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Liderança e Clima de Escola
11ª JORNADAS PSICOPEDAGÓGICAS DE GAIA Colégio Internato dos Carvalhos – Gaia “A LIDERANÇA NA SALA DE AULA” Liderança e Clima de Escola Ana Isabel Rio Tinto de Matos de Novembro de 2006
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Era uma vez um sapo…. Famoso Seguro do seu mundo Profissional
Respeitado Famoso Seguro do seu mundo
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Era uma vez um mundo… Era uma vez uma realidade anunciada…
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finalidade da educação.
Nunca é demais afirmar que só o desenvolvimento pode ser considerado como a finalidade da educação.
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Ethos Escolar finalidades, valores, normas, comportamentos, percepções e sentimentos próprios, com uma territorialidade espacial, psicológica, social e cultural específicas.
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Clima É uma metáfora meteorológica que
designa a atmosfera moral e o ambiente psicológico e social vivido entre as pessoas.
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Clima de Escola O clima de escola encontra-se no centro da vida das organizações, espelhando toda a sua complexidade: personalidades, interacções e processos de influência, atribuindo a cada escola um carácter único.
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Clima de Escola Atitudes, crenças, valores e normas do sistema social da escola e o currículo oculto da escola.
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O clima possui uma dupla natureza:
Realidade objectiva Estrutura subjectiva
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Dimensão ecológica - ambiente físico da escola
Dimensão do ambiente psicossocial Dimensão social Dimensão cultural Carvalho, 1992
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Cultura Espaço próprio de humanidade, onde o ser humano se desdobra e organiza a sua condição de "ser".
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Normas, valores, rituais e o clima.
Cultura Normas, valores, rituais e o clima.
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Clima e Cultura Clima pode ser compreendido de forma mais intersubjectiva como a manifestação da cultura existente. Cultura é provavelmente um mais profundo e menos consciente conjunto de significações do chamado clima organizacional.
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LIDERANÇA O que é, então, liderança? Como é possível conciliar uma cultura democrática, de ampla participação das pessoas nos diferentes níveis do sistema social, político e económico, com o exercício de liderança?
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LIDERANÇA Como gerir democraticamente a participação de alunos, professores, pais, funcionários e comunidades envolventes na vida escolar?
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LIDERANÇA Como fazê-lo, gerando um clima de confiança, de satisfação, e de permanente aprendizagem, curiosidade e criatividade no trabalho de alunos e professores, e uma cultura de inovação necessária perante uma realidade social e humana dinâmica, dialéctica, em permanente mudança?
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O líder como um instrumento de
aprendizagem e acção
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Autoritária - Liberal - Democrática
TEORIAS DE LIDERANÇA 1 - Teoria dos traços de personalidade: carisma 2 - Teoria dos estilos de comportamento: o líder é; o líder faz Autoritária - Liberal - Democrática
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TEORIAS DE LIDERANÇA Quanto ao estilo do liderança:
- consideração: confiança e cooperação - estrutura de relações: comunicação, estrutura das tarefas, etc.
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TEORIAS DE LIDERANÇA 3 -Teoria Situacional:
- nível de amizade e cooperação; - capacidade de manter o controle da situação, através de um sólido conhecimento científico e técnico.
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Liderança é m processo de influência interpessoal em parte aprendida
e em parte inata. Mazzarella,1981.
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Liderança Transformacional ou de transformação cujo o elemento central é a capacidade do líder em criar motivação nos seus colaboradores, de modo a que cada um seja, por si, um líder. Edwin Locke, 1994.
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Liderança e Democracia
Clima e Cultura Democrática Vivemos o paradigma da participação, da partilha, da cooperação, da interdependência, da liberdade e da justiça, valores que não são conciliáveis com o binómio dominação-submissão.
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O gestor, enquanto líder, deve ter uma visão mais alargada da gestão escolar.
A sua presença discreta, mas permanente deve notar-se em toda a escola, transmitindo confiança e motivando todos, e cada um, a sentirem-se parte fundamental da organização.
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A sua principal função é "não fazer nada", fazendo o trabalho através dos outros, estimulando as pessoas à acção. O gestor, enquanto líder e não apenas como administrador, deve ser o porta-voz da visão da organização, defensor da missão profética da escola, do seu projecto pedagógico. Ruben Cabral (1989),
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O exercício de liderança é, também, o
Liderança e Poder O exercício de liderança é, também, o exercício de poder.
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Liderança e Poder
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Liderança e Poder Poder sobre: autoritarismo, abuso de poder, arbitrariedade, personificadas em algumas figuras da nossa sociedade como polícia, o "patrão", o militar, ou até, o pai e o professor. Kreisberg (1986)
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O processo de desenvolvimento humano e social é um processo complexo, descontínuo, não determinístico e não mecanicista que não pode ser explicado de forma plena por relações lineares de causa e efeito.
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Liderança e Poder Poder com: ser capaz de
- ter poder suficiente para fazer; - poder da mente, criar, ter talentos. Fala-se no poder do amor, poder da fé, na experiência poderosa. Qual a natureza do poder do diálogo, da amizade? Kreisberg,1986
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Liderança e Poder O exercício de poder com exprime-se através da nossa capacidade de partilhar com os outros aquilo que somos capazes de ser e fazer. A natureza das relações humanas com o mundo e com os outros é, portanto, interdependente, buscando integração, muito mais que adaptação
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A essência da moralidade está no conceito de justiça
A essência da moralidade está no conceito de justiça. Quanto mais alto for o estágio de desenvolvimento moral, maior será a sua capacidade de usar poder para alcançar objectivos comuns.
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Liderança, Clima e Cultura
A liderança democrática está directamente associada à capacidade do líder de construir uma comunidade moral, ou seja, um clima e uma cultura social que valorize princípios morais mais altos como justiça, liberdade e cooperação.
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É que a justiça, a liberdade e a democracia não podem ser ensinados, unicamente aprendidos.
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A liderança democrática é a força que une as pessoas de modo a formarem
um todo em movimento.
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Escola: aprender, desenvolver, educar
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Escola? transmissão de conhecimentos, ou espaço multifacetado de oportunidades de aprendizagem tanto para alunos como para professores?
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Escola? interdisciplinaridade ou a organização curricular rígida de aulas isoladas e fechadas em horários superlotados ?
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Escola? Pretendemos educar para valores, ou com valores?
Sobretudo, que valores?
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Na maior parte das escolas, hoje como ontem, a pedagogia não é diferenciada, os métodos não são activos, não se trabalha por projectos, não se negoceia grande coisa com os alunos. A autogestão e a escola nova permanecem, em boa parte, senão como sonhos, pelo menos como realidades isoladas. (Perrenoud, 1995)
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A desvalorização da actividade docente como promoção da aprendizagens dos alunos tem tido efeitos perversos na afirmação do profissional de educação como líder da sala de aula.
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O conceito de inovação implica, implícita ou explicitamente, a ideia de mudança, de transformação, de divergência com o habitual, com o modelo estabelecido, portanto uma mudança que se vê, também, na práxis, na actuação das pessoas, reflexo da mudança de pensamento e criatividade. (Varela de Freitas, 1998; Sebarroja, 2001)
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EDUCAÇÃO BANCÁRIA “A tónica da educação é preponderantemente esta - narrar, sempre narrar. Falar da realidade como algo parado, estático, compartimentado e bem comportado. A narração de que o educador é sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Na visão "bancária" da educação, o "saber" é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber”. (Paulo Freire, 1987)
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