente de um amplo painel de variáveis sócio-ambientais, como elemento de decisão na formulação de políticas, planos e projetos Uso de técnicas multicritério para manejar objetivos múltiplos Avaliação sistemática das externalidades para ajustar o desenho e melhorar o desempenho sócio-ambiental do Projeto

5 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 5 5 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Avaliação Sócio-Ambiental de Projetos Metro-Ferroviários Fatores a considerar 1.Fatores Ambientais Ruído e Vibrações Qualidade do Ar – Local, Regional Emissões de CO 2 Deslocamento Involuntário de População Deslocamento de Atividades Econômicas Conectividade da Malha Viária Paisagem Proteção do Patrimônio Histórico e Arqueológico Proteção da Flora, Fauna, Biodiversidade Proteção dos Ambientes Aquáticos Saúde Pública

6 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 6 6 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Avaliação Sócio-Ambiental de Projetos Metro-Ferroviários Fatores a considerar 2.Fatores Urbanos Funcionalidade Urbana do Sistema – Nível de Cidade Inserção Urbana das Instalações – Nível Local Efeito Barreira Paisagem Urbana; Intrusão Visual Requalificação / Renovação x Degradação de Bairros Impacto no Sistema de Transporte Urbano Congestionamentos Viários Desenvolvimento Urbano Induzido

7 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 7 7 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Avaliação Sócio-Ambiental de Projetos Metro-Ferroviários Fatores a considerar 3.Fatores Econômicos Eficiência Econômica para os Usuários: tempo de viagem, custo operacional Confiabilidade Impacto nas Contas Públicas Impacto nos Operadores de Transporte Benefícios Econômicos Gerais: atração de investimentos, desenvolvimento induzido, geração de emprego 4.Fatores Sociais Distribuição dos Benefícios e Custos entre Grupos Sociais; Equidade Capacidade de Pagamento dos Usuários Afetação de grupos sociais vulneráveis Qualidade de Vida Inclusão Social

8 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 8 8 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Avaliação Sócio-Ambiental de Projetos Metro-Ferroviários Fatores a considerar 5.Fatores de Conforto e Segurança Acidentes Ambiente de Segurança no sistema de transporte Ambiência da Viagem Confiabilidade 6.Fatores de Acessibilidade Facilidades de Acesso ao Sistema de Transporte Acessibilidade para portadores de necessidades especiais Opções de Viagens 7.Fatores de Integração Integração Intermodal Integração das Políticas de Transporte e de Uso do Solo Integração da Política de Transporte com outras Políticas Governamentais

9 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 9 9 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Formas de Avaliação dos Fatores Sócio-Ambientais Comparação entre Alternativas: como suporte à escolha entre Cursos de Ação, ou entre Concepções de Projeto, ou entre Alternativas de Traçado, etc. Ex: Ruído na Alt. 1 vs. Ruído na Alt. N Avaliação Social da Solução Proposta: Comparação com a Alternativa Zero, como suporte à fundamentação do Projeto Alt. Zero: Cenário Tendencial sem Projeto, com intervenções mínimas Ex: Ruído na Solução Proposta vs. Ruído na Alt. Zero

10 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 10 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Parâmetros para Avaliação Social da Solução Proposta Grau de solução dos problemas de transporte colocados Relação B / C para o conjunto dos fatores monetizáveis Painel de avaliação para os fatores não-monetizáveis (intangíveis) Compatibilidade com objetivos e interesses regionais e locais Exeqüibilidade do esquema proposto Aceitação social Preços sombra: Preços de mercado, exclusive transferências (impostos, subsídios) e com eventuais correções para refletir o custo de oportunidade dos insumos utilizados Intangíveis: Avaliação qualitativa, Notas, Ranking de importância, Matriz Multicritério

11 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 11 AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO SOCIAL – EXEMPLO DO TAV TAV. Benefícios Monetizáveis Taxa de desconto econômica = 5,1%aa. Relação VPL / Benefício anual = 20,61 Benefício anual equivalente ~ R$ 6.120M TAV. Valor do Tempo por Classe de Renda Mensal (R$ 2009/hora)

12 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 12 AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO SOCIAL – EXEMPLO DO METRÔ SP Metrô SP, Rede Planejada. Benefícios Estimados Alt. Zero: Cenário sem Metrô

13 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 13 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Avaliação Econômica - Reflexões Fatores determinantes: Economia de tempo dos usuários, Redução do custo operacional dos veículos (combustível, manutenção) Também importantes: Redução do custo de acidentes, Redução dos congestionamentos Congestionamentos: A variação da velocidade tem relação sinérgica, não-linear com o tempo de viagem, o consumo de combustíveis, custo operacional, etc. Ponto crítico: Valor do tempo dos usuários (R$/hora). Freqüente sobre-valoração:  Condicionado pelo perfil de renda dos usuários  Possibilidade real de uso remunerado do tempo economizado Método B/C privilegia a eficiência econômica. Outros fatores ainda tem papel secundário na avaliação Ponderar com o objetivo de uma apropriação mais balanceada dos benefícios e custos entre setores sociais

14 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 14 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa no TAV Redução de 3,7M viagens / ano de carro (gasolina: emissão alta; etanol: emissão baixa) Redução de 1,2M viagens / ano de ônibus (diesel: emissão alta) Redução de 100 mil viagens aéreas / ano (querosene: emissão alta) Substituição por viagens em trens elétricos; ~ 85% da EE provêem de fontes renováveis  Emissão implícita é mínima Custo social da ton de Carbono: £25,50/ t CO 2 em 2007, aumento a 2%aa Estimativa conservadora de Benefícios: VPL ~ R$ 1bi Nota: Números ref. à situação em 2024

15 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 15 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Valor Econômico da Redução de Ruído Brasil: NBR 10.151. Residencial: 55dB, Escolas: 50dB. Ruído preexistente: Lra Trens Metropolitanos: Pulsos de 70-78dB, Duração 20-30”. Leq ~ 58-70dB. Não conforme com a norma em muitos locais. Qualquer rua / avenida tem Leq ~ 65-70dB e até 80-85dB. 50% de SP > 65dB. Não há controle das emissões sonoras de autos, caminhões, motos Cidade cresce em volta da ferrovia. Discussões sobre norma específica TAV a 320km/h: Pulsos de 95dB, 5.6”, Leq ~ 67dB para 1tr/h, 77dB para 10tr/h Faixas no entorno da Linha: Impacto decrescente do ruído, até 300m Metodologia do UK DfT para quantificar o impacto, como função do Leq 18hr (dB):  % de pessoas incomodadas  Disposição a pagar para reduzir o Leq em 1dB  Cresce muito com o Leq Ajuste para Rio-SP: Relação de PIB per capita, a PPP: 35% Benefício compensa o custo de barreiras acústicas, mesmo com baixa densidade

16 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 16 EXEMPLO DE RUÍDO FERROVIÁRIO - 1 Trem de carga apito

17 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 17 EXEMPLO DE RUÍDO FERROVIÁRIO - 2 Trem de carga TAV CPTM apito

18 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 18 IMPACTO DO RUÍDO DO TAV 77dB 71dB 67dB 64dB 60dB 56dB 77dB 71dB 67dB 60dB 64dB 56dB Trecho em superfície, Belford Roxo – RJ. Leq para 10 tr/h, 400m, 5.6”, Lmax=95dB

19 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 19 BENEFÍCIO DA REDUÇÃO DO RUÍDO DO TAV Custo Barreira Acústica ~ R$ 3,75 M/km £1.00 = R$1,21 £ 34,8 £ 61,1/fam/dB/ano £ 87,5

20 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 20 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL Institucionalização dos Procedimentos de Avaliação Sócio-Ambiental Licenciamento Ambiental: Único espaço institucional existente para a Sociedade discutir a racionalidade, o para que, e o para quem de um Projeto  Previsão legal Conama n o 01/86: Conceito amplo de Ambiente, Justificativa do Empreendimento, Análise Ambiental de Alternativas Tecnológicas (Modais) e Locacionais, Alt. Zero  Limitações do arcabouço institucional ambiental  O EIA é centrado no Projeto. Necessidade de discussão do Plano, das opções de Cursos de Ação. Avaliação Ambiental Estratégica Cultura de Governo na AL: centrada em Projetos, fruto de decisões políticas

21 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 21 NOVOS PROJETOS (GREENFIELD PROJECTS) Avaliação Sócio-Ambiental de Alternativas Benefícios econômicos: Determinados estruturalmente pelo contexto e a tecnologia: potencial de atração de demanda, valor para o usuário, valor para não-usuários. Uma concepção básica racional é suficiente para maximizar Benefícios e Receitas Custos econômicos (implantação e operação): Fortemente dependentes das soluções de traçado (+ túneis, + viadutos), função das restrições sócio-ambientais Custos sociais para não-usuários (impactos para o ambiente e o resto da Sociedade) são fortemente dependentes de:  Traçado: desviar de áreas povoadas e ambientes sensíveis  Soluções pontuais de projeto: muros de contenção, viaduto sobre APP, etc.  Compromisso com a recomposição dos elementos afetados: reassentamento, plantios compensatórios, reurbanização, reconexão da malha viária, etc. Otimização da concepção e traçado: Passo essencial para assegurar a Viabilidade Econômica, Social, Ambiental e Político-Institucional do Projeto Necessidade de tecnologia para geração e avaliação massiva de traçados, custos e implicações ambientais: QUANTM, Projeto em SIG, Software em SIG para processar traçados, Matriz Multicritério

22 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 22 O SISTEMA QUANTM Ferramenta para análise de traçado do TAV: Gera: soluções de traçado + Projeto de engenharia 3D, que atendem as restrições informadas Define e projeta soluções em viaduto, túnel, corte ou aterro 12 milhões de soluções para cada cenário, 50 melhores ordenadas por menor custo Nível de detalhe ajustável progressivamente, a critério do usuário Insumos: Pontos inicial e final, pontos fixos intermediários, corredor a investigar Modelo Digital do Terreno (DTM), ou Modelo Digital de Elevação (DEM) Geologia, aproveitamento dos materiais Restrições e parâmetros geométricos do traçado Estruturas tipo + Custos unitários dos principais itens de obra Pontos e cotas de restrição (travessia de rios, rodovias, etc.) Zonas proibidas Custo do terreno + custo adicional por interferências / impactos (area costs)

23 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 23 REPRESENTAÇÃO DAS VARIÁVEIS AMBIENTAIS NO QUANTM Áreas de restrição (zonas proibidas): Unidades de Conservação, áreas de alta fragilidade ambiental, grandes instalações, áreas urbanas mais densas. ou como Áreas com custos adicionais: Informa-se, para cada zona homogênea, a penalidade por hectare atribuída, refletindo o custo de mitigação ou compensação de impactos, ou o “valor” atribuído à prevenção do impacto. Por ex., os custos de:  Desapropriação, indenização e reassentamento de população  Plantios compensatórios por desmatamento e por intervenção em APP  Compensação ambiental: Valor virtual atribuído à preservação de várzeas, UCs, áreas prioritárias para conservação, mangues, entorno de UCs  Relocação de instalações, infra-estruturas, edifícios públicos e atividades  Barreiras acústicas para controle do ruído  Reurbanização, recompor acessibilidade local (passagens viárias, passarelas) Necessidade de mapeamento em SIG e parametrização prévia dos custos sócio- ambientais em todo o corredor em estudo. Inverte a seqüência típica do EIA Resultado: Traçado ambientalmente otimizado; Impactos quantificados; Custos ambientais calculados

24 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 24 VISUALIZAÇÃO DO TRAÇADO NO QUANTM

25 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 25 VISUALIZAÇÃO DO TRAÇADO EM ARCGIS

26 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 26 EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DO QUANTM Capacidade excepcional de explorar possíveis traçados para o cenário informado (contexto do Projeto e restrições), de projetar as obras e estimar custos Fornece boas soluções não-óbvias em relevos acidentados Grande flexibilidade para explorar diferentes cenários: restrições geométricas, parâmetros de projeto, custos unitários, restrições ambientais Voltado ao trabalho por aproximações sucessivas, em graus progressivamente maiores de detalhamento dos insumos Facilidades de visualização e análise das soluções, simultâneo em planta e corte Facilidades de exportação de traçados para softwares de CAD e GIS Não é software de otimização. Precisa ser guiado pelo critério do especialista. Permite convergência rápida para soluções adequadas A parametrização mediante area-costs não é suficiente para a consideração equilibrada das variáveis sócio-ambientais. Os custos de obra constituem determinante absoluto Avoid Zones foram recurso mais efetivo para direcionar soluções de menor impacto Experiência muito positiva. Traçado do TAV foi otimizado em termos ambientais

27 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 27 MATRIZ MULTICRITÉRIO Metodologia consagrada de apoio à decisão, que permite a comparação global entre alternativas considerando fatores tangíveis e intangíveis: custos, riscos, desempenho, impactos sócio-ambientais Procedimento: Seleção de variáveis relevantes, atribuição de pesos e critérios de pontuação. Utilizada no Projeto TAV para estabelecer:  Disciplina de avaliação sistemática das variáveis relevantes  Painel de resultados: bases objetivas para avaliação  Entendimento comum entre Governo, BID, Projetista, Equipe Ambiental, Consultores, sobre os critérios relevantes para avaliar as possíveis soluções A dinâmica de interação das equipes sobre bases objetivas foi muito mais importante do que as notas em si atribuídas aos traçados Os critérios de ponderação e pontuação representam uma forma implícita de estabelecer relações de equivalência de valor entre fatores, inclusive para monetizar impactos

28 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 28 MATRIZ MULTICRITÉRIO UTILIZADA NO PROJETO TAV 1. Parâmetros de custo40% 1.1.Custo total de investimento25% 1.2.Riscos construtivos e incertezas 5% 1.3.Custo de manutenção10% 2. Parâmetros de desempenho do sistema de transportes20% 2.1Tempo de viagem15% 2.2.Consumo de energia 5% 3. Parâmetros sócio-urbano-ambientais40% 3.1.Funcionalidade das estações 5% 3.2.Impacto no ambiente natural15% 3.3.Deslocamento de população15% 3.4Impacto urbano 5%

29 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 29 MATRIZ MULTICRITÉRIO NO TAV Avaliação do Impacto no Ambiente Natural (exemplo para Estado do RJ) Nota 10 se atende o benchmark em todos os indicadores Desmatamento: Sem penalidade até 25ha no RJ (50ha em SP) Desconta 1 ponto a cada 25ha adicionais Travessia de APP: Até 20% da extensão em APP atravessada em aterro Desconta 1 ponto a cada 20% adicionais UCs: Desconta 2pt por UC de uso sustentável, 1pt por APA e 0,5pt por buffer de UC Desconta 1pt a cada 2km de TAV em aterro sobre várzeas (0pt em viaduto) Desconta 1pt a cada 500m de TAV em aterro sobre mangue Descontos são cumulativos  Alternativa de alto impacto tem nota negativa

30 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 30 MATRIZ MULTICRITÉRIO NO TAV Avaliação do Impacto de Deslocamento de População Nota 10 se o traçado afetar até 3 famílias / km: 500 fam no RJ e 1000 fam em SP Desconta 1pt a cada 500 famílias adicionais afetadas (1000 em SP) Avaliação do Impacto Urbano (exemplo para Estado do RJ) Nota 10 se o traçado não atravessar área urbana em superfície ou viaduto Subtrair 1pt a cada 4km em superfície em área urbana (10km em SP) Subtrair 1pt a cada 6km em viaduto em área urbana (15km em SP) Impacto de ruído, vibrações e intrusão visual Subtrair, conforme o n o de trechos contínuos de TAV em superfície em área urbana:  Trechos até 1 km de extensão: sem penalidade;  Trechos com 1-2 km: Subtrair 0,25 pontos por trecho;  2-3 km: 0,50pt / 3-4 km: 0,75pt / 4-5 km: 1,00pt / mais de 5 km: 1,50pt por trecho Impacto de segmentação urbana Descontos são cumulativos  Alternativa de alto impacto tem nota negativa

31 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 31 MATRIZ MULTICRITÉRIO NO TAV Equivalência de Valor implícita na Matriz Multicritério Custo de obra: Menor custo  Nota 10. Desconta 1pt a cada 5% de custo adicional Terraplenagem + Estruturas ~ R$ 40M/km. Com peso 25%  1pt / R$ 1360M Desmatamento: 0,15pt/25ha  R$ 8,16M / ha Aterro em várzea: R$ 102M / km de aterro em várzea (*) Mangue: R$ 408M / km de aterro em mangue (*) Deslocamento de população: 0,15pt/500fam  R$ 408.000 / família (**) TAV em superfície em área urbana: 0,05pt/4km  R$ 17M / km (**) (*) Penalidade muito alta, para evitar o impacto (**) Valores compatíveis com os area-costs

32 Seminário BID. Transporte Ferroviário. 9-13/11/2009. Avaliação Sócio-Ambiental Proj. Ferroviários 32 AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL - VISÃO PARA O FUTURO Inovações e Instrumentos já disponíveis: Reconhecimento crescente dos valores ambientais como fatores de decisão Ferramentas poderosas de simulação: imagens de satélite, DTM, Quantm, GIS, que permitem integrar o meio ambiente no desenho das soluções Métodos quantitativos de avaliação monetária de variáveis ambientais Metodologias para trabalhar com objetivos múltiplos Institucionalização de procedimentos avançados de avaliação social Tendências em América Latina: Adoção gradativa das novas tecnologias Esgotamento das soluções óbvias Maior cobrança social por investimentos responsáveis Maior protagonismo dos atores sociais e dos interesses sócio-ambientais Possível Papel do BID no processo: Apoio técnico à adoção das inovações Selo de qualidade aos projetos apoiados pelo Banco Apoio à institucionalização dos procedimentos


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