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EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Apresentação em tema: "EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL"— Transcrição da apresentação:

1 EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

2 MÓDULO I 1. Primeiro momento: ANTECEDENTES HISTÓRICOS
1.1. OS TRÊS DESAFIOS BÁSICOS QUE A EQUIPE INICIAL ENFRENTAVA DESAFIO EPISTEMOLÓGICO O que é a pequena produção rural? O que é a agricultura camponesa? O que é a agricultura familiar? Iria sobreviver diante do avanço das empresas rurais, das usinas? Iria sobreviver diante das cooperativas socialistas, caso houvesse uma revolução socialista? Que destino teria? As análises de tendências da época: As dificuldades do contexto: agricultura não veste camisa Agricultura não se paga A venda de terra e o abandono do campo para a cidade A Dale Carnegie Training® pode ajudá-lo a introduzir seu apresentador. Copie e cole este slide no início da apresentação, em seguida use-o durante a apresentação para introduzir o apresentador. Ao colá-lo, o PowerPoint irá automaticamente aplicar a aparência da apresentação do seu apresentador. Ao apresentar um apresentador, primeiro explique a importância do tópico e como o público se beneficiará. Em seguida, informe os motivos pelos quais o apresentador está habilitado a falar sobre o tópico. Termine com o nome do apresentador. Entusiasme-se e você verá que o público ficará atento à apresentação. Sua apresentação não deverá demorar mais que sessenta segundos. No final da apresentação, certifique-se de dedicar 30 segundos para agradecer o apresentador. Ao agradecê-lo, relate uma razão especial pela qual a apresentação foi relevante ao público.

3 1.1.2. DESAFIO PRÁTICO: o que fazer, como fazer?
Agricultor é como pequeno burguês, reagirá sempre às mudanças. O que se pode fazer para mudar? Que decisões tomar para mudar? A análise marxista da época: sujeito predeterminado da história é o operariado. Que programa, projeto e política realizar - o que fazer? Que estratégias desenvolver? Como?

4 1.1.3. DESAFIO EXISTENCIAL: como estou nessa? Qual é a minha
Que sentido tem eu ficar? Como vou me sustentar nesse trabalho? O que estou fazendo e querendo nesse negócio? Ficando nisso, em que vai dar? Tem futuro? Vou me realizar? Vou poder ou alcançar alguma mudança? Vou dar murro em ponta de faca? O desafio da carne, da casa, da família e do filho! A dimensão existencial do desafio, O limite entre a esperança e o desengano, O SERTA e o SERC, ambos provados na carne.

5 1.2. RESPOSTA AOS DESAFIOS 1.2.1. EPISTEMOLÓGICO
CONHECER O QUE A AGRICULTURA FAMILIAR FOI, O QUE ESTÁ SENDO E O QUE PODERÁ SER Texto e contexto: A Pequena Produção no Nordeste, a eterna marginal – 03/1991 Conhecer o que foi a pequena produção no ciclo da cana-de-açúcar, em seus vários estágios, da escravidão a modernização. – Zona da Mata. Conhecer o que foi no ciclo do gado ou do couro – Agreste e Sertão Conhecer o que foi no ciclo do algodão – todas a regiões Conhecer o que representou no ciclo das migrações e da urbanização. Conhecer o que representou para os movimentos sociais: Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Partidos de igreja, pastorais e ongs.

6 1.2.2. DESAFIO PRÁTICO E EXISTENCIAL – POBREZA RURAL
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

7 O Ponto de partida teórico dos grupos sociais mais significativos da época:
Operariado é que seria o o sujeito da mudança. Os camponeses não fariam as mudanças, sofreriam as suas conseqüências e reagiriam a elas Nosso ponto de partida: Nem esses, nem os camponeses sozinhos vão conseguir alterar o quadro de forma suficiente a alcançar as mudanças necessárias. Outros sujeitos históricos estavam emergindo, Precisava envolver outros além dos tradicionais da burguesia e do operariado: agentes, autores e atores como sujeitos locais.

8 Encaminhamentos: O SERTA precisava de Diretrizes Políticas, não só técnicas, nem pedagógicas.
Cobrar o reconhecimento da participação de novos atores, sujeitos e autores: gestores municipais, técnicos locais, ong, movimentos sociais, educadores, agentes de saúde, igrejas, mulheres, jovens,ambientalistas, comerciantes e ambulantes, estudantes, servidores municipais, crianças, empresários. Cobrança junto aos políticos como junto aos movimentos sociais e ongs

9 Segundo momento – O PAPEL DA EDUCAÇÃO POPULAR
Abdalaziz de Moura- SERTA 2.1. O QUE DIFERENCIA A EDUCAÇÃO POPULAR DE OUTROS TIPOS E MODOS DE EDUCAÇÃO Educação comunitária: Organização para a convivência das pessoas e a adaptação ao sistema, a modernidade, a saúde, Educação para resolver os problemas da comunidade de água, luz, transporte, meio ambiente, etc. Extensão rural Uso sobretudo das Ematers e Embrater Bibliografia Extensão e Comunicação de Paulo Freire Converter produtores antigos e tradicionais, atrasados em modernos Contexto da revolução verde. Alguém com a verdade, convencer outros da necessidade de sair do atraso Pressuposto do diagnóstico: atrasado ou diferente, universal ou peculiar.

10 Educação de adultos, alfabetização:
MEB e escolas radiofônicas, mobral, campanhas nacionais, métodos diversos. Responde a uma necessidade de leitura e escrita, coo instrumento de integração na sociedade que está aí. Educação permanente: Pierre Fourter Educação ao longo de toda a vida, não se pára de conhecer e educar-se. Educação Popular: Aprender e formar-se para um projeto de vida, de sociedade, de mudança. Não porque é com o povo, mas porque envolve um projeto de mudança desse povo, com esse povo e para esse povo. Educação libertadora, emancipadora, permanente Bibliografia, Carlos Rodrigues Brandão Da Educação Fundamental ao Fundamental da Educação. Pensar a Prática.

11 CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO POULAR - Abdalaziz de Moura- SERTA
1. O OBJETO DO CONHECIMENTO É O MESMO OBJETO DA AÇÃO. O tema, o assunto, a questão, a pergunta, o problema é para ser conhecido e ser resolvido. Ex: a bíblia, o evangelho transforma-se em ação, em oportunidade de mobilização, a fé com as obras, com o testemunho. O direito, as pessoas aproximam-se da temática para resolver quando não o tem, quando é prejudicado, ofendido: expulsão, despejo, projeto de barragem ou urbanização, conflitos de terra, grilagem, violência, direitos sociais e trabalhistas, direitos da mulher, da criança, das etnias e minorais. A saúde, o meio ambiente, a agricultura, o analfabetismo, as tecnologias Não se imagina estudar problemas para mera satisfação intelectual. O contexto do termo “masturbação intelectual” – conhecer sem agir

12 2. A AVALIAÇÃO ATINGE AS DUAS DIMENÕES, COM ÊNFASE NA SEGUNDA
O que se aprendeu sobre o assunto, o domínio sobre o mesmo. A ação que se desenvolveu a partir do conhecimento, o processo de construção, passos dados? Erros e acertos, como melhorar? Quais resultados alcançaram com a ação?

13 3. AS PESSOAS SÃO CAPAZES DE CONHECER E MUDAR, INDEPENDENTE DE CONHECER O CÓDIGO ESCRITO OU NÃO.
Educação com os excluídos, com os "sem"terra, direito, água, transporte, luz, comida, trabalho etc. Grande maioria, não podia depender de instrumentos construídos com o código escrito: Daí uso de linguagens múltiplas: pesquisa observante, pesquisa ação, dramatização, canto, música, festa, celebrações, oração, meditação, mímica, As pessoas detém saberes, sabedoria, experiência, mesmo sem ter o código escrito

14 4. CENTRALIDADE DO EDUCANDO, TAMBÉM CAPAZ DE PRODUZIR CONHECIMENTO.
Educação, ensino é troca, intercâmbio de saberes, de experiência. Ninguém é tabula rasa. Ninguém é tão sabido que não tenha algo que aprender, nem tão ignorante que não tenha algo a ensinar (Dom Hélder Câmara) Educação bancária. Nenhum autoritarismo na construção do conhecimento faz sentido. Autoridade sim, autoritarismo não. Expontaneísmo também não. Improvisação também não!

15 5. MUDAM AS PESSOAS QUE ESTÃO SENTINDO O PROBLEMA E A NECESSIDADE DE MUDAR
Quem sofre, é quem sabe onde aperta o sapato! Ninguém salva ninguém! Ninguém educa ninguém! Ninguém é sozinho dono da verdade! Ataque a todas as formas de paternalismo, assistencialismo, fatalismo, autoritarismo. Porque a crença no operariado como sujeito de mudança! Porque sofrem a exploração da mais valia, a expropriação dos bens de produção e vendem sua força de trabalho.

16 AS PESSOAS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, DEUS E A NATUREZA
AS PESSOAS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, DEUS E A NATUREZA. SUJEITO DE DEVERES INALIENÁVEIS. Quem tem direito, exige direito, quem não tem, pede favor. Valor fundamental, base da auto-estima, da autoconfiança. Base dos movimentos pelos direitos humanos, das pessoas e grupos que se sentiam privados dos direitos básicos: alimentação, trabalho, terra, saúde, moradia, educação, saneamento, água, meio ambiente, conhecimento, etc. Base da PEADS: Em que o aluno acredita ao concluir o curso? Que são pobrezinhos, filhos dos coitados, sem futuro, sem chance, matuto, condenado a exclusão? Ou no contrário? Que instrumentos temos para avaliar essa dimensão? Que processo é esse? Qual a consciência que temos desse processo? Em que a professora acredita? Em que a família acredita? Em que a comunidade acredita?

17 7. VALORIZAÇÃO DA REALIDADE COMO PONTO DE PARTIDA DA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO, COMO DA AÇÃO
Influência dos movimentos de Ação Católica (JAC, JEC, JIC, JOC, JUC) O diagnóstico sobre a distância entre o pensamento da igreja católica, sua ação e a vida real das pessoas, dos grupos e do meio local – VER, JULGAR e AGIR. Consideração como etapa metodológica para a construção do conhecimento (julgar) e do agir. Necessidade de observar, pesquisar valorizar o que existe, descobrir o valor nas atitudes do cotidiano, do trabalhador, da trabalhadora, do camponês/a, do/a estudante. De ser fiel, de não passar por cima, de desrespeitar o que a realidade está mostrando, sem cair no fatalismo, no nihilismo, mas sim, para ter um bom julgamento, uma boa avaliação, um bom diagnóstico, uma ação eficiente e eficaz.

18 Resultados dos movimentos de ação católica dentro de fora da igreja,
A conversão de pessoas e a formação de militante, Aperfeiçoamento do método ver, julgar e agir. Influência na teologia mais renovada e na teologia da libertação. A paixão pelo concreto, a autoridade de quem está na base, na vida, na dor, no processo. Papel da pesquisa. Exagero do basismo, do democratismo

19 8. PARTICIPAÇÃO, EMPODERAMENTO E APROPRIAÇÃO
Na Educação Popular não tinha muitas oportunidades de produção individual. A produção intelectual comumente era resultado de uma produção de equipe. Trabalhar em equipe era uma estratégia que todos os grupos precisavam conquistar. Mas não se entendia produção de equipe sem participação de todos os membros. O esforço consistia em cada um participar dentro de suas possibilidades, por conta da convicção anterior que todos eram capazes. Todos participarem não era uma exigência didática, mas metodológica e ética. Durante 7 anos, de 1970 –1977, aos domingos eu capacitava monitores, para que eles aprendessem como fazer as pessoas dos grupos de evangelização participarem, falarem, darem sua opinião: mulheres, idosos, jovens, crianças, quem sabia ler e quem não sabia. Um indicador para saber se uma equipe ou uma reunião tinha êxito era verificar se as pessoas participavam. Como as discussões eram ligadas sempre a uma ação, se perguntava pela participação nas ações.

20 As mudanças não devem ser para o povo e sim com e do povo.
9. MOBILIZAÇÃO SOCIAL As mudanças não devem ser para o povo e sim com e do povo. Não deve ser de uma categoria, por mais esclarecida que seja, para outra categoria. As pessoas não podem ser beneplácito da boa vontade de outros que o tratam como objeto de sua boa vontade. Mudanças desejadas são culturais, estruturais, de paradigmas de pensar, de agir, de relacionar-se. Não podem ser alcançadas sem participação a ponto de envolver as populações em mobilização: convocação em termos de propósitos comuns. Na e para a mobilização, usamos a comunicação, a arte, e outros meios.

21 10. PRIORIZAÇÃO DO CONTEÚDO DA COMUNICAÇÃO EM RELAÇÃO A FORMA.
Comunicar o certo, mesmo que não escreva, nem pronuncie as palavras na forma correta da linguagem e da gramática. Base para exercer a comunicação entre analfabetos ou pessoas de pouca leitura e escrita. Valorização da oralidade, da palavra expressa pelas próprias pessoas. O conceito do certo e do errado, interagindo com o valor da palavra, do pensamento próprio, da elaboração pessoal. Ninguém pode falar melhor do que você pensa, percebe, do que você próprio/a! O conceito de construção, de conhecimento inicial, semi-acabado, bem desenvolvido, mais bem acabado. Conceitos construídos historicamente, no processo das pessoas e grupos e não dado como pronto. “Como o sol da madrugada e não como o sol do meio dia”

22 11. O COMPROMISSO ÉTICO Interesse de classe social Opção de classe
Opção pela mudança e envolvimento pessoal. Não se poderia pensar inclusão, conhecer temas da inclusão social, sem pensar no compromisso pessoal para mudar, no envolvimento pessoal pela causa. Não daria para pensar conhecimento separado de valor. Congruência e coerência com a prática eram indicadores de avaliação dos grupos. As formas de conhecer, de usar o conhecimento e a ciência têm uma ética disfarçada ou explícita. A educação Popular, como a PEADS, tentam explicitar, fazer que o “currículo oculto seja explícito” Não há neutralidade ética na ciência.

23 12. MÁXIMO DE AUTONOMIA E MÍNIMO DE DEPENDÊNCIA, GESTÃO PARTICIPATIVA.
Comunicar o certo, mesmo que não escreva, nem pronuncie as palavras na forma correta da linguagem e da gramática. Base para exercer a comunicação entre analfabetos ou pessoas de pouca leitura e escrita. Valorização da oralidade, da palavra expressa pelas próprias pessoas. O conceito do certo e do errado, interagindo com o valor da palavra, do pensamento próprio, da elaboração pessoal. Ninguém pode falar melhor do que você pensa, percebe, do que você próprio/a! O conceito de construção, de conhecimento inicial, semi-acabado, bem desenvolvido, mais bem acabado. Conceitos construídos historicamente, no processo das pessoas e grupos e não dado como pronto. “Como o sol da madrugada e não como o sol do meio dia”

24 13. CONSCIENTIZAÇÃO Palavra proibida pelos militares;
A análise dos textos com a palavra grifada em vermelho; O Boletim do Mov. Encontro de Irmãos Visão crítica da realidade: ler entrelinhas, o que está por trás, a partir do lugar que as pessoas ocupam. Contrário de ingênua. Supõe julgamento, análise,

25 14. RELACIONA TEORIA E PRÁTICA.
A teoria influencia a prática e vice-versa numa relação dialética; A ação é pensada. No pensamento ela é reapropriada, reconstruída, aperfeiçoada e ilumina outra vez a prática e assim por diante. Quem tem uma boa teoria, tende a uma boa prática e vice-versa. Quem tem uma prática fraca, tende a uma teoria fraca. Daí os atributos da conscientização, da historicidade, da transformação.

26 15. RELAÇÃO COM O TRABALHO E A PRODUÇÃO.
O trabalho como processo de humanização, continuação da criação, elemento dignificador da pessoa humana; Educação como facilitadora desse processo, servindo as classes oprimidas como oportunizadoras, preparadoras numa visão crítica para o trabalho digno, não subjugada ao mercado.

27 16. POLÍTICA E CIDADÃ Conhecimento é meio, instrumento, ferramenta. Pode ser usada para reproduzir, conservar, manter, fazer de conta que muda ou pode ser usada para transformar as pessoas e as circunstâncias; Não pode ser usada neutramente. Beneficia, atrapalha ou é indiferente. É sempre política, de acordo com os valores, a intencionalidade, o currículo. Cidadania: estágio a ser alcançado por todo processo educativo. Pessoa como sujeito de direito, de políticas e não de favores e projetos.

28 17. LEVA EM CONTA A QUESTÃO DO PODER.
Entende a sociedade como arena de interesses em jogo, em conflito, até mesmo antagônicos, opostos entre classes ou categorias sociais; Não se pode ser ingênuo em pensar que a boa vontade ou as boas intenções mudam a realidade ou fazer de conta que estamos atuando com os mesmos propósitos e que todas as pessoas aceitam com facilidade.


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