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Armando Sérgio de Aguiar Filho Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro Gracielle Mendonça Rodrigues Gomes Ruleandson do Carmo Cruz Disciplina Fundamentos da.

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1 Armando Sérgio de Aguiar Filho Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro Gracielle Mendonça Rodrigues Gomes Ruleandson do Carmo Cruz Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012 Estudos de usos e usuários da informação

2 Parte geral História Conceitos Abordagens Focos dos estudos Modelos Metodologias de estudos de usuários Problemas comuns Sumário

3 Estudos de usos e usuários da informação Parte específica Usuários da informação no contexto organizacional Usuários da informação no contexto científico e acadêmico Usuários da informação no contexto de leitura Usuários da informação no contexto da informação virtual Sumário

4 Estudos de usos e usuários da informação Uso: “emprego de qualquer meio, de qualquer coisa à nossa disposição” Usuário: “que, por direito proveniente de uso, frui as utilidades da coisa” (Michaelis, 2012, online). Wilson (2000): CI sempre se volta para o usuário da informação. Usos e usuários da informação

5 Estudos de usos e usuários da informação Os estudos remontam a década de 1940, a partir do trabalho de Bernal e Urquhart, apresentado na Conferência de Informação Científica da Royal Society. Estes estudos consistiam em investigações objetivas que compreendiam a análise das necessidades e dos usos da informação. Em 1977 os estudos passaram a se denominar Estudos de Usuários, referindo-se a quem demanda o que de alguém e para que (WILSON e DAVIS, 1977). Quem é o usuário? Que é a informação? Alguém são unidades/profissionais/sistemas de informação Para que é a finalidade/necessidade do uso da informação? História

6 Estudos de usos e usuários da informação Final da década de 1940: Os Estudos de Usuários tinham como finalidade agilizar e aperfeiçoar serviços e produtos prestados pelas bibliotecas. Tais estudos eram restritos à área de Ciências Exatas. 1950: Intensificam-se os estudos acerca do uso da informação entre grupos específicos de usuários, agora abrangendo as Ciências Aplicadas. 1960: Os Estudos de Usuários enfatizam agora o comportamento dos usuários; surgem estudos de fluxo da informação, canais formais e informais. Os tecnólogos e educadores começam a ser pesquisados. História

7 Estudos de usos e usuários da informação 1970: Os Estudos de Usuários passam a preocupar- se com mais propriedade com o usuário e a satisfação de suas necessidades de informação, atendendo outras áreas do conhecimento como: humanidades, ciências sociais e administrativas. 1980: Os estudos estão voltados à avaliação de satisfação e desempenho. 1990: Os estudos estão voltados ao comportamento informacional, que define como as pessoas necessitam /buscam/fornecem/usam a informação em diferentes contextos, incluindo espaço de trabalho e vida diária. História

8 Estudos de usos e usuários da informação 1ª Década do Século XXI: Os estudos estão voltados tanto para o comportamento informacional, quanto para a avaliação de satisfação e desempenho, enfatizando a relação entre usuários e sistemas de informação interativos, no contexto social das TIC’s. (FERREIRA, 1997). Estudos começam focando somente cientistas e somente a partir dos anos 1980 outros usuários passam a ser considerados, como usuários não especializados (ARAÚJO, 2008). História

9 Estudos de usos e usuários da informação Uso da informação usar a informação “trabalhar com a matéria informação para obter um efeito que satisfaça a uma necessidade de informação. Utilizar um produto de informação é empregar tal objeto para obter, igualmente, um efeito que satisfaça a uma necessidade de informação, que esse objeto subsista (fala-se então de utilização), modifique-se (uso) ou desapareça (consumo)” (LE COADIC, 1996, p. 39, grifo nosso). Conceitos

10 Estudos de usos e usuários da informação Uso da informação “Obtenção de informação a partir de uma fonte de informação” (Medeiros, 2004). Conceitos

11 Estudos de usos e usuários da informação Uso da informação Wilson (1997, p. 566-567): a) processamento da informação é a incorporação da informação dentro do campo de conhecimento, valores e crenças do usuário; b) uso da informação é a promoção de mudanças no estado de conhecimento, comportamentos, valores e crenças do usuário. É subjetivo e não observável, pois acontece na mente do usuário, além de ser algo próximo e difícil de separar do processo de aprendizagem. Conceitos

12 Estudos de usos e usuários da informação Usuário da informação Basicamente, um sujeito que por causa de uma necessidade de informação é convertido em usuário da informação, ao lidar com a informação de diversos modos (NÚÑEZ PAULA, 2004, p. 24). Conceitos

13 Estudos de usos e usuários da informação Necessidade de informação “não é uma necessidade primária como a necessidade por moradia ou a necessidade de alimento, mas uma necessidade secundária que surge para satisfazer às necessidades primárias” (WILSON, 1981 apud WILSON, 2000b, p. 51, tradução nossa). Conceitos

14 Estudos de usos e usuários da informação Necessidade de informação “uma experiência subjetiva que ocorre na mente da pessoa que necessita e, consequentemente, não é diretamente acessível para um observador. A experiência de necessidade pode apenas ser deduzida a partir de um comportamento ou através de relatos da pessoa que necessita” (WILSON, 1997, p. 552, tradução nossa). Conceitos

15 Estudos de usos e usuários da informação Necessidade de informação Conceitos FIGURA 2 – Pirâmide das necessidades informacionais e comportamento informacional correlato. FONTE: Barreto (2000, online).

16 Estudos de usos e usuários da informação Usos e usuários da informação Necessidade Uso da informação Usuário da informação Conceitos

17 Estudos de usos e usuários da informação Estudos de usuários da informação “uma investigação que objetiva identificar e caracterizar os interesses, as necessidades e os hábitos de uso de informação de usuários reais e/ou potenciais de um sistema de informação” (DIAS; PIRES, 2004, p.11). “Conjunto de estudos que trata de analisar, qualitativa e quantitativamente, os hábitos de informação dos usuários (SANZ CASADO, 1994). Conceitos

18 Estudos de usos e usuários da informação Estudos de usuários da informação FIGURA 1 – Usos e necessidades de informação. FONTE: Le Coadic (1996, p. 40). Conceitos

19 Estudos de usos e usuários da informação Estudos de usuários da informação “são importantes para o conhecimento do fluxo de informação científica e técnica, de sua demanda, da satisfação do usuário, dos resultados ou efeitos da informação sobre o conhecimento, do aperfeiçoamento, relações e distribuição de recursos de sistemas de informação e tantos outros aspectos direta ou indiretamente relacionados à informação” (PINHEIRO, 1982, online). Conceitos

20 Estudos de usos e usuários da informação Comportamento informacional “para que [os estudos de usuários] possam ser desenvolvidos a nível de profundidade, é imprescindível fazer descrições do comportamento do usuário, definir conceitos e teorizar relações” (PINHEIRO, 1982, online, grifo nosso). “é a totalidade de comportamentos humanos em relação às fontes e canais de informação, incluindo as atividades passivas e ativas de busca e uso da informação. Deste modo, inclui comunicação face-a-face com outros, como também a recepção passiva de informação como, por exemplo, assistir anúncios na TV sem alguma intenção para o ato de obter informações” (WILSON, 2000b, p. 49, tradução nossa). Conceitos

21 Estudos de usos e usuários da informação Comportamento e cultura informacional comportamento informacional “se refere ao modo como os indivíduos lidam com a informação. Inclui a busca, o uso, a alteração, a troca, o acúmulo e até mesmo o ato de ignorar os informes [...] envolve atos individuais” (DAVENPORT, 2000, p. 110) cultura informacional “abrange grupos ou organizações – em particular os valores e crenças de um grupo [...] Por cultura em relação à informação entendo o padrão de comportamentos e atitudes que expressam a orientação informacional” (DAVENPORT, 2000, p. 110). Conceitos

22 Estudos de usos e usuários da informação Abordagem tradicional “A informação é tida como algo objetivo, um objeto da realidade cujo sentido independe do usuário que se relaciona com ela, dotada de propriedades objetivas, isto é, inerentes (tais como relevância, exatidão, qualidade, etc.). Fazer estudos de usuários na perspectiva do paradigma físico consiste justamente em determinar as taxas de uso de cada tipo ou fonte de informação e correlacioná-las com os dados de perfil sócio-demográfico dos usuários. Tais estudos proporcionarão padrões previsíveis sobre o uso da informação que podem ser utilizados como mecanismos de avaliação dos serviços e sistemas de informação” (ARAÚJO, 2010, p. 26, grifo nosso). Abordagens

23 Estudos de usos e usuários da informação Abordagem alternativa “A abordagem alternativa de estudos de usuários corresponderia ao paradigma cognitivo de Capurro (2003). A informação é entendida como um recurso usado por um sujeito diante de uma situação de lacuna ou estado vazio de conhecimento. As diferentes formas como um sujeito percebe essa lacuna determinarão os tipos de ação desencadeadas por ele para buscar a informação necessária. Os diferentes usos previstos para a informação também intervêm no processo. Tipologias das necessidades, dos processos de busca e dos usos são pois os resultados dos estudos empíricos feitos nessa abordagem ” (ARAÚJO, 2010, p. 26. grifo nosso). Abordagens

24 Estudos de usos e usuários da informação Abordagens QUADRO 1: Quadro de características das abordagens FONTE: Sirihal Duarte, 2009.

25 Estudos de usos e usuários da informação Estudos orientados ao uso/sistema “estudos orientados ao uso de uma biblioteca ou centro de informação individual” (FIGUEIREDO, 1994, p. 8). “estudos orientados ao uso de uma biblioteca ou sistema de informação: aqueles que se iniciam a partir de um grupo de materiais de biblioteca e começam então a investigar qual o seu uso e quanto foram usados” (PIRES, 2004, p. 13). Focos e orientações

26 Estudos de usos e usuários da informação Estudos orientados ao uso/sistema FONTE: BOGLIOLO (200?, online) adaptado de Line, Maurice B. Draft definitions: information and library needs, wants, demands and uses. Aslib Proceedings, 26 (2): 87, Feb. 1974 Focos e orientações Sistema de Informação Demanda Itens Recuperados Necessidade/ Desejo Uso Meio Ambiente

27 Estudos de usos e usuários da informação Estudos orientados ao usuário “investigação sobre um grupo particular de usuários, como este grupo obtém a informação necessária ao seu trabalho” (FIGUEIREDO, 1994, p. 8). “estudos orientados ao usuário: investigação sobre um grupo particular de usuários, como ele obtém a informação necessária para seu trabalho; o comportamento na obtenção de uma informação; hábitos de reunião/obtenção de informação de comunidades específicas [...]; fluxo de informação nos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D); entre outros” (PIRES, 2004, p. 13). Focos e orientações

28 Estudos de usos e usuários da informação Estudos orientados ao usuários FONTE: BOGLIOLO (200?, online) adaptado de Line, Maurice B. Draft definitions: information and library needs, wants, demands and uses. Aslib Proceedings, 26 (2): 87, Feb. 1974 Focos e orientações Sistema ou Sistemas de Informação Demanda Itens Recuperados Necessidade/ Desejo Uso Meio Ambiente

29 Estudos de usos e usuários da informação Modelo do sense making Modelos FIGURA 4 – Modelo do sense making de Dervin (1983). FONTE: Dervin (1983, p. 68-69, tradução nossa) e Silveira e Oddone (2007, p. 123).

30 Estudos de usos e usuários da informação Modelo da busca da informação Modelos FIGURA 5 – Modelo do comportamento de busca da informação de Ellis (1989). FONTE: Adaptado de ELLIS (1989) apud SILVEIRA e ODDONE (2007, p. 124).

31 Estudos de usos e usuários da informação Modelo do Information seeking process Modelos Fonte: Adaptado de KULTHAU (1991, p. 367, tradução nossa).

32 Estudos de usos e usuários da informação Modelo de Wilson (1997) Modelos FIGURA 6 – Modelo revisado de Wilson e Walsh (1996) e Wilson (1997). FONTE: Wilson e Walsh (1996, online, tradução nossa), Wilson (1997, p. 569, tradução nossa) e Silveira e Oddone (2007, p. 125).

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34 Estudos de usos e usuários da informação Etapas de um estudo de usuários “. Identificar os usuários e os usos da informação.. Descrever a população-alvo e o ambiente.. Identificar as necessidades dessa população.. Avaliar as necessidades.. Descrever, comunicar e implementar as soluções” (PIRES, 2004, p. 14) Metodologias

35 Estudos de usos e usuários da informação Técnicas mais utilizados pelos estudos de usuários -Questionários -Entrevistas -Técnica de Delfos -Grupo focal -Observação -Análise documentária (inclui análise de conteúdo) (CUNHA, 1982 ; BAPTISTA e CUNHA, 2007) Metodologias

36 Estudos de usos e usuários da informação “É vital enfatizar que não é a metodologia que determina a pesquisa e sim o problema que se pretende resolver” (CUNHA, 2007, p. 182). Metodologias

37 Estudos de usos e usuários da informação “a) falta de maior número de estudos teóricos, principalmente relacionados com a demanda e necessidade de informação; b) necessidade de um maior conhecimento por parte dos pesquisadores em estudos de usuários dos métodos e técnicas de pesquisa social [...] c) necessidade de um conhecimento mais aprofundado de estatística, a fim de que se possa utilizar melhor o alto potencial dessa ciência, possibilitando fazer inferências mais relevantes e passíveis de generalizações” (CUNHA, 1982, p. 17). Problemas comuns

38 Estudos de usos e usuários da informação Comumente os estudos de usuários não podem ser comparados devido ao uso de metodologias diversas e distintas. Falta de padronização conceitual: desde as definições de necessidade, demanda, usuário, etc., até a definição dos próprios estudos. Carência de rigor metodológico e científico. (CUNHA, 1982; BAPTISTA e CUNHA, 2007). Problemas comuns

39 Armando Sérgio de Aguiar Filho Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012 Usuário da informação no contexto organizacional

40 Estudos de usos e usuários da informação Usuário e paradigma Aquele individuo que necessita de informação para o desenvolvimento de suas atividades (SANZ CASADO, 1994). Paradigma Moderno dos Estudos de Usuários: Vertentes cognitiva e holística. A primeira enfatiza os processos aprendizado/memória/entendimento/solução de problemas/tomada de decisões. A segunda considera não somente os aspectos cognitivos da busca da informação, mas também os aspectos afetivos e psicomotores. Contexto organizacional

41 Estudos de usos e usuários da informação Informação e conhecimento Conhecimento é aquilo que sabemos, envolvendo o processo mental de compreensão, entendimento e aprendizado que corre exclusivamente na mente do individuo (WILSON,2002). As mensagens transmitidas na comunicação entre os indivíduos não carregam conhecimento, mas sim informação, ou seja, aquilo que a mente humana pode assimilar, compreender e incorporar á sua estrutura de conhecimento. Informação são mensagens transmitidas na comunicação entre os indivíduos da organização. Contexto organizacional

42 Estudos de usos e usuários da informação Informação e conhecimento Conhecimento não é mais um recurso ao lado de fatores tradicionais, trabalho, terra e capital, mas sim o único recurso significativo atualmente (DRUCKER, 1994). O poder econômico e de produção da empresa está concentrado hoje no potencial do capital intelectual interno, no gerenciamento da informação, do conhecimento e da geração de serviços, em vez de ativos imobilizados. Contexto organizacional

43 Estudos de usos e usuários da informação GIC no Contexto organizacional Um conjunto de processos por meio dos quais as organizações buscam, organizam, disponibilizam, compartilham e usam a informação e conhecimento com vistas a melhoria do seu desempenho. Esses processos são frequentemente facilitados pelo uso da tecnologia da informação e dependem, fundamentalmente, do compartilhamento do conhecimento entre funcionários e da comunicação deste com setores externos. ( BARBOSA, 2009). Contexto organizacional

44 Estudos de usos e usuários da informação Compartilhamento e colaboração Compartilhar é um processo diretamente relacionado à vontade ou ao desejo do individuo em comunicar-se diretamente com o outro, de doar conhecimento e ajudar os colegas de trabalho de forma prazerosa, possibilitando a troca ativa de informações e motivando o aprendizado e a construção do conhecimento (DAVENPORT, 1998). Colaborar significa trabalhar junto, que implica no conceito de objetivos compartilhados e uma intenção explícita de somar algo – criar alguma coisa nova ou diferente através da colaboração, se contrapondo a uma simples troca de informações ou passar instruções (KAYE, 1991). Contexto organizacional

45 Estudos de usos e usuários da informação Fatores pessoais que influenciam o compartilhamento e a colaboração Motivação: trata de um processo que implica a vontade de efetuar um trabalho e/ou atingir a um objetivo. O que cobre três aspectos; fazer um esforço, manter este esforço até que o objetivo seja atingido e consagrar a ele a necessária energia (LEVY-LEBOYER, 1994). Contexto organizacional

46 Estudos de usos e usuários da informação Fatores pessoais que influenciam o compartilhamento e a colaboração Segundo Bergamini(1997), ninguém pode motivar ninguém, sendo que a motivação específica para o trabalho depende do sentido que se dá a ele. Quando a motivação se junta aos componentes organizacionais forma-se uma unidade empresarial que representa a união de valores individuais com a cultura organizacional. É papel da organização transformar a capacidade individual em potencial criativo e produtivo, já inerente em cada um, de acordo com sua cultura e valores organizacionais. Na perspectiva da gestão da informação e do conhecimento reside ai o maior desafio: indivíduos colaborarem para a produção e compartilhamento do conhecimento coletivo. Contexto organizacional

47 Estudos de usos e usuários da informação Fatores pessoais que influenciam o compartilhamento e a colaboração Confiança: é o sentimento mútuo de que nenhuma das partes envolvidas explorará as vulnerabilidades da outra (BARNEY e HANSEN, 1994). No compartilhamento é imprescindível que exista confiança entre os funcionários já que a decisão de trocar informações é sustentada diretamente pelos vínculos estabelecidos nesta confiança. Reciprocidade: O ato de compartilhar informações está implicitamente ligado ao sentimento de reciprocidade, ou seja, os indivíduos só compartilham se recebem algo em troca (COHEN, 1998). Sentimento de pertencimento: Leva o individuo a se sentir parte integrante de uma comunidade, facilitando o compartilhamento com os demais membros (COHEN, 1998). Contexto organizacional

48 Estudos de usos e usuários da informação Fatores cognitivos no compartilhamento e na colaboração Para Misukami (1998), na abordagem cognitivista, as emoções são consideradas em suas articulações com o conhecimento. O individuo é considerado como um sistema aberto, em reestruturações sucessivas e em busca de um estágio final nunca alcançado por completo. Para ela o conhecimento é considerado com uma construção contínua. A aquisição do conhecimento se daria pela fase exógena, que é a constatação, cópia e repetição e pela fase endógena, que é a compreensão das relações e suas combinações. Contexto organizacional

49 Estudos de usos e usuários da informação Fatores cognitivos no compartilhamento e na colaboração Nassif(2002) descreve que, como seres vivos e seres humanos no meio em que vivemos, tudo o que conhecemos, dizemos e fazemos em interação com o meio é determinado pela nossa biologia. Não somos meros espectadores passivos de um mundo pré-dado e independente de nós, mas o mundo que vivemos depende de nossa estrutura biológica que especifica o meio em que vivemos. Contexto organizacional

50 Estudos de usos e usuários da informação Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração Cultura organizacional: Define padrões formais e informais de comportamentos aceitáveis e não- aceitáveis que orientam os funcionários de uma organização a atuarem no seu dia-a-dia para que os objetivos da empresa sejam alcançados. Para Robbins(1999) é um sistema de significados partilhados mantidos por seus membros que distingue a organização de outra organizações. Este sistema é um conjunto de características-chave que organização valoriza. Contexto organizacional

51 Estudos de usos e usuários da informação Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração É a cultura que define como o compartilhamento funcionará, ativando posturas e atitudes dos envolvidos por meio da definição de valores, crenças, políticas e diretrizes para promover as trocas informacionais no ambiente corporativo. Contexto organizacional

52 Estudos de usos e usuários da informação Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração Mecanismos de compartilhamento: canais O compartilhamento se faz por mecanismos formais e informais. Os mecanismos formais consistem em sistemas gerenciais tradicionais que coletam dados de diferentes partes da organização e os distribuem em vários formatos. Já os mecanismos informais incluem a comunicação interpessoal que pode ocorrer em reuniões, conversas casuais ou agendadas, por observação diretas e por canais informais ( BURNS e MCKINNON, 2002). Contexto organizacional

53 Estudos de usos e usuários da informação Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração Sempre que os canais de compartilhamento disponíveis forem primitivos em relação à necessidade de informação, será também o sistema como um todo. Por contraste, quanto maior a eficiência dos canais maior a utilização deles como instrumento de compartilhamento.(Davenport, 1999) A tecnologia assume a posição de requisito de apoio para as trocas das informações no ambiente organizacional. Contexto organizacional

54 Estudos de usos e usuários da informação Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração Prestígio e poder: Capacidade de uma pessoa influenciar ou controlar o comportamento de outra (LEAVITT, 1980). Sentimento que está vinculado a ideia de que ter conhecimento é poder, mas efetivamente o poder(de acordo com o propósito) pode dificultar o compartilhamento (ALCARÁ, 2009) A busca pelo prestígio pode impulsionar a necessidade de promoção do indivíduo em detrimento dos objetivos coletivos. Contexto organizacional

55 Gracielle Mendonça Rodrigues Gomes Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012 Usuário da informação no contexto científico e acadêmico

56 Estudos de usos e usuários da informação Comunidade científica A informação é essencial para a evolução da ciência, da comunidade científica e de suas normas comportamentais (TARGINO, 2000). O termo comunidade científica designa a totalidade dos indivíduos que se dedicam à pesquisa científica e tecnológica (TARGINO, 2000). Os membros da comunidade científica mantêm vinculação profissional com instituições distintas (TARGINO, 2000). Contexto científico e acadêmico

57 Estudos de usos e usuários da informação Comunidade científica O prestígio dos cientistas é sustentado por um sistema de avaliação baseado em vários indicadores (MUELLER, 2006). Os membros da comunidade científica trocam continuamente informação com os seus pares e reúnem-se em torno de objetivos comuns. Lyman (1997) afirma que o sistema de comunicação científica é a infra-estrutura da comunidade científica. Contexto científico e acadêmico

58 Estudos de usos e usuários da informação O sistema de comunicação científica A comunicação científica incorpora as atividades relacionadas à produção, disseminação e uso da informação (GARVEY e GRIFFITH, 1979). O conhecimento é produzido a partir de um objeto de estudo, ao qual se aplica um método de observação, formulação de questões, coleta de dados, análise e divulgação de resultados (CUNHA, 2009). O uso de uma rigorosa metodologia científica é importante para obter a confiabilidade dos resultados obtidos pelas pesquisas (MUELLER, 2000). Contexto científico e acadêmico

59 Estudos de usos e usuários da informação O sistema de comunicação científica O trabalho intelectual dos pesquisadores depende de um sistema de comunicação e avaliação, compreendido de canais formais e informais (MUELLER, 2000). Vickery (1999) chama atenção para os problemas e contradições nascidos devido à especialização da ciência e dos estudos multidisciplinares. Com as tecnologias de comunicação e informação, várias mudanças estão ocorrendo na comunicação científica permitindo serem mais eficientes e rápidas. Contexto científico e acadêmico

60 Estudos de usos e usuários da informação O usuário da informação: o pesquisador O pesquisador é ao mesmo tempo gerador, disseminador e usuário da informação (GIACOMETTI, 1990). Garvey (1979) afirma que existem dois tipos de variações no comportamento dos cientistas: as variações intra-individuais e as variações interindividuais. Segundo Kremer (1980) existem três tipos de estudos de usuários, quando abordados do ponto de vista do cientista. Contexto científico e acadêmico

61 Estudos de usos e usuários da informação O usuário da informação: o pesquisador Necessidade de conhecer melhor os comportamentos e as necessidades de informação dos pesquisadores, levando em consideração o contexto brasileiro (COELHO et al., 1989). Na literatura científica, encontram-se várias fontes de informação que atendem a uma gama de pesquisadores e profissionais (CUNHA, 2009). Para Dias, Naves e Moura (2001), as metodologias de recuperação da informação são peculiares às áreas do conhecimento a que se vinculam os trabalhos dos pesquisadores. Contexto científico e acadêmico

62 Estudos de usos e usuários da informação Impacto das TIC’s na Pesquisa Científica Os pesquisadores brasileiros tem incorporado, no seu cotidiano, as tecnologias de rede, na ação de desenvolver pesquisas e gerar conhecimentos (PINHEIRO, 2003). Diversas fontes para a busca de informações científicas estão disponibilizadas on-line (LOPES; SILVA, 2007). Os pesquisadores transmitem e buscam informações através de meios eletrônicos, no âmbito da comunicação informal ou formal (MUELLER, 2000). Contexto científico e acadêmico

63 Estudos de usos e usuários da informação Impacto das TIC’s na Pesquisa Científica O processo de busca da informação de forma on-line garante a rapidez na obtenção de resultados, diminui a dependência dos intermediários, sejam eles instituições ou pessoas (LOPES ; SILVA, 2007). Para Abels, Liebscher e Denman (1996), os fatores que impedem ou incentivam a adoção das TIC´s pelos pesquisadores estão relacionados ao sistema, referindo-se à acessibilidade, aos fatores pessoais e profissionais, e aos fatores institucionais. Contexto científico e acadêmico

64 Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012 Usuário da informação no contexto de leitura

65 Estudos de usos e usuários da informação Usuário enquanto leitor O estudo do usuário da informação enquanto leitor se dá, principalmente, por meio da identificação das suas necessidades de informação. “O conhecimento das necessidades de informação permite compreender por que as pessoas se envolvem em um processo de busca de informação” (PIRES, 2004). Contexto de leitura

66 Estudos de usos e usuários da informação Conceitos e definições: alfabetização x letramento Para Magda Becker Soares (2003), alfabetização é a mera "aprendizagem do sistema da escrita“, ao passo que o letramento é "o sentido ampliado da alfabetização e designa práticas de leitura e escrita". “Letramento é o estado ou a condição que um indivíduo adquire como consequência de ter-se apropriado da escrita”. (SOARES, 2003). Contexto de leitura

67 Estudos de usos e usuários da informação Filme “Central do Brasil” (1998) No filme, alguns personagens não sabiam ler. A personagem Dora (interpretado por Fernanda Montenegro) ganhava a vida escrevendo cartas para essas pessoas. Ela era, portanto, um instrumento que possibilitava o uso da leitura e da escrita. A personagem Dora era quem se apropriava dos signos, processava-os e contextualizava-os. Contexto de leitura

68 Estudos de usos e usuários da informação Conceitos e definições: a leitura A leitura não corresponde apenas à decodificação de símbolos, mas principalmente à interpretação e à compreensão do que se lê. O leitor deve apreender o sentido do texto. A leitura não é um processo de simples decifração de signos linguísticos. Para ser satisfatória, a leitura deve permitir ao leitor o alcance da compreensão do que se lê. Contexto de leitura

69 Estudos de usos e usuários da informação Conceitos e definições: a leitura Segundo Moura (2003), “a leitura é uma atividade exercida individualmente pelos sujeitos e condicionadas indiretamente por aspectos da realidade social”. A leitura é um processo interativo. Para Leonardo Boff (1998), “a leitura [é] sempre um releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co- autor.” Contexto de leitura

70 Estudos de usos e usuários da informação Conceitos e definições: o leitor “O leitor é um sujeito autônomo capaz de construir sentidos e imprimir sua marca interpretativa no texto. É aquele que se apossa do texto para dotá-lo de existência, visto que todo signo passível de leitura se abre a uma infindável possibilidade de significações”. (SILVEIRA, 2007) O leitor, segundo Tânia Pellegrini (1997), ao receber um texto, “(re)constrói seu sentido” e o julga de acordo com “uma dada experiência de vida e de leituras anteriores”. Contexto de leitura

71 Estudos de usos e usuários da informação Conceitos e definições: o leitor Segundo Silveira (2007), o leitor deve ser compreendido como um “sujeito autônomo que circula e se apossa livremente do texto, criando, a partir de seus anseios, habilidades intelectuais e lugar social, suas próprias interpretações para o signo que manipula”. Contexto de leitura

72 Estudos de usos e usuários da informação Perfis do leitor Para Jauss (1979), o leitor [...] “promove uma ruptura com as leituras feitas até aquele momento, empreendendo sua própria interpretação, sua marca pessoal na obra que lhe é apresentada”. Moura (2003) define, ainda, o chamado “receptor pressuposto” como sendo “aquele que conhece alguns elementos do signo que lhe é apresentado, tendo por função articular a visão anterior com o elemento procedente. O autor atribui ao receptor (leitor) um certo conhecimento” prévio. Contexto de leitura

73 Estudos de usos e usuários da informação Histórico – Perfis do leitor Anos 1960: O leitor escolhe o que ler com base numa preferência pelo gênero e/ou pelo autor, por razões emotivas, políticas, econômicas e estéticas, acreditando encontrar nessa leitura uma “obra de arte” compreensível para si. O leitor, em geral, é avesso às inovações internacionais “modernizantes”. Contexto de leitura

74 Estudos de usos e usuários da informação Histórico – Perfis do leitor Anos 1970: Tendência a escolhas influenciadas por expectativas criadas pelo mercado editorial. O leitor é formado em meio a aspirações de uma cultura nacional, ideologicamente popular, comprometida com a denúncia, o protesto político explícito, e/ou com a mistura antropofágica de linguagens. Período de extrema censura no Brasil. Transferência dos modelos das revistas européias e norte-americanas para o Brasil, como a revista Veja, em 1968, e a revista Realidade, em 1967. Contexto de leitura

75 Estudos de usos e usuários da informação O leitor e o texto eletrônico A leitura e a escrita é possibilitada pelas novas tecnologias. A tecnologia, portanto, “altera as formas de relacionamento entre leitor e texto, autor e texto e entre autor e leitor”. (MOURA, 2003) Surgimento do hipertexto, que é “multilinear, labiríntico e sem ordem predefinida de leitura”. (MOURA, 2003). No texto eletrônico, há uma “distanciamento entre o leitor e o texto, já que ele passa a ter um contato menos ‘corporal’ com o que lê” (MOURA, 2003). Contexto de leitura

76 Estudos de usos e usuários da informação O leitor e o texto eletrônico Segundo Cordeiro (2001), “o leitor digital precisa de outras mediações, como a tela, o mouse ou o teclado” Para Chartier (1998), a leitura em suporte digital tende a ser realizada em espaços circunscritos e a favorecer o isolamento e a leitura individual. Contexto de leitura

77 Ruleandson do Carmo Cruz Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012 Usuário da informação no contexto da informação virtual

78 Estudos de usos e usuários da informação Estudos de usuários em ambiente virtual Conceitos e noções básicas Ambiente virtual Informação virtual Relação do usuário com a informação virtual Contexto virtual

79 Estudos de usos e usuários da informação Onde está o usuário? Usuário pertencente ao sistema da CMC (Comunicação mediada pelo computador) “O que caracteriza o novo sistema de comunicação, baseado na integração em rede digitalizada de múltiplos modos de comunicação, é sua capacidade de inclusão e abrangência de todas as expressões culturais [...] Só a presença nesse sistema integrado permite a comunicabilidade e a socialização da mensagem” (CASTELLS, 2000, p. 460) Contexto virtual

80 Estudos de usos e usuários da informação Onde está o usuário? Conceito de ciberespaço: Para Recuero (2001) ao citar Lemos (1998), Lévy (1999;94) e Manta e Sena (1998) “Na definição de Lemos (1998, online), o ciberespaço pode ser entendido sob duas perspectivas: ‘como o lugar onde estamos quando entramos em um ambiente virtual”, ou seja, num ambiente como as salas de chat, por exemplo, ou ainda, como o “conjunto de redes de computadores, interligadas ou não, em todo o planeta’. Ele seria caracterizado como um espaço virtual, não oposto ao real, mas que o complexificaria, público, imaterial, constituído através da circulação de informações. (Lévy, 1999:94, Manta e Sena, 1998 online)”. Contexto virtual

81 Estudos de usos e usuários da informação Consequências da CMC e do ciberespaço Conceito de ciberespaço: Na CMC “Pela primeira vez na história, a mente humana é uma força direta de produção, não apenas um elemento decisivo no sistema produtivo”. (CASTELLS, 2000, p. 51). No ciberespaço, diferentemente dos outros meios de comunicação de massa, o usuário tem a possibilidade de “fazer a informação” (NATANSHON; FREIRE, 2005). Contexto virtual

82 Estudos de usos e usuários da informação Consequências da CMC e do ciberespaço “A importância do instrumental da tecnologia da informação forneceu a infra-estrutura para modificações, sem retorno, das relações da informação com seus usuários” (BARRETO, 1997, grifo nosso). “A rede poderia, assim, ser vista sob a ambivalência de sua identidade, como um repositório de informação a ser recuperada e como um canal de comunicação” (FREIRE, et al., 2002, p.105, grifo nosso). Contexto virtual

83 Estudos de usos e usuários da informação Relação do usuário com a informação virtual A busca (recuperação) de informações pelo usuário na Internet pressupõe o auxílio do link - instrumento de construção do conhecimento. Assim, os links permitem organizar o conhecimento e ligar estoques informacionais que tenham afinidade de conteúdo (FREIRE, et al., 2002, grifo nosso) Por meio das conexões entre conteúdos que se tornaram relevantes os links revelam formas sociais de construção do conhecimento. No entanto a linguagem articulada pelos links não é massiva, é individual, não havendo um centro emissor que dê a palavra final (NATANSHON; FREIRE, 2005, grifo nosso). Contexto virtual

84 Estudos de usos e usuários da informação Relação do usuário com a informação virtual O cenário anteriormente descrito torna o ciberespaço um ambiente informacional de interatividade e interconectividade Interatividade: possibilidade de acesso a diferentes estoques de informação; às várias formas de interação entre o usuário e as estruturas de informação dos estoques. Modifica a relação usuário-tempo-informação e reposiciona os acervos de informação, o acesso à informação e a sua distribuição (BARRETO, 1997). Contexto virtual

85 Estudos de usos e usuários da informação Relação do usuário com a informação virtual Interconectividade: possibilidade do usuário de informação deslocar-se quando desejar de um espaço de informação a outro. O usuário torna-se o próprio mediador na escolha da informação, determinando suas necessidades e julgando a relevância em tempo real, como se estivesse dentro do sistema de informação. Altera a relação usuário-espaço-informação (BARRETO, 1997). Contexto virtual

86 Estudos de usos e usuários da informação O usuário da informação na realidade virtual “Novo modelo de acesso, transferência e assimilação da informação que é a realidade virtual. Entendida como uma condição de interação na qual a informação envolve e inclui o receptor através de uma maior condição de participação de sua percepção” (BARRETO, 1997, grifo nosso). Contexto virtual

87 Estudos de usos e usuários da informação O usuário da informação na realidade virtual “Interação mediada via tecnologias de comunicação é um novo meio de construir relações, de identificar simbolicamente grupos, de simular movimentos e atitudes e de transformar a condição da aquisição de conhecimento e de participação” (ALMEIDA, 2003, grifo nosso). Contexto virtual

88 Estudos de usos e usuários da informação Sites voltados à formação de redes sociais virtuais Redes Sociais Redes Sociais Virtuais Sites de redes sociais Sites voltados à formação de redes sociais virtuais Contexto virtual

89 Estudos de usos e usuários da informação Sites voltados à formação de redes sociais virtuais Contexto virtual

90 Estudos de usos e usuários da informação Sites voltados à formação de redes sociais virtuais “Manterem canais e fluxos de informação em que a confiança e o respeito entre atores os aproximam e os levam ao compartilhamento de informações que incide no conhecimento detido por eles, modificando-o ou ampliando-o [...]. Favorecem, igualmente, ligações entre atores com o poder de direcionar os fluxos de informação a indivíduos que partilham de interesses comuns” (TOMAÉL et al., 2005, p.102, grifo nosso). Contexto virtual

91 Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012 Obrigado! Estudos de usos e usuários da informação

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