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A ética utilitarista de Stuart Mill

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Apresentação em tema: "A ética utilitarista de Stuart Mill"— Transcrição da apresentação:

1 A ética utilitarista de Stuart Mill

2 O Utilitarismo O utilitarismo moderno, associado aos ideais liberais e democráticos, foi fundado por Jeremy Bentham ( ) e Stuart Mill ( ) e tornou-se uma das teorias morais e políticas mais importantes do século XIX

3 PROBLEMA O que é que torna as acções boas ou más?
Qual o critério para as avaliar?

4 PROBLEMA “O credo que aceita a Utilidade ou o Princípio da Maior Felicidade como fundamento da moral sustenta que: As acções são justas na proporção em que tendem a promover a felicidade e injustas enquanto tendem a produzir o contrário da felicidade. Entende-se por felicidade o prazer e a ausência de dor; por infelicidade a dor e a ausência do prazer. O prazer e a ausência de dor são as únicas coisas desejáveis como fins; e todas as coisas desejáveis são-no pelo prazer inerente a elas mesmas, ou como meios para a promoção do prazer e a prevenção da dor.” Stuart Mill, O Utilitarismo

5 Princípio da Utilidade ou da Maior Felicidade
O princípio moral em que se baseia o utilitarismo é o princípio da Utilidade ou da Maior Felicidade. Uma acção é boa quando promove a felicidade A felicidade é “única coisa desejável como fim” e, por isso, boa em si mesma A felicidade é um estado de bem-estar, de prazer e ausência de dor ou sofrimento hedonismo (do grego hédonê, prazer)

6 Distinção qualitativa dos prazeres Hierarquia dos prazeres
Mas o que é que causa maior felicidade ou prazer? Stuart Mill distingue: Prazeres físicos (prazeres inferiores): Os prazeres sensoriais ligados às necessidades somáticas, como beber, comer, sexo Prazeres espirituais (prazeres superiores): Ligados a necessidades intelectuais, sociais, morais estéticas (ex.: apreciar um pôr-do-sol, uma obra de arte, descobrir e criar, partilhar afectos ou conhecimentos, ajudar os outros)

7 Argumentos dos críticos à ética utilitarista:
a teoria utilitarista defende o egoísmo ético, pois só procura a felicidade própria; é uma teoria demasiado permissiva, pois considera permissíveis actos imorais, desde que maximizem o bem; é uma teoria demasiado exigente, dado que nos exige um altruísmo extremo e impõe enormes sacrifícios à nossa integridade pessoal; põe em causa a nossa liberdade moral, já que todos os actos que maximizam o bem são obrigatórios e não opcionais.

8 Refutação das críticas: o Utilitarismo
Propõe um ideal moral: a felicidade de todos os Homens, e não apenas a própria. Identifica o imperativo moral utilitarista com o mandamento cristão não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti e ama o teu próximo como a ti mesmo. Só são permissíveis os actos que mais contribuem para a felicidade geral. O Utilitarismo é essencialmente um critério para distinguirmos os actos que são permissíveis daqueles que são errados. Contudo, isso não implica estar sempre motivado para maximizar a felicidade geral. Existem outras motivações úteis, como por exemplo, não realizar os actos que nos parecem errados. Indica um ideal jurídico-político: o bem comum ou a felicidade global. Sugere um ideal pedagógico: a formação de indivíduos solidários, empenhados em promover o bem comum e a felicidade de todos.

9 Organograma conceptual
Uma teoria consequencialista A ética utilitarista de Stuart Mill Princípio da Utilidade ou Princípio da Maior Felicidade É boa a acção que trouxer maior felicidade para o maior número A felicidade é o prazer e a ausência de dor, os únicos fins desejáveis Concepção qualitativa do prazer Princípio da imparcialidade prazeres espirituais ligados à inteligência e ao conhecimento prazeres sensoriais ligados ao corpo ter em conta a felicidade própria e a de todos os outros Imperativo moral age sempre de modo a produzir a maior felicidade para o maior número de pessoas Critério de moralidade as consequências previsíveis da acção Acção moral ou boa é a acção que traz mais felicidade ao maior número de pessoas

10 O utilitarismo e as democracias liberais
“O utilitarismo foi a tentativa mais coerente de traduzir racionalmente o mandamento ama o próximo como a ti mesmo, a tentativa mais forte de dar uma definição racional de altruísmo e continua a ser um dos modelos fundamentais na construção do moderno estado do bem-estar.” F. Alberoni, O altruísmo e a moral

11 Conclusão do utilitarismo de Stuart Mill
A finalidade da moralidade é a felicidade O critério de moralidade das acções (o que torna uma acção boa) é a sua utilidade, o seu contributo para criar a maior felicidade Fazer uma opção moral exige inventariação e avaliação das consequências possíveis para se poder escolher a que previsivelmente produzirá mais felicidade ou bem-estar


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