Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Quem engana quem? O doping e a atividade física
Química e Esporte para poetas Prof. Francisco Radler de Aquino Neto LAB DOP – LADETEC / IQ – UFRJ 2007
2
Doping? “Uso de substâncias, ou métodos, potencialmente perigosos para a saúde do atleta e / ou capazes de aumentar o seu desempenho” Inclui drogas de abuso e manipulação da amostra
3
Droga? ABUSO Qualquer molécula bioativa: droga IUT
Dosagem terapêutica remédio IUTa Outros usos “droga” “Benefícios” efeitos colaterais “droga” Dosagem supraterapêutica “droga” ABUSO
4
Porque se dopar? Necessidade de vencer a todo custo.
Cobrança de excelência pela Sociedade, mídia, empresários, treinadores, clubes e até familiares. Razões econômicas e de ascenção social.
5
Dopagem – Uma questão complexa
O medo da detecção e conseqüente desgraça e perda de rendimentos é o maior desincentivo a dopagem para os atletas, mais do que o dano pessoal. Em estudo patrocinado pela Sports Illustrated, 195 de 198 atletas disseram que TOMARIAM drogas promotoras de desempenho se eles tivessem a garantia de vencer e não serem flagrados. 50% declararam que fariam isso mesmo se MORRESSEM de efeitos colaterais da droga após 5 ANOS de uma vitória em competição.
6
Prevenção (ausência) = custos sociais
Dopagem em esportistas amadores MITOS MITOS? JOVENS MALHADORES: “QUANDO A GENTE É FORTE AS MENINAS PAQUERAM MAIS, A PRIMEIRA IMPRESSÃO QUE FICA É A DO FÍSICO”.
7
MITOS PRESTÍGIO FAMA PODER $$ “BELEZA” Aumento da massa muscular
Aumento da força Inócuos “Complementos alimentares” MITOS PRESTÍGIO FAMA “MELHOR DESEMPENHO” ?! PODER $$ “BELEZA”
8
PORQUE FAZER CONTROLE DE DOPAGEM? a principal responsável!
Proteção da ética esportiva. Proteção dos adversários. Proteção do próprio atleta. Dever da sociedade: a principal responsável!
9
Amostragem rigorosa Segurança
10
Substância de Abuso no Esporte
Hormônios Peptídicos Estimulantes Anabolizantes Narcóticos Diuréticos
11
Esteróides anabolizantes Efeitos colaterais graves
Câncer no fígado e nos rins HIV e Hepatitis B & C AVC Cardiopatias Alteração do humor Adicção
12
Efeitos colaterais “leves”
Abuso de esteróides Efeitos colaterais “leves” Redução do apetite sexual Calvície Enxaquecas Retenção de sal/água Câimbras musculares Dores de estômago Dores nas juntas Pressão arterial alta Risco maior de sangramento nasal
13
EFEITOS COLATERAIS DO ABUSO DE ESTERÓIDES MULHERES
Risco maior de câncer Risco maior de osteoporose Aumento Irreversível do clitóris Voz mais grave irreversível Aumento Irreversível de pelos faciais e corpóreos Diminuição dos seios Amenorréia Atrofia uterina
14
Hormônios peptídicos HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH)
GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA (hCG) HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH) HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (hGH) ERITROPOIETINA (EPO) INSULINA E IGF ...
15
Estratégia de análises para controle de dopagem.
Ação biológica similar em geral envolve estruturas moleculares similares Estratégia é agrupar moléculas similares em análises de “triagem” SUPERADA PELA RACIONALIZAÇÃO DE PRAZO E CUSTO Amostras suspeitas são re-preparadas e depois confirmadas por outro procedimento EM PARALELO COM AS TRIAGENS Triagens típicas Triagens reestruturadas para rapidez com menor investimento
16
Estratégia de análises para controle de dopagem. II. Triagens
Triagem I – Estimulantes (ampliada) Triagem IV B – Agentes anabólicos + THC + Antiestrogênicos + Inibidores de Alfa-redutase + RSR13 (efaproxiral) + miscelânea Triagem VI B – Hormônios peptídicos: gonadotrofinas (LH, hCG) Triagem VII A – Glicorticóides + anabólicos + outros (CL-EM-EM) Triagem VII B – Diuréticos + estimulantes + outross (CL-EM-EM) Triagem VIII A – Expansores de plasma Triagem X – Eritropoietina (EPO)
17
Estratégia de análises para controle de dopagem. III. Confirmações
Triagem II – Estimulantes. narcóticos / analgésicos + beta- bloqueadores Triagem IV A – Agentes anabólicos livres Triagem IV C – Esteróides em baixa concentração por CG- ITD Triagem IV D – Confirmação de beta-agonistas Triagem IV E – CGAR – EMAR Triagem IV G – THG, gestrinona, trembolona, corticosteróides Triagem V – Diuréticos, probenecida
18
Estratégia de análises para controle de dopagem. IV. Confirmações
Triagem VI B – Hormônios peptídicos: gonadotrofinas (LH, hCG) Triagem VIII B – Expansores de plasma Triagem XII – Esteróides endógenos por CG/C/EMRI Novos métodos Triagem XI – Hormônio de crescimento (hGH) (a implementar) Triagem XIII – 2D-CG/C/EMRI (alta sensibilidade) Triagem XIV – Cromatografia Gasosa Abrangente CGxCG-EMTDV ,
19
CROMATÓGRAFO A GÁS ACOPLADO A ESPECTRÔMETRO DE MASSAS
TÉCNICAS DE ANÁLISE CROMATÓGRAFO A GÁS ACOPLADO A ESPECTRÔMETRO DE MASSAS CGAR – EM (9) CGAR – ITDEM (2) CGAR – EMAR (1) CGAR – DNP (4) Immulite (1) Imx (1) CLAE-DAD (2) CLAE-EM-EM (3) + (1) CGxCG-TOF-EM (1) CGAR/C/EMRI (1) Eletroforese (2)
20
% RAA da AMA (“WADA”) 2006 por classe de substância
TOTAL DE POSITIVOS (1,98%) TOTAL DE AMOSTRAS
21
% RAA do LADETEC 2006 por classe de substância
TOTAL DE POSITIVOS (0,48%) TOTAL AMOSTRAS
22
ACREDITAÇÕES
23
Laboratórios acreditados pelo COI & AMA (WADA)
Equador LAB DOP / IQ-UFRJ
24
Abuso não esportivo & Dependência Química ou Psíquica Quem engana Quem?
Emagrecer estimulantes (anfetaminas, etc.) “Virar” estimulantes (anfetaminas, etc.) “Descolar” alucinógenos (ecstasy, etc.) “Viajar” Alucinógenos (heroína, LSD, etc.) “Sarar” Anabolizantes (testosterona, etc.)
25
CONCLUSÕES AMA (“WADA”) AUMENTOU AS EXIGÊNCIAS AOS LABS.
INVESTIMENTO ELEVADO PARA ATENDER ÀS NOVAS EXIGÊNCIAS ATLETAS COM DOPAGENS MAIS SOFISTICADAS NÃO RENTÁVEL AVALIAÇÃO DA EQUIPE BRASILEIRA PAN-AMERICANA DESAFIO DE ALCANÇAR A MÁXIMA QUALIDADE ANTES DOS JOGOS E SOBREVIVER APÓS
26
Patrocinadores e clientes especiais
AGRADECIMENTOS Funcionários, estudantes, pesquisadores do LADETEC & labs. Associados; IQ – UFRJ; Agências governamentais, Labs. Olímpicos, labs. de Análise de Resíduos e demais parceiros de pesquisa Patrocinadores e clientes especiais
27
Why? Pressure for an outstanding performance from the Society, midia, sponsors, coaches, teams and even family. Need to win at any cost. Economic and social reasons.
28
Doping control; why? Protection of sports ethics.
Protection of adversaries. Protection of the athlete himself. Society hinders self-determination.
29
Chemical analyses challenges
Analysis transcend measurand determination: Sample collection, transport and storage Metrology and quality control Cost (analysis fee) / benefit Client satisfaction
30
Classes of banned substances. I
Stimulants (includes cocaine and “social” synthetic drugs) Narcotics / analgesics Cannabinoids Anabolic agents Androgenic anabolic steroids (endogenous & exogenous; includes designer drugs) ß2 – Agonists Diuretics
31
Classes of banned substances.II
Peptide hormones, Mimetics & Analogues Erithropoietin (EPO) alfa & beta; delta (Dynepo); ômega, Darbepoetin alpha (NESP) Growth hormone (hGH) Insulin-like factor (IGF-1) Mechanical growth factors (MGFs) Gonadotrophins (LH, hCG) Insuline Corticotrophins
32
Classes of banned substances.III
Antiestrogenic substances Aromatase inhibitors (anastrazol, aminogluthetimide, exemstane, testolactone) Selective estrogen receptor modulators, SERMs (raloxifene, tamoxifene, toremifene) Antiestrogenics (clomifene, ciclofenil, fulvestrant)
33
Classes of banned substances.IV
Masking agents Epitestosterone Diuretics & probenecide Alfa-redutase inhibitors (finasteride, dutasteride) Plasma expanders (albumine, dextran, hydroxiethylstarch, HES)
34
Classes of banned substances.V
Oxygen carriers Transfusions Oxygen absorption, transport and delivery: Perfluorochemicals Efaproxiral (RSR13), delivery factor Modified haemoglobines (HBOCs : Polimeric haemoglobine (Hemopure, oxyglobin) Hb-poliethylene, Hb-maleimide- PEG, microencapsulated haemoglobines)
35
Classes of banned substances.VI
Beta-blockers (propranolol, ...) Alcohol Genetic doping Non-therapeutical use of cells, genes, or other genetic elements Modulation of gene expression with the aim to enhance athletic performance
36
PAN 2007 vs ATHENS SAMPLES
37
PAN 2007 vs ATHENS INSTRUMENTS
38
PAN 2007 vs ATHENS STAFF
39
Anabolic steroids: “designer drugs”
What about side effects? Cancer HIV e Hepatitis B & C CVA Cardiopaties What about finding them?
40
Veterinary drugs Deaths caused by human abuse of veterinary drugs
41
Erithropoietin (EPO)
42
DOPING OR TECHNOLOGY?
43
Social abuse & chemical or psychological addiction
“Diet” Stimulants (anfetamines, etc.) “Socializing” Alucinogens (ecstasy, etc.) “Getting high” Alucinogens (heroïne, LSD, etc.) “Fitness” Anabolics (testosterone, etc.)
44
Lack of preclusion = social costs
Doping in exercise TEENS IN FITNESS ACADEMIES: “WHEN WE ARE MUSCLED THE GIRLS ARE ATTRACTED, THE FIRST IMPRESSIONS THAT LINGERS IS THE ONE OF THE BODY”.
45
Nutritional supplements and energetics
Do they really boost performance? Guaraná Energetic drinks Nutritional suppl. (ephedrine and “caffeine”) Accidental positives? Intentional contamination? Really inocuous when abused?
46
WADA Accredited labs. Equador LAB DOP / IQ-UFRJ 1o A.L. & Caribe
47
CONCLUSIONS. 2. UNIVERSITY AND SEVERAL SEGMENTS OF BRAZILIAN SOCIETY BENEFITED BY SIDE-ACTIVITIES BRAZILIAN SPORTS POSITIVELY AFFECTED RECOGNITION OF EXCELLENCE AND RELEVANT ROLE OPPORTUNITY TO EXTEND CONTRIBUTION TO MEDICAL, FOOD, RESIDUES, FORENSIC AND OTHER FIELDS OF KNOWLEDGE
48
FINANTIAL RESOURCES 1989-2005 human doping R$ 21.000.000,00*
*mostly CBF food residues R$ ,00 research projects R$ ,00 Equipment – Min. of Sports- MER$ ,00 2007 Refurb., power suplly, ... – ME R$ ,00 2007 (?) Training & volunteers – ME R$ ,00 2007 (?) Final miscelaneous exp. – ME R$ ,00 PAN R$ ,00 1U$ = R$ 2,50
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.