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FEBRE MACULOSA NO BAIRRO RECREIO DA BORDA DO CAMPO INTRODUÇÃO O trabalho sobre a Febre Maculosa é realizado no bairro Recreio da Borda do Campo, em Santo.

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1 FEBRE MACULOSA NO BAIRRO RECREIO DA BORDA DO CAMPO INTRODUÇÃO O trabalho sobre a Febre Maculosa é realizado no bairro Recreio da Borda do Campo, em Santo André/SP, onde a doença é endêmica por diversos fatores como: a vegetação correspondente a da Mata Atlântica, que é propícia para o vetor da bactéria Rickettsia rickettsii, o carrapato Amblyomma aureolatum; o abandono de cães é frequente por ser um bairro periférico e a falta de informação sobre a enfermidade, tanto da população, que desconhece o fato dessa doença ser endêmica em seu bairro local, e do sistema de saúde da nossa cidade, que não prepara os profissionais da saúde para tratarem corretamente a doença, além de fazer campanhas de conscientização inadequadas, utilizando dados de outras cidades onde o carrapato é trazido por cães e capivaras, diferentemente do bairro estudado, onde os cães têm acesso à mata e trazem consigo o carrapato infectado. A Febre Maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que quando entra em contato com o carrapato Amblyomma aureolatum, transmite a doença através de sua picada, pois a bactéria é encontrada em suas glândulas salivares. Este carrapato é nativo de regiões úmidas, e no bairro Recreio da Borda do Campo, entra em contato com o ser humano através de cães que transportam o carrapato para dentro de suas casas devido ao fácil acesso à mata, que geralmente é encontrado em suas próprias casas, ou seja, esse acesso é inevitável, pois quando se tornou um bairro, os moradores não desmataram a flora local para construírem suas casas. INTRODUÇÃO O trabalho sobre a Febre Maculosa é realizado no bairro Recreio da Borda do Campo, em Santo André/SP, onde a doença é endêmica por diversos fatores como: a vegetação correspondente a da Mata Atlântica, que é propícia para o vetor da bactéria Rickettsia rickettsii, o carrapato Amblyomma aureolatum; o abandono de cães é frequente por ser um bairro periférico e a falta de informação sobre a enfermidade, tanto da população, que desconhece o fato dessa doença ser endêmica em seu bairro local, e do sistema de saúde da nossa cidade, que não prepara os profissionais da saúde para tratarem corretamente a doença, além de fazer campanhas de conscientização inadequadas, utilizando dados de outras cidades onde o carrapato é trazido por cães e capivaras, diferentemente do bairro estudado, onde os cães têm acesso à mata e trazem consigo o carrapato infectado. A Febre Maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que quando entra em contato com o carrapato Amblyomma aureolatum, transmite a doença através de sua picada, pois a bactéria é encontrada em suas glândulas salivares. Este carrapato é nativo de regiões úmidas, e no bairro Recreio da Borda do Campo, entra em contato com o ser humano através de cães que transportam o carrapato para dentro de suas casas devido ao fácil acesso à mata, que geralmente é encontrado em suas próprias casas, ou seja, esse acesso é inevitável, pois quando se tornou um bairro, os moradores não desmataram a flora local para construírem suas casas. METODOLOGIA Em parceria com a FMVZ/USP, as técnicas laboratoriais foram realizadas com auxílio profissional, sob a supervisão do Professor Marcelo Baia Labruna e uma equipe de alunos universitários ajudantes. Foram feitas as seguintes etapas, respectivamente: 1.Mapeamento do bairro Recreio da Borda do Campo, o qual foi realizado pelo aluno da FMVZ/USP Sebastiàn Muñoz Leal; 2.Realização de um questionário com cem moradores do bairro para verificar seus conhecimentos sobre a doença, o qual foi realizado pelos autores do projeto, contendo perguntas que visam testar o conhecimento dos moradores. Também foi feita, pelos aplicadores, uma breve explicação sobre meios de prevenção da doença; 3.O sangue de aproximadamente cem cães foi coletado para a análise do soro por uma equipe de estudantes sob supervisão do Professor Marcelo Baia Labruna. O critério para a escolha dos cães era o tempo que vivia no bairro (maior do que seis meses), possuir dois ou mais anos, autorização do dono e um questionário aplicado após a coleta para informações técnicas (endereço, nome e etc). O processo de coleta durou dois dias. Após a coleta, foi feita a extração do soro do sangue de todos os cães para análise, e com o soro, foi realizado o exame RIFI, para verificar o contato do cão com a bactéria Rickettsia rickettsii, pois os cães não ficam doentes e desenvolvem anticorpos para a bactéria, procedimento realizado pela estudante da FMVZ/USP Lina Poly Binder. 4.Inoculação de uma cobaia com um carrapato extraído de um dos cães durante a coleta e observar os sintomas da Febre Maculosa na cobaia, procedimento realizado pelo Professor Doutor Marcelo Baia Labruna. Na coleta de sangue, alguns cães traziam consigo carrapatos, e todos foram coletados. A cobaia escolhida foi da espécie Cavio porcellus, ou “porquinho-da-índia albino”, pois este animal é afetado pela bactéria da mesma forma que nós humanos, e fomos observá-la uma semana depois, para analisarmos a forma com que a bactéria age de forma rápida e a importância do tratamento adequado, mas o carrapato não estava infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii e a cobaia não adoeceu; 5.Extração do DNA de onze carrapatos encontrados nos cães durante a coleta de sangue, feita pelo aluno Sebastiàn Muñoz Leal, com a observação de todos os alunos. Os resultados foram negativos para a bactéria Rickettsia rickettsii, mas muitos apresentaram outros tipos de Rickettsia; 6.Desenvolvimento de um aplicativo informativo para prevenção da Febre Maculosa pelos próprios alunos, contendo perguntas testes sobre a doença, assim como no questionário, mas não está disponível para download. O jogador deve responder a pergunta utilizando uma das alternativas, e estando certo ou errado, ele receberá uma explicação mais detalhada sobre a questão. METODOLOGIA Em parceria com a FMVZ/USP, as técnicas laboratoriais foram realizadas com auxílio profissional, sob a supervisão do Professor Marcelo Baia Labruna e uma equipe de alunos universitários ajudantes. Foram feitas as seguintes etapas, respectivamente: 1.Mapeamento do bairro Recreio da Borda do Campo, o qual foi realizado pelo aluno da FMVZ/USP Sebastiàn Muñoz Leal; 2.Realização de um questionário com cem moradores do bairro para verificar seus conhecimentos sobre a doença, o qual foi realizado pelos autores do projeto, contendo perguntas que visam testar o conhecimento dos moradores. Também foi feita, pelos aplicadores, uma breve explicação sobre meios de prevenção da doença; 3.O sangue de aproximadamente cem cães foi coletado para a análise do soro por uma equipe de estudantes sob supervisão do Professor Marcelo Baia Labruna. O critério para a escolha dos cães era o tempo que vivia no bairro (maior do que seis meses), possuir dois ou mais anos, autorização do dono e um questionário aplicado após a coleta para informações técnicas (endereço, nome e etc). O processo de coleta durou dois dias. Após a coleta, foi feita a extração do soro do sangue de todos os cães para análise, e com o soro, foi realizado o exame RIFI, para verificar o contato do cão com a bactéria Rickettsia rickettsii, pois os cães não ficam doentes e desenvolvem anticorpos para a bactéria, procedimento realizado pela estudante da FMVZ/USP Lina Poly Binder. 4.Inoculação de uma cobaia com um carrapato extraído de um dos cães durante a coleta e observar os sintomas da Febre Maculosa na cobaia, procedimento realizado pelo Professor Doutor Marcelo Baia Labruna. Na coleta de sangue, alguns cães traziam consigo carrapatos, e todos foram coletados. A cobaia escolhida foi da espécie Cavio porcellus, ou “porquinho-da-índia albino”, pois este animal é afetado pela bactéria da mesma forma que nós humanos, e fomos observá-la uma semana depois, para analisarmos a forma com que a bactéria age de forma rápida e a importância do tratamento adequado, mas o carrapato não estava infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii e a cobaia não adoeceu; 5.Extração do DNA de onze carrapatos encontrados nos cães durante a coleta de sangue, feita pelo aluno Sebastiàn Muñoz Leal, com a observação de todos os alunos. Os resultados foram negativos para a bactéria Rickettsia rickettsii, mas muitos apresentaram outros tipos de Rickettsia; 6.Desenvolvimento de um aplicativo informativo para prevenção da Febre Maculosa pelos próprios alunos, contendo perguntas testes sobre a doença, assim como no questionário, mas não está disponível para download. O jogador deve responder a pergunta utilizando uma das alternativas, e estando certo ou errado, ele receberá uma explicação mais detalhada sobre a questão. RESULTADOS Com as pesquisas, comprovamos mais uma vez que o nosso bairro é endêmico tratando-se da Febre Maculosa, e que o maior problema realmente é a falta de informação dos moradores sobre a doença, que os atingem anualmente, mas não há uma conscientização adequada. As coletas de sangue mostraram o quão expostos a mata ficam os cães, e após a análise do soro, comprovamos que de, aproximadamente, cem cães, trinta e um tinham anticorpos da bactéria Rickettsia rickettsii, então esses cães já ofereceram riscos aos moradores locais, que poderiam ter sido picados pelo seu vetor. Os onze carrapatos coletados dos cães durante as coletas não apresentavam a bactéria estudada, mas cinco possuíam outras riquetsioses. O aplicativo funciona de forma simples e é educativo, podendo atingir um grande número de usuários caso seja publicado, algo que não ocorreu, porém levaremos a diante para que chegue à população afetada. RESULTADOS Com as pesquisas, comprovamos mais uma vez que o nosso bairro é endêmico tratando-se da Febre Maculosa, e que o maior problema realmente é a falta de informação dos moradores sobre a doença, que os atingem anualmente, mas não há uma conscientização adequada. As coletas de sangue mostraram o quão expostos a mata ficam os cães, e após a análise do soro, comprovamos que de, aproximadamente, cem cães, trinta e um tinham anticorpos da bactéria Rickettsia rickettsii, então esses cães já ofereceram riscos aos moradores locais, que poderiam ter sido picados pelo seu vetor. Os onze carrapatos coletados dos cães durante as coletas não apresentavam a bactéria estudada, mas cinco possuíam outras riquetsioses. O aplicativo funciona de forma simples e é educativo, podendo atingir um grande número de usuários caso seja publicado, algo que não ocorreu, porém levaremos a diante para que chegue à população afetada. CONCLUSÃO Este trabalho é de grande importância para o lugar onde moramos, por comprovar que é uma área de risco tratando-se da doença Febre Maculosa. Através das pesquisas e análises laboratoriais, confirmamos que a doença não circula em um local específico do bairro, e sim por toda a sua extensão, e que a melhor medida de intervenção é trazer conhecimento para a população local, e para atingir a população com maior abrangência, o uso da tecnologia é indispensável, pois é de fácil acesso para a grande parte das pessoas. É uma doença perigosa, e sem os devidos cuidados, leva a óbito em poucos dias, então além do conhecimento da população, é necessário que os agentes de saúde tomem conhecimento de que a bactéria circula por todo o bairro. CONCLUSÃO Este trabalho é de grande importância para o lugar onde moramos, por comprovar que é uma área de risco tratando-se da doença Febre Maculosa. Através das pesquisas e análises laboratoriais, confirmamos que a doença não circula em um local específico do bairro, e sim por toda a sua extensão, e que a melhor medida de intervenção é trazer conhecimento para a população local, e para atingir a população com maior abrangência, o uso da tecnologia é indispensável, pois é de fácil acesso para a grande parte das pessoas. É uma doença perigosa, e sem os devidos cuidados, leva a óbito em poucos dias, então além do conhecimento da população, é necessário que os agentes de saúde tomem conhecimento de que a bactéria circula por todo o bairro. REFERÊNCIAS Patrick R. et al. Rickettsia, Ehrlichia e Coxiella. In: Microbiologia Médica. São Paulo: Guanabara jogam, 1998. p. 294 - 301. Vieira, Adriana Maria LOPES et al. Secretaria de Estado da saúde superintendência de controle de Endemias - Sucen São Paulo: Manual de vigilância acarológica. São Paulo: Sucen, 2002. 60 p. Pacheco, Richard C. et al. New Epidemiological Data on Brazilian Spotted Fever in an Endemic Area of the State of São Paulo, Brazil. VECTOR - Bornéu And Zoonotic Diseases, São Paulo, V. 9, n. 1, p. 73 - 78, 2009. PINTER, Adriano et al. Frebre Maculosa Brasileira. São Paulo: Suplemento Bepa CCD/SES-SP, 2011, 31 p. REFERÊNCIAS Patrick R. et al. Rickettsia, Ehrlichia e Coxiella. In: Microbiologia Médica. São Paulo: Guanabara jogam, 1998. p. 294 - 301. Vieira, Adriana Maria LOPES et al. Secretaria de Estado da saúde superintendência de controle de Endemias - Sucen São Paulo: Manual de vigilância acarológica. São Paulo: Sucen, 2002. 60 p. Pacheco, Richard C. et al. New Epidemiological Data on Brazilian Spotted Fever in an Endemic Area of the State of São Paulo, Brazil. VECTOR - Bornéu And Zoonotic Diseases, São Paulo, V. 9, n. 1, p. 73 - 78, 2009. PINTER, Adriano et al. Frebre Maculosa Brasileira. São Paulo: Suplemento Bepa CCD/SES-SP, 2011, 31 p. ESCOLA ESTADUAL JARDIM RIVIERA SANTO ANDRÉ - SP ANA BEATRIZ SIMEÃO GONÇALVES LORAINE DOS SANTOS FIDELIS RIAN LUCAS FEITOSA LIMA ESCOLA ESTADUAL JARDIM RIVIERA SANTO ANDRÉ - SP ANA BEATRIZ SIMEÃO GONÇALVES LORAINE DOS SANTOS FIDELIS RIAN LUCAS FEITOSA LIMA OBJETIVOS Com base nas pesquisas realizadas, o objetivo deste trabalho é levar informação para as pessoas que habitam o bairro Recreio da Borda do Campo, Santo André/SP. Pretende-se tornar o aplicativo disponível para download, tendo em vista que propor o desmatamento não é uma medida viável, e baseando-se nisso, desenvolvemos nosso projeto de modo a tentar uma solução benevolente para todos, que é trazer conhecimento aos moradores, para que os mesmos tomem o devido cuidado.


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