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Professor Marcelo Garcia

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Apresentação em tema: "Professor Marcelo Garcia"— Transcrição da apresentação:

1 Professor Marcelo Garcia
Conhecimentos Pedagógicos – Aula 3 Professor de Educação Física CMA Concursos Professor Marcelo Garcia

2 Currículo (Livro Currículo: políticas e práticas)
O CURRÍCULO é, em outras palavras, o coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração. O currículo é entendido como espaço coletivo e democrático que se ensina e aprendem conhecimentos úteis para um projeto coletivo a busca de uma democracia radical e plural.

3 Currículo Currículo: atualmente este conceito envolve outros três, quais sejam: Currículo Formal (planos e propostas pedagógicas), Currículo em Ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas). É o fazer pedagógico propriamente. Currículo Oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem, carregado de sentidos próprios criando as formas de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula).

4 Processo de desenvolvimento curricular
é um processo interpessoal que reúne vários atores com diferentes pontos de vista sobre o ensino e aprendizagem e com poderes, explícitos ou implícitos, de decisão curricular; é um processo político que se traduz na tomada de decisões a nível nacional, regional e local e que conta com a influência de vários grupos que dispõem de poder de negociação curricular; é um empreendimento social que envolve pessoas no desempenho de papéis — com as potencialidades, disponibilidades e obstáculos inerentes — de acordo com diferentes interesses, valores e ideologias; é um processo de colaboração e cooperação entre os diversos intervenientes que tomam decisões curriculares; é um sistema desarticulado da prática de tomada de decisões: não é um processo puramente racional e cientificamente objetivo nem um processo nitidamente sequenciado e sistemático; depende de um método prático e simples, pois as decisões curriculares são frequentemente tomadas através de movimentos pequenos e progressivos ou sobre problemas específicos e não propriamente através de reformas globais.

5 Currículo: planejamento, seleção e organização de conteúdos;
 Planejamento do currículo: a) Pensar ou refletir sobre a prática antes de realizá‐la. b) Considerar que elementos intervêm na configuração da experiência que os alunos/as terão, de acordo com a peculiaridade do conteúdo curricular envolvido. c) Ter em mente as alternativas disponíveis: lançar mão de experiências prévias, casos, modelos metodológicos, exemplos realizados por outros. d) Prever, na medida do possível, o curso da ação que se deve tomar. e) Antecipar as consequências possíveis da opção encolhida no contexto concreto em que se atua. f) Ordenar os passos a serem dados, sabendo que haverá mais de uma possibilidade. g) Delimitar o contexto, considerando as limitações com que contará ou tenha de superar, analisando as circunstâncias reais em que se atuará: tempo, espaço, organização de professores/as, alunos/as, materiais, meio social, etc. h) Determinar ou prover os recursos necessários.

6 Currículo: planejamento, seleção e organização de conteúdos;
Critérios para a Seleção de Conteúdos: Validade – relação clara e nítida com os objetivos a serem atingidos no ensino e conteúdos Utilidade – possibilidade de aplicar o conhecimento em situações novas, adequados às exigências e condições que os alunos vivem, ajudando-os na vida cotidiana a solucionar os problemas e enfrentar situações novas. Significação – interessante para o aluno quando relacionado por situações vivenciadas por ele, o professor dever fazer uma ligação do já conhecido com o novo o que torna o conteúdo significativo. Adequação ao nível de desenvolvimento do aluno – adequar e respeitar a maturidade intelectual do aluno deve haver assimilação essenciais e desejáveis contribuindo para seu desenvolvimento Flexibilidade – somente quando houver possibilidade de fazer alterações no conteúdo suprimindo itens ou incluindo novos tópicos de acordo com o interesse dos alunos.

7 Currículo: planejamento, seleção e organização de conteúdos;
A organização do Conteúdo: Organização vertical (plano temporal ): sequencia que envolve o conteúdo repetidas vezes em diferentes fases de um curso aprofundando e ampliando os conteúdos Organização horizontal ( plano de uma mesma série): refere-se ao relacionamento entre as diversas áreas do currículo integrando e visando garantir a unidade do conhecimento. Os conteúdos devem estar organizados por princípios lógicos estabelecendo relação entre seus elementos, podendo também ser chamado de organização psicológica significativa para o próprio aluno. A unidade que é um tipo de organização estrutural inclui experiências que abrange, várias semanas, é organizada em torno dos problemas ou projetos importantes dos alunos. Através da estrutura da disciplina podemos ter uma visão ampla do conhecimento estudado, o que foi mais importante e o que foi relevante.

8 “Currículo, Conhecimento e Cultura”, de Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau
Currículo são as experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para a construção das identidades de nossos/as estudantes. Currículo associa-se, assim, ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas. Por esse motivo, a palavra tem sido usada para todo e qualquer espaço organizado para afetar e educar pessoas, o que explica o uso de expressões como o currículo da mídia, o currículo da prisão etc. Nós, contudo, estamos empregando a palavra currículo apenas para nos referirmos às atividades organizadas por instituições escolares.

9 “Currículo, Conhecimento e Cultura”, de Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau
O currículo é, em outras palavras, o coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração. O papel do educador no processo curricular é, assim, fundamental. Ele é um dos grandes artífices, queira ou não, da construção dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de aula.

10 “Currículo, Conhecimento e Cultura”, de Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau
Afirma a construção do conhecimento escolar como característica da escola democrática que reconhece a multiculturalidade e a diversidade como elementos constitutivos do processo ensino-aprendizagem. Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-íris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.

11 Avaliação (funções) Avaliação Formativa Avaliação Somativa
Avaliação Diagnóstica

12 Avaliação Somativa Tem função classificatória, realiza-se ao final de um curso, período letivo ou unidade de ensino [...]”. Essa modalidade cumpre um papel mais normativo, na escola, no sentido de informar se o aluno está apto ou não a cursar a série seguinte ou outro grau de ensino.

13 Avaliação Formativa A avaliação formativa é uma proposta avaliativa, que inclui a avaliação, no processo ensino-aprendizagem. Ela se materializa nos contextos vividos pelos professores e alunos e possui como função, a regulação das aprendizagens. Para ocorrer essa regulação, é necessário que ela trabalhe com procedimentos que estimulem a participação dos autores do processo. Ela baseia-se em princípios, que decorrem do cognitivismo, do construtivismo, do interacionismo, das teorias socioculturais e das sociocognitivas. Ela trabalha sob a ótica das aprendizagens significativas.

14 Avaliação Formativa A avaliação formativa traz, em sua concepção, a preocupação com os processos de ensino e de aprendizagem, valorizando a integração da avaliação com esses processos. Valoriza a seleção criteriosa de tarefas, percebendo nessas, uma estratégia para motivar o aluno em seu processo de aprendizagem, levando-o a uma participação ativa em sua aprendizagem e avaliação. Possui como função principal a motivação, a regulação e a autoregulação, o apoio à aprendizagem, a orientação, ao diagnóstico e prognóstico.

15 Avaliação Diagnóstica (Analítica)
É adequada para o inicio do o período letivo, pois permite conhecer a realidade na qual o processo de ensino-aprendizagem vai acontecer. O professor tem como principal objetivo verificar o conhecimento prévio de cada aluno, tendo como finalidade de constatar os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades imprescindíveis de que os estudantes possuem para o preparo de uma nova etapa de aprendizagem.

16 Avaliação Diagnóstica (Analítica)
Para Luckesi, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica. No caso, considerarmos que ela deva estar comprometida com uma proposta pedagógica histórico-crítica, uma vez que esta concepção está preocupada com a perspectiva de que o educando deverá apropriar-se criticamente de conhecimentos e habilidades necessárias à sua realização como sujeito crítico dentro desta sociedade que se caracteriza pelo modo capitalista de produção. A avaliação diagnostica não se propõe e nem existe uma forma solta isolada. É condição de sua existência e articulação com uma concepção pedagógica progressista".

17 Visão interdisciplinar e transversal do conhecimento
TEMAS TRANSVERSAIS Ética Pluralidade Cultural Meio Ambiente Saúde Orientação Sexual Temas Locais Direitos humanos (Incluído pela Lei nº , de 2014) Prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente (Incluído pela Lei nº , de 2014)

18 Visão interdisciplinar e transversal do conhecimento
Temas Transversais têm natureza diferente das áreas convencionais. Sua complexidade faz com que nenhuma das áreas, isoladamente, seja suficiente para abordá-los. Ao contrário, a problemática dos Temas Transversais atravessa os diferentes campos do conhecimento. Por exemplo, a questão ambiental não é compreensível apenas a partir das contribuições da Geografia. Necessita de conhecimentos históricos, das Ciências Naturais, da Sociologia, da Demografia, da Economia, entre outros.

19 Visão interdisciplinar e transversal do conhecimento
a perspectiva transversal aponta uma transformação da prática pedagógica, pois rompe a limitação da atuação dos professores às atividades formais e amplia a sua responsabilidade com a sua formação dos alunos. Os Temas Transversais permeiam necessariamente toda a prática educativa que abarca relações entre os alunos, entre professores e alunos e entre diferentes membros da comunidade escolar; a inclusão dos temas implica a necessidade de um trabalho sistemático e contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que possibilitará um tratamento cada vez mais aprofundado das questões eleitas. Por exemplo, se é desejável que os alunos desenvolvam uma postura de respeito às diferenças, é fundamental que isso seja tratado desde o início da escolaridade e continue sendo tratado cada vez com maiores possibilidades de reflexão, compreensão e autonomia.

20 Visão interdisciplinar e transversal do conhecimento
A interdisciplinaridade questiona a segmentação entre os diferentes campos de conhecimento produzida por uma abordagem que não leva em conta a inter-relação e a influência entre eles — questiona a visão compartimentada (disciplinar) da realidade sobre a qual a escola, tal como é conhecida, historicamente se constituiu. Refere-se, portanto, a uma relação entre disciplinas. A transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender na realidade e da realidade de conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade).

21 O projeto político-pedagógico
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.

22 O projeto político-pedagógico
O trabalho pedagógico organiza-se em dois níveis: como organização da escola como um todo e como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando preservar a visão de totalidade. Nesta caminhada será importante ressaltar que o projeto político-pedagógico busca a organização do trabalho pedagógico da escola na sua globalidade A principal possibilidade de construção do projeto político-pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade.

23 O projeto político-pedagógico
O projeto político-pedagógico é entendido como a própria organização do trabalho pedagógico da escola. A construção do projeto político-pedagógico parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A escola é concebida como espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta e/ou acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico.

24 O projeto político-pedagógico
A escola persegue finalidades. Há necessidade de se refletir sobre a ação educativa que a escola desenvolve com base nas finalidades e nos objetivos que ela define. Das finalidades estabelecidas na legislação em vigor, o que a escola persegue, com maior ou menor ênfase? Como é perseguida sua finalidade cultural, ou seja, a de preparar culturalmente os indivíduos para uma melhor compreensão da sociedade em que vivem? Como a escola procura atingir sua finalidade política e social; ao formar o indivíduo para a participação política que implica direitos e deveres da cidadania? Como a escola atinge sua finalidade de formação profissional, ou melhor, como ela possibilita a compreensão do papel do trabalho na formação profissional do aluno? Como a escola analisa sua finalidade humanística, ao procurar promover o desenvolvimento integral da pessoa?

25 PCN – Educação Física A Educação Física, dentro do que se propõem nos Parâmetros Curriculares Nacionais, é a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na cultura corporal do movimento, com finalidades de lazer, de expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e melhoria da saúde. Para tanto, rompe com o tratamento tradicional dos conteúdos que favorece os alunos que já têm aptidões, adotando como eixo estrutural da ação pedagógica o princípio da inclusão, apontando para uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios democráticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danças, lutas e ginástica em benefício do exercício crítico da cidadania.

26 PCN – Critérios de Avaliação
Os critérios de avaliação explicitam as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos para a área e para o ciclo, a organização lógica e interna dos conteúdos, as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em uma determinada situação, na qual os alunos tenham condições de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social. Os critérios de avaliação apontam as experiências educativas a que os alunos devem ter acesso e que são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização.

27 PCN – Projeto Educativo
O projeto educativo não é um documento formal elaborado ao início de cada ano letivo para ser arquivado. Ele se realiza mediante um processo contínuo de reflexão sobre a prática pedagógica, em que a equipe escolar discute, propõe, realiza, acompanha, avalia e registra as ações que vai desenvolver para atingir os objetivos coletivamente delineados. Nesse processo, a equipe escolar produz seu conhecimento pedagógico, construindo-o e reconstruindo-o cotidianamente na sala de aula, com base em estudos teóricos na área de educação e em outras áreas, na troca de experiências entre pares e com outros agentes da comunidade, incluindo-se aí alunos e pais.


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