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Prof. Dr. Moisés Alves de Oliveira

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Apresentação em tema: "Prof. Dr. Moisés Alves de Oliveira"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Dr. Moisés Alves de Oliveira moises@uel.br
Especialização: Química no cotidiano da escola Metodologia do ensino de química Prof. Dr. Moisés Alves de Oliveira

2 O que é mesmo - metodologia?
É o estudo dos métodos. Tem como finalidade captar e analisar as características dos vários métodos disponíveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. Metodologia Método Técnica Do Grego –methodos: “caminho para chegar a um fim. Do grego - techné: arte.

3 A princípio confundia-se técnica com a arte, tendo sido separada desta com o advento do iluminismo e o nascimento da “modernidade”. Entendida atualmente como o conjunto de procedimentos que têm como objetivo obter um determinado resultado, seja no campo da ciência, da tecnologia, das artes, do ensino ou em outra atividade. Como procedimento de Ensino, são os recursos imediatos para atingir a aprendizagem de alguma coisa. Técnica

4 Existem centenas de diferentes técnicas didáticas
PAINEL ABERTO PAINEL INTEGRADO PAINEL PROGRESSIVO OBSERVAÇÃO DE TRABALHO EM GRUPO TÉCNICA DOS CARTAZES DE CASA EM CASA ADVOGADOS DE DEFESA E ATAQUE ADVOGADO DO DIABO EXPLICAÇÃO FALSA OS DONOS DA VERDADE Etc...

5 Em geral chamado também de metodologia
O método: pensado como aquele iniciado junto com a física e os trabalhos de Francis Bacon, acaba assumindo um caráter científico, quando articulado a um conjunto de regras básicas utilizadas por cientistas. Consiste em juntar evidências observáveis, empíricas, e mensuráveis, com o uso da razão. O método científico: Formulação de um problema; Hipóteses; Deduções lógicas; Experimentos; Conclusão. O método no ensino: Em geral chamado também de metodologia método

6 Algums métodos na educação
Tendências educacionais Tradicionais Ensino; Aprendiz agem; Avaliação ; Metodolo gia; Didática; Organiza ção; Planejam ento; Eficiência ; Objetivos Críticas Ideologia; Reprodução cultural e social; Poder; Classe social; Capitalismo; Relações sociais de produção; Conscientização; Emancipação e libertação; Currículo oculto; Resistência. Pós-críticas Identidade, alteridade, diferença; Subjetividade; Significado e discurso; Saber-poder; Representação; Cultura; Gênero, raça, etnia, sexualidade; Multiculturalismo.

7 Algums métodos... Ou tendências
Tendências Idealistas-Liberais (tradicionais) Pedagogia Tradicional O papel da escola é para o preparo intelectual. Iniciou-se no século XIX e domina grande parte do século XX, sendo ainda hoje utilizada. Pedagogia Renovada É conhecida como Escola Nova. origina-se na Europa e Estados Unidos, no final do século XIX, influenciando o Brasil por volta dos anos 1930. Pedagogia Tecnicista Determinada pela crescente industrialização. Desenvolveu-se na Segunda metade do século XX nos Estados Unidos e no Brasil de 1960 a 1979.

8 Escola objetiva o preparo intelectual.
Método tradicional - liberal Período séc. XIX e XX  Escola objetiva o preparo intelectual. Johann Friedrich Herbart ( ): Metodologia de aulas-expositivas: comparações, exercícios, lições de casa. Conhecimento: Dedutivo. São apresentados apenas os resultados, para que sejam armazenados Relação professor-aluno: autoridade e disciplina. João Amós Commenius (1627): Princípios para ensinar artes por modelos completos, perfeitos e exercícios. Homem: Receptor passivo. Inserido em um mundo que irá conhecer pelo repasse de informações.. Avaliação: centrada no produto do trabalho. Saviani (1980): Professor é a garantia de que o conhecimento seja conseguido independente do interesse do aluno. Educação = Produto: Alcançado pelo conhecimento dos modelos pré-estabelecidos. Conteúdos: passados como verdades absolutas - separadas das experiências. Émile Chatier: Defende o ambiente austero, sem distrações. Mundo: É externo. O homem se apossa dele gradativamente pelo conhecimento. Metodologia: Aulas expositivas, atividades de repetição, aplicação, memorização; Exercitar a vista, mão, inteligência. Gosto e senso moral. Privilégio verbal, escrito e oral. Snyders (1974): Busca levar o aluno ao contato com as grandes realizações da humanidade. Ênfase nos modelos. Sociedade - Cultural: O homem ascende socialmente pela cultura Na arte: mimética, cópias, modelos externos, fazer técnico e científico, conteúdo reprodutivista, mantém a divisão social existente.

9 Método renovado Escolanovismo - Final do século XIX - Brasil - 1930
Escola: Adequar necessidades individuais ao meio, propiciar experiências. John Dewey ( ): Aprendizado através da pesquisa individual. Homem e mundo: O produto é a interação entre eles Relação professor-aluno: Clima psicológico-democrático. Professor é auxiliar das experiências. Franz Cizek (1925): libertar o impulso. Teorias: Psicologia Cognitiva, Psicanálise, Teoria Gestalt. Método: Aprender experimentando, aprender a aprender. Piaget - Teoria do Desenvolvimento. Ensino-aprendizagem: Procura desenvolver a inteligência, priorizando o sujeito, considerando-o inserido numa situação social. Victor Lowenfewld (1939) - EUA: Teorias Freudianas. Conteúdo: Estabelecidos pela experiência. Herbert Read (1943) - Inglaterra: Arte como experiência. Avaliação: Atenção à qualidade e não a quantidade, ao processo e não ao produto. Parâmetro na teoria piagetiana, múltiplos critérios.

10 Método tecnicista Segunda metade século XX Brasil 1960-1970
Escola: Produzir indivíduos competentes para o mercado de trabalho. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional /71 Homem: Conseqüência das influências ou forças do meio ambiente. Conteúdos: Baseia-se nos princípios científicos, manuais e módulos de auto-instrução. Skinner - O homem é produto do meio - análise funcional. Popham, Briggs, Papay, Gerlach, Glaser - Modelos de instrução e sistemas. Mundo: Já construído.O meio pode ser manipulado e pode também selecionar. Relação professor-aluno: Professor é o técnico e responsável pela eficiência do ensino. Teorias: Behavioristas, Positivismo, Comportamentalismo, Instrumentalismo. Metodologia: Técnica para atingir objetivos instrucionais, aprender-fazendo, cópia, geometria, desenho geométrico, educação através da arte, livre-expressão. Cultura: Espaço experimental. Avaliação: Prática diluída, eclética e pouco fundamentada, levando ao exagerado apego aos livros didáticos. Conhecimento: Experiência planejada, o conhecimento é o resultado da experiência. Na arte: Educação artística polarizada em atividades artísticas direcionadas para aspectos técnicos construtivos pela "indústria cultural“. Dicotomias: ora saber construir, ora saber exprimir. Passam à categoria de apenas atividades artísticas: Desenho, trabalhos manuais, artes aplicadas, música, canto-coral.

11 Tradicional método John Dewey
Como sabemos, convencionou-se chamar de tradicional as propostas de educação: centrada no professor, cuja função define-se por vigiar os alunos, aconselhá-los, ensinar a matéria e corrigi-la; Tem como princípio a transmissão dos conhecimentos através da aula do professor: Freqüentemente expositiva; Numa seqüência predeterminada e fixa; Enfatiza a repetição de exercícios com exigências de memorização;  preocupa-se com a universalização do conhecimento. Não propicia ao sujeito que aprende um papel ativo na construção dessa aprendizagem; É aceita como vinda de fora para dentro; Busca superar o que a criança aprende fora da escola, seus esforços espontâneos, a construção coletiva;  É altamente influenciado pelo pensamento cartesiano e pela visão mecanicista e determinada do mundo.               John Dewey

12 Galileu Bacon Newton Locke
Para a visão mecanicista do mundo, tipicamente moderna, na linha que une Descartes Galileu Bacon Newton Locke ...a idéia de progresso foi tão naturalizada que nem pensamos em discuti-la.

13 Algums métodos... Ou tendências
Tendências Realistas-Progressistas (críticas) Pedagogia Libertadora Parte de uma análise crítica das realidades sociais, sustentando as finalidades sócio-políticas da educação. Iniciou-se nos anos 1960. Pedagogia Libertária Dá ênfase às experiências de autogestão e à autonomia. Constitui-se em um instrumento de luta do professorado, pois não tem como institucionalizar-se na sociedade capitalista. Pedagogia Histórico-Crítica Fim dos anos 1970, contrapõe-se à escola reprodutora das desigualdades sociais. Centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em sua capacidade de atuar como uma pessoa integrada.

14 método Maria Montessori ( ). Educadora e Médica-Fisioterapeuta, desenvolveu na Itália em 1907, um sistema educacional e materiais didáticos com o objetivo de despertar um interesse espontâneo na criança, obtendo uma concentração natural nas tarefas, para não cansar e não chateá-la. A originalidade do método está no fato das crianças ficarem  livres para   movimentarem-se pela sala de aula, utilizando os materiais disponíveis. A aprendizagem auto motivada e individualizada é a essência do método que procura desenvolver a auto disciplina e a auto confiança.   

15 Miguel Gonzáles Arroyo
Método Progressista – pedagogia libertadora Anos 60 Escola: Ênfase ao não-formal. É crítica, questiona as relações do homem no seu meio Paulo Freire Sociedade-Cultura: O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. Ensino-Aprendizagem: Pedagogia do oprimido. Fazer da opressão e suas causas o objetivo de sua reflexão, resultando daí o engajamento do homem na luta por sua libertação. Michel Lobrot Homem e mundo: Abordagem interacionista. Conteúdos: Temas geradores extraídos da vida dos alunos, saber do próprio aluno. Celestin Freinet Conhecimento: O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. Relação professor-aluno: Relação horizontal, posicionamento como sujeitos do ato de conhecer. Maurício Tragtemberg Avaliação: Auto-avaliação ou avaliação mútua. Miguel Gonzáles Arroyo Metodologia: Desenho, trabalhos manuais, artes aplicadas, músicas e canto coral passam à categoria apenas atividades artísticas.

16 C. Rogers: Ensino centrado no aluno.
Método Progressista – pedagogia histórico-crítica Fins dos anos 70 Escola: Parte integrante do todo social. Prepara o aluno para participação ativa na sociedade. C. Rogers: Ensino centrado no aluno. Homem: Considerado uma pessoa situada no mundo. Conteúdos: São culturais, universais, sempre reavaliados frente à realidade social. A. Neill: Desenvolvimento da criança sem interferência. Mundo: O homem reconstrói em si o mundo exterior. Ensino-aprendizagem: Técnicas de dirigir a pessoa a sua própria experiência, para que ela possa estruturar-se e agir. A. Combs (1965): Professor é personalidade única. Conhecimentos: construído pela experiência pessoal e subjetiva. Relação professor-aluno: Professor é autoridade competente que direciona o processo ensino-aprendizagem. Mediador entre conteúdos e alunos. Metodologia: Contexto cultura;, educação estética; proposta triangulas. Avaliação: A experiência só pode ser julgada a partir de critérios internos do organismo, os externos podem levar ao desajustamento.

17 Uma virada na percepção do currículo escolar
As tendências pós-críticas... Rehab Amy Winehouse Tentaram me mandar pra reabilitação Mas eu disse "não, não, não" Sim, eu tenho estado mal mas quando eu voltar Vocês vão saber, saber, saber Eu não tenho tempo E se meu pai acha que não estou bem; Ele tentou me mandar pra reabilitação Mas eu não vou, vou, vou Prefiro ficar em casa com Ray Eu não tenho setenta dias Por que não há nada Não há nada que você possa me ensinar Que eu não possa aprender com o dono do bar Não aprendi muito na escola Mas sei as respostas não estão nos copos ou garrafas Tentaram me mandar pra reabilitação Mas eu disse "não, não, não" Sim, eu tenho estado mal mas quando eu voltar Vocês vão saber, saber, saber Eu não tenho tempo E se meu pai acha que não estou bem Ele tentou me mandar pra reabilitação Mas eu não vou, vou, vou O cara disse: "Por que você acha que está aqui?" Eu disse "não faço idéia'' Eu vou, vou perder meu amor Então eu sempre tenho uma garrafa por perto" Ele disse "acho que você só está deprimida, Me dê um beijo e vá descansar" Tentaram me mandar pra reabilitação Mas eu disse "não, não, não" Sim, eu tenho estado mal mas quando eu voltar Vocês vão saber, saber, saber Eu não quero beber nunca mais Eu só oh, só preciso de um amigo Não vou perder dez semanas Pra todo mundo pensar que estou me recuperando Não é só meu orgulho É só até essas lágrimas secarem ... Ela não faz questão de esconder seus vícios!

18 Há coisas para as quais não existe um lugar justo e devido, tornando, assim, o mundo dos que procuram a ordem, a beleza e a limpeza“pequeno demais” para acomodá-las. São os próprios rótulos que visam por de um lado a ordem e a limpeza, e do outro todo o “resto, ou melhor, o “lixo, que acaba por produzir a diferença. Acerca disso Bauman (1999) argumenta: “Houve a tarefa de aumentar as colheitas agrícolas – cumprida graças aos nitratos. E houve a tarefa de estabilizar o fornecimento de água – cumprida graças ao estancamento do fluxo dos rios por meio de represas. Depois veio a tarefa de purificar os reservatórios de água envenenados pelo despejo de nitratos não absorvidos – cumprida graças à aplicação de fosfato em estações especialmente construídas para o processamento de águas servidas. Depois veio a tarefa de destruir as algas tóxicas que proliferam em reservatórios ricos de compostos de fosfato [...]. “ “Quanto mais segura é a forma de ordenamento criada, mais incoerente e menos controlável o caos resultante”

19 “Entretanto, você precisa mais do que mais falta”
Os mal-estares da modernidade provinham de uma espécie de segurança que tolerava uma liberdade pequena demais na busca da felicidade individual. Os mal-estares da pós-modernidade provêm de uma espécie de liberdade de procura do prazer que tolera uma segurança individual pequena demais. A escola (sociedade) contemporânea conseguiu, talvez, fazer o que prometeu, produzir cidadãos independentes, críticos e ativos... Mas será que gostou? (Zygmunt Bauman, 1998) O mendigo, uma espécie de ego pós-moderno: Livre para agir sobre seus próprios impulsos; Rompe os ideais de limpeza; Ignora os sonhos de beleza.

20 O contexto teórico Modernismo Pós-Modernismo O discurso do modernismo
Refere-se a leis universais que constituem e explicam o ser, a realidade. Seus termos dominantes são: determinismo; universalidade; progresso; emancipação; unidade; continuidade. Pretende-se objetividade absoluta na ciência, legalidade universal na moral e lógica interna na arte; O sujeito do discurso científico é a humanidade; Entende-se que há uma passagem da ciência para a verdade (realidade) e desta para a legitimação do saber narrativo; O Estado tem a função guardião e defensor do cidadão; quer-se o Estado Providência; Os discursos forma-se em metarrelatos que tem como referência a igualdade. A mudança de atitude cultural. Desencanto. Descrença no progresso da razão, nas grandes utopias, nos relatos totalizantes como os do: Cristianismo; Do marxismo; Da política emancipatória. Crise na ciência e sua relação com a sociedade. Perda da credibilidade. Questionamento da legitimidade do discurso científico. A ciência só conta com indicadores e não com verdades absolutas. Indefinições = perda de limites, fluidez, coexistência de estilos e valores, pluralidade de papéis. Contesta-se o conceito com chave intelectiva no real. Incorporação do lúdico, do imaginário. A fragmentação explica a deserdem e a perplexidade. Defesa da potência multiforme no cotidiano (não há uma causalidade linear e única). Aceitação das “identificações mútuas (Não há uma verdade, mas várias, às quais se adere sucessivamente).

21 O contexto teórico Estruturalismo Pós-estruturalismo
O termo: a língua é estruturada como um sistema cuja relação significado e significante só significam pelas diferenças que estabelecem entre si. As perspectivas: O processo de significação é arbitrário – a cultura concebe o signo por meio da diferença entre o que se diz (significado), e o que realmente é uma coisa (significante); A organização da escrita é um conjunto estrutural de regras: Hierárquicas; Científicas (racionais); Códigos correspondentes. Há uma estrutura na linguagem e na escrita que permite estudar cientificamente o mundo social. O termo: é abrangente, cunhado em particular para modificar as estruturas e processos fixos e rígidos de significação na linguagem. As perspectivas: O processo de significação é incerto – a cultura é concebida essencialmente como um campo de luta em torno da produção de significados; A organização da escrita (linguagem) é rizomática: Não-hieráquica; Mundana; Não-linear. A necessidade e o sentimento de ausência da linguagem produzem a estrutura e o mundo social.

22 “Entretanto, você precisa mais do que mais falta...”
Isóbaros são átomos de diferentes elementos químicos e, portanto, de diferentes números atômicos, mas que apresentam o mesmo número de massa (A). A utopia moderna A utopia moderna, o mundo moderno, racional e científico “o mundo perfeito” seria um que permanecesse para sempre idêntico a si mesmo, um mundo que a sabedoria hoje aprendida permaneceria sábia amanhã e depois de amanhã... Um mundo transparente, em que nada de obscuro ou impenetrável se colocava no caminho do olhar; um mundo em que nada estragasse a harmonia, nada “fora do lugar”, um mundo sem “sujeira”; um mundo sem estranhos. (Bauman, 1998, p. 21) “Entretanto, você precisa mais do que mais falta...”

23 Pós-modernidade ou Modernidade Líquida ... Ou... A fuga para a desordem!
Química Legião Urbana Composição: Renato Russo Estou trancado em casa e não posso sair Papai já disse, tenho que passar Nem música eu não posso mais ouvir E assim não posso nem me concentrar Não saco nada de Física Literatura ou Gramática Só gosto de Educação Sexual E eu odeio Química Não posso nem tentar me divertir O tempo inteiro eu tenho que estudar Fico só pensando se vou conseguir Passar na porra do vestibular Chegou a nova leva de aprendizes Chegou a vez do nosso ritual E se você quiser entrar na tribo Aqui no nosso Belsen tropical Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão Você tem que passar no vestibular.

24 A fabricação da pureza educacional da química
Vamos a um exemplo, a título de exercício; consideremos dois episódios registrados em livros. O primeiro corresponde a um relato feito por Antoine Lavoisier, no século 18, sobre uma substância azul (Lavoisier, 1965, p. 277)[1790]. O segundo corresponde a um axioma retirado do manual prático sobre reações de ácidos e bases que formam sais, de um dos kits da Experimentoteca/CDCC.

25 A fabricação da pureza educacional da química
(1) (Set XXXVIII) - Observações sobre o “Gallic Acid” em combinação com “Salisiable” bases* O “Gallic acid”, princípio formalmente chamado de “princípio de adstringência”, é obtido da bilis, através de infusão ou por destilação levemente aquecida. Este ácido só foi conhecido completamente há poucos anos. O comitê da Academia de Dijon tem perseguido, através de todas as combinações, a melhor maneira de obtê-lo. Suas propriedades ácidas são muito fracas [...] se uniu a todos os metais, quando eles foram dissolvidos previamente em algum outro ácido. Em combinação com ferro, dá um precipitado de cor azul ou violeta muito profundo. O radical deste ácido a, que merece ser dado um nome, é completamente desconhecido . *esta combinação, com o chamado “gallats”, é desconhecida dos anciões; e a ordem da afinidade deles não é claramente estabelecida. Nessa primeira sentença, as afirmações são feitas por um autor, Lavoisier, situado no tempo e no espaço. As idéias são vistas como algo extraído de uma complicada situação de trabalho, não como dádiva, mas como um produto do labor humano. Lavoisier está imerso em situações nas quais conta com informações imprecisas, suposições e interpretações provenientes de outros estudiosos que estão igualmente pesquisando o assunto. O novo produto de seu experimento não é conhecido e ele não se propõe a outra coisa, a não ser sugerir que se dê a ele um nome.

26 A fabricação da pureza educacional da química
(2) Uma maneira fácil de compreender [o agrupamento de substâncias em uma mesma função] é observar reações entre os ácidos e as bases, quando os produtos formados serão sempre um sal e água, não importando qual é o ácido ou base. ÁCIDO + BASE  SAL + ÁGUA. A segunda sentença não traz menção de autoria, interpretação ou posição no tempo e no espaço. Sua leitura “poderia ser conhecida há séculos ou baixada por Deus juntamente com os Dez Mandamentos. É, como dizemos, um fato. Ponto final. Nada mais há para ser discutido, está pronto para ser utilizado pelo professor para ensinar aos alunos... ou seja, limpa, esteriliza, embeleza... Afasta as condições de produção, as modalidades negativas das sentenças que conduziriam o aluno na direção das condições da produção. (Oliveira, 2005) <<voltar

27 Proponho que a universidade estimule a escola a formular um projeto pedagógico voltado para os interesses e as necessidades das crianças, dos grupos subordinados... (Moreira, p. 14)

28 ANTUNES, Celso. Manual de técnicas. Petrópolis: Vozes, 1997.
BECKER, Fernando. O que é construtivismo. In: FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO. DIRETORIA TÉCNICA. Série idéias, 20. Construtivismo em revista. São Paulo BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Abr. n. 19, 2002. CHASSOT, Attico Inácio. Para que(m) é útil o ensino de química?. Canoas:EdULBRA, 1995. CHASSOT, Attico. Alfabetização científica. Ijuí: UNIJUÍ, 2000. DEACON, Roger; PARKER, Ben. Educação como sujeição e como recusa. In: SILVA Tomaz Tadeu da. O sujeito da educação: estudos foucautianos. Petrópolis: Vozes, 1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987. HODSON, D. Hacia un enfoque más crítico del trabajo de laboratorio. Enseñanza de las ciencias, v. 12, n. 3, p LABURÚ, C. E. La critica en la enseñanza de las ciencias: constructivismo e contradicción. Enseñanza de las Ciencias. n. 14, v. 1, p LEITE, Luci Banks. As interações sociais na perspectiva Piagetiana. In: FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO. DIRETORIA TÉCNICA. Série idéias, 20. Construtivismo em revista. São Paulo LOPES, Alice Ribeiro C. A disciplina química: Currículo, epistemologia e história. Episteme, v. 3, n. 5, p , 1998. MALDANER, Otavio A. A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: EdUNIJUÍ, 2000. MARTÍN DIAZ, M. J., KEMPA, R.F. Los Alumnos Prefieren Diferentes Estrategias Didácticas de la Enseñanza de las Ciencias em Función de sus Características Motivacionales. Enseñanza de las Ciencias. v. 9, n. 1, p , 1991. MORAES, Roque. Técnica de problemas no ensino de ciências. Revista Procirs, Porto Alegre, n. 1, v. 1, 1988, p MOREIRA, Antonio Flávio B. A crise da teoria curricular crítica. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

29 PALLARES-BRUKE, Maria Lúcia Garcia
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30 CAMPOS, M.C.C. e Nigro, R.G. Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. CARVALHO, A.M.P. et al. Ciências no Ensino Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione. 1998 COLL, C. Psicologia e Currículo. São Paulo: Ática, 1996. DELIZOICOV, D. e ANGOTTI, J.A.P. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1990. CHASSOT, Áttico Inácio. (Re)construindo Conhecimentos Químicos. Educação e Realidade, v. 16, n. 2, p , jul/dez GANDIN, D. e CRUZ, C.H.C. Planejamento na sala de aula. 3.ed. Porto Alegre, 1995. MORTIMER, E.F. e Amaral, L..O.F. (1998). Quanto mais quente melhor – Calor e temperatura no ensino de termoquímica. Química Nova na Escola, 7, MACHADO, A.H. e Aragão, R.M.R. (1996) Como os estudantes concebem o equilíbrio químico. Química Nova na Escola, 4,


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