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O CAMPO DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Carlos Alberto Ávila Araújo Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Ciência da Informação.

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1 O CAMPO DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Carlos Alberto Ávila Araújo Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Ciência da Informação

2 Ciência da Informação Campo cujos marcos se encontram no início do século XX e meados do séculos XX, mas que se ocupa de objetos e problemas já trabalhados na perspectiva de outras ciências Caracterizações: ciência interdisciplinar, pós-moderna, ciência social Papel na sociedade da informação, ligação com as tecnologias

3 Documentação Considerada marco inicial da CI – Otlet, La Fontaine IIB, 1892 - internacionalização Repertório bibliográfico universal/CBU Normalização/fichas; Mundaneum CDU/FID Conceito de documento 1937, Traité – nova ciência, explosão

4 Recuperação da informação Década de 1930, EUA: microfilmagem Década de 1940, Bush: a tecnologia RI, 1953, Mooers Automatização dos processos, C&T, P&D Teoria Matemática - fundamentação Conteúdo dos documentos

5 Ciência da informação Campo institucional nos EUA: ALA 1876, SLA 1909, ADI 1937, ASIS 1968 A atuação dos primeiros cientistas FID 1937, Viniti, Unesco e os sistemas de ICT Os eventos de 1958 e 1962 Informação em movimento, fluxo Não apenas a informação registrada Década de 1960: primeiras definições

6 Nomes de unidades de ensino na área, 2000 1 - Biblioteconomia e ciência da informação - 50 (24,39%) 2 - Estudos de biblioteconomia e informação - 19 (9,27%) 3 - Ciência da informação - 17 (8,29%) 4 - Biblioteconomia - 15 (7,32%) 5 - Estudos de informação - 11 (5,37%) 6 - Biblioteconomia e documentação - 9 (4,39%) 7 - Ciência da informação e documentação - 6 (2,93%) 8 - Estudos de informação e biblioteconomia - 4 (1,95%) 9 - Ciência da informação e biblioteconomia - 2 (0,98%) 10 - Outros - 72 (35,12%) Total: 205

7 Área de Ciência da Informação, no CNPq 1 - Teoria da informação 2 - Teoria geral da informação 3 - Processos da comunicação 4 - Representação da informação 5 -Biblioteconomia 6 - Teoria da classificação 7 - Métodos quantitativos. Bibliometria 8 - Técnicas de recuperação da informação 9 - Processos de disseminação da informação 10 - Arquivologia 11 - Organização de arquivos

8 GTs da Ancib GT 1: Estudos Históricos e Epistemológicos da Ciência da InformaçãoGT 1: Estudos Históricos e Epistemológicos da Ciência da Informação GT 2: Organização e Representação do Conhecimento GT 3: Mediação, Circulação e Apropriação da Informação GT 4: Gestão da Informação e do Conhecimento nas OrganizaçõesGT 4: Gestão da Informação e do Conhecimento nas Organizações GT 5: Política e Economia da Informação GT 6: Informação, Educação e Trabalho GT 7: Produção e Comunicação da Informação em CT&I GT 8: Informação e Tecnologia GT 9: Museu, Patrimônio e Informação GT 10: Informação e Memória GT 11: Informação & Saúde

9 Periódicos da área Ciência da informação Perspectivas em ciência da informação Transinformação Informação e sociedade Informação & informação Ponto de acesso Encontros Bibli Datagramazero Liinc em revista Em Questão Brazilian Journal of Information Science Revista ACB: biblioteconomia Revista digital de biblioteconomia e ciência da informação Documento em revista

10 Periódicos da área Revista de biblioteconomia de Brasília Revista brasileira de biblioteconomia e documentação Arquivistica.net Cenário Arquivístico Arquivo & Administração Revista Museologia e Patrimônio Revista Musear Revista Museu Virtual Revista Mouseion Revista EducaMuseu Perspectivas em Gestão & Conhecimento Múltiplos Olhares em Ciência da Informação Jovem Museologia Biblos

11 Programas de pós-graduação no Brasil Ibict, M 1970, D 1992 UFMG, M 1976, D 1997 UFPb, M 1977, D 2012 PUCCamp, M 1977 UnB, M 1978, D 1992 Unesp, M 1998, D 2007 UFBA, M 1998, D 2007 UFSC, M 2003, D 2012 USP, como área de concentração, M 1972, D 1980 (como programa, 2006)

12 Programas de pós-graduação no Brasil UFRGS, como linha de pesquisa, M 1995, D 2000 Unirio, Memória Social, M 1998, D 2005 UEL, profissionalizante, 2007 Unirio, Museologia, M 2006 Unirio, Biblioteconomia, M 2011 USP, Museologia, M 2012 Unirio, Gestão de documentos e arquivos, M, 2012

13 Definições de informação e de ciência da informação

14 “Ciência da informação é a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que regem o fluxo da informação e os meios de processamento da informação para um máximo de acessibilidade e uso. O processo inclui a origem, disseminação, coleta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação e uso da informação. O campo deriva ou relaciona-se com a matemática, a lógica, a lingüística, a psicologia, a tecnologia computacional, as operações de pesquisa, as artes gráficas, as comunicações, a biblioteconomia, a gestão e alguns outros campos” (Georgia Tech, 1962, apud Robredo, 2003, p. 55)

15 “O estudo das propriedades, estrutura e transmissão do conhecimento especializado, e o desenvolvimento de métodos para sua organização e disseminação úteis” (Taylor, 1963, apud Robredo, 2003, p. 55-56). “Teoria cognitiva da recuperação da informação” (Ingwersen, 1966, apud Robredo, 2003, p. 56).

16 “ A disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que regem o fluxo informacional e os meios de processamento da informação para a otimização do acesso e uso. (...) Isto inclui a investigação, as representações da informação tanto no sistema natural como no artificial, o uso de códigos para uma eficiente transmissão de mensagens e o estudo dos serviços e técnicas de processamento da informação e seus sistemas de programação. Trata-se de uma ciência interdisciplinar (...). Tem tanto um componente de ciência pura (...) como um componente de ciência aplicada (...) a biblioteconomia e a documentação são aspectos aplicados da ciência da informação” (Borko, 1968, apud Robredo, 2003, p. 56-57).

17 “Um corpo de conhecimentos que fornece um entendimento dos meios através dos quais as necessidades de informação são satisfeitas. [Existe uma diferença] entre dados, conhecimento e informação enquanto três etapas de um processo, cada uma construída sobre a [etapa] precedente, com a informação no nível mais elevado. (...) o conhecimento existe em três lugares além das mentes das pessoas - documentos, fitas e memórias dos computadores” (Hoshovsky; Massey, 1968, 1962, apud Robredo, 2003, p. 58)

18 “O campo da ciência da informação se ocupa do estudo tanto dos homens como das máquinas, é um dos mais importantes, e se trata de uma consideração fundamental que não deve se perder de vista” (Klempner, 1969, apud Robredo, 2003, p. 59). “[A ciência da informação] deveria ser definida em termos de transferência do conhecimento mais do que em termos de um lugar ou edifício” (Giuliano, 1969, apud Robredo, 2003, p. 59).

19 Brookes: equação que representa a mudança de um estado de conhecimento, sob o efeito da informação Referência: o mundo 3 de Popper (estruturas objetivas que são o produto (intencional ou não) da ação das criaturas vivas, que existe independente delas Preocupação em harmonizar a objetivação dos dados informacionais com o paradigma próprio das ciências naturais (leis informétricas) “Para qualquer tipo de estudo social precisamos de uma norma estatística do comportamento humano como base a partir da qual [seja possível] medir os desvios” (Brookes, 1969, apud Robredo, 2003, p. 61).

20 “Parece que ciência é ciência, toda a gente sabe que, por isso, a ciência da informação nunca atinge esse estatuto porque as características de ciência estão ausentes: objeto único, método único. A ciência da informação não tem um objeto único porque quase todos os possíveis objetos do mundo foram capturados por outras disciplinas e ninguém aceita a informação como sendo um objeto pois ninguém realmente sabe o que ela é (se alguém sabe parece ser matéria de alguma disciplina já existente). Ela não pode desenvolver um método específico por causa da imprecisão do suposto objeto” (Wersig, 1991, apud Robredo, 2003, p. 63)

21 “Informação, num sentido existencial-hermenêutico, significa partilhar o mundo comum em termos temáticos e situacionais. Se procurarmos as condições que fundamentam nossa ação de comunicar um ao outro o possível significado das coisas dentro de horizontes específicos de entendimento, então a resposta hermenêutica é que nós podemos fazê-lo porque nós já compartilhamos o mundo. Portanto a informação não é o produto final de um processo de representação, ou algo que está sendo transportado de uma mente para outra, ou, finalmente, algo separado de uma subjetividade encapsulada, mas sim, uma dimensão existencial do nosso estar-no-mundo-com-os-outros” (Capurro, 1991, apud Robredo, 2003, p. 64).

22 “Dadas suas características intrínsecas, a ciência da informação não se configuraria como parte integrante das ciências humanas e sociais? (...) Não seria [a ciência da informação] um novo tipo de ciência surgida da pós-modernidade? Não poderia se constituir em uma nova modalidade de produção do conhecimento?” (Wersig, 1991, apud Robredo, 2003, p. 64).

23 “A information science foi considerada, de acordo com as diversas escolas norte-americanas que a praticam, 1) como informática ou ciência do tratamento automático da informação, 2) como informação da ciência e, neste sentido, sinônimo de ciência da documentação, 3) como teoria da comunicação, 4) como a atividade de organização dos sistemas de informação num campo específico, 5) como disciplina, em suma, dotada de objeto, métodos e campo de ação próprios” (López Yepes, 1995, apud Robredo, 2003, p. 64-65).

24 “Tem por objeto o estudo das propriedades gerais da informação (natureza, gênese, efeitos), ou seja, mais precisamente: i) a análise dos processos de construção, comunicação e uso da informação; e ii) a concepção de produtos e sistemas que permitem sua construção, comunicação, armazenamento e uso. (...) A ciência da informação é ciência, produção consciente da espécie humana com origens bem precisas, um objeto e um conteúdo bem definidos e especialistas facilmente identificáveis. (...) tornou-se uma ciência adulta, que conta com uma definição do seu objeto de estudo, métodos, alguns conceitos básicos, leis fundamentais, etc. Enfim, refere-se cada vez mais à sua própria história, o que é sinal de sua maturidade” (Le Coadic, 1994, apud Robredo, 2003, p. 64).

25 “A ciência da informação é uma ramificação da ciência da computação, com a ciência da computação fornecendo a infraestrutura e a ciência da informação o contexto [sublinhando] que o conteúdo é a parte mais importante da literatura, e a ciência da informação se preocupa com a interface entre pessoas e literaturas” (Saracevic, 1997, apud Robredo, 2003, p. 67-68). “A relação entre biblioteconomia e ciência da informação é um dos problemas intelectuais mais complexos que a educação em ciência da informação e biblioteca enfrenta” (Smith, 1998, apud Robredo, 2003, p. 68-69).

26 “a) a ciência da informação corta caminho através de várias disciplinas acadêmicas tradicionais; b) o domínio da ciência da informação é o universo da informação registrada; c) [o objeto geralmente admitido para] a ciência da informação é o estudo da coleta, organização, armazenagem, recuperação e disseminação da informação. (...) O paradigma explícito e visível da informação é bem conhecido e tem sido amplamente discutido. (...) o campo possui numerosos elementos não articulados, embora importantes, abaixo da linha da água (...) realiza pesquisas e desenvolve teorias sobre os produtos documentários de outras disciplinas e atividades” (Bates, 1999, apud Robredo, 2003, p. 72-73).

27 “a) Um recurso ou bem, constituído por mensagens que podem ser produzidos, comprados ou distribuídos; b) dados como objetos ou fenômenos tangíveis; c) representação do conhecimento na forma de livros ou outros meios; d) uma parte do processo de comunicação incluindo o comportamento humano relacionado” (McCreadie; Rice, 1999, apud Robredo, 2003, p. 76).

28 Fórmula do “dinamismo interdisciplinar da ciência da informação: R(ecursos) x T(ecnologia) x O(rganizações) x S(ocial [contexto])” Recursos: a informação, os textos e documentos, objetos e coleções Tecnologia: ferramentas, programas de computador, catálogos, tesauros, sistemas de classificação, normas Organizações: bibliotecas, museus, arquivos, agências de normatização, entidades sem fins lucrativos e órgãos do governo Contexto social: indivíduos, grupos e organizações diversos e suas inter-relações (Haythornthwaite et al, 1999, apud Robredo, 2003, p. 77)

29 “é interdisciplinar, está relacionada com a tecnologia da informação e tem uma forte dimensão social e humana (...) A atual disciplina ciência da informação tem se desenvolvido a partir de três idéias principais: recuperação da informação, relevância e interação” Inclui as áreas de: estudos de interação, recuperação da informação multimídia e multilíngua, bibliotecas virtuais e buscas na internet Exclui os sistemas de informação do tipo gestão de documentos e sistemas de apoio à tomada de decisão, assim como a comunicação direta entre pessoas (Saracevic, 1999, apud Robredo, 2003, p. 78)

30 “a ciência da informação está começando a desenvolver um marco teórico para modelizar as interações dos usuários com as tecnologias de recuperação da informação, dentro de um contexto mais holístico do comportamento da informação humana. Levanta as seguintes questões: 1) Qual é a natureza da informação, e 2) Quais são o marco e o modelo teórico mais apropriados para a ciência da informação” (Spink, 2000, apud Robredo, 2003, p. 80).

31 “a ciência da informação (...) é um fértil terreno de encontro entre aqueles interessados tanto em fatores humanos como tecnológicos e tanto para pesquisadores como para profissionais voltados para as aplicações práticas (...) deveria incluir um forte componente de ciência social - a sociologia do uso da informação, por exemplo, e a economia da edição (...) O problema nuclear é o estreito acoplamento da ciência bibliotecária e da ciência da informação - a ciência bibliotecária e as bibliotecas são os primeiros pontos de referência concretos para estabelecer o que é ciência da informação” (Hawkins, 2001, apud Robredo, 2003, p. 80-81).

32 Síntese: quais as definições de ciência da informação e de informação?


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