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LITERATURA CARLOS EDUARDO. O que sabemos sobre este estilo literário?

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Apresentação em tema: "LITERATURA CARLOS EDUARDO. O que sabemos sobre este estilo literário?"— Transcrição da apresentação:

1 LITERATURA CARLOS EDUARDO

2 O que sabemos sobre este estilo literário?

3 Período: século XIX Início:1836 - Nitéroi, revista brasiliense. - Suspiros poéticos e saudades, de Domingos José Gonçalves de Magalhães. Término: 1881 - Publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, em 1881, que inaugura o realismo.

4  Transferência da família real para o Rio de Janeiro (1808);  A elevação do Brasil à categoria de reino (1816);  A independência (1822);  Economia baseada no latifúndio, na monocultura e na mão de obra escrava;  Afirmação da identidade nacional;  A formação de público leitor ainda era precária.

5 Subjetivismo Sentimentalismo Idealização Evasão Natureza Liberdade Nacionalismo Romantismo: assume e exprime a ideologia burguesa.

6 O que afirma o historiador literário Afrânio Coutinho acerca da diferença entre o pensamento neoclássico (arcadismo) e o romântico: “ O estado de alma ou temperamento romântico é uma constante universal, oposta à atitude clássica, por meio das quais a humanidade exprime sua artística apreensão do real. Enquanto o temperamento clássico se caracteriza pelo primado da razão, do decoro, da contenção, o romântico é exaltado, entusiasta, colorido, emocional e apaixonado (...) O romântico procura idealizar a realidade, e não reproduzi-la.”

7  Primeira Geração Traços: nacionalismo, indianismo e cor local. Autores: Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.  Segunda Geração Ultra-Romantismo Traços: mal do século, excessos do Subjetivismo e do emocionalismo romântico, culto da morte e pessimismo. Autores: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela.

8  Terceira Geração Pré-Realismo - Condoreirismo Traços: Aprofundamento do nacionalismo, temas sociais e políticos, tom retórico e exaltado e desejo de liberdade. Autores: Castro Alves e Sousândrade. Assim como Victor Hugo havia feito com a águia, o condor, ave da Cordilheira dos Andes capaz de voar em altitudes bem altas, é escolhido como símbolo da liberdade, daí a origem da denominação Condoreirismo.

9 Principal representante da primeira geração, Antônio Gonçalves Dias nasceu no Maranhão, no ano de 1823. Em 1846 publicou seu primeiro livro de poesia Primeiros Cantos. Aos Primeiros Cantos logo seguirão os Segundos Cantos e As Sextilhas de Frei Antão (1848). Os Últimos Cantos serão publicados em 1851. Em sua poesia Gonçalves Dias abordou os três temas românticos fundamentais: Natureza – Pátria – Religião.

10 Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Gonçalves Dias.Coimbra - julho 1843.

11 A TEMÁTICA DO AMOR E DA MORTE Já sinto da geada dos sepulcros O pavoroso frio enregelar-me... A campa vejo aberta, e lá do fundo Um esqueleto em pé vejo a acenar-me... Entremos. Deve haver nestes lugares Mudança grave na mundana sorte; Quem sempre a morte achou no lar da vida, Deve a vida encontrar no lar da morte. Laurindo Rabelo. Adeus ao Mundo Os versos de Laurindo Rabelo nos levam facilmente a identificar o tema que fascinou os escritores da segunda geração romântica brasileira: a morte.

12 Expressão máxima da segunda geração romântica brasileira, Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo, no ano de 1831. Dois anos depois sua família mudou-se para o Rio. Em 1848, com apenas dezesseis anos, o jovem volta a morar em São Paulo. Havia ingressado na Faculdade de Direito. Durante os quatro anos em que permaneceu na cidade, produziu toda a sua obra literária. Não publicou, contudo, nenhum de seus livros em vida. Aos 21 anos (1852), foi surpreendido pela morte, cuja causa é, ainda hoje, um mistério.

13 Lira dos Vinte Anos (1853) – poemas que mostram um Álvares de Azevedo adolescente, piegas, meigo, cantor de virgens pálidas e um Álvares de Azevedo mórbido, macabro e satânico. É o principal poeta representante do “mal do século” ou “ultra-romantismo”. Noite na Taverna (1855) – série de contos fantásticos narrados por um grupo de amigos reunidos em torno de uma mesa de bar (taberna). São narrativas sobre corrupção, incesto, necrofilia, traição, antropofagia, satanismo, assassinatos por vingança e por amor.

14 Se eu morresse amanhã Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã! Que sol! que céu azul! que doce n'alva Acorda a natureza mais louçã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã! Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã!

15 É um dos tantos poetas vitimados pela vida boêmia e pela tuberculose no século XIX. Produziu a poesia mais ingênua – às vezes quase infantil – do Ultra-Romantismo; Seus temas mais freqüentes são a saudade, a infância, a família, o amor platônico – e o medo do amor. Sempre muito sentimental, é dominado pelo pessimismo nos dois últimos anos de sua vida. Sua obra lírica está reunida no volume As primaveras, publicado em 1859.

16 É o autor mais angustiado do Ultra- Romantismo. Aos dezoito anos, na tentativa de solucionar uma crise moral, tornou-se monge beneditino, mas, inadaptado à vida religiosa, abandonou o convento em 1854. Morreu do coração aos vinte e três anos. Sua obra poética, composta de dois livros, reflete as contradições e atribulações de sua vida: Inspirações do claustro e Contradições poéticas.

17 Fagundes Varela é chamado de alcoólatra e de solitário e é visto como alguém “sem direção” que passou por muito sofrimento. Mas, diante desses fatos, podemos entender de sua obra dois momentos distintos: o primeiro, voltado a temas como a morte, a abolição da escravatura e o patriotismo; o segundo, pela influência religiosa. Esta última fase foi quando o poeta perdeu pessoas queridas e encontrou refúgio e redenção para sua angústia na religião.

18  Castro Alves – o cantor dos escravos Poesia sobre os escravos – campanha Abolicionista. Obra: Navio negreiro, Tragédia no lar e A canção do africano. Poesia Lírica – erotização feminina, sensualidade explícita e a mulher real, lasciva e sedutora. Obra: O “adeus” de Teresa

19 “O Navio Negreiro” é um longo poema que trata do sofrimento dos negros confinados em um navio. IV Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!

20 Neste poema, o eu lírico revela à mãe de um futuro escravo o sofrimento que aguarda seu filho. Ó mãe do cativo! que alegre balanças A rede que ataste nos galhos da selva! Melhor tu farias se à pobre criança Cavasses a cova por baixo da relva. Ó mãe do cativo! que fias à noite As roupas do filho na choça da palha! Melhor tu farias se ao pobre pequeno Tecesses o pano da branca mortalha.


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