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TRATAMENTO DE PACIENTES COM DISTÚRBIOS GÁSTRICOS E DUODENAIS

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Apresentação em tema: "TRATAMENTO DE PACIENTES COM DISTÚRBIOS GÁSTRICOS E DUODENAIS"— Transcrição da apresentação:

1 TRATAMENTO DE PACIENTES COM DISTÚRBIOS GÁSTRICOS E DUODENAIS

2 GASTRITE Gastrite significa inflamação do estômago. Isto traduz a presença de glóbulos brancos (células de defesa do organismo) no revestimento interno do estômago. A gastrite não significa que há úlcera ou câncer. A presença da inflamação é uma resposta do organismo à uma agressão crônica ou aguda.

3 O revestimento interno do estômago resiste à irritação e, normalmente, consegue suportar um conteúdo altamente ácido. Não obstante, o revestimento do estômago pode tornar-se irritado e inflamado por várias razões.

4 GASTRITE AGUDA É frequentemente causada por indiscrição nutricional – ingestão de alimento contaminado por M.O geradores da doença, irritante ou muito temperado.

5 - Gastrite por aspirina e por antiinflamatórios:
As drogas antiinflamatórias aqui consideradas são as não esteróides. Os antiinflamatórios para dores articulares e analgésicas incluem: voltarem, feldene, aspirina, eles reduzem a substância protetora do estômago chamada prostaglandina. Estes medicamentos quando utilizados por pouco tempo não causam problemas. Ao contrário o seu uso regular pode levar para uma gastrite ou uma situação mais séria como a úlcera

6 Álcool Álcool e certas substâncias químicas podem causar inflamação e dano ao estômago. Há relação estrita com a dose necessária para causar gastrite. O uso social ou ocasional do álcool não agride o estômago, embora estimule a produção de mais ácido.

7 GASTRITE CRÔNICA A gastrite crônica e a inflamação prolongada do estômago podem ser causadas por úlceras benignas ou malignas do estômago ou pela bactéria Helicobacter pylori.

8 Helicobacter pylori: este é o nome da bactéria que aprendeu viver na fina camada de muco do estômago. Na verdade não há infecção propriamente pela agressão direta da bactéria mas sim as substâncias por elas produzidas que provocam a inflamação aguda e crônica. É provavelmente adquirida na infância e permanece por toda a vida a menos que haja cura pelo tratamento com antibióticos.

9 A infecção pode levar para gastrite, úlcera e mesmo câncer de estômago em algumas pessoas. Felizmente agora há maneiras de se fazer o diagnóstico e tratamentos adequados para eliminar a bactéria.

10 Gastrite auto imune - Anemia perniciosa: O sistema imune produz anticorpos para lutar contra infecção e manter o corpo saudável. Em algumas situações o organismo enganosamente produz anticorpos cujo alvo são seus próprios órgãos. Esses anticorpos podem causar danos severos ou mesmo destruir o órgão. Doenças como: lupus, hipotiroidismo, artrite reumatóide e diabetes que requerem insulina, são exemplos.

11 As células do revestimento do estômago também podem ser atacadas pelo sistema imune, levando a perda de células gástricas. Isto causa inflamação crônica podendo resultar em diminuição de absorção da vitamina B 12 devido a ausência do fator gástrico, destruído pela inflamação crônica. O câncer de estômago pode instalar-se tardiamente.

12 SINTOMAS Os sintomas da gastrite dependem se é aguda ou crônica. Na fase aguda pode ocorrer dor na parte superior do abdômen, náusea e vômito. Na fase crônica a dor pode ser contínua, ocorrendo eventualmente perda de apetite provocado pela sensação de saciedade precoce após pequena quantidade de alimento ingerido.

13 Muito freqüentemente, não há sintomas mesmo com gastrite
Muito freqüentemente, não há sintomas mesmo com gastrite. Se a dor é severa pode ser por uma úlcera bem como pela gastrite.

14 DIAGNÓSTICO O médico poderá suspeitar de gastrite ouvindo a história médica. Entretanto o exame definitivo é pela endoscopia e biópsia do estômago. Lembre-se que a biópsia nem sempre é feita para pesquisar lesão tumoral.

15 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
- Reduzir a ansiedade. - Evitar ingestão de alimentos irritantes. - Manter equilíbrio hídrico, bebendo de 6 a 8 copos de água diariamente. - Apresentar um débito urinário de, pelo menos, 1,5 l por dia. - Tomar medicamentos CPM.

16 TRATAMENTO O tratamento da gastrite dependerá da sua causa. Para aliviar os sintomas a redução da acidez gástrica pela medicação é muito útil. Além do que, o diagnóstico específico é necessário. Eliminação da aspirina, antiinflamatórios ou álcool quando são a causa da gastrite.

17 COMPLICAÇÕES Como a maioria das causas de gastrite são conhecidas, o tratamento costuma ser efetivo e medidas preventivas são disponíveis e assim as complicações são raras. A única exceção é a infecção H. pylori que presente no estômago ao longo do tempo pode levar ao câncer de estômago e linfoma.

18 ÚLCERAS GÁSTRICAS E DUODENAIS
Uma úlcera péptica é uma escavação – área deprimida- que se forma na mucosa do estômago, no piloro, duodeno e esôfago.

19 Uma úlcera péptica é referida como uma úlcera gástrica, duodenal ou esofágica, dependendo de sua localização.

20 Essa erosão pode estender-se profundamente, indo até camadas musculares ou até o peritônio. É mais freqüente encontrar úlceras pépticas no duodeno do que no estômago, que podem ser isoladas ou múltiplas.

21 A doença da úlcera péptica ocorre com mais freqüência nas pessoas entre os 40 e 60 anos, resultam da infecção pela bactéria gram-negativa H.pylori. Parecem se desenvolver mais nas pessoas tensas, não sendo comprovada essa correlação.

22 A secreção excessiva de ácido gástrico no estômago pode contribuir para a formação de úlceras, e o estresse pode estar associado a essza produção aumentada.

23 A ingestão de leite e bebidas cafeinadas, tabagismo e álcool, aumentam a secreção de HCL.
A tendência de origem familiar pode ser um fator predisponente significativo.

24 SINAIS E SINTOMAS - dor maciça e queimação na porção média do epigástrio e nas costas. - pirose e eructação. - vômito. - constipação ou diarréia. - sangramento.

25 Acredita-se que a dor ocorra quando o conteúdo ácido aumentado causa a erosão da lesão e estimula as terminações nervosas expostas. Em geral essa dor é aliviada pela alimentação, que neutraliza o ácido.

26 Quinze por cento dos pacientes com úlceras gástricas apresentam sangramento GI, evidenciado pela eliminação de fezes com cor de piche.

27 DIAGNÓSTICO Para facilitar o diagnóstico das úlceras e identificar a sua origem, o médico pode fazer uso dum endoscópio, requerer radiografias com papa de bário, analisar o suco gástrico e fazer análises ao sangue.

28 TRATAMENTO As úlceras pépticas tratadas com antibióticos para erradicar o H.pylori e tratar a acidez gástrica, apresentam menor taxa de recidiva. Os métodos usados incluem os medicamentos, alterações no estilo de vida e intervenções cirúrgicas.

29 ANTIÁCIDOS Os antiácidos aliviam os sintomas, facilitam a cura e diminuem o número de recidivas das úlceras.. Estes medicamentos estão disponíveis em forma de comprimidos ou líquidos. Os primeiros podem ser mais cômodos, mas não são tão eficazes como a apresentação líquida.

30 Os antiácidos absorvíveis neutralizam rápida e completamente o ácido do estômago. O bicarbonato de sódio e o carbonato de cálcio, os antiácidos mais potentes, podem ser tomados de vez em quando para conseguir um alívio a curto prazo.

31 Uma vez que são absorvidos pela corrente sanguínea, o seu uso continuado pode alterar o equilíbrio ácido-básico do sangue, provocando alcalose. Portanto, deve-se limitar a poucos dias o uso destes antiácidos em quantidades significativas.

32 Os antiácidos não absorvíveis costumam ser preferencialmente recomendados porque têm menos efeitos colaterais; é sobretudo improvável que provoquem alcalose. Estes antiácidos combinam-se com o ácido do estômago reduzindo a atividade dos sucos digestivos e aliviando os sintomas ulcerosos sem provocar alcalose.

33 No entanto, estes antiácidos podem interferir com a absorção De outros medicamentos (como as tetraciclinas, a digoxina e o ferro).

34 O hidróxido de alumínio é um antiácido de uso freqüente e relativamente seguro. No entanto, o alumínio pode-se ligar com o fosfato no trato gastrintestinal, reduzindo os valores de fosfato no sangue e provocando perda de apetite e fraqueza.

35 O risco destes efeitos secundários é maior em alcoólicos e em pessoas com uma doença renal, incluindo as pessoas em tratamento de hemodiálise. O hidróxido de alumínio também pode provocar prisão de ventre.

36 O hidróxido de magnésio é mais eficaz do que o hidróxido de alumínio
O hidróxido de magnésio é mais eficaz do que o hidróxido de alumínio. O ritmo das defecações normalmente não é afetado se forem tomadas apenas 4 doses de uma ou duas colheres de sopa por dia; mais de 4 doses podem provocar diarréia.

37 Medicamentos antiulcerosos
As úlceras são normalmente tratadas durante 6 semanas, no mínimo, com fármacos que reduzam o meio ácido do estômago e do duodeno. Qualquer dos medicamentos antiulcerosos pode neutralizar ou reduzir o ácido do estômago e aliviar os sintomas, geralmente em poucos dias.

38 Os antagonistas H2 (cimetidina, ranitidina, famotidina e nizatidina) favorecem a cura das úlceras reduzindo o ácido e as enzimas digestivas no estômago e no duodeno. Estes medicamentos são altamente eficazes e tomam-se apenas uma ou duas vezes por dia. Regra geral, têm poucos efeitos secundários importantes Com menos freqüência, a cimetidina pode provocar impotência em homens que ingerem altas doses durante períodos prolongados.

39 O omeprazol e o lansoprazol são fármacos muito potentes que inibem a produção de todos os enzimas necessários à produção ácida do estômago. Estes medicamentos podem inibir por completo a secreção ácida e têm efeitos de ação prolongada. Favorecem a cura duma grande percentagem de pessoas num período de tempo mais curto do que os antagonistas H2.

40 Cirurgia Só raramente é necessária a cirurgia para as úlceras, pois o tratamento médico é muito eficaz. A cirurgia é reservada principalmente para tratar as complicações de uma úlcera péptica, como uma perfuração, uma obstrução que não responde ao tratamento farmacológico ou que recidiva, perante duas ou mais crises significativas de hemorragia, ou quando existe a suspeita de que a úlcera é cancerosa e perante recidivas freqüentes e graves duma úlcera péptica.

41 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
- Dor aguda relacionada com o efeito da secreção ácida gástrica sobre o tecido lesionado. - Ansiedade relacionada com o enfrentamento da doença. - Nutrição desequilibrada relacionada com alterações na dieta.

42 HÉRNIA DE HIATO A causa comum de refluxo gastroesofágico e esofagite é a ocorrência de hérnia hiatal. Em circunstâncias normais, o hiato é uma pequena abertura no diafragma, na junção do esôfago com o estômago. A hérnia de hiato desenvolve-se quando a abertura se alarga e permite que a parte superior do estômago se projete para cima.

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44 As causas deste afrouxamento são variadas, mas pode-se citar a obesidade como uma fator associado.

45 Cerca de metade das pessoas com mais de 50 anos tem hérnia de hiato, mas a maioria não sabe disso, pois não apresenta sintomas ou problemas associados. A hérnia de hiato normalmente é diagnosticada após recorrentes crises de azia e má digestão, resultantes do refluxo de ácido do estômago para o esôfago e garganta.

46 SINTOMAS Os sintomas são geralmente conseqüência do refluxo de suco gástrico para o esôfago, ou seja, pirose, boca amarga, queimação torácica, dores em aperto conseqüentes ao espasmo do esôfago. Se a hérnia for muito grande, podem ocorrer sintomas de compressão de estruturas torácicas, como tosse e falta de ar.

47 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico é feito por endoscopia digestiva ou por RX contrastado. Pode aparecer em um RX simples de tórax. O tratamento é o mesmo do refluxo gastroesofágico e, quando necessário cirurgia para reconstruir o hiato esofágico. A técnica mais moderna é a cirurgia videolaparoscópica, mas sua indicação depende dos sintomas, da resposta ou não às medidas clínicas e do tamanho da hérnia.

48 A dieta tem um papel fundamental no tratamento da hérnia de hiato
A dieta tem um papel fundamental no tratamento da hérnia de hiato. Independentemente se a pessoa faz ou não tratamento medicamentoso, a mudança de hábitos alimentares é importante para o sucesso do tratamento.

49 Dicas alimentares 1º) Reduzir o peso se estiver acima de seu peso. 2º) Manter um diário dos alimentos e das bebidas que pareçam causar seus sintomas. 3º) Observar o papel e os comportamentos alimentares, como comer "correndo", refeições grandes, excesso de álcool e cafeína.

50 4º) Ficar num equilíbrio de três refeições e dois lanches por dia
4º) Ficar num equilíbrio de três refeições e dois lanches por dia. Basear cada refeição em alimentos pobres em gordura, ricos em fibras e em carboidratos, como cereais, pão, massas ou arroz. 5º) Evitar "repetir" ao jantar e evitar comer menos de 2 horas antes de ir dormir.

51 “Grandes realizações são possíveis quando se dá importância aos pequenos começos.O maravilhoso da fantasia é nossa capacidade de torná-la realidade" (Lao Tzu)


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