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INTODUÇÂO A apresentação do tema do nosso trabalho tem início com uma definição da psicossociologia. De seguida são identificados os seus objectivos, métodos.

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1 Paradigmas e Questões Epistemológicas da Psicologia Social Europeia e Americana

2 INTODUÇÂO A apresentação do tema do nosso trabalho tem início com uma definição da psicossociologia. De seguida são identificados os seus objectivos, métodos e a sua função social. Passamos depois à explicação da psicologia moderna e das teorias dos impulsionadores como Kurt Lewin e Festinger passando por uma abordagem da Teoria da Dissonância Cognitiva. Referimos ainda a emergência do Paradigma Americano com a Psicologia Social Americana e as suas contribuições, para depois referir a emergência da Psicologia Social Europeia. Abordamos por último a dinâmica de grupo e fazemos mais uma vez referência a vários impulsionadores.

3 ÍNDICE Índice. Introdução. Surgimento da Psicologia Social.
Identidade e pertença ao grupo. Introdução à psicologia moderna. Kurt Lewin. Festinger. A Comparação Social. Teoria da Dissonância Cognitiva. A emergência do Paradigma Americano. Psicologia Social. Dinâmica de grupo. Heider. Mudança do objecto de estudo. Conclusão. Identificação.

4 Surgimento da psicologia social
O conceito “psicologia social”surge formalmente no século XX, com dois americanos: o sociólogo Ross e o psicólogo Mc Dougall.

5 Porquê só no século XX? Porque a moral e a política resolviam os problemas da psicologia social. Como ninguém questionava estas entidades, era fácil prever comportamentos e a experimentação era supérflua, pois as pessoas resolviam os seus problemas pela experiência pessoal. É apenas com o abalo e a desacreditação destas instituições que o comportamento surge como uma questão problemática e é nessa altura que a experimentação ganha sentido.

6 O que trata a psicologia social?
Os comportamentos dos indivíduos na sociedade. Enquanto membros da sociedade são motivados, estimulados a agir de determinada forma de acordo com objectivos . Por outras palavras trata da dependência e da interdependência das condutas humanas. Neste processo de interacção recíproca tal como diz Gordon Allport: “ A psicologia social tenta compreender e explicar como os pensamentos, sentimentos e comportamentos humanos influenciados por um outrem real, imaginário ou implícito” Tenta compreender e prever comportamentos. Psicologia + sociologia = explicação dos comportamentos humanos.

7 Identidade pessoal e pertença ao grupo
O indivíduo é essencialmente social. É-no não em consequência de contingências exteriores, mas em consequência de uma necessidade íntima. É-o geneticamente. Henri Walllon, 1946.

8 Os dados sensoriais perceptivos e sociais permitem a perfeita adaptação do homem em sociedade.
A sociabilização é factor determinante no desenvolvimento (intelectual e afectivo e físico ou motor) do ser humano.

9 Quando não se vive em sociedade...
Existe um comportamento relacional perturbado. As perturbações causadas pela solidão têm um termo técnico – acédia caracteriza a nostalgia das relações sociais. Nunca se consegue abstrair dos outros, somos sempre solidários para com a humanidade.

10 Apesar de necessitarmos de outrem esforçamo-nos por nos distinguir dela.
Conceito de identidade pessoal. Consiste numa procura da singularidade social, originalidade social. Ser social é assim ter identidade pessoal através da pertença a um grupo de referência.

11 Mas se dentro da sociedade existem normas e valores como é possível singularizar-se nestas condições de uniformidade? Graças ao comportamento de “semelhança superior consigo”. o desejo de identidade é maior quando a quantas mais pessoas o indivíduo tiver que se comparar; ou menor de acordo com as necessidades do grupo para alcançar os seus objectivos. Também conhecido pelo efeito PIP (Primus Inter Pares) o primeiro entre os iguais.

12 Este fenómeno de comparação social pode dar lugar a fenómenos de ansiedade-associação.
Para a comparação social procuram-se aptidões, experiências, opiniões e emoções num grupo de igual ou superior referência social. Quanto maior for a incerteza quanto aos sentimentos experimentados maior é a necessidade de comparação social e o desejo de associação com referentes sociais. A comparação social permite um equilíbrio pessoal e cultural, entre a identidade e a pertença.

13 Introdução á Psicologia Moderna
Kurt Lewin e Festinger

14 KURT LEWIN Influenciou a experimentação em psicologia social
O seu estudo ofereceu pontos de partida para a analise do mundo social e das relações interpessoais O homem social de lewin é consciente, inteligente, munido de capacidade de representar a realidade do ambiente que o rodeia e agir de modo a representá-la

15 KURT LEWIN A sua analise esta mais voltada para processos activos de mudança: mundo psíquico e mundo social As investigações sobre os grupos permitiram estruturar o problema da mudança: elaboração de uma metodologia action-research(investigaçao –acção) Lewin deu importância as percepções, motivações, avaliações e maneiras de nos relacionarmos no interior social

16 FESTINGER Influenciou a psicologia social de forma determinante: tratou de forma exaustiva a Teoria da Comparação Social e a Teoria da Dissonância Cognitiva

17 A Comparação Social Hipótese de que qualquer individuo verifica se as suas opiniões são correctas tentando avaliar as suas capacidades Os indivíduos preferem voltar-se para meios objectivos não sociais para se avaliarem: tendem a avaliar-se através da comparação com outros indivíduos Quanto menos forem acentuadas as diferenças menos exactas serão as avaliações

18 A Comparação Social O impulso de avaliarmos as nossas opiniões reduz a dissemelhança Quando esta é extrema o individuo tende recusar lidar com a situação, deixando de se comparar com os que são muito diferentes de si: maior possibilidade de se iniciar um processo de mudança O individuo pode alterar o seu comportamento para pertencer a um grupo e para se poder comparar a ele

19 A Comparação Social As opiniões são mais facilmente modificáveis do que as capacidades Uniformidade: a pressão na autoavaliação leva os indivíduos a unirem-se e a formarem grupos de modo que opiniões e as capacidades sejam uniformes e menos diferentes possíveis

20 A Teoria da Dissonância Cognitiva
Explica a necessidade humana de se organizar um conhecimento que seja “coerente”: não entre em contradição A formulação desta teoria tem como objectivo prever as modificações das atitudes humanas e a relação entre atitude e comportamento A dissonância cognitiva acontece quando dois elementos cognitivos (atitudes,opinioes)se encontram numa relação dissonante – quando considerados elementos separadamente

21 A Teoria da Dissonância Cognitiva
A dissonância cognitiva constitui um mal-estar no individuo que tende a ser coerente consigo, na maneira de pensar e agir: quando não existe coerência a actividade mental tende a eliminar a dissonância, repondo um equilíbrio cognitivo e procurando organizar os conhecimentos pessoais

22 A Teoria da Dissonância Cognitiva
Com o facto de existirem relações dissonantes e incoerentes Festinger introduz o conceito de pertinência É detectável através de um conceito auxiliar: lógica interna a que os mesmos obedecem no âmbito do esquema conceptual fornecido pela cultura; experiência anterior; papel que representa no grupo e tipo de informações que possui

23 A Teoria da Dissonância Cognitiva
A dissonância é uma consequência inevitável de uma decisão, não como escolha entre duas alternativas mas como momento Produz no individuo uma forte pressão no sentido da mudança A mudança tem maior probabilidade de ser operada quando existe um elemento cognitivo dissonante que oferece menos resistência á mudança

24 A Teoria da Dissonância Cognitiva
Diferença entre conflito e dissonância Conflito: situação em que o individuo se encontra antes de tomar uma decisão. Depois de encontrada uma direcção a possibilidade de se entrar num estado de dissonância cognitiva As implicações da teoria da dissonância cognitiva fornecem informações sobre os processos de formação e de mudança e da uniformidade do interior dos grupos e sobre o desenvolvimento das relações interpessoais

25 A emergência do paradigma americano
Na primeira metade do século XX, nos EUA a psicologia social torna-se uma disciplina científica autónoma. Curta existência Longa História

26 Psicologia Social Americana (PSA)
Funcionalista W. James, 1890 Pragmatista Dewey, 1922

27 Psicologia Social Americana (PSA)
Nos EUA havia maior desenvolvimento do que na Europa; Contudo, os impulsionadores da psicologia social foram europeus: Bartlett (inglês); Sherif (turco); K. Lewin (alemão); Heider (austríaco) Asch (polaco) Contribuição para um Objecto específico da Psicologia Social

28 Contribuição para um objecto específico da Psicologia Social
“Ao demonstrarem que a interdependência do comportamento podia ser estudada [...] podia fornecer explicações práticas, novas e relevantes”

29 Psicologia Social Americana (PSA)
Nos primeiros anos centrou-se nos estudos sobre a pessoa e a sua situação social. Construção de métodos fiáveis para avaliar as atitudes. Rápida aplicação ao diagnóstico e intervenção sobre a realidade social

30 Psicologia Social Kurt Lewin
“mais que uma escola ou uma ortodoxia, sempre procurou estimular os discípulos a que explorassem vias próprias de investigação. Por isso, criou muitas amizades e muitos «seguidores independentes», tornando-se o homem mais influente, neste campo”.

31 Influencia a psicologia cognitiva e a psicologia social
F. C. Bartlett Influencia a psicologia cognitiva e a psicologia social “Considera a psicologia social como sendo «o estudo sistemático das modificações da experiência e respostas individuais directamente devidas à pertença a um grupo» e avança a ideia de que um grupo, como tal, como «unidade organizada», deve ser considerado como a «verdadeira condição da reacção humana»”.

32 Psicologia Social M. Sherif De origem turca;
“demonstrou que quadros de referência culturais eram determinantes fundamentais do modo como os indivíduos interpretavam os acontecimentos”.

33 Psicologia Social “A psicologia social constitui-se nos Estados Unidos […], a partir de uma psicologia que era fundamentalmente funcionalista”. William James John Dewey “a consciência é pessoal” Angell Definição dos princípios da psicologia funcionalista

34 PSE (Psicologia Social Europeia) “representação social
já objectivada” – Moscovici Criação duma associação – Associação Europeia de Psicologia Social Temas: Experimental Atribuição Causal Auto consciência Organiza reuniões periódicas Seminários Cursos - estudantes Centrada nos grupos e na sociedade Identidade social e espírito de grupo

35 diferenciação em relação a
Os grupos não estão isolados identidade é formada através de mecanismos de diferenciação em relação a outros grupos Henri Tajfel Identidade social – processos/ conflitos intergrupais Método experimental

36 PSA ( Psicologia Social Americana) Grupo
Homogéneo Valor universal Representação restrita das práticas dos psicólogos europeus Maioria de psicólogos europeus – emigração 2ª G.M. temas: - teoria da atribuição e atracção interpessoal

37 PSE PSA Preocupação com - Excessiva
os problemas do conflito Adopta a e do papel – Mudança Social perspectiva da Adopção de uma orientação universalidade menos individualista, mais filosófica e consciente Forte nas relações intergrupo – ciências sociais

38 Tópicos da PSE: - Influência Social
- Moscovici - Fenómeno da conformidade (Asch) Processo da Fenómeno da convergência Inovação (Sherif) “Ciência normal” Maioria e Minoria em função do contexto social Metodologia experimental - Processos intergrupos – Tajfel

39 -Sujeito isolado juízo da maioria
(representante do senso comum) - Juízo do grupo de comparsas Juízo da minoria Asch Influência social através dos processos de mudança originados pelas minorias activas

40 PSE orientação epistemológica específica e
concorrente – Psicologia Social Normal Precária Instável método experimental Evitavam a perda de relevância do seu objecto de estudo “psicologia social mais social “ Fundadores Moscovici e Doise e Tajfel

41 Crise da Psicologia Social – PSE e PSA
Adequação do método experimental às exigências do objecto

42 Paradigmas - O velho paradigma Antagónicos psicologia social
= ciência natural orientação hipotético-dedutiva crença nos mecanismos internos - O novo paradigma Rejeitam o modelo do velho paradigma e a ideia de uma investigação empírica rigorosa

43 Moscovici - estudos sobre o fenómeno do risky- shift
adopção de posições Orientação observacional extremas - posições individualistas - estudos sobre as minorias activas e sua influência exercida sobre as maiorias Experiência Inteligente Processos de inovação e mudança social - teoria da conversão

44 Investigação relativa às representações sociais (RS) – cognição social
Programa de investigação teórico Psicologia social alternativa “sociologia do conhecimento prático” Psicologia social – aproximação da sociologia subalternidade

45 Doise – influência minoritária – origem: - consistência
diacrónica ou intra-individual - consistência sincrónica ou inter-individual

46 Interaccionismo microssociologia americana Simbólico
(RS) representações métodos: obtenção de resultados sociais Ligação indivíduo/sociedade Moscovici rejeição da cognição social psicologia social – ciência híbrida

47 Munné – psicanálise social
- behaviorismo social - interaccionismo simbólico Sociocognitivismo significativo e consistente

48 KURT LEWIN DINÂMICA DE GRUPO Vida: 1890 – 1947.
Psicologia Social Americana. Estudos: Memória. Percepção. Psicologia Infantil. Psicologia Aplicada DINÂMICA DE GRUPO

49 “A paisagem da Guerra”: barreira, espaço vital, direcção de zona.
Teoria Topológica 1920 – artigo sobre o Taylorismo: “…as pessoas produzem para viver e não vivem para produzir…” “…o bem-estar do trabalhador resulta do “valor intrínseco” do próprio trabalho…” Estudo comparativo da cultura alemã e americana. “A realidade difere de acordo com o grupo a que o indivíduo pertence”.

50 DINÂMICA DE GRUPO Novo membro no grupo muda os outros e muda-se a si próprio. Quanto mais atractivo o grupo, maior a pressão sobre os membros. Mudança de grupo implica alterar o seu equilíbrio global. Característica essencial – coesão de grupo. Grupos surgem quando há dificuldades em resolver tarefas colectivas. Desenvolvem-se finalidades e padrões de acção comuns. Duas modalidades: trabalho para a coesão ou para a resolução de problemas. Interdependência dos indivíduos mantém o grupo.

51 Produtividade de grupo. Comunicação e difusão da influência social.
“O comportamento do grupo resulta da função das pessoas individuais e da situação social”. Seis áreas de estudo: Produtividade de grupo. Comunicação e difusão da influência social. Percepção Social – atribuição casual. Relações intergrupais. Participação no grupo – ajustamento individual. Treino de líderes.

52 TIPOS DE LIDERANÇA Democrática: o grupo tem uma participação activa e as decisões são tomadas colectivamente. O líder tem uma atitude de apoio, integra-se no grupo e faz sugestões, mas não as impõe. A produtividade é boa assim como a satisfação e criatividade no desempenho das tarefas. Autoritária: o líder toma decisões sem consultar o grupo não deixando espaço para a iniciativa pessoal. A produtividade é elevada mas não há satisfação na realização das tarefas. Permissiva: o grupo tem a maior acção pois o líder funciona como elemento do grupo e só intervém quando solicitado. A satisfação no trabalho é muito pouco e a produtividade é baixa quando o grupo não tem capacidade de auto-organização.

53 HEIDER Vida: ?. Relação entre duas pessoas é uma configuração (Gestalt). “Uma pessoa desenvolve atitudes relativamente às outras reguladas por um princípio de equilíbrio.” Gostar ou não gostar de uma pessoa… Relação unitária de pertença – equilíbrio cognitivo Mudança em fantasia (whishfulthinking). Mudança real (acção). Passagem da psicologia social das pessoas para as relações interpessoais. Gestalt – pressão em grupo – CONFORMISMO.

54 MUDANÇA DO OBJECTO DE ESTUDO
Comportamento social – disposições comportamentais adquiridas. Sociocognitivismo: o que se sabe da sociedade guia a nossa actuação nela. Psicologia Social Interaccionismo simbólico Teoria do papel social A estrutura social é essencial para o desenvolvimento da pessoa social e à manifestação do comportamento social.

55 Psicologia Social Americana resolver problemas sociais
CRISES: - feministas - estudantil Nova Iorque – estudos Kurt Lewin: Comportamento dos ianques. Integração de caixeiros negros nas lojas. Lealdade de grupo. Integração de judeus e negros nos bairros novos Anos 60 Preocupação: Questões éticas. Integração social.

56 ASCH Vida: 1907 - ?. Psicologia Social Americana.
Influências da psicologia do gestalt. Estudo experimental de pressão em grupo. Estudos sobre os fenómenos do conformismo.

57 CONCLUSÃO Ao realizar este trabalho percebemos que foram vários os aspectos que contribuíram para a compreensão da psicossociologia, embora esta continue a suscitar algumas questões. A Psicologia Social Americana e Europeia são representadas por vários impulsionadores que através das suas experiências vieram focar aspectos da realidade. Concluímos assim que o estudo da psicologia social é essencial para a compreensão do papel do indivíduo na sociedade, visto que adapta o seu comportamento de acordo com as influências e exigências desta.

58 Trabalho realizado por:
Lisa Maltez, N.º 52 Nita Pereira, N.º 57 N’Zinga Fernandes, N.º 59 Teresa Marcelino, N.º 67 Vanessa Gomes, N.º 68

59 IPS – Escola Superior de Educação de Santarém
Ano Lectivo: 2005/2006 Disciplina: Psicossociologia das Organizações Docente: Sónia Galinha


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