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Aulas previstas: 7. O eu pessoal (13 slides) 8. As relações interpessoais (26 slides) 9. A pessoa na sociedade (15 slides) 10. Tempo, morte e imortalidade.

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1 Aulas previstas: 7. O eu pessoal (13 slides) 8. As relações interpessoais (26 slides) 9. A pessoa na sociedade (15 slides) 10. Tempo, morte e imortalidade (26 slides) 11. As últimas questões e a religião (20 slides) 1.Apresentação e Introdução A Pessoa: Dignidade e mistério (31 slides) 2.O Corpo (24 slides) 3.Sensibilidade e tendências (32 slides) 4. A afectividade ( 30 slides) 5.A inteligência (39 slides) 6.A liberdade (17 slides) ANTROPOLOGIA BREVE Aula 3 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS

2 1/32 1. Sensação e percepção a) A sensação  A sensação é o elemento primário na captação do mundo, como o átomo do conhecimento : ver uma cor, ouvir um som, sentir a dureza de uma pedra. SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  As interacções básicas da pessoa com o seu meio são estabelecidas através da sensibilidade e das tendências.  É muito importante apercebermo-nos, de qualquer forma, que o acto de sentir não é algo puramente físico, mas subjectivo, porque quem sente é a pessoa, embora a sensação dependa da realidade material ou física.

3 2/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  As sensações estão associadas aos sentidos, as faculdades ou capacidades humanas com as quais se captam.  Como se sabe, existem cinco : o tacto, o gosto, o olfacto, o ouvido e a vista. Cada um deles permite-nos descobrir dimensões essenciais e unitárias do mundo físico : as cores, o som, a textura dos objectos, etc. São, portanto, o nosso primeiro elemento de ligação com a realidade.

4 3/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Foram feitas muitas classificações dos sentidos relativamente à sua importância, à sua utilidade, à sua categoria ontológica, etc.  Uma delas divide-os em dois tipos : os sentidos «objectivos», que incluem a vista e o ouvido, e que se denominam assim, porque o objecto ao qual se dirigem está separado fisicamente do sujeito, pelo que existe uma maior independência entre ambos; e os sentidos «objectivo-subjectivos», o tacto, o gosto e o olfacto, que têm de estar em contacto directo com o objecto para serem estimulados.

5 4/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  A percepção é o processo cognitivo pelo qual captamos de forma unitária, inte- grada e estável os elementos físicos e sen- síveis que os sentidos nos proporcionam. Embora possamos pensar o contrário, a percepção é um processo muito sofisticado, visto envolver fenómenos tão complicados como a identificação de objectos, a captação de formas, a determina- ção de movimentos associados a objectos, etc.. b) A percepção

6 5/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  A capacidade perceptiva das pessoas é essencialmente semelhante, mas pode variar de forma significativa (tal como nos sentidos).  Alguns podem ficar extasiados perante as combinações de formas e de cores de um pôr do Sol ou de uma peça musical, enquanto outros podem permanecer indiferentes ou não perceber com a mes- ma intensidade a beleza desses acontecimentos.

7 6/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Uma percepção mais desenvolvida é um dom, porque permite captar aspectos da realidade inacessíveis a outras pessoas.  A missão da percepção é integrar, coor - denar e estabilizar os dados elementares que os sentidos proporcionam, para se ter uma visão do mundo unitária e estruturada.

8 7/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  A memória pode ser definida como a capacidade de armazenar nalgum lugar escondido da alma as vivências que experimentamos, juntamente com o seu conteúdo : desde as sensações ou as per- cepções elementares até realidades muito mais complexas e estruturadas, como conhecimentos científicos, a lingua- gem e experiências vitais ou afectivas. 2. A memória

9 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS 8/32  Graças à memória podemos recordar, isto é, voltar a colocar diante da mente e, portanto, voltar a possuir de modo imaterial aquilo que fomos armazenando no nosso interior ao longo da nossa vida.

10 9/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Concretamente, segundo Atkinson e Shiffrin, a me- mória humana está dividida em três estruturas relacio- nadas entre si por mecanismos de controlo. a) A estrutura da memória  A estrutura interna da memória é complexa, mas, graças ao trabalho experimental dos psicólogos, foram dados passos significativos que permitem que se faça uma ideia precisa sobre os elementos que a compõem.

11 10/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Na realidade, existe um registo para cada órgão. O chamado registo icónico corresponde à visão, o ecóico ao ouvido, etc. No registo sensorial armazena-se toda a informação que provém dos sentidos, mas permanece durante um período de tempo muito escasso, da ordem de um segundo.  A primeira estrutura é constituída pelo chamado sistema ou registo sensorial onde se regista, daí o seu nome, toda a informação que chega dos órgãos dos sentidos.

12 11/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Nesse espaço de tempo, a pessoa tem de efectuar um processo de controlo e seleccionar através da atenção ou de outro procedimento a informação que vai ser guardada na segunda estrutura : a memória de curto prazo.  A restante informação perde- se para sempre. Isto poderia parecer ne- gativo mas, se o homem recordasse tudo aquilo que vive, como acontece protagonista de um relato de Jorge Luís Borges, morreria ao fim de pouco tempo, a sofrer de saturação de uma informação desnecessária.

13 12/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Enquanto que o registo sensorial pode ser considerado praticamente como um espelho, isto é, um mero reflexo da realidade, a memória de curto prazo já é uma estrutura propriamente pessoal, pela qual o sujeito armazena na sua subjectividade, assumindo-as, determinadas informações específicas selec- cionando-as de entre muitas outras.  Nesta memória, além disso, a informação é reelaborada através de mecanismos como a organização, a repetição ou a recuperação, que têm o objectivo tanto de que a pessoa possa dispor dessa informação quando o desejar como de explorar ao máximo a capacidade de retenção..

14 13/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  A memória de curto prazo decai num período de 15 segundos a dois minutos e, neste período, o sujeito deve decidir se esta informação é arma- zenada na memória de longo prazo, o sistema mais profundo, complexo e persistente de acumulação de informação.  Se a informação passa, através da repetição ou de outros mecanismos, para este misterioso receptáculo interno, irá permanecer ali durante dias, meses ou anos, constituindo a base imprescindível de qualquer actividade, embora ve- nha a estar sempre em luta com outro fenómeno tipicamente humano: o esquecimento.

15 14/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS b) Memória e identidade pessoal  A função habitual que se atribui à memória é a de arquivo de informação, a fonte da recordação. Mas, sendo isto verdade e precisamente por isso, tam- bém é essencial numa questão muito formação e constituição da identidade pessoal do sujeito. mais importante: a formação e constituição da identidade pessoal do sujeito.

16 15/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS 3. A imaginação  A imaginação é a última componente da sensibilidade e distingue-se da percepção em muitos pontos, mas, sobretudo, no seu distanciamento dos objectos.  A percepção é um conhecimento presen- cial que só é possível quando o objecto está realmente presente. A imagina - ção, pelo contrário, é um conhecimento representativo que representa ou reproduz interiormente um objecto, independentemente da sua presença física. Precisamente por isso é, em geral, mais desfocada e imprecisa que a percep- ção e está sujeita com muito mais facilidade ao erro ou à deformação.

17 16/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  A sinestesia é um fenómeno relacionado com o mundo da imaginação e consiste em que uma determinada modalidade sensorial suscita uma reacção sensorial de outro tipo.  Por exemplo, determinada música, como As quatro estações de Vivaldi, pode despertar imagens visuais. As alucinações são percepções falsas ou aparentes (percepções sem objecto). O sujeito está convencido de que vê coisas que na realidade não existem.

18 17/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  As ilusões, pelo contrário, são percepções incorrectas, isto é, manifestam uma percepção distorcida, mas de algo que está realmente presente.  Por último, a imagem corporal faz referência à ideia aproximada que todos temos do nosso corpo, da sua estrutura e dimensões.  Nem toda a imaginação é visual, na medida em que somos capazes de reproduzir interiormente não só imagens, como sons, etc.

19 18/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS 1) Dá continuidade à sensibilidade. Embora não percebamos uma rosa, podemos continuar a falar dela e a pensar nela, porque temos a sua imagem no nosso interior. Também nos permite reconhecer objectos : se temos na mente a imagem de algo (um rosto, por exemplo), quando o virmos novamente, iremos reco- nhecê-lo, porque o identificaremos com aquele que guardámos no nosso interior.  As principais funções da imaginação são as seguintes:

20 19/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS 2) A imaginação tem, além disso, uma importantíssima função criativa. Graças a ela podemos criar novos objectos, situa- ções e, inclusivamente, inventar mundos inexistentes. Possuir uma imaginação po- derosa e criadora é um autêntico dom e uma qualidade imprescindível em pro- fissões como romancistas, desenhadores, argumentistas, artistas ou inventores.

21 20/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Dois exemplos magníficos de Poder imaginativo são O Senhor dos anéis de Tolkien e a série de Harry Potter. Os autores dessas novelas criaram autênticos mundos paralelos, com as suas próprias leis, personagens, territórios e linguagens capazes de evoluir no tempo sem perderem a sua coerência interna. Isso só é possível através de uma imaginação genial.

22 21/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  A imaginação tem também o seu lado negativo pois, se não for controlada, pode encerrar a pessoa num mundo exclusivo, inventado e talvez obsessivo, que não corresponde à realidade e que, quando mais cedo ou mais tarde se desmoronar, lhe provoque graves transtornos.

23 22/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS 3) Por último, como Aristóteles e S. Tomás de Aquino, entre outros, demonstraram, a imaginação tem igualmente um papel muito impor- tante na elaboração do conceito e, portanto, na passagem do nível cognitivo sensível para o intelec - tual.

24 23/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  O homem, além de se relacionar cognitivamente com o mundo, interage com ele de forma activa. Não é um mero receptáculo de formas externas, mas um organis - mo que tem as suas necessidades e as suas aspirações, os seus desejos e os seus projectos. 4. As tendências a) Instintos animais e tendências humanas

25 24/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  O nosso organismo precisa de alimentos, sente impulsos sexuais, tende a proteger-se dos perigos que parecem ameaçá-lo, responde com agressividade a determinados males, etc. Quais são as características destes impulsos ? Serão semelhantes aos instintos animais ? Que papel jogam neles as dimensões cognitivo- volitivas da pessoa? Quais são as tendências principais ? São as questões que devemos explicitar em seguida.

26 25/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Numa análise preliminar e pouco atenta, poderia parecer que as tendências humanas são iguais aos instintos animais pois se, por exemplo, o homem tem fome, procura saciar-se tal como o fazem os animais.  Beltrán, descreveu com precisão as características principais dos instintos, mostrando que não acontecem desse modo no homem. «As características dife- renciais do comportamento instintivo, explica, são: comportamento inato (portan- to, não derivado da aprendizagem), estereotipado (expresso através de padrões fixos e invariáveis), específico (partilhado pelos membros de uma espécie) e involuntário (desencadeado necessariamente diante da presença de estímulos adequados, de tal maneira que, uma vez iniciado, continuará inevitavelmente até à sua consumação).

27 26/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Por outro lado, o instinto tem um claro valor de sobrevivência e é facilmente saciável ; por isso, quando a tendência instintiva ficou satis - feita, custa mais voltar a estimulá-la. É evidente, conclui, que no homem não existem somente padrões fixos de acção, como acontece no animal ».  No homem, com efeito, praticamente todos os seus comportamentos dependem da aprendizagem ; a criança tem de aprender quase tudo, inclusivamente acções tão elementares como comer ou andar.

28 27/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Por último, o comportamento humano, mesmo que relativo a necessidades básicas, não pode ser realizado à margem da vontade nem da inteligência.  Podemos concluir, portanto, afirmando que o dinamismo tendencial sensível do homem não é instintivo e, por isso, se cos- tumam utilizar outros nomes para o designar: tendências, impulsos, apetites, etc.

29 28/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS b) Características das tendências  As suas características principais, são as seguintes: - Plasticidade : as tendências humanas, diversamente dos instintos, são flexíveis e variadas. - Variabilidade : as tendências não só são flexíveis, são também variáveis. Isto significa, por um lado, que podem crescer em intensidade ou enfraque- cer-se, mas, sobretudo, que o homem pode, de certa forma, criar ou eliminar necessidades

30 29/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS - Esquema aberto : já aludimos a esta característica que distingue os homens dos animais. Se um animal tem fome ou está no cio, procurará e tentará de modo automático a satisfação dessa necessidade. Mas no homem este processo não é acti - vado automaticamente, porque a satisfação da tendência implica mais um aspecto : a dimensão cognitivo-volitiva, que é aquela que tem a última pa- lavra e decide como se vai satisfazer o impulso ou, o que é mais importante ainda, se irá ser satisfeito.

31 30/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS - Necessidade da aprendizagem e formação de hábitos e padrões de comportamento : os animais dispõem do instinto para se comportarem. Os patos não têm que aprender a nadar, nem as toupeiras a escavar. Estão geneticamente programados para o fazer e fazem-no.

32 31/32 SENSIBILIDADE E TENDÊNCIAS  Se tivéssemos de pensar em cada dia e a cada mo- mento em tudo o que fazemos, a nossa vida seria esgotante e elementar. Estaríamos a partir sempre do zero. A aprendizagem e a formação de hábitos e padrões de comportamento, como salientou William James, liberta-nos desta penosa tarefa.  O homem, pelo contrário, não está geneticamente programado e, por isso, tem de aprender praticamente tudo, incluindo como satisfazer os seus impulsos mais elementares, tipo alimentar-se ou movimentar-se.

33 32/32 Ficha técnica  Bibliografia  Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)  Slides  Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com


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