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PublicouVítor Mattos Alterado mais de 10 anos atrás
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REFLEXÕES SOBRE A LEITURA NA ESCOLA EM TEMPOS DE PNLD
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Diferentes indicadores nacionais e internacionais que medem o desempenho dos estudantes com a língua escrita, entre eles o SARESP vêm, um após o outro, mostrando resultados pouco satisfatórios em relação ao domínio das habilidades envolvidas na leitura e na produção de textos.
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O leitor autônomo que se deseja é capaz de selecionar, num universo de textos e suportes, aqueles em que poderá localizar as informações de que precisa, compará-las e avaliá-las criticamente, desenvolvendo formas de tratamento e de retenção.
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Para isso, é necessário:
conviver com diferentes suportes e gêneros de textos; conhecer seus objetivos e modos de organização; utilizar procedimentos de classificação complexos e distintas estratégias de retenção.
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Desde 1995, o PNLD de São Paulo, além disso, proporciona aos estudantes acesso a obras de qualidade ficcionais e não-ficcionais, por meio dos módulos, pequenos acervos que abrem outras possibilidades de leitura para além do livro didático.
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A distribuição de materiais de leitura é condição necessária, mas não suficiente, para a formação dos leitores.
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Não basta distribuir livros para assegurar sua apropriação automática.
É indispensável assegurar sua apropriação simbólica, que demanda competências e comportamentos complexos.
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O momento da escolha do material didático pode vir a constituir uma oportunidade a mais para aprofundar as reflexões a respeito do projeto pedagógico: como otimizar os recursos disponíveis de maneira criativa de modo a concretizar as propostas da escola?
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É importante garantir:
o acesso à informação e à produção do saber; o domínio das competências capazes de possibilitar práticas de leitura e de letramento contínuo.
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