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ENTREVISTA MOTIVACIONAL RIZONETE GOMES PSICÓLOGA ESPECIALIZAÇÃO EM DQ.

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1 ENTREVISTA MOTIVACIONAL RIZONETE GOMES PSICÓLOGA ESPECIALIZAÇÃO EM DQ

2 ENTREVISTA MOTIVACIONAL “Um estilo de aconselhamento diretivo, centrado no cliente, que visa estimular a mudança de comportamento, ajudando o cliente a explorar e resolver sua ambivalência.” (Rollnic & Miller)

3 DEPENDÊNCIA QUÍMICA Doença multifatorial, envolvendo aspectos biológicos, psicológicos e sociais que se inter- relacionam. (Analice Gigliotti, 2010) Código Internacional de Doenças da OMS, classifica a dependência química como uma doença progressiva, crônica, primária – que gera outras doenças – e fatal.

4 O DSM- 5 removeu a divisão entre os diagnósticos de Abuso e Dependência de Substâncias e passou a considerar o diagnóstico como Transtorno por Uso de Substâncias. GRAVIDADE Moderada 2-3 Grave 4 + CRITÉRIO PARA DEPENDÊNCIA Moderado 2-3 “CRAVING”

5 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS SPA 11 CRITÉRIOS: uso em quantidades maiores ou por mais tempo que o planejado desejo persistente ou incapacidade de controlar o desejo gasto importante de tempo em atividades para obter a substância fissura importante deixar de desempenhar atividades sociais, ocupacionais ou familiares devido ao uso continuar o uso apesar de apresentar problemas sociais ou interpessoais restrição do repertório de vida em função do uso manutenção do uso apesar de prejuízos físicos uso em situações de exposição a risco tolerância abstinência 11 CRITÉRIOS: uso em quantidades maiores ou por mais tempo que o planejado desejo persistente ou incapacidade de controlar o desejo gasto importante de tempo em atividades para obter a substância fissura importante deixar de desempenhar atividades sociais, ocupacionais ou familiares devido ao uso continuar o uso apesar de apresentar problemas sociais ou interpessoais restrição do repertório de vida em função do uso manutenção do uso apesar de prejuízos físicos uso em situações de exposição a risco tolerância abstinência

6 POR QUE AS PESSOAS NÃO MUDAM?

7 Por que as pessoas não mudam ? Ter um infarto, uma cirrose hepática, diabetes é suficiente para alguém parar de beber ??? Por que a pessoa, hora quer e hora não quer parar de usar drogas?

8 BEBER MENOS OU PARAR DE BEBER?

9 CAGE - Rastreamento para problemas com álcool A -Você já tentou diminuir ou parar ("Cut down") a bebida? B -Você já ficou incomodado ou irritado ("Annoyed") com outros porque criticaram seu jeito de beber? C -Você já se sentiu culpado ("Guilty") por causa do seu jeito de beber? D -Você já teve que beber para aliviar os nervos ou reduzir os efeitos de uma ressaca ("Eye-opener")?

10 AUDIT – Avalia Problemas Relacionados ao uso de Álcool Preventivo (diversos níveis de uso) Uso de álcool últimos 12 meses Uso por toda equipe de saúde em diferentes serviços Entrevista ou auto-aplicado Tempo de aplicação: 2-4 minutos Suas questões correspondem aos principais critérios da CID-10

11 Classificação do AUDIT Nível de RiscoIntervençãoEscores Zona IEducação para o uso de álcool ( prev. Primária) 0-7 Zona IIAconselhamento simples8-15 Zona IIIAconselhamento simples mais psicoterapia breve e monitoramento contínuo 16-19 Zona IVEncaminhamento para especialista para avaliação diagnóstica e tratamento 20-40

12 MOTIVAÇÃO É um estado de prontidão, vontade para a mudança. É variável ao longo do tempo e das situações. É essencial para o sucesso do tratamento.

13 AMBIVALÊNCIA A hesitação faz parte da natureza humana, nem todos estarão preparados, desejosos e habilitados para mudar.

14 AMBIVALÊNCIA Eu quero parar e não quero parar... Conflito psicológico de aproximação e evitação. A ambivalência é normal, aceitável e compreensível. O cliente só iniciará a mudança quando esta dualidade for resolvida.

15 Estágios Motivacionais Pré Contemplação ContemplaçãoPreparaçãoAçãoManutenção Prochaska e DiClemente (1982) Recaída

16 Pré-Contemplação “Namoro com a droga” Não percebe ou nega prejuízos Não vê motivos para mudar Não faz nada para mudar

17 Pré-Contemplação FAMÍLIA: –Cuidar-se –Colocar limites assertivamente –Buscar informações/ ajuda O QUE FAZER: (Profissional) –Diálogos Abertos –Levantar dúvidas –Assertividade –Objetividade O que não fazer: –Confrontar

18 Contemplação Já percebe algum prejuízo Hora quer, hora não quer parar – Ambivalência Não faz nada para mudar

19 Contemplação FAMÍLIA –Fornecer informações –Oferecer ajuda e tratamento sem confronto O QUE FAZER: (Profissional) –Evocar razões para mudança –Colocar os riscos de não mudar –Fortalecer autoeficácia –Entrevista Motivacional –Balança decisória O QUE NÃO FAZER: –Impor ajuda especializada

20 Comendo pelas beiradas, sem esquecer que quer chegar no fim

21 Balança decisória Vantagem do uso Desvantagem do uso Vantagem da mudança Desvantagem da mudança

22 Preparação Já percebe os prejuízos decorrentes do uso de drogas Já está disposto a mudar Procura ajuda Ainda não fez nenhuma tentativa para parar

23 Preparação FAMÍLIA: –Ajudar na mudança do comportamento O QUE FAZER: (Profissional) –Oferecer ajuda imediata –Acolher –Gerenciamento de caso –decidir melhor linha de ação O QUE NÃO FAZER –Longas filas de espera –Sobrecarregar de intervenções

24 Ação Toma atitudes e interrompe ou diminui o consumo

25 Ação FAMÍLIA: –Ficar atenta a recaídas –Não achar que “curou” –Não boicotar o que for conquistado O QUE FAZER: (Profissional) –Acompanhamento regular –Ajudar nos passos da mudança

26 ESPIRAL DE MUDANÇA PRE-CONTEMPLAÇÃO CONTEMPLAÇÃO PREPARAÇÃO AÇÃO MANUTENÇÃO

27 40 % de pré contempladores 40% de contempladores 20% preparação para ação Quem melhor responde aos tratamentos? PACIENTES EM PREPARAÇÃO PARA AÇÃO INSUCESSO DOS TRATAMENTOS

28 Recaída Não é um estágio, mais regra do que exceção Não significa que “não tem jeito”, mas que faltou aprender algo no processo

29 Recaída FAMÍLIA: –Não recair junto –Ajudar a se reerguer –Reforçar autoestima –Ser mais ativa no tratamento O QUE FAZER:( Profissional) –Reforçar compromisso com o tratamento –Avaliar a situação –Ajudar a chegar na ação novamente O QUE NÃO FAZER: –Julgar –Agir como codependente –Não banalizar, nem supervalorizar

30 Manutenção ABSTINÊNCIA MAIS SÓLIDA, APÓS 6 MESES DE ABSTINÊNCIA -“Remissão Precoce” um período de pelo menos três meses. -“Remissão Sustentada” quando o período é superior a doze meses. -Não tem cura. É tratável

31 Manutenção FAMÍLIA: –Fase mais fácil –Ficar atenta a fatores de risco –Não boicotar O QUE FAZER: (profissional) –Planejamento de alta e encaminhamentos –Prevenção da Recaída O QUE NÃO FAZER: –Banalizar riscos de recaída

32 Manutenção FAMÍLIA –Prevenção da Recaída –Lidar com “tédio” O QUE NÃO FAZER: –Não encaminhar para rede

33 Referências Livro: Entrevista Motivacional: preparando as pessoas para a mudança de comportamentos adictivos. Miller e Rollnick. Livro: Dependência Química: prevenção, tratamento e políticas públicas. Diehl, Cordeiro e Laranjeira. Livro: Aconselhamento em Dependência Química. Figlie, Bordine Laranjeira. Livro: Diretrizes Gerais para Tratamento DQ. Analice Gigliotti; Angela Guimarães. Supera EAD – mod. 3

34 Obrigada, Rizonete Gomes (8827-5817) Email: rizonetegomes@gmail.com


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